terça-feira, 29 de junho de 2010

Juscelino Kubitschek, o Médico

Fonte: Gilberto Vasconcelos, Jornal Folha de São Paulo, 07/10/2000

Nós, reles mortais, que não saímos da mediania, dificilmente somos capazes de imaginar que um escritor genial como João Guimarães Rosa tenha sido um excelente médico, formado em 1930 na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte.

A mesma coisa ocorre em relação a um homem público notável como Juscelino Kubitschek, a respeito do qual somos levados a supor que tivesse sido presidente da República por faltar-lhe vocação para outra coisa. Ledo engano.

Não é assim que a banda toca, conforme mostrou o pesquisador e também médico Fernando Araújo, trazendo-nos preciosas informações acerca de Jotaká, órfão de pai aos 3 anos, filho de professora primária, estudante pobre, frequentando seminário eclesiástico em Diamantina, sem a menor vocação para ser padre; depois, telegrafista em Belo Horizonte, trabalhando à noite para poder estudar de dia na faculdade de medicina, em 1922.

Juscelino Kubitschek foi o primeiro e único médico a ser eleito presidente do Brasil. Ei-lo rememorando a época de estudante pobre e aplicado de medicina: "Nada na vida me custou tanto esforço como cursar a faculdade de medicina e formar-me. Pertenci à estirpe dos estudantes sem mesada, dos que, durante o curso, trabalham por necessidade".

Teve notas excelentes, foi aluno exemplar e, detalhe importante, ficou inteiramente alheio à política estudantil de sua época. Não queria ser senão médico. A política nunca lhe passou pela cabeça.

Formou-se em 1927, na mesma turma de Pedro Nava, o qual se revelaria um dos grandes escritores memorialistas da literatura brasileira. Aliás, a Faculdade de Medicina de Belo Horizonte é um celeiro de personalidades notáveis, a exemplo do dermatologista Oswaldo Costa, do parasitologista Hamílcar Martins, do historiador da medicina brasileira Pedro Sales, do psicanalista Hélio Pellegrino e do antropólogo Darcy Ribeiro, que não chegou a se formar, mas por lá estudou uns tempos.

Percebe-se, nos dias de hoje, um saudável surto memorialístico na intelectualidade mineira, empenhada em recuperar vultos e períodos da história de Minas. Sem esquecer a advertência do grande historiador Michelet: na verdadeira história não existe nostalgia.

O médico e historiador João Amílcar Salgado, o Michel Foucault da memória médica mineira, professor de clínica médica, informou-me que nem a fofoca alardeada pela UDN conseguiu ofuscar a fama de bom médico que teve Juscelino, o qual recebeu o justo epíteto de "o bisturi de ouro da Força Pública mineira" quando prestou serviços em Passa Quatro, sul de Minas, durante a Revolução Constitucionalista de 32, época em que conheceu o delegado Benedito Valadares, que o nomeou, em 1940, prefeito de Belo Horizonte.

Cirurgião talentoso, estudou cirurgia e urologia em Paris, em 1930, morando no Hôtel de la Paix, boulevard Raspail. Em Belo Horizonte, foi assistente da Casa da Misericórdia, onde fazia cirurgia em pessoas pobres.

Mesmo depois de nomeado prefeito de Belo Horizonte, Juscelino operava todas as manhãs no Hospital Militar, o que revela sua dedicação à medicina, como se pode constatar pela sua biblioteca particular forrada de livros médicos especializados.

Junto com o doutor Júlio Soares, que seria seu cunhado, montou consultório no edifício Parc Royal, rua Bahia, que foi a maior clínica particular de Belo Horizonte. Sua última cirurgia feita por Juscelino sucedeu em 1944. Apendicite aguda.

Segundo o estudo acurado de Fernando Araújo, que passou cinco anos escarafunchando os documentos e colhendo depoimentos, o presidente que mais cuidou da saúde pública foi Juscelino Kubitschek (1956-60), o qual conseguiu erradicar moléstias como a malária, a febre amarela e a tuberculose, doenças terríveis que estão de volta atualmente com a medievalização tucana do país.

Clique aqui para achar o livro

Divulgando "O Avarento"

Oi pessoal! Nós somos d’O Trem – Companhia de Teatro e estamos nos preparando para colocar os dois pés nas estradas de Minas a partir de agosto com o espetáculo Avarento. Como muitos devem saber, trata-se de uma remontagem do clássico do dramaturgo francês Molière. Na história, um velho rabugento e pão duro ao extremo tenta a todo custo esconder o resto de sua fortuna dos ambiciosos Cleanto, Elisa, Simão, Frosina, Mariana e Valério.

Mas no meio dessa corrida insana por dinheiro, entra em cena uma série de confusões, encontros e desencontros amorosos. É um espetáculo que faz rir do começo ao fim, regado a muitas falsidades, ironias e trapaças.

Nossa montagem busca preservar a visão pessimista que Molière tinha do casamento e das relações humanas. Ambientamos a peça na antiga cidade de Vila Rica, no final do ciclo do ouro, época em que as pessoas escondiam seus pertences com medo de serem confiscados pela Coroa Portuguesa.

Em nossas apresentações em Belo Horizonte, no Marília e no Teatro da Cidade, conseguimos reunir milhares de pessoas para rir junto com a gente. Graças a esse sucesso, agora temos a incrível oportunidade de levar a peça para os teatros de São João del-Rei, Ouro Preto, Mariana, Sabará, Uberlândia, Uberaba, Itaúna, Varginha, Manhuaçu e Timóteo.

Nosso link: http://avarento2010.wordpress.com

Contato:

Marcos dos Anjos

Comunicação – Avarento 2010

avarento.comunicacao@gmail.com

www.twitter.com/avarento2010

Mané “slow motion”

A trasnmissão  da Copa do Mundo impressiona pela quatidade de ângulos e a qualidade das imagens. Aqui, sentado na poltrona, vendo as burocráticas  jogadas de Felipe Melo & Cia em slow motion, fico imaginando como seria a experiência de apreciar o desempenho do  mito Mané Garrincha por meio dessa tecnologia. O que pensaria o grande Mané  ao ver esse amontoado de jogadores no meio de  campo, todos tocando a bola para os lados? O que diria sobre esses jogadores  medianos, endeusados pela mídia, faturando milhões de dólares?

Imaginem assistir as cenas do vídeo abaixo em slow motion, curtindo todos os detalhes de movimentação, as expressões dos torcedores, o desespero dos seus marcadores e o sorriso de menino do lúdico Mané. Certamente, se Garrincha estivesse jogando nos dias de hoje, ele seria o grande destaque dessa Copa de baixíssima qualidade.

 

segunda-feira, 28 de junho de 2010

III Encontro do carro antigo

cartaz carro antigo

Imperdível! Pela primeira vez “Música no Museu” em Minas Gerais

Fonte: Portal Click

Com o patrocínio da CEMIG, estreia em Minas no dia 01 de julho, quinta feira, a versão Música no Museu – Cidades Históricas de Minas Gerais 2010. Sob a maestria de seu criador e diretor, Sérgio da Costa e Silva (RJ), Música no Museu completa 13 anos de existência, em trajetória louvável. Trata-se do formato brasileiro do que acontece em museus de maior expressão no mundo, uma série de concertos gratuitos que busca privilegiar a música de boa qualidade, sem distinção de procedência, escola ou época, na interpretação dos melhores solistas, grupos brasileiros e alguns internacionais.

Com entrada franca, “Música no Museu – Cidades Históricas de Minas Gerais” acontece durante o mês de julho, em: Tiradentes, Juiz de Fora, São João Del Rei, Barbacena, Ouro Preto, Belo Horizonte e Diamantina. Nesta série, o estado poderá apreciar a boa música do Villa- Lobos in Jazz e Duo Aleida Schweitzer, piano e Jerzy Milewsky, violino, nomes consagrados no panorama da música clássica internacional.

Música no Museu tem benefícios da lei  de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura, patrocínio CEMIG e realização CARPEX Empreendimentos e Promoções e Instituto Cultural Música no Museu.

Ultrapassando as fronteiras cariocas, Música no Museu ganhou expansão em âmbito nacional e internacional, não só em cidades de norte a sul de diversas cidades brasileiras como também em espaços notáveis de cidades da França, Portugal, Espanha, Marrocos e nos EUA. Para 2010 estão previstos concertos em Lisboa (Portugal), Madrid e Bibao (Espanha), Nova Delhi (India) e Nova York-USA (Carnegie Hall).

Dentre inúmeros reconhecimentos importantes, Música no Museu teve sua admissão em outubro de 2008, na Ordem do Mérito Cultural, diploma concedido pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além dos prêmios Cultura Viva, da Unesco, Golfinho de Ouro, concedido pelo Governo do Rio, Urbanidades, pelo IAB entre outros.

Programação: São João Del Rei – 1º de julho, quinta-feira, 20h, no Largo de São Francisco. Tiradentes – 2 de julho, sexta-feira, 19h, no Centro Cultural YvesAlves. Juiz de Fora – 4 de julho, domingo, 16h, no Museu Mariano Procópio. Barbacena – 5 de julho, segunda feira, 19h30, na Igreja do Rosário. Entrada franca. Próximas cidades, Belo Horizonte, Ouro Preto e Diamantina, apresentando o Duo Aleida Schweitzer, Piano e Jerzy Milewsky, Violino.

domingo, 27 de junho de 2010

Carmo Dalla Vecchia se transforma em vilão feioso

Fonte: Jornal O Globo - Patrícia Kogut

Alex CarvalhoCarmo Dalla Vecchia perdeu 15 kg para viver o vilão Silvério da série “A cura”, de João Emanuel Carneiro e Marcos Bernstein, que estreia na Globo dia 10 de agosto. Ele também deixou crescer as unhas das mãos e dos pés (no detalhe abaixo). O personagem, defende o ator, “faz coisas horripilantes, mas não é
necessariamente mau".

- Ele vivia numa época (no século XVIII) em que, para sobreviver no ambiente hostil do garimpo de Minas Gerais, era preciso saber se defender. Achei que um sujeito que mata e esfola não poderia aparecer gordinho e limpinho em cena. Fiz um regime brabo, quase sem carboidratos. E deixei crescer as unhas. No começo era estranho, as unhas quebravam facilmente, agora me acostumei  - diz.

Alex CarvalhoCarmo está gravando em Diamantina, com uma equipe de cerca de 100 pessoas, comandada por Ricardo Waddington. Sempre que entra em cena, a supervisora de caracterização Gilvete Santos suja as suas unhas com cera, e transforma o sorriso impecável do ator. Ele usa uma prótese dentária criada especialmente para que seus dentes pareçam podres. Quatro modelos foram criados, um para cada fase do personagem. À medida em que ele for envelhecendo, seus dentes ficarão mais podres.

Além disso, Silvério tem bolhas espalhadas pelo corpo. Tudo maquiagem, mas impressiona.

Do voto nulo

Autor: Saul Moreira, postado no bacana Micuim

Já recebi no mínimo, e infelizmente por enquanto, 5 mensagens (em 2004 e 2008 foram muitas as recebidas – o que me faz concluir que a ignorância nem criativa consegue ser) sobre a campanha do voto nulo, algo do tipo “A meta é 51%”. Outra bobageira dos babaconautas. Como se indaga em Direito: a quem aproveita tal campanha? Conclusão: aos bobos da corte, aos desavisados, aos desocupados…

De cara, a turma não sabe o que é maioria absoluta: não é 51%; é 50% mais um, apenas um, número absoluto, não número relativo. Depois, esses  “entendidos” de política e de Direito Eleitoral, que se acham muito sabidos ‒ talvez por já terem aprendido mais ou menos a ler, e até a soletrar – ah,quanta sapiência! ‒  páginas de revistas ou de jornais e de até assistirem na tv um desses CUNEWS, 24 horas de notícias distorcidas, juram (e assinam embaixo, imagina!) que o voto nulo pode anular eleições; que, assim, teriam novos candidatos (não falam quais seriam, claro…!) Bobagem em cima de besteira! A gente até já falou nisso aqui, em 2008 (O VOTO MEIO A MEIO).

Vamos repetir para os mais esquecidos ou distraídos: votos nulos, em qualquer proporção, não anulam eleição; eles são apenas desprezados – contam-se somente os votos de quem exerceu seu direito/dever de escolha, isto é, os votos válidos. No caso, este sim, possível, embora improvável, de as eleições serem anuladas pelo tribunal competente (nas hipóteses, previstas em lei ‒ artigos 220 a 222 da LEI Nº 4.737, de 15 de julho de 1965, que Institui o Código Eleitoral ‒ de nulidade da votação, da eleição ou do processo eleitoral, por fraude ou coisa semelhante, o que não há de se confundir com o voto anulado pelo próprio votante), haverá nova eleição, mas com os mesmos candidatos, pois que nada os impede de concorrer no novo pleito convocado pela Justiça Eleitoral.

Ah,  poupem a mim e a seus amigos, os reais, os virtuais e os imaginários.

Voto perdido ou voto ganho?

Autor:  Ricardo Lopes Rocha

image Continuando o raciocínio da semana passada quando postei sobre a liberdade e o poder de escolha. Discorri também sobre o perigo de nos deixarmos levar por estatísticas, que, não afirmando que são mentirosas nem mal delineadas, apenas que podem ser e são, motivadoras de tendências. É evidente que os institutos de pesquisa (renomados) sabem muito bem fazê-las; e com efeito, o fazem, com a necessária distribuição e sorteio dos entrevistados, distribuídos por todo o território nacional.

São pesquisas válidas sim, mas de maneira nenhuma podemos deixar que tenham o poder de nos fazer decidir por este, aquele ou outrem. Este poder quem o tem somos nós, certamente e felizmente, já que o destino do resultado das urnas tem sido o de ser proclamado e publicado. Melhor dizendo: temos, felizmente, a certeza de que, o que resultar das urnas será a decisão e será acatado por todos. Isso é um ponto pacífico que poucos param para meditar. Ter esta certeza é MUITO bom.

Partindo desta premissa, continuo este diálogo virtual com vocês, internautas (que poderão ser também formadores de opinião se quiserem, se já não o são), sobre o poder do voto. Desta vez, vou discorrer sobre o VOTO PERDIDO – algo, INFELIZMENTE muito falado em todos os meios pelos quais circulo e converso. Ao escutar algo sobre isso, sempre deixo minha opinião e agora deixo-a com vocês, para julgarem e usarem o argumento à vontade (quisera eu que fosse abundantemente). Sempre que escuto esta triste afirmação: “ah, não vou perder meu voto, vou votar em fulano, sicrano ou beltrano que está na frente!” Me dá tristeza perceber que esse meu interlocutor ainda não se apercebeu que o voto dele pode ser perdido justo por este pensamento infeliz. E mais: além de perder o voto (o direito de escolha), já colabora com as fileiras com as quais não desejava, já que terão um voto a mais.

Cientificamente, esta pessoa peca também, pois as pesquisas podem ser de três tipos: uma que é a retrospectiva; e registra o que aconteceu, o passado; a pesquisa transversal, que retrata o que acontece naquele momento em que foi realizada – que é a característica das pesquisas eleitorais. E tem também as pesquisas prospectivas, que, através do seguimento de uma série de dados obtidos, fazem previsões em relação ao futuro. Em eleição, este terceiro tipo é, a meu ver, irresponsável e poda o direito de escolha do eleitorado. Entendo que não temos o direito de dizer isso, de “prever” quem vai ganhar; isso só se sabe depois e no Brasil, FELIZMENTE, se sabe um dia depois, ao contrário de muito outros países que se gabam, se ser mais desenvolvidos que nós. Isso também é muito bom.

Se nos deixarmos levar pelas pesquisas, estamos rechaçando nosso direito de escolha! Dizer que não vai votar, é outra atitude de que o país e a democracia decididamente não precisam.

Votar é preciso e escolher mais ainda!

Vamos pois, escolher, quem quer que seja, mas LIVREMENTE!

Charge de Claudius

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Mistério no interior

Jornal Estado de São Paulo - 26/06/2010

DIAMANTINA - Às 7h30 da manhã de segunda-feira, o cheiro de café fresco ainda sai pelas janelas coloniais de Diamantina (MG) quando a equipe do diretor-geral Ricardo Waddington monta o set para mais um dia de gravação do seriado A Cura. Será uma bateria de nove cenas, em mais um dos 25 dias de filmagens, que se estendem até 4 de julho.

Escrita por João Emanuel Carneiro, a série terá nove capítulos semanais, com estreia prevista para agosto. No centro da trama, que mistura ciência, fé e mistério, está Dimas, interpretado por Selton Mello, que volta à TV depois de três anos. "É um personagem meio misterioso, que chega a Diamantina no início da série. Paira sobre ele uma aura de assassino, porque ele foi acusado de matar um amigo da escola, quando era criança, uma história meio mal contada", adianta Selton ao Estado. "A volta dele, para trabalhar no hospital da cidade, gera um rebuliço. Como se não bastasse, corre um boato de que ele opera espiritualmente as pessoas. Esse é o grande mistério da série."

Filmado com a poderosa Sony F35, de tecnologia pós-HD, o seriado recupera o clima fantástico interiorano que fez sucesso em produções como Saramandaia (1976). "É um suspense, um gênero pouco visitado na teledramaturgia nacional, que tem momentos de sobrenatural", define Waddington. "Dimas é um santo ou um assassino? Essa é a nossa grande questão."

EQUIPE: 160 pessoas trabalham nas gravações do seriado A Cura, em Diamantina.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

TV Minas faz especial sobre o Vale do Jequitinhonha

Fonte: blog do Banu

A TV Minas está colocando no ar uma série de reportagens feitas no Vale do Jequitinhonha. Gravado desde a nascente, em Milho Verde, no Serro, no Alto Jequitinhonha, perto de Diamantina, até a divisa com a Bahia, em Salto da Divisa, perto de Porto Seguro.

O temário segue a linha do Rio Jequi, seus costumes, seu povo e história.

Revive o período colonial, no povoamento do Serro, Diamantina, Minas Novas e Berilo; passa pela riqueza cultural manifestada pela criatividade do artesanato, das músicas e danças; histórias e estórias; a luta pela vida na seca, na migração em busca do pão; a deterioração do meio ambiente, a vida no garimpo; e a esperanças de novos tempos.

Um fato pouco conhecido das Minas Gerais e ignorado pelos estudiosos da nossa história, registrado no programa 2, que vai ao ar, dia 28.06, é que Berilo fez parte do Movimento da Inconfidência Mineira. As cenas foram gravadas no Sobradão do Inconfidente Domingos de Abreu Vieira, à beira do rio Araçuaí, na cidade de Berilo, com a entrevistada Haydée Murta, professora de 83 anos, que nasceu naquela edificação.

Fazendo parte do Planeta Minas, os programas sempre vão ao ar nas segunadas-feiras, às 22 horas.

A Série Especial foi dividida em três blocos de 30 minutos. O primeiro foi ao ar no dia 21 de junho; o segundo será no dia 28 de junho e o terceiro no dia 7 de julho.

Especial:Planeta Minas, Rio Jequitinhonha

Grandes reportagens que revelam o universo existente no Estado

O Planeta Minas é um programa de reportagens especiais que transita entre o jornalismo e o documentário. Lança um novo olhar sobre Minas Gerais. Aborda temas variados, traçando um perfil da realidade em diferentes regiões. A riqueza cultural de Minas, a diversidade de seu povo, sua história e seus personagens são alguns dos focos do programa, que trata ainda de meio ambiente, economia, saúde, educação, segurança e temas da atualidade.

O Planeta Minas desta segunda-feira, 28.06, exibe a segunda parte do programa sobre o Rio Jequitinhonha.
Em quase dois meses de viagem, o programa destaca as características dos mais de 10 mil quilômetros percorridos, desde a nascente em Minas Gerais à foz em território baiano e fala da vida dos pescadores, dos canoeiros, garimpeiros e das lavadeiras.

E mais: o telespectador irá conhecer o rio que atravessa mais de 60 cidades mineiras, carrega o sustento de um povo e alimenta os sonhos daqueles que procuram diamantes.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Em ritmo de Copa do Mundo

Médium e conferencista Raul Teixeira fará palestra em Diamantina

Depois de levar a mensagem Espírita a mais de 45 paises, o médium e conferencista Jose Raul Teixeira vem a Diamantina para proferir a palestra: "Em busca da felicidade". O evento acontecerá nesta sexta-feira (25), as 19h30min, no Anfiteatro da UFVJM- Campus l, Rua da Gloria, 187 - centro. A entrada é franca. Realização das Casas Espíritas de Diamantina.

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IV Mostra Geral de Ginástica da UFVJM

O curso de Educação Física da UFVJM irá realizar amanhã, dia 24 de junho, às 19h00, na quadra do Campus I, em Diamantina, a IV Mostra Geral de Ginástica da UFVJM. O evento é fruto de uma parceria entre o curso de Educação Física e as escolas de Ensino Fundamental de Diamantina. Mais de 100 crianças participam da Mostra. A entrada é gratuita. Participe!

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Jornal O Globo traz reportagem sobre “A Cura” em Diamantina

Fonte: Jornal O Globo – Patrícia Kogut

DIAMANTINA - Na pequena Diamantina, cidade mineira de cerca de 70 mil habitantes, tudo está girando em torno das gravações de "A cura", série de João Emanuel Carneiro e Marcos Bernstein, com direção de núcleo de Ricardo Waddington, que estreia na Globo no dia 10 de agosto e terá nove episódios semanais. Na praça cercada por construções coloniais, é intenso o movimento de diamantinenses, seja em busca de uma chance como figurante, seja para tirar uma foto com Selton Mello. Mais de cem profissionais, entre diretores, elenco, figurinistas, cenógrafos, produção e equipe técnica, transformaram totalmente a rotina do lugar, cujo caráter pacato só não é absoluto graças às vesperatas, como são chamadas as serestas que ocorrem ali em junho e julho.

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São, portanto, duas frentes de gravação movimentando Diamantina. A primeira no Centro, a outra, no Garimpo Real, a 15 minutos de lá. Se Guimarães Rosa teve Manuelzão, guardadas as devidas proporções, "A cura" também possui o seu. Ele é Belmiro, descendente de uma família de garimpeiros e dono das terras das quais até hoje extrai minério e onde ficam as locações das lavras de Silvério. Belmiro virou uma espécie de orientador da equipe e palpita até na direção de arte.

Clique aqui para ler a reportagem completa

Clique aqui para conhecer o Garimpo Real e o  Belmiro

terça-feira, 22 de junho de 2010

Dica de leitura: "o annuncio é a alma do commercio"

Anúncios na imprensa de Diamantina e Juiz de Fora na Belle-epoque

Autor: James William Goodwin Junior - Doutor em História Social - CEFET-MG

Resumo:

Este trabalho analisa os anúncios publicados em jornais de duas cidades-pólo em Minas Gerais, Diamantina e Juiz de Fora, no período de 1884 a 1914. A partir das características próprias dessa seção dos periódicos, perseguem-se três objetivos: identificar as especificidades locais, através de uma leitura qualitativa dos anúncios publicados; comparar o padrão de incidência dos produtos anunciados nas páginas dos jornais, pela tabulação dos dados, organizados em categorias temáticas; interpretar os dados, visando perceber as relações entre os anúncios nos jornais, o progresso técnico-econômico, e as transformações do ambiente urbano nessas “capitais regionais”.

Clique aqui para ler o trabalho completo.

Jingle da campanha presidencial de JK (1955)

Gigante pela própria natureza
há 400 anos a dormir
são 21 estados, são teus filhos a chamar
agora vem lutar, vamos trabalhar.
Queremos demonstrar ao mundo inteiro
e a todos que nos querem dominar
que o Brasil pertence aos brasileiros,
e um homem vai surgir para trabalhar.
Aparece como estrela radiosa
neste céu azul de anil
o seu nome é uma bandeira gloriosa
pra salvar este Brasil.
Juscelino Kubitschek é o homem
vem de Minas das bateias do sertão
Juscelino, Juscelino é o homem
Que além de patriota é nosso irmão.
Brasil, vamos para as urnas
Povo democrata, gente varonil
Juscelino, Juscelino, Juscelino,
Para presidente do Brasil!

Diamantina cantando um fado

Somos a nação e por isso mesmo, donos dela!

Texto: Ricardo Lopes Rocha

Somos livres. Isso nos importa e muito, desde 1822, mesmo com críticas, restrições e outros devaneios. Atualmente, porém, com a restauração da democracia e estabilidade das instituições, somos cada vez mais verdadeiramente LIVRES! Devemos meditar sobre isso e repensar todas as vezes que algo ou alguém quiser nos tirar esta liberdade a duras penas conquistada. Longo tempo se passou para que ela fosse consolidada. Tempo não é algo que se deve dar ao luxo de se perder ou desperdiçar. Mais um motivo para meditarmos bastante quando algo ou alguém quiser ou tencionar nos privar deste bem tão caro que é a liberdade. Mais caro ainda que a liberdade individual é a liberdade de um povo. Por que escrevo isso? Para que, ao lerem meu recado, possam pensar nisso, neste bem maior que está em jogo e logo logo nos será dado a escolher um ilustre representante nosso para governar este imenso país e também a nossa liberdade como nação. Depois de falar de LIBERDADE e de ter meditado sobre este bem comum, relembro agora sobre uma ameaça a este estado de bem estar que experimentamos por sermos livres e parte de uma nação livre: a MÍDIA. A mídia pode ser tendenciosa, pode lançar mão de meios científicos, ou melhor dizendo, especificamente, os meios estatísticos para nos convencer de A ou B. Mas, por sermos livres, nossa mente não necessita estar de acordo com o que as estatísticas apontam; e seria até um exercício interessante poder contrariar o que eles, da mídia que manipula, os estatísticos que demonstram estar sempre certos, de que o povo é que decide! Inclusive, se quiser, pode dizer que está de um lado, mas ao escolher, simplesmente... ESCOLHA!!!

Esse é o meu recado. Gostaria de poder completá-lo, informando a minha preferência para votar no pleito para presidente, mas isso iria contra tudo o mais o que escrevi acima. Mas basta. Só o fato de ter feito você meditar um pouco sobre este bem comum que é a liberdade já me basta, assim como sua atenção por este poucos minutos. Obrigado.

Sistema Mineiro de Inovação promove Encontro de Inovação do Vinho em Diamantina

Evento, que ocorre em 22 de junho, pretende gerar oportunidades de negócio entre acadêmicos e empresários do setor. O Sistema Mineiro de Inovação (Simi), em parceria com o Polo de Inovação de Diamantina, promove, em 22 de junho, o Encontro de Inovação do Vinho. Na ocasião, empresários e investidores terão a oportunidade de conhecer tecnologias de grande interesse para o agronegócio e a vitivinicultura.

O evento ocorre às 8h30, na Pousada do Garimpo, em Diamantina, e as inscrições gratuitas podem ser feitas em www.simi.org.br/evento/exibir/125.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Reservado para a Globo II

Depois do jogo contra a Costa do Marfim, durante a entrevista coletiva, Dunga manda recadinhos em off para o repórter da Rede Globo, Alex Escobar.

Reservado para a Globo

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Por falar na gravação da minissérie global, a presença da equipe de televisão tem alterado  o cotidinao das pessoas. As gravações possibilitam ao diamantinense ver e  conviver  com ídolos das telenovelas, ter contato com esse mundo mágico da teledramaturgia, além de vislumbrar  a divulgação da cidade para todo  Brasil.

Por outro lado a presença da Globo tem ocasionado situações inusitadas. Muitos reclamam que são impedidos por seguranças mal-treinados de andar pelos becos da cidade. Mas a principal cena que tive a infelicidade de presenciar aconteceu ontem, domingo, no Restaurante Apocaplipse. Como sempre faço,  juntamente com minha família, escolhemos o distinto estabelecimento para almoçar. Chegando lá, fomos surpreendidos por um uma situação hilária, para não dizer outra coisa. Tiveram a a infeliz idéia de fazer um "cercadinho"  com uma "fita zebrada" para separar a equipe global dos demais clientes "normais" que frequentam o local. Enquanto os habituais clientes ficavam espremidos, em situação desconfortável, a maioria das mesas e cadeiras reservadas para a produção da emissora estavam desocupadas.

Um dos fucionários da emissora chegou a argumentar que as pessoas estavam tirando muitas fotos e incomodando os atores e atrizes. Enquanto isso, a gerente do estabelecimento, sempre muito gentil, se esforçava para contornar a situação. Ao final, a horrenda "fita zebrada" foi pisoteada e abaixada, mas antes vimos o grande Juca de Oliveira tendo que passar por baixo  da fita para ir se servir; além da cena da eterna  Nívea Maria equilibrando seu prato enquanto a danada da fita se enroscava entre suas pernas. Simplesmente, lamentável.

A Rede Globo de Televisão merece e deve ser muito bem recebida na cidade. Porém, o cidadão também tem o direito de ir e vir. O público tem o diretio de tirar uma foto com o seu ídolo. Afinal, a fama e o dinheiro existem somente pelo reconhecimento do público e de sua audiência.

A fita zebrada (amarela e preta) já é figura carimbada em Diamantina. Na Vesperata ela já ocupa  lugar de destaque, amarrada em pedaços de ferro fixados em concreto, forma o "cercadinho" do turista. Esteticamente, muito feio. Funcionalmente, inócua. Conceitualmente, expressa a idéia de separação, um apartheid disfarçado de organização.

As palavrinhas mágicas "por favor" e "obrigado", assim como uma placa dizendo "reservado" são tão simples, mas  muitas vezes esquecidadas. São simples e verdadeiras como a letra de Milton Nascimento e Fernando Brant: "Todo artista tem de ir aonde o povo está. Se foi assim, assim será".

Andreia Horta grava em Diamantina

Fonte: Simone Castro - Estado de Minas - 21/06/2010

Reprodução/Reprodução

Mineira de Juiz de Fora, a atriz Andreia Horta, que brilhou como a protagonista da minissérie Alice, no canal pago HBO, está em Diamantina, cidade histórica de Minas, para as gravações de A cura, de João Emanuel Carneiro.

Dirigida por Ricardo Waddington, a minissérie tem Selton Mello como protagonista, o médico que descobre ter poderes de cura. Também estão no elenco Juca de Oliveira, Nívea Maria, Caco Ciocler, Carmo Dalla Vechia e Ary Fontoura.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Campanha do sino cidadão

Acabo de receber e folhear o livro da campanha do sino cidadão "Linguagem dos sinos: resposta da comunidade diamantinense ao resgate de uma de suas mais fortes tradições". Com uma bela capa e  recheado de manifestações, depoimentos, pesquisas, poemas e  fotos, o volume registra os detalhes dessa campanha que movimentou a comunidade de Diamantina.

O que nos chama a atenção é o fato da camapanha ser uma idéia tão simples, mas com uma imensa força para envolver e aglutinar tantas pessoas e entidades em torno de um objetivo comum.  Muito mais que a fundição de réplicas dos sinos rachados, a campanha teve o mérito de resgatar e preserva vários símbolos que fazem parte da história e do cotidiano da cidade.

Parabéns aos organzadores, Quincas e Erildo, pela brilhante idéia e pela condução do projeto que se concretizou. 

Vídeo do Micuim

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Raridade: campanha publicitária da Chevrolet em Diamantina (1975)

Detalhes coloridos

 

Fotos do Flickr: Em destaque  a bela foto da pinha de Cristal feita pela Sâmia   da  Treliça. No sentido horário as jenelas coloridas da Renatinha Moça, o detalhe do telhado de Marcelo-Miranda, outro detalhe da Renatinha Moça e as torres de  catedral ao fundo do whl.travel.

Uma cidade de contrastes...

Uma cidade  em que seus moradores adoram ter cachorros

mas seus moradores os abandonam  soltos pelas ruas.....

Uma cidade em que podemos caminhar por belas ruas históricas..

mas corremos o risco de sermos atacados por cães abandonados ...

Uma cidade em que o calçamento é patrimônio da humanidade

mas suas ruas estão abandonasdas e esburacadas...

Uma cidade que tem um belo conjunto arquitetônio

Mas que está sendo lentamente escondido atrás de  placas e letreiros de mau-gosto

Uma cidade que tem obras do grande arquiteto do século

Mas não é capaz de de cuidar de suas praças e jardins

Uma cidade cujo filho mais ilustre era médico e foi presidente do páis

Mas tem um sistema de saúde deficiente....

Enfim, um cidade de contrastes...

fotos teila 192

fotos teila 189

Continua.....

42º Festival de Inverno da UFMG: programação das oficinas de artes cênicas

Fonte: Site do Festival

A Imagem Digital na Concepção do Espaço Cênico

Oficina de Iniciação

Discutir e experimentar o uso da imagem digital na concepção do espaço cênico. A partir de reflexões teóricas e de experimentações práticas, pretende-se investigar como a natureza virtual da imagem projetada dialoga com a natureza material da presença física do ator e dos elementos cênicos e como ambas atuam na construção de uma unidade textual imagética produtora de sentido.

Professor

Eduardo Andrade (UFMG) - Mestre em Artes Visuais pela EBA/UFMG e graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. É professor efetivo do curso de Graduação em Teatro da UFMG onde desenvolve atividades de docência e pesquisa na área da realização plástica e técnica do espetáculo, coordenando o Laboratório Didático de Cenografia e Iluminação Cênica. Desde que iniciou sua carreira como cenógrafo, já desenvolveu cerca de quarenta trabalhos profissionais nas áreas de teatro, dança, música, TV e cinema, tendo conquistado diversas premiações e coordenado dezenas de montagens no Brasil e no exterior.

Público-alvo: Estudantes de teatro, artes visuais, cinema e público em geral interessado na concepção visual do espetáculo cênico.

Vagas: 20

Período: 23 a 29 de julho

Horário: 15h às 20h

A Criação da Personagem - Método Michael Chekcov: O Trabalho Direto sobre o Corpo e Indireto sobre a Emoção

Oficina de Atualização

Introdução aos principais conceitos da técnica de Michael Checkov na criação de personagens: atmosferas, centro imaginário, arquétipo, corpo imaginário, gesto psicológico. Aplicação do trabalho sobre a linha de ação transversal da análise ativa de Stanislavski: superobjetivo, conflito, objetivo. Desenvolvimento da análise dramatúrgica do ator a partir do corpo. Treinamento do verbal a partir da imaginação e visualização: o trabalho direto sobre o corpo e indireto sobre a emoção. Esta oficina faz parte do projeto transdisciplinar que tem por objetivo realizar uma produção audiovisual durante o Festival.

Professor

Mariano Gracia (Espanha) - Professor de Interpretação na Real Escola Superior de Arte Dramática (RESAD) de Madri. Trabalhou também como professor de direção na mesma escola e no Instituto de Teatro de Astúrias. Doutorando pela Universidade Complutense de Madri. Especialista no Método Michael Chekhov pela Michael Chekhov Association (MICHA); realizou cursos em Madrid, EUA e Itália, com Joanna Merlin, Lenard Petit y David Zinder. Como ator profissional trabalhou em diversas companhias, como no Centro Nacional de Nuevas Tendencias Escénicas e no Centro Dramático Nacional, na Espanha.

Público-alvo: estudantes de teatro e atores

Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário

Vagas: 20

Período: 21 a 29 de julho

Horário: 14h às 18h - o horário sofrerá alterações no decorrer do festival a fim de adequar-se às demandas de criação e execução conjunta da produção audiovisual. É de fundamental importância que o aluno participante desta oficina não participe de nenhuma outra.

Material do aluno: Roupa e calçado confortáveis; caderno e caneta; figurinos e elementos cênicos para a criação de personagens.

Parceria: Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana

Impro: Metodologia Jeith Johnstone

Oficina de Atualização

Improvisação, Transformação, Narrativa e Personagem. Esta oficina trata da interação destes elementos na criação improvisada da ação dramática. Trata-se de uma aproximação prática à Metodologia de Improvisação de Keith Johnstone e de como se pode trabalhar a interação desses elementos, projetando espontaneidade à ação teatral.

Professor

Frank Totino (Canadá): Diretor de Teatro e de Cinema. Trabalha com Keith Johnstone, desde 1976, desenvolvendo metodologias e formatos de espetáculos improvisados. Dirigiu várias produções no Canadá e na Europa e é mundialmente reconhecido como um dos principais divulgadores e continuadores da metodologia de Keith Johnstone de improvisação.

Como diretor, Frank tem um método de aproximação experimental, e trabalha combinando improvisação a outros métodos mais tradicionais. É uma pessoa com grande capacidade de percepção, conhece muito bem meu trabalho, é inteligente, talentoso em várias áreas e muito experiente. Não hesito em recomendá-lo fortemente como professor.” Keith Johnstone (Autor de Impro: Improvisation for the Theatre (1979, Methuen Publishing, London) e Impro for Storytellers (1998, Faber and Faber Limited, London).

Público-alvo: Improvisadores, atores, bailarinos e estudantes de teatro

Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário.

Vagas: 20

Período: 21 a 29 de julho - os dias 28 e 29 serão dedicados a uma performance realizada pelos alunos e aberta ao público.

Horário: 14h às 19h

Material do aluno:. Roupa confortável, papel e caneta.

Parceria: Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau - FITUB

quinta-feira, 10 de junho de 2010

UFMG divulga programação do 42º Festival de Inverno em Diamantina

Fonte: UFMG

Arnaldo Antunes, Naná Vasconcelos e o ator Paulo José, além do documentarista Eduardo Coutinho e do curador da Bienal de São Paulo, Agnaldo Faria, são presenças confirmadas no 42° Festival de Inverno da UFMG, que acontece de 20 a 29 de julho, em Diamantina. Com o tema Projeções – capturas e processos, essa edição do evento terá como eixo a produção cinematográfica, sob diferentes aspectos. Um filme será produzido coletivamente nas oficinas oferecidas aos participantes, com atuação dos artistas convidados.

A programação do Festival prevê cursos e oficinas de iniciação e aprofundamento nas áreas de artes cênicas, literárias, musicais, visuais e de projetos especiais, além de apresentações artísticas, exposições e instalações. As inscrições estarão abertas de 14 a 24 de junho. As matrículas para as atividades que não demandam seleção acontecerão de 1° a 19 de julho. A programação de eventos que acontecem paralelamente às oficinas será divulgada no final de junho. Mais informações no site www.ufmg.br/festival.

Em sua 42° edição, o Festival de Inverno da UFMG é um dos mais longevos programas de extensão na área de artes e cultura promovido por uma instituição de ensino superior no país e sempre procura manter sua proposta fundamental de atuação como espaço de iniciação, aprofundamento, experimentação e pesquisa de novas linguagens artísticas. Ele traz como diferencial a realização de atividades envolvendo diversas áreas de conhecimento, o que contribui para o intercâmbio de experiências e a identificação de novas tendências. A maioria dos artistas participantes vem de espaços formais de aprofundamento artístico ou possui algum tipo de formação acadêmica. O evento tem como público estudantes e profissionais das áreas de artes, cinema, letras e comunicação.

Projetos especiais destinados à população de Diamantina serão desenvolvidos durante o Festival, com apoio da prefeitura. Neste ano o foco será a formação profissional de músicos da região, levando em consideração a tradição da população de engajamento nessa área.

Programação
Além dos cursos e oficinas haverá encontros com artistas e pensadores brasileiros que, por meio de palestras, performances e shows, apresentarão sua produção em arte contemporânea. Dia 24 de julho, às 18h, o arquiteto Agnaldo Faria falará sobre Processos curatoriais e a Bienal de São Paulo. A Performance poéticade Arnaldo Antunes acontece em 25 de julho, no mesmo horário. No dia seguinte, às 18h30, será a vez do documentarista Eduardo Coutinho, às 18h30, e o ator Paulo José vai falar de cinema, teatro e televisão. Naná Vasconcelos encerra a série de encontros no dia 28 de julho, às 21h.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ajudando o Velho Chico

Fonte: Micuim

O Centro de Referência em Conservação da Natureza e Recuperação de Áreas Degradadas da Universidade de Brasília (CRAD) em parceria com o Instituto Estadual de Florestas-IEF/MG, desde 2008, está implantando modelos de recuperação da cobertura vegetal na sub-bacia do rio Paracatu em Minas Gerais.

O projeto está inserido no Programa de Revitalização do Rio São Francisco e inclui além da pesquisa com modelos de recuperação, cursos de sensibilização e capacitação de agricultores e técnicos.

Para os novos plantios no período chuvoso de 2010, o projeto está com dificuldades para produzir mudas devido a pouca disponibilidade de sementes de espécies nativas do Cerrado.

Solicitamos por meio da Rede de Sementes do Cerrado, parceira do CRAD, a doação de sementes de árvores nativas do Cerrado para o início imediato de produção de mudas.

Antecipadamente agradecemos!


Carmen Regina M.A. Correia
Centro de Referência em Conservação da Natureza e Recuperação de Áreas Degradadas-CRAD
Universidade de Brasília
Rede de Sementes do Cerrado
www.rededesementesdocerrado.com.br
Fone: (61) 3348-0423/ Fax (61) 3307-3201

terça-feira, 8 de junho de 2010

42º Festival de Inverno da UFMG: programção de oficinas de artes audiovisuais

Fonte: Site do Festival

A Direção Cinematográfica

Oficina de Atualização

Analisar o processo criativo na direção cinematográfica das seguintes produções: A Luta, Geografia do Som e O Filme da Montagem. Esta oficina faz parte do projeto transdisciplinar que tem como objetivo realizar uma produção audiovisual durante o Festival.

Professor

Fábio Carvalho (BH) – Diretor cinematográfico. Realizou mais de 30 trabalhos de curta e média metragem conquistando prêmios como Melhor Vídeo, Sol de Ouro e Prêmio Especial do Júri, no V Rio Cine; Melhor Vídeo, Melhor Documentário e Prêmio Mário Gusmão de Criatividade, no VII Vídeo Brasil e Melhor Documentário, no VI Rio Cine. Teve retrospectiva de seu trabalho na Mostra Vídeo Autor, do Centro Cultural Banco do Brasil/RJ, e na TVE. Em 2007, foi homenageado pelo conjunto da obra na 10ª Mostra de Tiradentes. Dirigiu o longa-metragemO General, roteiro premiado pelo Ministério da Cultura, e no momento finaliza o longa Cinema Nunca Mais. Ministrou oficinas como A Realização do Documentário, para a Prefeitura de Betim; A Linguagem do Cinema, na Fumec; A Linguagem do Cinema, na Escola Caio Líbano e Realização Cinematográfica, em Cataguases, dentro do projeto Um Olhar Particular.

Público-alvo: estudantes de cinema, arte, comunicação e cursos afins, interessados na produção audiovisual, com idade a partir de 16 anos.

Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário

Vagas: 10

Período: 21 a 29 de julho

Horários: 9h às 12h e 13h30 às 17h30

Material do aluno: câmera digital (opcional)

A Produção Cinematográfica

Oficina de Atualização

Noções de produção cinematográfica: roteiro, orçamento, plano de produção, plano de edição e plano de finalização. Os alunos participarão da equipe do filme. Esta oficina faz parte do projeto transdisciplinar que tem como objetivo realizar uma produção audiovisual durante o Festival.

Professor

Elizeu Ewald (RJ) - Diretor dos longas-metragens: Entre Macacos e Anjos (2010), Sambando nas Brasas, morô? (2008), Zico (2002),Nelson Gonçalves (2001) e Mais que a Terra (1990). Produtor Delegado: Xuxa e os Duendes 2 (2002); Xuxa e os Duendes (2001); Xuxa Pop Star (2000); Xuxa Requebra (1999); Feliz Ano Velho (1986), de Roberto Gerwitz; Patriamada (1985), de Tizuka Yamazaka ; Vento Sul (1985), de José Frazão ; Jonas, o Bom Burguês (1982), de Oswaldo Caldeira ; Escalada da Violência (1982), de Milton Alencar Jr.; Índia (1981), de Fábio Barreto e Rio Babilônia (1981), de Neville d’Almeida. Assistente de direção: Rivolta dei Angeli (1984), de Tonino Cervi; Savage Harvest (1980), de Robert Collins ; Chico Rey (1979), de Walter Lima Jr e Gaijin (1979), de Tizuka Yamazaki.

Público-alvo: estudantes de cinema, arte, comunicação e cursos afins, interessados na produção audiovisual, com idade a partir de 16 anos.

Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário

Vagas: 10

Período: 21 a 29 de julho

Horários: 9h às 12h e 13h30 às 17h30

Material do aluno: câmera digital (opcional)

A Direção Fotográfica e a Edição Digital

Oficina de Atualização

A oficina terá o formato teórico-prático, fundamentada no estudo da fotografia e edição de alguns filmes produzidos em digital e a prática por meio de exercícios de composição de luz, enquadramentos, movimentos de câmera e noções de edição não-linear. Esta oficina faz parte do projeto transdisciplinar que tem como objetivo realizar uma produção audiovisual durante o Festival.

Professor

Sérgio Vilaça (BH) - Doutorando e mestre em cinema pela Escola de Belas-Artes da UFMG; professor orientador no curso de especialização em Ensino de Artes Visuais na Escola de Belas-Artes da UFMG; professor de teoria e técnicas cinematográficas em festivais e mostras de cinema. Cineasta atuante na produção de documentários e animações. Consultor em projetos culturais e sociais que trabalham com o audiovisual.

Público-alvo: estudantes de cinema, arte, comunicação e cursos afins, interessados na produção audiovisual, com idade a partir de 16 anos.

Seleção: preencher os campos “currículo resumido” e “carta de intenções” do formulário

Vagas: 10

Período: 21 a 29 de julho

Horários: 9h às 12h e 13h30 às 17h30

Material do aluno: câmera digital (opcional)

Para mais informações. clique aqui e  acesse o site do Festival

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"A Cura", novo seriado da Globo, começa a ser gravado

Fonte: Na telinha

A Globo dará início às gravações de "A Cura", que será rodada em Diamantina, interior de Minas Gerais, na segunda quinzena deste mês.  A trama será escrita por João Emanuel Carneiro - de "A Favorita", "Cobras & Lagartos" e "Da Cor do Pecado" - e contará a história de um médico que cura seus pacientes utilizando de poderes espirituais. Para o elenco, foram escalados Andreia Horta, Carmo Dalla Vecchia, Ary Fontoura, Nívea Maria, Ana Rosa, entre outros.

Iphan conserva mais de 2 mil obras raras em Diamantina

Fonte: UAI - Gustavo Werneck

A coordenadora do centro cultural, Monica Elisque, o técnico Ronney Brito e a historiadora Ederlaine Seixas - (Marcos Michelin/D.A Press)

A Casa do Muxarabiê, bela construção colonial da Rua da Quitanda, no Centro Histórico de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, guarda um tesouro que começa a ganhar as luzes da recuperação. No sobrado de propriedade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), onde funciona a Biblioteca Antônio Torres, a equipe do Centro de Documentação da Superintendência de Minas Gerais do órgão federal dá início à conservação de mais de 2 mil obras raras. Nesse acervo, há enciclopédias, coleções de autoria do francês Voltaire (1694-1778), coletâneas de leis, livros do século 18 e outros que tratam da história das Gerais.

“Ao mesmo tempo em que fazemos a higienização das obras da biblioteca, que pertence ao Iphan e totaliza 15 mil volumes, elaboramos o diagnóstico sobre a situação do acervo”, diz a coordenadora do Centro de Documentação, Mônica Elisque. Os livros ficaram guardados durante muito tempo, praticamente esquecidos e, por sorte, não estão tomados pelos cupins, traças e outros insetos xilófagos. “Foi uma surpresa, mas não encontramos nenhum até agora”, conta a coordenadora ao supervisionar o trabalho de Ronney Leite Brito, funcionário da instituição, e da historiadora Ederlaine Seixas.

A recuperação do acervo deverá trazer muitos benefícios para a cultura de Diamantina e abrir novas páginas para o entendimento da região. “À medida que o trabalho evolui é que vamos conhecendo toda a extensão desse patrimônio. Temos aqui muitos livros importantes que contam a história da cidade e arredores e podem ajudar nas pesquisas dos estudiosos. Com certeza, pouca gente os conhece”, diz Mônica, citando Arraial do Tijuco, de Ayres da Matta Machado, e Memórias do Distrito de Diamantina, de Joaquim Felício dos Santos. “Os dois livros são as obras mais procuradas pelos leitores”, informa a coordenadora do centro.

Durante o trabalho, conduzido no próprio prédio, a equipe avalia se vale a pena recuperar algumas obras ou se há necessidade de reposição de outras. Para tornar as obras mais conhecidas, a intenção é atrair a população e firmar parceria com a Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha.

Também paralelo à limpeza das obras raras, reforço de lombadas e outras ações de conservação, o Iphan desenvolve o inventário da biblioteca, com digitalização dos nomes e autores. Nessa empreitada, a equipe responsável faz descobertas, como encontrar, entre as páginas, bilhetes que ficaram guardados, além das tradicionais dedicatórias na folha de rosto.

“Outro objetivo nosso é fazer o treinamento dos funcionários na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (RJ), para que estas medidas sejam mantidas e o trabalho não se perca. Os recursos para a primeira etapa, iniciada há um mês, são do Iphan, mas a superintendência mineira já entrou com um projeto no Ministério da Justiça para obtenção de recursos do Fundo de Direitos Difusos”, explicou Mônica Elisque.

Treliças
No Centro Histórico de Diamantina, tombado desde 1938 pelo Iphan e reconhecido como patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), impossível não admirar a Casa do Muxarabiê, que, segundo as pesquisas, é a única da cidade a conservar o muxarabi original – balcão com treliças de influência moura, que permite a quem está dentro da casa observar, discretamente, as pessoas que passam na rua. Foi aí que viveu, na década de 1920, Antônio Torres, cônsul do Brasil na Alemanha e dono de parte dos livros incorporados à biblioteca.

terça-feira, 1 de junho de 2010

São João del-Rei faz releitura da Vesperata

Fonte: Folha das Vertentes

Noite de gala no “Sinfonia dos Sinos”

Dia 5 de junho, no Largo do Rosário em São João del-Rei, às 20h30min, o projeto permanente Sinfonia dos Sinos pretende proporcionar, aos moradores e visitantes, uma elegante noite com vinho, música e toda a beleza arquitetônica do local. Na ocasião, a Banda Municipal Santa Cecília e convidados executarão, das sacadas dos casarões, música erudita, além de canções populares internacionais e nacionais.

O objetivo do evento é valorizar a cultura municipal e atrair turistas. Por isso, o “Sinfonia dos Sinos” deve oferecer, futuramente, programação cultural todo fim de semana. “A ideia é trazer turistas fora de temporada. Faremos o evento todos os meses em um final de semana, para que possamos encher a cidade e também os restaurantes e hotéis aproveitem o aumento do fluxo de pessoas”, contou o secretário de Cultura e Turismo, Ralph de Araújo Justino.
O espaço será dividido em duas seções cujos acessos estão sendo vendidos pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, custando R$ 80 a mesa com quatro lugares, R$ 8 as cadeiras avulsas para adultos e R$ 5 para crianças até três anos. Já foram vendidas mais de 50 mesas. Segundo Ralph Justino, a intenção é passar a organização do projeto para uma empresa de promoção de eventos. “A Prefeitura só está dando o empurrão agora no começo. Depois, queremos entregar a organização nas mãos de uma empresa de Belo Horizonte”, afirmou o secretário.


Vinho e música
O
Sinfonia tem como inspiração a Vesperata de Diamantina, na qual os músicos ficam nas sacadas dos casarões tocando serestas com instrumentos de sopro. Em São João, os músicos ficarão, além das sacadas dos casarões do Largo do Rosário, em volta da plateia, que será servida com vinho, apreciando o melhor da Banda Santa Cecília. “O ensaio está excelente. O pessoal vai ficar surpreso, porque está maravilhoso! Vai ter garçons para servir vinho às mesas. Será uma noite de gala em um espaço muito especial como do Largo do Rosário”, comentou o secretário.

Projeto permanente
O “Sinfonia dos Sinos” deve se estender por todo o ano. Nessa primeira apresentação, dia 5 de junho, optou-se por realizar o evento perto de um feriado para atrair mais pessoas. Contudo, os próximos serão todos em fins de semana comuns, a fim de oferecer atrações para os turistas em dias que a cidade, normalmente, não teria nenhum evento ou feriado.