domingo, 31 de janeiro de 2010

Garimpando em Diamantina: doces portugueses do Café Minhas Gerais

Parecia até uma miragem na rua Direita. À  primeira vista não acreditei: em plena tarde de domingo, um comércio aberto em Diamantina? Fui lá conferir a novidade  e tive uma surpresa muito positiva.  Funcionando juntamente  com a nova agência de turismo Minhas Gerais, o café nos oferece preciosas guloseimas com sotaque português e outros doces criativos. Além do café e sucos que compõe o cardápio, a proprietária também nos informou que o estabeleicmento ficará aberto até a noite. Inacreditável, finalmente a cidade tem uma opção interessante para  lanches rápidos e  que vão além do trivial. Desejamos sucesso e vinda longa ao novo empreendimento.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Justiça mantém liminar que suspende construções na Serra dos Cristais, em Diamantina

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério Público de Minas Gerais

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve decisão deferindo liminar, requerida em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), para determinar a cessação imediata de construção na Serra dos Cristais, em Diamantina.

O local da construção está inserido no Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Serra dos Cristais, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). O tombamento foi uma exigência da Unesco para conferir à Diamantina o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

A liminar suspende duas obras do bairro São Pedro e impede qualquer atividade que implique modificação da paisagem natural. O Município de Diamantina também fica proibido de conceder alvarás de construção nos terrenos situados do sopé ao cume da Serra ou de conceder qualquer autorização que afete a área tombada, até que seja aprovado novo Plano Diretor com diretrizes de proteção e intervenção no patrimônio paisagístico. O descumprimento das determinações acarreta multa diária de mil reais.

Segundo o promotor de Justiça Enéas Xavier Gomes, autor da ação, as construções são incompatíveis com a necessidade de proteção da Serra dos Cristais. "As grandes alterações produzidas na paisagem da Serra em razão das construções irregulares já existentes, por si só, demonstram a total incompatibilidade da pretendida construção, que se encontra acima de todas as demais".

O relator do acórdão, desembargador Elias Camilo, concluiu que "as medidas voltadas à recuperação do ecossistema não permitem o retorno ao estado anterior, justificando-se daí toda a cautela quando haja a potencialidade de prejuízos ambientais. À falta de elementos seguros quanto ao impacto da construção que se pretende realizar para a Serra dos Cristais, cuja paisagem preservada é destaque no cenário brasileiro pela sua singularidade, deve ser mantida a liminar que determinou a cessação das obras".

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Minas ganha aeroporto no Vale de Jequitinhonha

Fonte: UAI

Minas Gerais vai contar com mais oito aeroportos com capacidade para operar com voo regular no primeiro semestre. Nessa terça-feira, o governador Aécio Neves inaugurou as obras do Aeroporto Juscelino José Ribeiro, em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, que recebeu R$ 10,2 milhões de investimento. Outras duas cidades, Divinópolis e Oliveira, ambas no Centro-Oeste do estado, aguardam homologação da Agência Nacional de Aviação (Anac) para que seus aeroportos voltem a funcionar. As obras dos aeroportos de Guaxupé, Passos, Lavras, todas no Sul de Minas, Piumhi, no Centro-Oeste, e Ubá, na Zona da Mata, também estão previstas para serem finalizadas este semestre.

Em Capelinha, as reformas incluíram terraplanagem, drenagem, implantação da pista de pouso/decolagem e do pátio de estacionamento de aeronaves, sistema de sinalização diurna e balizamento noturno. Os de Divinópolis e Oliveira, que durante muito tempo foram deixados de lado e serviram como pátio para vacas e cavalos e de estacionamento de veículos da Fiat, respectivamente, também ganham novos ares e estão prestes a voltar a decolar.

Do total de 853 municípios do estado, apenas 12 operam atualmente com aviação regular: Belo Horizonte, Araxá, Diamantina, Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Patos de Minas, Uberaba, Uberlândia, Juiz de Fora, São João del-Rei e Varginha. A meta do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero), da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, é de que até 2011 todas as cidades do estado não fiquem a mais de 100 quilômetros de um aeroporto.

O gerente do ProAero, Marco Migliorini, afirma que o objetivo do programa não é apenas o atendimento à aviação regular. “É preciso que o aeroporto opere também com atendimento de urgência. Quando preparamos o aeroporto, ele deve operar para qualquer atendimento aeroviário, seja de urgência, voo regular ou fretamento”, diz.

Sino Cidadão

Sob a liderança do incansável e combativo Quincas, o Jornal Voz de Diamantina está divulgando a campanha "Sino Cidadão", que visa a restauração dos sinos das igrejas de Diamantina que estão trincados. Uma quantia inical foi levantada por meio de apadrinhamento dos sinos, porém o montante arrecadado não foi suficiente para a restauração de todos eles.  Para dar continuidade à campanha serão vendidos, em sistema de pré-aquisição, exemplares do livro "Linguagem dos Sinos", basedo na pesquisa de Erildo Nascimento.

Mais informações podem ser obtidas pelo seguinte endereço eletrônico: vozdediamantina@gmail.com

Trasncrevemos abaixo um texto publicado aqui no Passadiço Virtual em maio de 2009 que mostra a riqueza da linguagem dos sinos:

A percussão dos sinos.

Texto: Djalma Corrêa

Pouco se fala sobre esta forma percussiva que se instala no Brasil desde o seu descobrimento. Ela se faz presente na primeira missa rezada no Brasil (Porto Seguro 1500). Desde então em cada fortificação, igreja ou capela construída torna-se obrigatório a instalação de um ou mais sinos usados como meio de comunicação.

As invasões, revoltas, fugas, cerimônias festivas e religiosas, mortes e outros acontecimentos ao longo de nossa historia foram marcados pela presença sonora dos sinos, com seus toques dobres e repiques.

A igreja estabeleceu de uma forma bastante vaga padrões a serem seguidos ao se tocar os sinos, alguns deles obedecidos até hoje. Um exemplo é o toque de aviso fúnebre, sempre realizado no dia do falecimento. O dobre dos sinos onde o badalo do sino menor responde em contratempo ao dobre do sino maior. Se o falecido for homem este sinal se repete 3 vezes e se mulher 2 vezes.

São inúmeros toques diferenciados dos sinos, cada um com seu significado específico. Diversas variações e criações foram aparecendo na linguagem comunicativa dos bronzes que através dos sineiros noticiavam os acontecimentos locais.

Um aspecto curioso e interessante é o de que por ser uma atividade física e às vezes árdua, coube ao escravo a função de tocar os sinos. Estes escravos guardavam em suas memórias células rítmicas que sempre foram tocadas pelo Gam (Agogô), instrumento sempre utilizado nos ritos religiosos Africanos(tipo de campânula metálica, primeira forma do sino). Por uma associação às vezes inconsciente estas células rítmicas de origem Africana foram sendo incorporadas ao toque dos sinos ou seja o toque do Agogô se ouvia no alto das torres.

Em Cuba, Haiti, Porto Rico, Brasil e países onde a mão negra desempenhou esta função estas características rítmicas mostram-se claras diferenciando-se dos toques dos países onde não foram os escravos e seus descendentes os encarregados de repicar os sinos.

Essa linguagem percussiva dos sinos, pode ser ouvida ainda hoje em várias cidades mineiras do ciclo do ouro como Ouro Preto, Mariana, Diamantina e São João Del Rei.

Nesta ultima cidade é de se destacar a riqueza e criatividade dos toques e repiques, e o surgimento de novos sineiros. Estes jovens criaram uma série de repiques com características rítmicas lúdicas chamadas:

Batucada- Repique alegre e festivo onde os badalos fazem uma verdadeira batucada.

Batucada Franciscana- Variação da batucada comum com maior complexidade rítmica.

Batuquinho- Semelhante ao repique da batucada sendo mais rápido e mais simplificado.

Renovando e ao mesmo tempo mantendo a tradição da linguagem sineira os ritmos brasileiros são tocados nas torres das igrejas até hoje.

Clique aqui para ler o texto completo

Coletiva Especial de Carnaval

clip_image002A Prefeitura Municipal realiza Coletiva Especial de Carnaval, quando será apresentada a proposta geral do Carnaval de Diamantina 2010, Um Festival de Cultura. Na oportunidade, os presentes poderão se informar sobre o processo de organização, os indicadores relativos ao evento, as principais estratégias e os resultados esperados para esta edição do Carnaval. Espera-se, ainda, discutir iniciativas de apoio ao processo de sensibilização e mobilização dos moradores para participarem do Carnaval de Diamantina e a necessária reapropriação de cada um de nós do nosso território.

Data: 01 de fevereiro de 2010

Local: Auditório do Instituto Casa da Glória

Rua da Glória, 298 – Centro

Programação:

18h30 – Recepção dos convidados

19h – Início da Coletiva

21h00 – Encerramento

Mais informações : (38) 3531-9527 / 3531-9532 ou pelo e-mail sectur.assessoria@jknet.com.br.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Abandono do Cruzeiro da Serra gera indignação

O recente post sobre o abandono do Cruzeiro da Serra tem gerado muita discussão e vários comentários indignados sobre a atual situação daquele que é um dos lugares mais bonitos e agadáveis da cidade.

Vejamos alguns comentários registarados no blog:

Há muito tempo venho alertando sobre o abandono do Cruzeiro,mas infelizmente ninguem faz nada.Vou sempre lá guiando turistas que visitam a nossa cidade,me envergonha muito a quntidade de lixo,sobretudo os preservativos...Sempre levo comigo sacolas de plastico e recolho o que posso.Se continuar assim,a nossa querida Diamantina pode perder uma das melhores vistas da cidade....

É uma vergonha o descaso com o Cruzeiro. Infelizmente, o povo é sem educação e o poder público omisso.

Sou mais um na fila das pessoas decepcionadas com o Cruzeiro, ou melhor , com o descaso com este ponto turístico tão belo da "nossa" cidade e tantos outros na cidade por exemplo " o caminho dos escravos" Será que não está na hora de colocarmos a mão na massa e fazermos algo??

Convoquemos os nativos para um ato apartidário, em prol dos pontos turísticos naturais (Cruzeiros, Caminho dos Escravos, Cristais, Salitre, etc)que aos poucos estão morrendo. Já não é mais possível ir aos Cristais e ao Salitre, pelo risco de furto. Será que os outros pontos sofrerão os mesmos problemas? Por onde anda a Secretaria de Cultura/Turismo? Que olhares têm para com estes locais? Que outra cidade possui tão belos acervos naturais? Seremos coniventes até quando? Não chegou a hora de mudarmos nossa postura? O Carnaval está aí e os problemas aumentarão. No sábado "de cinzas", aquele posterior ao Carnaval, se formos às cachoeiras veremos cacos de vidros diversos entre as pedras. Seremos omissos até quando?

Percebemos nas manifestações das pessoas um descrétido no poder público e uma vontade de unir forças para fazer algo.  Fica, então, a pergunta: o que podemos fazer?  Acho que a saída é a mobilização da sociedade para implementar ações diretas no local e campanhas educativas. A comunicação via internet tem um poder muito grande de mobilizar pessoas. O blog Passadiço Virtual quer dar sua contribuição como ponto de mobilização daqueles que querem fazer algo. Vamos fazer uma lista de pessoas interessadas em colaborar e, possivlemente, programar uma ação local ou uma campanha de resgate de dignidade do Cruzeiro da Serra. Se você é um dos indignados e quer fazer algo, envie uma mensagem para passadicovirtual@gmail.com ou deixe seu endereço eletrônico nos comentários.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Feijoada com tempero de solidariedade

Toda a comunidade diamantinense está convidada para o evento "Atitude Solidária" que celebrará no próximo dia 07, um domingo, a parceria entre a EPIL e Diamantina Revista.

Na ocasião será formalmente apresentada a nova diretoria e presidência da entidade, bem como as metas para 2010, onde EPIL, AJIR E VEM farão parte da família "Sociedade Protetora da Infância e Juventude" com ações e estratégias conjuntas, orquestradas sob a batuta do Presidente Jeová.

Diamantina Revista disponibilizará espaço em sua versão impressa e on line para dar suporte maior à comunicação dos atos e eventos daquela entidade.

A celebração acontecerá na Churrascaria Casarão quando será servida uma suculenta e completíssima feijoada aos convidados. Andréia Mattos e o grupo Chorinho Malandrinho responderão pela qualidade musical em show de MPB.

As reservas para adesões podem ser feitas na sede da EPIL, pelos telefones 3531-2877, 8808-4250 e ainda pelo e-mail diamantinarevista@gmail.com

A camiseta-convite para a festa custa R$50,00 e toda a renda obtida é destinada à EPIL.

Mostre sua Atitude Solidária e compareça! A EPIL, claro, merece!

O Circuito Turístico dos Diamantes é atração na Escadaria da Prefeitura de Belo Horizonte

Fonte: ABN News

Neste Domingo, a Escadaria da Prefeitura de Belo Horizonte mostra o Circuito Turístico dos Diamantes, formado por 13 cidades da região Central de Minas – Alvorada de Minas, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Monjolos, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, Santo Antonio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves e Serro. A maior parte das cidades remonta ao período de abundância na extração dos Diamantes no Estado, o que trouxe influências para a arquitetura, a arte e a culinária da região.

Algumas dicas dos principais atrativos turísticos do Circuito Caminhos Gerais:
Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, Diamantina é uma cidade musical. A história, a arquitetura, os aspectos culturais inspiram artistas e fazem da cidade um lugar onde o erudito e o popular se misturam em obras autênticas da musicalidade mineira.

A programação cultural acontece o ano inteiro, com atrações como a tradicional Vesperata, com músicos tocando nas sacadas do casario histórico. Lá ainda encontra-se o Mercado Velho, local de antigos tropeiros que encanta com sua arquitetura, e a famosa feira cultural.

No Serro, ao andar por suas ladeiras, é possível conhecer seu conjunto arquitetônico histórico, inscrito em 1938 nos livros de tombo do Patrimônio Nacional (IPHAN) graças à autenticidade e homogeneidade que ainda conserva de maneira deslumbrante. Vale aproveitar e conhecer um alambique, seguido de parada na Fazenda Engenho de Serra, onde se fabrica o tradicional queijo do Serro, primeiro bem registrado como patrimônio imaterial de Minas Gerais, em 2002, e recentemente inscrito como Patrimônio Cultural Brasileiro no Livro de Registro dos Ofícios e Modos de Fazer.

Em Felício dos Santos, o turista pode se deliciar com as fontes de águas termais. Na cidade de Alvorada de Minas, há a opção de passear por trechos da Estrada Real recobertos pela Mata Atlântica Original. Em São Gonçalo do Rio Preto e Couto de Magalhães de Minas, o destaque é o Turismo Solidário, modalidade de turismo onde os visitantes hospedam-se nas casas dos moradores e vivenciam o cotidiano de cidadezinhas tipicamente mineiras, além de deixarem sua contribuição na forma de ações sociais que estejam ao seu alcance.
Entre Gouveia e Monjolos existem cachoeiras e paisagens intocadas pelo homem e que fazem nossos olhos se perderem no horizonte.

Pra quem gosta de contato com a natureza, outras opções são os Parques Ambientais: Parque Estadual do Itambé, na cidade de Santo Antônio do Itambé; Parque Estadual do Rio Preto, em São Gonçalo do Rio Preto; Parque Estadual do Biribiri e Parque Nacional das Sempre Vivas, ambos em Diamantina.

Passeio inesquecível é conhecer as sete Maravilhas do Circuito dos Diamantes, são elas: Canyon do Funil, em Presidente Kubitschek; Parque Estadual do Itambé; Trilha da Maria fumaça no trecho entre Monjolos e Rodeador; Centro Histórico de Diamantina; Centro Histórico do Serro; Capivari e Trecho do Parque do Rio Preto entre as Cachoeiras das Sempre Vivas e dos Crioulos.

Atrações deste domingo na Escadaria
Neste domingo, dia 24, quem passar pela Escadaria poderá conhecer grande variedade do artesanato em bambu, madeira, cipó, palha de milho, sempre-vivas, lãs, cabaças e argila, entre outros, confeccionados pela Associação de Artesãos e Produtores Caseiros dos municípios do Circuito dos Diamantes, que tem uma loja em funcionamento no Mercado Velho, em Diamantina.

A mostra receberá a apresentação musical do grupo “Pelos Cantos”, formado pela cantora Priscilla Glenda, pelo baixista Rodrigo Magalhães e pelo violonista e percussionista Emílio Sant`Anna.O trio interpreta canções da nova MPB, tendo como influências: Caetano Veloso, Maria Rita, Gilberto Gil, Martinália, Lenine e Moska, entre outros.

Serviço:
Projeto Escadaria – Exposição de atrativos turísticos do Circuito dos Diamantes
Dia 24 de janeiro de 2010, domingo
Horário: Das 8h às 14h
Local: Na escadaria de acesso à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Avenida Afonso Pena, 1212.

Escadaria – Espaço de intercâmbio turístico e cultural
Lançado no mês de dezembro, o Projeto Escadaria é uma iniciativa da Belotur, em parceria com a Federação das Associações dos Circuitos Turísticos do Estado de Minas Gerais (Fecitur) e apoio da Coposa. O projeto, que se estende ao longo do ano de 2010, faz parte do conjunto de ações que envolvem o incremento do fluxo turístico interno do Estado, juntamente com o projeto do Ministério do Turismo para a descentralização do turismo.
O intercâmbio entre circuitos turísticos busca estimular o desenvolvimento socioeconômico dos municípios e fortalecer a política de regionalização do turismo em Minas Gerais. Outra expectativa do Projeto Escadaria visa ao aumento do tempo de permanência e do gasto médio do turista numa determinada região, através da integração de vários roteiros.
O local escolhido para a mostra integra a área da Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, permitindo que seus cerca de 80 mil visitantes, entre moradores e turistas, conheçam mais das riquezas de Minas Gerais.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Programação do Carnaval 2010

Fonte: UAI

Anne Macedo/Divulgacao - 21/02/2009 - Carnaval 2009 - Diamantina-MG - Rua da Quitanda.

Data: 13 a 17 de fevereiro
Espaço Folia na Praça do Mercado Velho
Apresentação das tradicionais bandas da cidade Bartucada, Bat-Caverna e convidados, que contagiam o público com sua percussão até o dia amanhecer.
Horário: 20 às 07 horas

Quitanda do Samba
Shows com a Roda de Samba da Bat-Caverna, DJ Jú Cirilo, Sambeco, Roda de Samba Chega Chegando, Grupo Xorô e JK Samba.
Horário: 15 às 03 horas

Espaço Cultura e Saúde
Shows com Sr. Macena e banda, Axé Mineiro, Jack Boris, Banda Equalize, Bartuquebrados, JK Samba, Minas Show, Destilados do Samba e Tio Tomaz.
Horário: 18 às 00 horas

MPBeco
Shows com David, Acorde Mineiro, Luiz Costa, Nino Aras, Fernando e Di, Marcelo Hugo, Andréia Oliveira e Edenílson Viana.
Horário: 17 às 23 horas

Largo da Folia
Shows com Tio Tomaz, Cia. de Dança os Magrinhos, Bartuquebrados, Axé Mineiro, Destilados do Samba, Jack Boris, Banda Equalize, JK Samba e Minas Show.
Horário: 14 às 19 horas

Circuito Cultural de Blocos
A cidade possui mais de 10 blocos tradicionais, alguns com mais de 80 anos, que percorrem o circuito de desfile no centro histórico.
· Bloco Apolo XIII
· Bloco as Domésticas
· Bloco Casa da Sogra
· Bloco Chega Chegando
· Bloco Chica da Silva
· Bloco Me Ampara se Não Eu Caio
· Bloco Palhassada
· Bloco Peninha
· Bloco Sapo Seco
· Bloco Vila Formosa
· Bloco Xai-xai
· Blocos Infantil Rato Seco

Cruzeiro da Serra abandonado

image Durante as férias recebemos em nossa casa parentes e amigos que querem nos visitar e conhecer a cidade de Diamantina. Além dos tradiconais passeios pelo centro hstórico, Biribiri,  cachoeiras e outros, sempre programo uma visita ao Cruzeiro da Serra. Faço questão de levá-los ao local porque acho temos uma visão linda e ampla da cidade e da região.

Hoje fui lá levar um amigo recém-chegado na cidade e, mais uma vez,  uma nova decepção. Não pela beleza do lugar, mas sim pelo descaso e abandono. São garrafas, cacos de vidro, sacolas, pixações, preservativos e outros tipos de lixo que envergonham qualquer anfitrião. Infelizmente, a partir de hoje, não vou mais incluir o Cruzeiro em meus roteiros.

Como é impressionante a falta de visão dos órgãos públicos em relação ao potencial turístico da cidade.  Se fosse em outro país mais desenvolvido lá teríamos um mínimo de estrutura turística para receber bem os visitantes e e o morador da cidade. Com um pouco de vontade política e investimentos mínimos o Cruzeiro da Serra se tornaria um excelente espaço de lazer, geração  geraria empregos, atrairia turistas e se tornaria mais um motivo de orgulho para o diamantinense. Mas o que vemos é o descaso, abandono, insegurança.

Esse processo também acontece em outros pontos do centro histórico, e aos poucos a beleza vai esmaecendo, ficando somente uma leve lembrança, tal como os versos do poeta Aureliano Lessa (1828-1861):

Vês lá na encosta do monte,
Mil casas em grupozinhos,
Alvas, como cordeirinhos
Que se lavaram na fonte ?!...
Não vês deitado defronte
Qual dragão petrificado
Aquele serro curvado
Que mura a Cidadezinha,
Pois essa cidade é minha
É meu berço idolatrado!...

Clique aqui para ler o poema na íntegra...

Foto: Fabiana Veloso, no Flickr

Cine Mercúrio está de volta

image Dia 27 de janeiro, quarta-feira da próxima semana, às 19h30, vão recomeçar as exibições de filmes do Cine Mercúrio, projeto que busca promover a atividade audiovisual na Universidade e na cidade de Diamantina.

No segundo semestre de 2009, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri começou a exibir uma mostra de filmes espanhóis em parceria com o Instituto Casa da Glória da UFMG. Agora será a vez da mostra "Procura-se, desesperadamente, a cara da gente", que envolve o tema da identidade e dos papéis sociais.

A entrada é gratuita e aberta ao público. O auditório da Casa da Glória tem capacidade para 80 pessoas. Depois de cada exibição, os participantes terão a oportunidade de debater sobre os filmes.

No dia 27/01 será exibido A Hora da Estrela, de Suzana Amaral, baseado no romance de Clarice Lispector. No dia 03/02 será a vez de Tapete Vermelho, de Luiz Alberto Pereira. E no dia 10/02, Diários de Motocicleta, de Walter Salles - sempre às quartas-feiras, no horário das 19h30.


A iniciativa acontece pela parceria entre a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFVJM e o Instituto Casa da Glória da UFMG, e conta com o apoio da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SUPRAM/Jequitinhonha).

Confira no cartaz a programação do Cine Mercúrio para o início de 2010.

Local: Instituto Casa da Glória da UFMG
Endereço: Rua da Glória nº 298, Centro, Auditório 209
Horário: 19h30
Entrada: Gratuita
Informações: 3532-6070

 

2ª Conferência Municipal da Cidade de Diamantina

Fonte: Prefeitura de Diamantina

A Prefeitura Municipal de Diamantina, através da Coordenadoria de Obras e Projetos e em parceria com o Ministério das Cidades, estará realizando no dia 29 de janeiro de 2010 a 2ª Conferencia Municipal da Cidade de Diamantina, Etapa Preparatória da 4ª Conferência Nacional das Cidades. Os temas para as discussões irão se referir aos seguintes eixos:

- Eixo 01: Criação e implementação de conselhos das cidades, planos, fundos e seus conselhos gestores nos níveis federal, estadual, municipal e no distrito federal;

- Eixo 02: Aplicação do estatuto da cidade e dos planos diretores e efetivação da função social da propriedade do solo urbano;

- Eixo 3: A integração da política urbana no território: Política fundiária, habitação,saneamento e mobilidade e acessibilidade urbana;

- Eixo 4: Relação entre os programas governamentais – como PAC e MINHA CASA, MINHA VIDA – e a política de desenvolvimento urbano.

Todas as instituições e entidades deverão indicar um delegado e um observador para participar fazendo as inscrições para participação na Conferência. As mesmas deverão ser feitas até dia 22 de janeiro, no horário de 13 às 17h00, na Coordenadoria de Obras e Projetos. Mais informações pelo telefone (38) 3531-9140.

Iphan e MinC implantam cineclubes em cidades históricas

Fonte: PantanalNews

O Iphan e a Secretaria do Audiovisual - SAv/MinC vão implantar cineclubes com salas de exibição digital de filmes em 28 cidades históricas. A parceria foi assinada agora em dezembro de 2009 e, ainda para este ano, a meta é ampliar o projeto para novas cidades.

O objetivo é promover a cultura cinematográfica levando a experiência do cinema até locais onde ainda não existem salas, como Fernando de Noronha, em Pernambuco, ou Itaiópolis, em Santa Catarina.

As salas serão instaladas em espaços geridos pelo Iphan ou pelas prefeituras, secretarias de cultura locais ou sociedade civil, em parceria com o Iphan. O acompanhamento do projeto será feito pela Secretaria do Audiovisual que forneceu os equipamentos e os filmes da Programadora Brasil com um representativo catálogo do cinema nacional. As exibições serão semanais e começam em fevereiro de 2010, com entrada franca. Após a exibição dos filmes estão previstos debates e outras atividades, para estimular a reflexão e um convite à participação da população.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Carnaval das Cidades Históricas Mineiras chega em sua segunda edição

Fonte: Estado e Minas

Faltando pouco menos de um mês para o início da maior festa popular do país, o carnaval, o clima de folia começa a contagiar algumas cidades históricas de Minas, que todos os anos atraem foliões de várias partes do Brasil e lotam pousadas, hotéis, pensões e repúblicas, transformando o evento em um festival de irreverência e alegria. Este ano, a segunda edição do projeto Carnaval das cidades históricas mineiras, organizado pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas, vai reunir no circuito mais três cidades: Diamantina, Sabará e Tiradentes que se juntam ao trio Mariana, São João del-Rei e Ouro Preto, incluídas na programação desde o ano passado.

A programação oficial do evento, que busca valorizar o carnaval tradicional de rua, será conhecida nesta quinta-feira, às 14h, na Praça da Liberdade. Além da secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond, e da superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Nora Vaz de Mello, os secretários de Cultura das seis cidades participantes estarão presentes.

Depois do lançamento oficial, uma pequena amostra do que vai ocorrer nas cidades históricas promete contagiar quem passar pela Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Manifestações artísticas e performances de integrantes de blocos e grupos carnavalescos dos municípios históricos vão se apresentar próximo ao coreto. A Banda Santa Cecília, a Escola de Samba Mirim Unidos da Lata, os bonecos gigantes do Zé Pereira da Chácara, o grupo Viola de Folia de Outro Preto e o Bloco das Domésticas de Diamantina já confirmaram presença.

O Carnaval da cidades históricas mineiras foi lançado em fevereiro de 2009 e tem como objetivo valorizar os blocos carnavalescos, escolas de samba, bailes, marchinhas, corsos e bonecos gigantes, tornando a folia ainda mais atraente para turistas e visitantes, oferecendo mais conforto, segurança e diversão, por meio de ações em comum entre cada prefeitura. Para o próximo ano, a expectativa da organização é de que mais cidades integrem o projeto.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Cachorros e baratas invadem a cidade

fotos teila 189 A foto ao lado foi clicada hoje, manhã de domingo, próximo ao Largo Dom João. No total, consegui contar dezesseis cachorros que andavam por ali. A imagem ilustra um probelma que já foi abordado outras vezes aqui no Passadiço Virtual. É impressionante o número de cachorros soltos pelas ruas da cidade. Um sério problema de segurança e saúde pública.

Não tenho nada contra os animais, até acho alguns bonitinhos e simpáticos. Contudo, segundo veterinários, esses animais soltos nas ruas podem transmitir doenças como micoses, verminoses e raiva. As fezes podem liberar vermes ou o protozoário giárdia, que causa a giardíase. Isto pode causar dores abdominais, diarréias e vômitos. Além disso, há a questão da possibilidade de ataques, principalmente para crianças e idosos.

fotos teila 192 Diariamente presenciamos cidadãos sendo atacados por esses animais que são abandonados ou mal-tratado por seus donos irresponsáveis. Os ciclistas, caminhantes e corredores são os alvos principais dos cães. Coincidentemente, no sábado encontrei com um amigo que foi atacado por dois cães quando realizava uma corrida durante sua hora de lazer. Agora, imobilizado, está tomando vacina anti-rábica e desanimado a retornar ao seu lazer saudável.

Já que estamos falando de animais que invadem nossa cidade, aqui vai mais um alerta. Todos que andam nas proximidades da Praça do Mercado Velho e Beco da Tecla já notaram a quantidade de baratas que passeiam calmamente pelas ruas. A presença delas já é uma tradição naquele local. Porém, na última sexta-feira, a situação estava muito pior. O principal cartão-postal da cidade foi literalmente invadido por centenas desses insetos. Essa situação  é inadimissível em qualquer cidade, principalmente em uma que pretende ser reconhecida como turística.

Passamos a palavra ao poder público.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cadastramento de ambulantes para o carnaval 2010

Fonte: Prefeitura de Diamantina

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social informa que estará realizando as inscrições dos interessados em trabalhar como vendedores ambulantes no carnaval de 2010. Os interessados, munidos de documentos pessoais, deverão procurar a Secretaria de Desenvolvimento Social no Centro Administrativo Municipal, Rua da Gloria, 394, no horário de 8 da manhã ás 5 da tarde, no período de 18 a 22 de janeiro. O prazo de inscrição não será prorrogado. Maiores informações com Wilson Borges na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Instituto Brasileiro de Museus abre concurso para vagas em Diamantina

Fonte: Portal UAI

O Ibram também abriu vagas para diversas cidades do país. Das 294 chances, 34 são destinadas às cidades mineiras de Belo Horizonte, Caeté, Diamantina, Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Serro. Os interessados podem se candidatar aos cargos de assistente técnico 1, de nível médio, analista 1, técnico em assuntos educacionais e técnico em assuntos culturais, com exigência de formação acadêmica. Há chances para as áreas de administração, economia, análise de sistema, contabilidade, jornalismo, engenharia civil, engenharia elétrica, psicologia, publicidade, relações públicas, relações internacionais, arquivologia, antropologia, arqueologia, arquitetura, biblioteconomia, história, museologia, sociologia, ciências humanas ou sociais e também para candidatos com graduação em qualquer área de formação. Os testes serão realizados também em Belo Horizonte em 21 de março.

Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)
Vagas: 294 sendo 34 para Minas Gerais
Cargos: assistente técnico, analista, técnico em assuntos educacionais e culturais
Inscrições: de 21 de janeiro a 23 de fevereiro no site
www.funcab.org ou nas agências dos Correios de 25 de janeiro a 17 de fevereiro
Salário: varia de R$ 2.133,32 a R$ 3.012,82
Taxa: R$ 67 (nível superior) e R$ 38 (nível médio)
Prova: 21 de março

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Diamantina se prepara o carnaval de 2010

Fonte: Prefeitura de Diamantina

Carnaval de Diamantina-Um festival de cultura! É o tema do carnaval deste ano em Diamantina, que trará novidades como criação de novos espaços para apresentação musical, valorização dos blocos, músicos e ampliação da aérea prioritária de segurança, distribuição de folders informativos e uma pagina na internet será disponibilizada com orientações e programação da folia na cidade.

Para este carnaval alem do tradicional palco da Praça do Mercado Velho com apresentação das bandas Batcaverna e Bartucada, serão criados novos espaços culturais e musicais no centro da cidade.

No Largo D. João será criado “Largo da Folia” com apresentações musicais de 14 às 19 horas.

O “Quitanda do Samba” com apresentação de samba raiz a partir das 15 horas na Rua da Quitanda – centro da cidade.

Outra atração que promete é o “MPBeco” no Beco do Mota com apresentação do melhor da musica popular brasileira com início as 17 horas.

Mais um espaço será criado na Praça da Catedral Metropolitana, área central da cidade, onde será montado um palco para o “Espaço Cultura e Saúde” que terá apresentação de marchinhas carnavalescas, dicas e orientações sobre saúde, dst/aids. Todos os dias de folia a partir das 14 horas.

Alem destes novos locais, neste carnaval a Secretaria de Esporte irá disponibilizar a sua Praça de Esporte para eventos de lazer para a criançada e baile para a 3ª idade.

A Secretária Municipal de Cultura, Márcia Bêtania, informa que todas as intervenções visam oferecer uma programação variada para os visitantes e a população local.

“É um carnaval que conta com cem por cento dos músicos locais se apresentando nos espaços culturais e musicais, buscando valorizar sempre o artista local, realizaremos ainda uma campanha de conscientização e despoluição visual da área central da cidade, no período carnavalesco”, afirma a secretária.

Os últimos preparativos estão sendo feitos pela Prefeitura de Diamantina e comissão organizadora dos festejos carnavalescos de 2010.

Insetos ameaçam patrimônio histórico

Fonte: Estado de Minas

O que sempre foi motivo de preocupação das comunidades e, muitas vezes, até visível a olho nu agora tem comprovação científica. Pesquisa da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata, traz dados alarmantes sobre o patrimônio cultural brasileiro: 100% das edificações de relevância histórica, principalmente igrejas e casarões, estão ameaçadas pelos cupins, carunchos, traças, brocas e outros insetos xilófagos que devoram as madeiras centenárias. Há mais de 20 anos estudando o assunto, o professor e engenheiro florestal Norivaldo dos Anjos, do Departamento de Biologia Animal da UFV e coordenador do Laboratório Casa dos Cupins, adverte que, se não forem tomadas medidas urgentes e eficazes, o país perderá, no máximo em 50 anos, os acervos dos séculos 17, 18 e 19, que guardam a memória, atraem turismo e podem se transformar em pó. “Muitas vezes, a situação é séria e grave”, afirma.


Até fevereiro, Norivaldo vai entregar um diagnóstico sobre a situação de monumentos de cidades mineiras à Procuradoria-geral da República, em Belo Horizonte, e ao Ministério Público Estadual (MPE), mais especificamente ao promotor de Justiça de Ouro Preto, Ronaldo Crawford. Por ter um dos maiores e mais importantes conjuntos históricos do país, Minas apresenta grandes problemas, adianta o pesquisador. No relatório, feito por solicitação de Crawford, estarão incluídas informações sobre Ouro Preto, Mariana e Congonhas, na Região Central de Minas; Diamantina e Serro, no Vale do Jequitinhonha; e São João del-Rei e Tiradentes, no Campo das Vertentes.


O quadro é sombrio também em cidades do Maranhão, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, onde a equipe da UFV, coordenada pelo professor Norivaldo, fez pesquisas, diagnósticos e deu assistência para desinfestação e imunização das madeiras. “O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem cerca de 30 mil imóveis tombados no país e a maioria deles está infestada de cupins e outros insetos xilófagos. Constatamos isso no Projeto Pelourinho, em Salvador (BA), de 1997 a 1999, em 800 edificações, além da Catedral e nas igrejas do Bonfim e da Vitória, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Cuiabá (MT) e outros.” O Laboratório Casa dos Cupins é considerado referência pela Fundação Estadual de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).


O ataque às madeiras do patrimônio cultural brasileiro vem de longa data, diz o professor, destacando que, antes, não havia ações dirigidas para a desinfestação. “A restauração de igrejas, capelas, casarões e outros prédios não contemplava essa parte, portanto, os insetos continuavam a fazer os estragos. Em muitos dos monumentos, as obras de arte expostas não são as originais, já que as primeiras foram destruídas pelos cupins e tiveram que ser substituídas. É fundamental que, nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, essa questão seja prioridade ”, diz Norivaldo.


RISCO PERMANENTE A ação silenciosa dos cupins, carunchos, traças e brocas se torna um risco permanente para os acervos colonial e dos tempos imperiais. Norivaldo dos Anjos explica que, todos os anos, em especial no período mais quente, há uma revoada de insetos, que entram nas edificações, se instalam, se reproduzem e agem nos pontos mais vulneráveis – as madeiras. Favorecem a proliferação dos bichos fatores como a umidade e a falta de fiscalização constante. “É preciso estar sempre atento, fazer vistorias, usar madeiras resistentes, como o cedro-rosa, e não introduzir peças ou obras de arte antes da desinfestação”, ensina.


Para salvar o acervo, garante o professor, a medida é radical, sendo necessária uma ação completa de desinfestação, que significa matar os insetos xilófagos, imunizar todas as peças com produtos químicos e manter as medidas complementares a exemplo de vistoria permanente e manutenção dos serviços. Em Ouro Preto, a 95 quilômetros da capital, cidade reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a equipe já fez trabalhos na imunização dos suportes de madeira das igrejas de Santa Efigênia, do Rosário, São Francisco e Nossa Senhora do Carmo e tem projetos para a Matriz de Antônio Dias, Igreja de São Francisco de Paula e Museu da Inconfidência, no Centro Histórico.
O promotor de Justiça de Ouro Preto, Ronaldo Crawford, instaurou inquérito para apurar a situação de degradação do patrimônio da comarca, e aguarda o diagnóstico da Universidade Federal de Viçosa para as tomar providências cabíveis. “Entregue também ao Ministério Público Federal, o relatório será um instrumento importante e oportuno para a proteção dos bens culturais no Brasil”, acredita Crawford.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Garimpando em Diamantina: camisetas de Marcial Ávila

camisasO artista plástico diamantinense  Marcial Ávila, além de suas exposições, pesquisas e palestras na área de educação, lança a sua griffe: Chica da Silva. As peças da coleção são produzidas artesanalmente, em malha de boa qualidade, com embalagens personalizadas, que dão um toque totalmente diferenciado. Com desenhos criativos, coloridos e cheios de elementos da cultura negra, as peças são dicas legais para quem quer peças diferenciadas e com preços justos.

As camisetas podem ser encontradas em Diamantina na Loja Canastra, localizada no Beco da Tecla.

Clique aqui para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Marcial Ávila

Agenda cultural janeiro 2010

Fonte: Prefeitrura de Diamantina

15/01/2010 - sexta-feira

Feira de Artesanato, gastronomia típica e música ao vivo.

Local: Mercado Velho

Horário: 18:00 horas

Atração: Reis Acordeom

16/01/2010 - sábado

Feira de Artesanato, hortifrutigranjeiro e música ao vivo.

Local: Mercado Velho

Horário: 08:00 horas

Atração: Geraldo Roberto

22/01/2010 - sexta-feira

Feira de Artesanato, gastronomia típica e música ao vivo.

Local: Mercado Velho

Horário: 18:00 horas

Atração: Irmãos Reis

23/01/2010 – sábado

Feira de Artesanato, hortifrutigranjeiro e musica ao vivo.

Local: Mercado Velho

Horário: 08:00 horas

Atração: Paco

29/01/2010 - sexta-feira

Feira de Artesanato, gastronomia típica e musica ao vivo.

Local: Mercado Velho

Horário: 18:00 horas

Atração: Guaguinho e convidado

30/01/2010 – sábado

Feira de Artesanato, hortifrutigranjeiro e musica ao vivo.

Local: Mercado Velho

Horário: 08:00 horas

Atração: Luiz Costa

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Helena Morley nos arquivos da revista Veja

Fonte: Revista Veja maio/1998

Entre os anos de 1893 e 1895, uma adolescente mineira, moradora de Diamantina, se propôs a manter um diário despretensioso, como tantas meninas haviam feito antes dela e continuariam a fazer depois. Esse texto viria a público cinco décadas mais tarde, em 1942, quando a autora já entrava na velhice como senhora Alice Dayrell Caldeira Brant. Assumindo o pseudônimo de Helena Morley, ela entregou ao editor os papéis, acompanhados de uma nota que declarava ambições modestas: mostrar "às meninas de hoje a diferença entre a vida atual e a existência simples que levávamos naquela época". Tão logo caiu nas mãos dos primeiros leitores, no entanto, o livro ganhou dimensões maiores. Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade louvaram suas qualidades. O escritor francês Georges Bernanos e a poetisa americana Elizabeth Bishop se encantaram com seu sabor, e a última chegou a traduzi-lo para o inglês. Obra sui generis, que um dos melhores críticos brasileiros, Alexandre Eulálio, considerou "clássica" desde o nascimento, Minha Vida de Menina retorna agora às livrarias, em nova edição (Companhia das Letras; 335 páginas; 23,50 reais), depois de alguns anos fora de circuito.

Tantos elogios para uma obra adolescente acabaram por despertar dúvidas. Na nota introdutória, Helena Morley, adulta, assegura que pouquíssimas mudanças foram feitas no original. Alguns leitores, porém, já sugeriram que a intervenção foi mais profunda. Outros insinuaram que um literato experiente — talvez Mário Brant, o marido da autora — havia providenciado uma hábil revisão. Esse mistério ainda está para ser resolvido, pois a família de Helena jamais liberou seus manuscritos para análise. Diante do ceticismo, a melhor resposta continua sendo a de Guimarães Rosa: mesmo que a autoria de Minha Vida de Menina fosse uma farsa, estaríamos diante de um caso inaudito, "o mais pujante exemplo de reconstrução da infância".

País civilizado — Uma voz recente no coro dos admiradores de Helena é a do crítico Roberto Schwarz, que dedicou um longo ensaio à autora em seu livro Duas Meninas. Para Schwarz, "não há quase nada à altura deMinha Vida de Menina no cenário da literatura brasileira do século XIX". Mesmo o Machado de Assis da primeira fase — embora não o da segunda, à qual pertencem obras-primas como Dom Casmurro — sai perdendo na comparação. O grande poder do livro de Helena Morley decorreria da dicção clara e vigorosa, que contrasta com os rebuscamentos e as pretensões filosóficas em que mergulharam até os grandes autores do período, como Euclides da Cunha ou Aluísio de Azevedo.

Mas os diários seriam importantes, acima de tudo, por capturar um momento especial na História brasileira. Todas as relações de poder e classe da sociedade antiga acabavam de ser desfeitas pela Abolição e pela proclamação da República. Em sua narrativa, que casa espontaneidade e inteligência, a jovem Helena não deixa de captar essas transformações, mas de maneira inesperada. Seu livro pinta um cenário em que, apesar da crise, proprietários, agregados e escravos libertos convivem em certa harmonia. Como nota Schwarz, há uma "força de ligação" no modo como Helena encara o mundo, contrastando com a estupidez e a violência da velha ordem escravocrata. Minha Vida de Menina retrata um Brasil simpático e civilizado. A utopia de um "Brasil legal".

Passadiço Virtual está de luto

Conforme divulgado pelo blog Terapia de Cutuvelo, faleceu no primeiro dia de 2010 o professor Assis Horta.  Nascido em Diamantina,  era professor aposentado de Português e Literatura Brasileira. Atualmente morando em Belo Horizonte, gostava de receber e enviar e-mails, participar de blogs, pesquisar sobre história e literatura, principalmente sobre a História de Minas Gerais e de Diamantina. Era um dos mais assíduos leitores do Passadiço Virtual,  seus comentários e sugestões contribuiram de forma efetiva para o desenvolvimento de nosso blog. Registramos aqui nossos agradecimentos e prestamos a nossa homenagem ao grande e eterno mestre.

Segue abaixo o seu último comentário no blog, publicado em 02/12/2009:

"Biribiri é minha conhecida, pois quando era criança, minha tia Luiza era dona do local e,lá, passávamos o fim de semana com toda a nossa família, era bom demais. Quando meus pais se casaram, em 1942, foram passar a lua de mel em Biribiri. Esta maravilha deve ser mais visitada."

domingo, 10 de janeiro de 2010

O olhar eterno de Chichico Alkmim

Francisco Augusto Alkmim, apelidado de Chichico (1886-1978), foi um importante fotógrafo mineiro que trabalhou na cidade de Diamantina, aproximadamente, entre 1917 e 1955. Exatamente neste período, a cidade reviveu um novo impulso econômico, com a mineração mecanizada de diamantes recebendo diversas companhias estrangeiras. Estas companhias se instalaram principalmente no rio Jequitinhonha, com bombas centrífugas para extração de areia e água, máquina de lavagem, guincho, escavadora mecânica, etc. para exploração de diamantes. Assim, se retomou a mística da preciosa pedra com sonhos de enriquecimento como no início do século XVIII e que, progressivamente, construiu o imaginário do antigo arraial do Tijuco. A disputa pelos diamantes e os diversos interesses em jogo que representava foram definindo as intricadas relações sociais e culturais. As pedras raras eram cobiçadas por todos eram fonte de riqueza e poder. Para resgatá-las, os homens trabalharam,sofreram e morreram.

No início do século XX a cidade de Diamantina e sua arquitetura colonial, que a mineração de diamantes deixou de herança, foi incorporando novos tempos artísticos com a construção de alguns prédios ecléticos como, a Estação Ferroviária de Diamantina (1914); Catedral Metropolitana de Diamantina (1932-1938); antiga Cadeia (1936). Estas novas soluções construtivas buscavam reviver o passado e ao mesmo tempo, em alguns casos, renovaram o espaço urbano. Também foram realizados diversos melhoramentos de serviço urbano como, o ensaio de iluminação à gás acetileno (1903), vários reparos e execução de calçamento em pedra das ruas, construção de passeios e ajardinamento de praças. Em 1910, a cidade começou a receber luz elétrica e, em 1914, foi inaugurado o ramal de Diamantina da Estrada de Ferro Central do Brasil, desativado, em 1973. A rede telefônica foi inaugurada, em 1917, e se prosseguiram as melhorias dos serviços urbanos. Todo o conjunto urbano-arquitetônico preservado da cidade proporcionou seu reconhecimento, em 1938, como monumento histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O casario foi enriquecido, a partir de 1950, com a arquitetura moderna de Oscar Niemeyer e com a iniciativa do diamantinense Juscelino Kubitschek, Governador de Minas (1950-1955) e Presidente da República (1956-1960). Foram construídos os prédios Diamantina Tênis Clube (1950), Hotel Tijuco (1951) e a Escola Estadual Júlia Kubitschek (1952). Estas edificações, exemplares modernistas de valor excepcional, se integram harmoniosamente à paisagem da cidade.

Neste período, o universo urbano da cultura diamantina adotou algumas atividades e modos de fazer típicos da cidade relacionados diretamente à cultura do garimpo. Por exemplo, o trabalho de lapidação das pedras preciosas e joalheria com coco e ouro, característico desta época, cuja técnica foi sendo transferida familiarmente. Por outro lado, o ambiente cultural era enriquecido com as inúmeras festas religiosas tradicionais, que, juntamente com as manifestações musicais de Diamantina, constituíram um forte elo na vida comunitária desde o século XVIII. A animação da cidade se dava, especialmente com as procissões e festas religiosas consagradas como, a Festa do Divino e seu tradicional Cortejo do Império contando os símbolos e dons do Espírito Santo com a representação da corte real portuguesa e a banda tocando a marcha do Divino. Também merece destaque, a famosa Festa do Rosário, com novena e repique de sinos, o levantamento do mastro de N.S. do Rosário e o desfile do reinado. De fato, as casas e igrejas representavam mais do que a rua, a urbanidade cultural. A música era a manifestação artística de destaque de toda sociedade e foi ganhando às ruas com as famosas serestas e diversos grupos de seresteiros animando a vida boêmia. Todo este ambiente denso de história e cultura da saga mineradora de diamantes fez parte da vida de Chichico Alkmim e foi matéria-prima de sua produção fotográfica. O seu precioso acervo fotográfico compõe um importante período da história de Diamantina. Chichico Alkmim sabia que sua fotografia era um recorte particular da realidade, representando apenas o congelamento de um momento, especialmente aquelas produzidas em estúdio O seu trabalho em estúdio e nas ruas da cidade nos revela grande diversidade temática.

O fotógrafo retratou crianças, adultos, “anjinhos”, garimpeiros, policiais militares, padres, freiras e membros de famílias tradicionais de Diamantina. Talvez, esta diversidade temática em sua obra nos revele sua consciência ou intenção de registrar para a posteridade como era a vida em sua época, entendendo com lucidez que a sua versão da história era de modo fragmentado representando pequenas parcelas das complexas relações coletivas. Suas fotografias apresentam objetos de bandas de música, construções arquitetônicas e paisagísticas, instrumentos e ferramentas de trabalho, vestimentas que expressam os sentidos culturais, estéticos, técnicos e históricos. Registrou também a arquitetura urbana e a vida social da época, ruas e edificações, procissões e festas religiosas, solenidades cívicas e formas de lazer típicas da cidade, reunindo um variado acervo iconográfico sobre a sociedade e a evolução urbana em Diamantina. O resultado deste extenso trabalho fotográfico nos revela os seus anseios de ter cristalizado impressões e olhares daquilo que se tinha como passageiro. Aí está o “olhar eterno” de Chichico Alkmim.

Se Chichico Alkmim não fez concessões quanto ao seu olhar documental, também não abriu mão de seu senso estético. Suas fotografias parecem querer demonstrar todo o tempo que a imagem se constrói sobre as formas como o fotógrafo a constitui: enquadramento, controle da luz, organização das formas e volumes, todo um cuidadoso trabalho para que a fotografia expresse as intenções e sentimentos do fotógrafo. Na sua fotografia, a cuidadosa elaboração, demonstra um olhar que expressa um legado de testemunho, permitindo-nos hoje enxergar suas fotografias de uma forma muito mais próxima à complexidade que certamente as compôs.

Fonte: Blog Teleobjetiva - Til Pestana

Memórias de Diamantina

“Antigamente em Diamantina, quando falecia uma criancinha de tenra idade, o sino da igreja, onde teria de ser inumada, anunciava o óbito com um repique alegre e festivo: e o pequenino féretro era acompanhado por uma banda de música, tocando composições alegres. ‘Não havia motivo para tristeza (comentavam algumas pessoas, que não eram certamente os pais, nem os parentes). É mais um anjinho que sobe para o céu! ‘ Sempre achei bárbaro esse costume, de música festiva nesses enterros.”  Ciro Arno, Memórias de um estudante, p. 77. Foto: Chichico Alkmim.

A produção doméstica de alimentos na região de Diamantina: um olhar na longa duração

Autores: Marcos Lobato Martins eTânia Regina Riul

O trabalho analisa a produção doméstica de alimentos na cidade de Diamantina e núcleos urbanos vizinhos, no decurso dos séculos XIX, XX e até os dias de hoje. A ênfase recai sobre a trajetória das atividades de produção e beneficiamento de alimentos, realizadas nos quintais e chácaras urbanos e suburbanos. Discutem-se as características da produção tradicional de alimentos nas unidades familiares, os saberes e práticas culturais correlatos, as formas de consumo e troca/comercialização e a importância dessa atividade para o abastecimento e a sociabilidade locais, bem como as razões que levaram, ao longo da segunda metade do século passado, ao rápido declínio da produção doméstica de alimentos tanto em Diamantina quanto nos núcleos urbanos no Alto Jequitinhonha. Declínio cuja aceleração tornou-se mais evidente nos anos 2000. As fontes históricas empregadas são narrativas de viajantes estrangeiros e de memorialistas e documentação cartorial, notadamente inventários, existente nos arquivos de Diamantina. O trabalho também utiliza observações de campo e dados oriundos de um pequeno survey sobre a produção e os hábitos alimentares, aplicado em localidades do Alto Jequitinhonha, no decorrer dos anos 2004-2005.

Clique aqui para ler o texto completo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Em Diamantina, cozinha árabe da melhor

Texto: Augusto Franco - Jornal Hoje em Dia

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Estive neste final de semana em Diamantina, e me deparei com um restaurante de comida árabe que não fica devendo em nada aos melhores de BH ou São Paulo.
O lugar chama-se Al Arabe Café e Restaurante, e fica na Praça Dr. Prado, número 124, no Centro Histórico de Diamantina, dois quarteirões abaixo da Praça do Mercado (é melhor chegar lá e pedir informação. Nome de rua em cidade histórica e nada, geralmente é a mesma coisa). O telefone é (38) 3531-2281.

Trata-se de um restaurante com dez mesas, instalado no primeiro andar de uma casa simples. O teto é baixo, e a decoração, simples, mas de bom gosto. Num cantinho fica uma radiola e um toca CD, que passam a noite rodando jazz da melhor qualidade, inclusive com músicos libaneses modernos e seus instrumentos de sopro de mais matizes do que conheço.

Fora o som, o cardápio, enxuto, só tem coisa boa. Estávamos sem pressa e pedimos quibes (R$ 12, com seis unidades grandes), charutos (R$ 20, porção com unidades de folha de parreira e repolho), esfihas (R$ 3 a unidade)  - de massa fina, leve, e com recheios de coalhada seca, carne, espinafre e acelga, tudo com ervas típicas, muito gostosas.

Para encerrar a noite, um prato que não conhecia, chamado chich barak, feito com massa, tipo de macarrão, cozida na coalhada com ervas e servida com pequenas almôndegas de carne bovina, firmes, que desmancham na boca.

Por último, o gosto mais memorável em muito tempo: café árabe – cozido e depois decantado, e não coado, como no ocidente – com cardamomo. O cardamomo é uma semente aromática, e o gosto fica entre a amêndoa, a pimenta do reino e a hortelã. Torrada, moída e servida com o café, ficou sensacional.

O dono e cozinheiro é o paulistano Ahmad Kamal Issa, filho de libaneses, que desembarcou em Diamantina há um ano e meio, para fazer um curso de fotografia e se encantou com a cidade. Todas as receitas são da família, que é de uma região rural.

A casa funciona há um ano, de terça a domingo, à noite. Aos sábados e domingos, de meio-dia até o último cliente. Sem brincadeira. Chegamos por volta das 20h30, e só saímos depois das 2 horas. Nada de “a cozinha está fechando, mais algum pedido?”.

Descobri o lugar passando na porta a pé. Caminhar conhecendo ruas de uma cidade nova é uma das coisas que mais gosto de fazer na vida. Tive a felicidade de me deparar com a porta de uma cozinha aberta. Olhei para dentro, e o que vi eram folhas de hortelã e quibes sendo montados com capricho.

Em terra de feijão tropeiro e galinha caipira, entrei para ver. E viva a curiosidade jornalística.

Ano novo, vida nova

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Instituto de Humanidades da UFVJM oferece cursos de extensão

O Instituto de Humanidades da UFVJM realizará no período de férias os "Cursos de Verão" para os alunos do Bacharelado de Humanidades e de outros cursos, para os servidores da Universidade e também para a comunidade externa. Esses cursos, cadastrados como cursos de extensão, oferecerão certificados emitidos pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura – Proexc.
Cursos oferecidos:

Curso de Historia Oral: Teoria e Prática
Ministrante: Prof. Wellington de Oliveira
Data: 11/01 a 15/01
Horário: 19h00 às 22h00
Nº de Vagas: 30
Carga horária: 15 horas

Curso de Sistema Político Brasileiro
Ministrante: Teresa Cristina de Souza Cardoso Vale
Data: 26/01 a 29/01
Horário:19h00 às 22h00
Nº de Vagas: 40
Carga horária: 12 horas

Curso de Metodologia da Pesquisa Científica
Ministrante: Prof.ª Lucirléia Alves Moreira Pierucci
Data: 03 a 05 de fevereiro
Horário: 14h00 às 16h00
Nº de Vagas: 30
Carga horária: 12 horas

Curso de Oficina de Projeto de Pesquisa
Ministrante: Prof. Paulo Afrânio Sant'Anna
Data: 08, 09 e 10 de fevereiro
Horário: 13h30 às 17h30
Nº de Vagas: 30
Carga horária: 12 horas

Curso de Geohistória da Serra do Espinhaço: do Pré-Cambriano ao Quartenário
Ministrante: Prof.ª Danielle Piuzana Mucida
Data: 25/02 e 26/02 - 27/02 Trabalho de campo
Nº de Vagas: 50
Horário: 13h30 às 17h30, no dia 27/02 manhã e tarde
Carga horária: 16 horas

Curso de Arqueologia e Patrimônio
Ministrante: Prof. Marcelo Fagundes
Data: 22 a 24 de fevereiro - dia 27/02 Trabalho de Campo
Horário: 18h30 às 22h30
Nº de Vagas: 30
Carga horária: 20 horas

  • Período de Inscrição: do dia 06/01 até o dia do início de cada curso, na secretaria do Instituto de Humanidades ou pelo email secretariaih@ufvjm.edu.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
  • Local de realização dos cursos: Campus I.
  • Informações: secretaria do IH - Campus I - (38) 3532.6046

Obs.: como critério de preenchimento das vagas será observada a ordem das inscrições.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Retrospectiva 2009

image O Passadiço Virtual nasceu em fevereiro de 2009  com o objetivo de registrar e divulgar um pouco da história e do cotidiano da cidade de Diamantina. Desenvolvido de forma amadora e sem maiores pretensões, o blog consegui chegar a um grande número de pessoas e nos possibilitou fazer grandes amizades, reais e virtuais. Foram aproximadamente 10.900 visitantem de 22 países e 153 cidades brasileiras. Agradecemos a todos pelas visitas, comentários e críticas.

No meio do percurso o Passadiço Virtual ganhou um espaço na  Diamantina Revista, publicação bacana que chegou na cidade sob a coordenação  do competente  jornalista M. Martini.  Desejamos longa vida para a Diamantina Revista e esperamos que novos projetos e inciativas cheguem para contribuir para o desenvolvimento da cidade.

Em dezembro, lançamos um enquete para avaliar o primeiro ano atual gestão municipal. O resultado final é preocupante porque a grande maioria tem uma percepção muito negativa do poder executivo. Esse resultado talvez possa ser explicado pela grande expectativa e desejo de mudança criados pelo novo prefeito, somados á falta de inciativa na gestão da cidade. Esperamos que ao final do próximo ano o resultado seja bem melhor e desejamos sucesso ao prefeito na solução dos problemas.

Enfim, desejamos a todos um 2010 cheio de paz e saúde.

Volte sempre, será um grande prazer continuar recebendo sua visita ao Passadiço Virtual.