quinta-feira, 31 de março de 2011

Rapel na Gruta do Salitre

rapel na Gruta do Salitre

Quando: Dia 16 de abril, 8 horas da manhã.

Saída: Praça Dr. Prado em frente ao CVT.

Valor: R$ 60,00 incluindo transporte, equipamentos e almoço na Pousada do Tropeiro em Curralinho.

Apenas 12 vagas!

Promoção: Quintal Radical - receptivo/ ecoturismo e aventura

Contato: marconi.leao@yahoo.com.br

Crea Jr - Núcelo Diamantina realiza Campanha de Arrecadação de Donativos

Pela segunda vez, o Crea Jr - Núcelo Diamantina realiza a Campanha de Arrecadação de Donativos para serem entregues a asilos, creches e à APAE de Diamantina. Os ítens de mais necessidade são agasalhos, roupas, sapatos, material de limpeza e higiêne, que podem ser colocados nas caixas localizadas no saguão do Pavilhão de Aulas do Campus JK e na portaria do Campus I. A campanha, que se iniciou nesta semana, vai té o final de abril.

Mais informações podem ser obtidas através do e-mail creajrnucleodiamantina@yahoo.com.br

quarta-feira, 30 de março de 2011

Lobo de Mesquita

Lobo de Mesquita nasceu na Vila do Príncipe (atual Serro) por volta de 1746. Ali teve sua formação musical e iniciou suas atividades profissionais, como organista e como compositor. Por volta de 1776, transferiu-se para o Arraial do Tejuco (atual Diamantina), que era o centro urbano de maior importância na região, enquanto centro de controle da mineração. Ele já aparece como organista na Matriz de Santo Antônio em fins de 1783 ou início de 1784, passando a tocar na Igreja da Ordem Terceira do Carmo em 1789. Sua atuação certamente incluía todas as obrigações de um Mestre de Capela (ou de Mestre de Música, para utilizar a distinção estabelecida pelo musicólogo Padre Jaime Diniz): compor as obras para as festas contratadas, arregimentar cantores e instrumentistas para a execução da obra, ensaiar, reger (provavelmente do console do órgão, que era seu instrumento) e provavelmente ensinar (preparando jovens para o exercício da profissão de músico). Foi também Alferes do Terão da Infantaria dos Homens Pardos (não se sabe se atuando na banda de música). Tranferiu-se para a Vila Rica, passando a atuar na Matriz de Nossa Senhora do Pilar e na Ordem Terceira do Carmo, em 1798. Dois anos depois, passou o cargo a Francisco Gomes da Rocha e transferiu-se para o Rio de Janeiro, tocando na Igreja da Ordem Terceira do Carmo entre 1801 e 1805, quando faleceu.

Dica do Contos de Diamantina

Garimpando na internet: contos de Diamantina

Garimpando na internet encontramos um grande tesouro: o site  Contos de Diamantina. Desenvolvido por um professor de História do Ensino Fundamental , o site disponibiliza documentos, fotos, artigos, lendas, mitos, contos, causos da cidade e região. Enfim, uma riquíssima   e extensa fonte de informações para quem quer  ampliar o conhecimento sobre a história regional.

Trasncrevo abaixo uma das preciosidades disponíveis  no excelente  Contos de Diamantina:

A iluminação em Diamantina

Nos antigos tempos, a nossa cidade era iluminada, primeiro, a azeite fumarento, com grandes lampiões de folha, suspensos por correntes, ás esquinas das ruas. Veio, depois, a iluminação a querosene, em lampiões, feita por arrematação, e havendo empregados para ascender, ás 6 horas da tarde, e apagar ás 12 horas da noite, os lampiões, os quais faziam o serviço, carregando escadas ás costas.

O interessante é que no período lunar, não havia iluminação; os lampiões eram retirados dos postes, e passavam por uma limpeza, sendo recolocados depois da lua cheia.

Quando havia espetáculos no velho Teatro de Santa Isabel, os lampiões a querosene sé eram apagados meia hora depois que aqueles terminavam.

Veio-nos , em seguida, a iluminação a gás de acetileno, que pouca ou nenhuma vantagem oferecia. Afinal, veio a luz elétrica, a principio muito boa e, depois, péssima com o aumento do consumo.

Diamantina, hoje, tem ótima luz.

Em certa ocasião que a cidade ficou ás escuras, o saudoso Juca Boi arranjou pedaços de archotes e os colocou nos lampiões.

A propósito da tradicional festa do Divino, nos antigos tempos de Diamantina, contavam os antigos: Certa vez, foi sorteado imperador um velho de vida irregular, que vivia em união ilícita.

Isto explica-se, porque, nos antigos tempos, não havia seleção na escolha de pessoas, para servir como festeiros.

O homem ficou tão comovido e contente com a escolha do Divino, que foi logo á igreja do Amparo; e, diante do trono, abre os braços e assim se exprime; “Ah! Seu Divino, até que, enfim, você me desabusou; vou-me casar com a bruaca velha e...”.

É excusado dizer que o casamento, se efetuou logo.

Quem diria? – O pitoresco Bairro do Rio Grande, onde hoje, se cuida da vida espiritual dos homens e se prodigaliza a caridade aos velhinhos desamparados, justamente ao alto da rua do Areão, era o ponto em que, nos antigos tempos de Diamantina, se executavam os infelizes condenados á morte.

Ainda há poucos anos, encontravam-se, ali, dois tocos dos postes do tringulo da forca.

Contavam os nossos antepassados as cerimônias impressionantes que precediam á cena horrível do enforcamento aterrador.

Precedia-na, pela manhã, na velha Sé, a missa em que o sentenciado recebia a sagrada comunhão.

Após a missa, formava-se o prestito fúnebre de um vivo-morto, composto da Guarda Municipal e do Destacamento Policial, de autoridades judiciais, conduzindo em direção ao local da forca, o condenado, vestido de túnica branca dos sentenciados, já com o laço da corda ao pescoço, e acompanhado pelo caixão mortuária, carregado á cabeça de outro sentenciado.

Seguia-no o Vigário da Paróquia, revestido de sobrepeliz e estola preta; o carrasco, que vinha especialmente, de Ouro Preto; e a banda de música local, que executava, durante o percurso, alguns trechos de uma marcha fúnebre, comovente e impressionante.

No local, a execução do condenado constituía a tragédia mais compungente que se pode imaginar!

É que o desgraçado, já enforcado pelo laço, suportava ainda enganchado no pescoço, o maldito carrasco, agindo com as mãos e fazendo força sobre os ombros do asfixiado, até que este pesasse meio palmo de língua para fora.

Consumada a cena, o carrasco cortava a corda, caindo ao solo o desgraçado, cujo cadáver era conduzido pelos presos da cadeia ao Cemitério do Burgalhau, hoje desaparecido.

Excusado é dizer que a banda de música, ao regressar de nefanda e burlesca tragédia, punha-se a tocar dobrados alegres!...

O último enforcamento que se verificou em Diamantina, foi em 1849, há mais de 90 anos.

Um episódio se deu, por ocasião desse último enforcamento. É que, no ato de ser enforcado o desgraçado, a corda arrebentou, e houve quem se prontificasse a vir buscar, na cidade, nova corda, para o suplício do infeliz.

REIS, Xisto, Voz de Diamantina, 1947.

Área de Preservação Ambiental das Águas Vertentes empossa 1º Conselho Consultivo

Fonte: Agência Minas

BELO HORIZONTE (28/03/11) - Os membros do Conselho Consultivo da Área de Preservação Ambiental (APA) das Águas Vertentes serão empossados nesta quarta-feira (30), no Centro Cultural de Milho Verde, distrito do município de Serro, região Central de Minas Gerais. Os 35 conselheiros terão a missão de discutir os problemas e demandas socioambientais da unidade de conservação e do seu entorno.

A criação do Conselho Consultivo é estabelecida pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc). O objetivo é a implantação de uma gestão integrada e compartilhada entre os órgãos ambientais das esferas federal, estadual e municipal responsáveis pela gestão das unidades de conservação, visando contribuir para o planejamento de ações, manutenção e gerenciamento da unidade.

Segundo o gerente da APA, Alex Luiz Amaral Oliveira, a expectativa para o evento é grande. O gerente explica que “o conselho vem consolidar e fortalecer a APA em todos os sentidos, pois as ações desenvolvidas serão discutidas levando, acima de tudo, a uma participação dos conselheiros e envolvimento dos sete municípios nas questões que se referem à APA”.

Outro ponto de destaque, de acordo com Oliveira, é a participação comunitária, que vem apoiando o desenvolvimento dos projetos. “Sem dúvida a posse do conselho e a inauguração da sede da APA serão eventos marcantes e de grande importância pra unidade. Será mais uma expansão das ideias, projetos na consolidação da missão e objetivos da APA das Águas Vertentes.”

Serão empossados 17 membros efetivos e 17 suplentes, além dos presidentes do conselho que, por determinação legal, são os gerentes das unidades de conservação. Compõem o grupo, além do Instituto Estadual de Florestas (IEF), que administra as unidades de conservação, representantes de prefeituras, bem como de órgãos e instituições estaduais, comunidade científica, organizações não governamentais (ONGs), universidades, sindicatos e comunidades do entorno.

Na oportunidade, também será inaugurada a sede da APA.

APA das Águas Vertentes

A APA localiza-se na região do Alto Jequitinhonha, ocupando aproximadamente 76.310 hectares, distribuídos em sete municípios: Couto de Magalhães de Minas, Diamantina, Felício dos Santos, Rio Vermelho, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.

A Criação da unidade de conservação se deu por meio do decreto número 39.399, de 21 de janeiro de 1998, e tem como objetivo proteger águas superficiais e subterrâneas, os solos, a fauna e flora, promover o ecoturismo, estimular e implantar programas de Educação Ambiental.

A APA encontra-se inserida nos biomas de cerrado, mata atlântica e campos rupestres, possuindo belezas únicas. O aspecto cultural é forte nas tradições mineiras e isso se evidencia dentro das comunidades dessa Unidade de Conservação.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dilma homenageia bonequeira do Vale do Jequitinhonha em abertura de exposição

Fonte: Agência Brasil, com dica do blog do Banu

Brasília - Ao abrir a exposição Mulheres, Artistas e Brasileiras - Produção do Século 20, hoje (23) a presidenta Dilma Rousseff homenageou dona Isabel, uma artista do Vale do Jequinhonha.

Dona Isabel é autora das bonecas que estão expostas ao lado de quadros e esculturas de artistas brasileiras consagradas mundialmente. A inclusão das bonecas na exposição foi um pedido especial de Dilma Rousseff.

"Essa é uma afirmação das mulheres brasileiras que foram capazes de produzir artistas fantásticas, com talento para expor no Brasil e em todo mundo", disse a presidenta. A mostra foi um pedido pessoal da presidenta para comemorar o Mês da Mulher. Ela ficará aberta ao público de 24 de março a 5 de maio, entre as 10h e as 16h.

A bonequeira, de 86 anos, disse que aprendeu a fazer bonecas de barro quando criança, aproveitando o ofício de sua mãe que produzia panelas de barro. "Ela fazia panelas e eu comecei a fazer bonecas. Depois eu comecei a inventar outros objetos como flores de barro", contou ela que disse ter visto muitas pessoas reproduzirem sua arte e fazer das bonecas um sustento no norte de Minas Gerais.

A grande estrela da exposição é o quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral, símbolo do Movimento Antropofágico, característica maior do Modernismo brasileiro. O quadro foi emprestado do Museu de Arte Latino-Americano de Buenos Aires (Malba).

Além de Abaporu, estão expostas de Tarsila as obras, os Garimpeiros (1938), O Porto (1953), Nu (1922),Retrato de Vera Vicente de Azevedo (1937) e dois autorretratos pintados em 1921 e 1923.

De Anita Malfatti o visitante terá a oportunidade de ver quadros como Valência (1927), Canal de Veneza(1927), Paisagem de Ouro Preto (1958).

A exposição também apresenta obras de Djanira, inclusive um painel pintado em 1963 que fica no gabinete da Presidência da República e a tela Costureira (1951).

Abaporu é a única peça na exposição pertencente a um colecionador particular. As demais são propriedade de órgãos públicos, como o Banco Central, Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e dos acervos do Museu de Arte Brasileira da FAAP, do Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, do Museu de Arte de Brasília, do Museu Nacional de Belas Artes, do Museu Castro Maya e do Museu da República.

A exposição é dividida em oito blocos. O primeiro reúne 29 pinturas, com as principais representantes do modernismo brasileiro, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, além de Djanira. E obras das artistas Zélia Salgado, Tomie Ohtake, Leda Catunda, entre outras.

O segundo bloco é composto por desenhos de artistas como Noêmia Mourão e Mira Schendel. O passeio pela mostra conduz ao espaço que concentra 14 esculturas e objetos criados por Regina Silveira, Mary Vieira e Maria Martins. Impressiona a leveza da obra Folhas, de Geórgia Kyriakakis, uma instalação feita de cerâmica pintada.

Na seção de gravuras estão dispostas 18 peças de autoras como Renina Katz, Maria Bonomi, Anna Letycia e Fayga Ostrower, além de obras fotográficas de artistas como Rosângela Rennó. O espaço dedicado à tapeçaria reúne peças de Gilda Azevedo e Shirley Paes Leme. Já na seção de obras populares, estão expostas pinturas de Dalva de Oliveira, Cidinha Pereira e Zica Bergami.

Falso João Gilberto cita Diamantina em entrevista na Folha de São Paulo

Chamam você de gênio recluso. O que você pensa desses dois adjetivos: gênio e recluso?

Se eu não tirasse uma parte da minha vida, principalmente nos anos 50, quieto como lá em Diamantina, recluso, quieto, sentindo meu Eu, não sairia a Bossa Nova. Portanto, recluso é um adjetivo que não quer dizer antissocial. Eu sou caseiro, gosto de ficar em casa, gosto de tocar meu violão, de assistir os noticiários, assistir à missa cedinho na TV, de conversar com meus amigos da internet, os velhos e os novos. Tem cada menino novo e umas moças novas que sabem tudo de música brasileira. Alguns citam temas que eu nem sabia existir. Incrível aprendizado. Agora, se entende como recluso não gostar de restaurantes, de festas, da sociedade --aí podem me chamar de recluso. Eu gosto das coisas simples e da minha casa. Talvez por isso sinto tão com essa questão do despejo. Eu não sou gênio. Gênio é o Einstein, Bach, Jobim, Caymmi, Mozart, Beethoven, Newton. Eu batalhei em cima do meu ofício, que é tocar, tocar, tocar e tocar. As pessoas então julgam, sempre em primeiro lugar. Vivemos numa república democrática, onde ainda existe "condessa". Estranho, mas é assim. Tudo bem. Sensatez é sempre bom para o ser humano. Atitudes impensadas, impulsivas, a favor do ego, geram karma. Por exemplo: você sabia que a condessa que está me despejando construiu uma senhora mansão sobre um manguezal no sul da Bahia? Cadê o Ibama? Parece que os moradores do local não gostara muito disso.

Voltando à Bossa Nova. O que você se lembra da invenção da batida de violão que se tornaria o cerne do movimento, nos anos 50?

Os anos 50 que você diz foram os tempos de Diamantina, em Minas? Não é que [a batida] nasceu ali, mas foi ali que tive a oportunidade de treinar bastante. Tive muita paz naquela casa. Tinha poucos amigos ali. Conseguia me concentrar bastante. Tocava muito as coisas do [Dorival] Caymmi e do Noel [Rosa] lá. Às vezes, 19, 20 horas por dia, sem parar.

Clique aqui e leia a reportagem completa

Mouse durante o expediente

Dica do Hazno

O mundo muda a cada segundo

Dica do Jacaré Banguela

sábado, 26 de março de 2011

Japão reconstrói em seis dias estrada destruída pelo terremoto

Font: UOL

Uma estrada que foi destruída pelo terremoto do último dia 11 no Japão foi completamente reconstruída em apenas seis dias. O trabalho de reconstrução dos 150 metros da estrada destruída começou em 17 de março. Na noite de quarta-feira (23), a rodovia Grande Kato, em Naka, foi reaberta para o tráfego.

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Comentário do Passadiço: enqunto isso, em Diamantina, parece que vivemos em um constante terremoto. Ruas cheias de buracos e mal sinalizadas durante o ano inteiro.

Estado lança editais dos projetos Universidade Cidadã e Universitário Cidadão

Fonte: Agência MInas

BELO HORIZONTE (23/03/11) - O secretário de Estado para o Desenvolvimento dos Vales Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas, Gil Pereira, estará na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), nesta quinta-feira (24), para o lançamento dos editais dos projetos Universidade Cidadã e Universitário Cidadão.

O lançamento do Projeto Universidade Cidadã será às 9h, na sala do conselho, e será direcionado aos reitores e representantes oficiais das instituições de ensino do Norte e Nordeste de Minas. Já o lançamento do Projeto Universitário Cidadão será realizado, às 14h, no auditório Darcy Ribeiro, no Centro de Ciências Humanas, e será direcionado para professores e estudantes bolsistas. Ambos têm o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável e integrado nas regiões Centro, Norte e Nordeste do Estado.

Essa ação do Governo de Minas é uma parceria entre a Secretaria de Estado para o Desenvolvimento dos Vales Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) e a Assessoria de Articulação, Parceria e Participação Social da Governadoria.

Os projetos

O Universidade Cidadã terá o objetivo de mobilizar as instituições de ensino superior interessadas em desenvolver projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável e a inclusão social nas regiões do Norte e Central e nos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus. Os projetos proporcionarão o engajamento do cidadão e da sociedade no processo de desenvolvimento na área de abrangência da Sedvan.

O Universitário Cidadão tem como foco a estruturação de equipes de trabalho, compostas por estudantes do ensino superior, para atuar nos projetos desenvolvidos pelo sistema Sedvan/Idene.  Os universitários envolvidos terão a oportunidade de realizar  intercâmbio técnico e cultural como atividade extracurricular e prática de ensino.  Durante o processo de seleção, serão escolhidos 1,3 mil universitários, conforme a sua área de atuação, com remuneração por meio de bolsas de estudos, no valor de R$ 600, que serão divididos em seis parcelar mensais.

Credenciamentos e inscrições

O credenciamento de instituições de ensino superior e as inscrições dos acadêmicos poderão ser feitas de 30 de março até 30 de abril. Os editais e as fichas de credenciamento e inscrição poderão ser baixados no site da Sedvan.

Toda documentação deverá ser encaminhada para a Secretaria para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan), localizada no endereço: Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº, bairro Serra Verde - Cidade Administrativa, prédio Gerais, 8º andar – CEP: 31.630-901 - Belo Horizonte/MG.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mendanha pede socorro

Autor: Dario Magno de Miranda Maia

Era uma vez uma comunidade que decidiu acreditar nos seus sonhos, se organizou, refletiu sobre sua realidade e começou a andar na direção de uma condição de vida melhor para seus moradores...

Infelizmente, este não é um conto de fadas, pois eles costumam terminar bem.

Mendanha, como todas as demais comunidades de Diamantina, incluindo sua sede, não desenvolveu, ao longo de sua história, uma cultura de participação, de atitudes cidadãs e de organização comunitária.

Nem era possível, já que nasceu de um projeto de exploração determinado pelas elites portuguesas e brasileiras, já subordinadas. Esta característica determina papéis sociais bastante definidos: de um lado, os que detem o poder da exploração - e, desde aquela época, todo o seu séquito burocrático, com seus pequenos poderes -, e, de outro, os escravos, que dependem, em tudo, dos seus senhores, até do privilégio de continuarem vivos.

Num contexto como esse seria difícil esperar o desenvolvimento de outra cultura que não a de submissão. Aqueles que não aceitavam esta condição, fugiam para os quilombos. Infelizmente, ao longo dos séculos, até estes quilombos, outrora guerreiros, foram sucumbindo à dependência do Estado. Alguns estudiosos dizem que, para isto, basta, ao longo de muitas gerações, dificultar aos pobres o acesso às políticas públicas, principalmente à educação.

Mas um grupo de moradores, há cerca de 5 anos, resolveu mudar esta história e partiu para um trabalho de sensibilização, mobilização e organização do Mendanha. Nasceu, assim, , em 2006, a Associação dos Moradores e Amigos do Mendanha - AMA ME.

Com todas as dificuldades inerentes à construção de um projeto participativo, em uma comunidade deste tipo, as pessoas que acreditaram nestes sonhos se lançaram na estrada, que começou pela construção de sua sede. Com o apoio de ONGs francesas e da Prefeitura, este primeiro sonho se fez realidade.

O segundo sonho era envolver a comunidade na discussão de seus problemas e de suas possibilidades e construir coletivamente os caminhos da superação. Em uma reunião com grande participação comunitária, foi realizado um diagnóstico da comunidade, levantando seus problemas e suas potencialidades. Criou-se, então, alguns grupos temáticos para pensar e organizar soluções e avanços.

Simultaneamente a este processo, ocorriam as últimas eleições à prefeitura do município. A nova administração, numa atitude pioneira, e altamente positiva, percorreu os distritos se apresentando e expondo seus projetos. Entre estes, o de fortalecimento das gestões distritais e do acesso das mesmas às políticas públicas locais, por intermédio de uma estrutura descentralizada e democrática de administração distrital.

Para nós, foi como jogar sapo dentro d’água, como se diz por aí. Para uma comunidade que recentemente definira uma série de ações que deveriam ser negociadas com a administração municipal, receber esta mesma administração propondo uma gestão participativa do nosso distrito, foi como se uma varinha de condão transformasse sonhos em realidade.

Este era o nosso sentimento e fomos atrás dos resultados. Mas tínhamos plena consciência de que não estávamos sozinhos no município e que nossas dificuldades e necessidades não eram as únicas a necessitarem de decisões da administração.

Por isto sempre deixamos muito claro a ela que, na realidade, o que precisávamos, era, apenas, de sentarmos com os responsáveis por cada setor envolvido em nossas demandas e PLANEJARMOS as soluções para quando fossem possíveis. Para uma comunidade que sempre viveu das esmolas do poder público e das oligarquias políticas locais - com seus projetos de poder particulares, onde se misturavam o público com o privado -, já era um grande avanço definir, coletivamente, participativamente, democraticamente, com o poder público, horizontes de soluções.

A primeira experiência foi altamente positiva. Em menos de dois meses conseguimos discutir, no grupo temático ambiental, nossa maior prioridade – a inexistência da coleta municipal do lixo -, sentarmos com o Secretário de Meio Ambiente, e acharmos um caminho para termos coleta uma vez por semana. Com responsabilidades distribuídas entre a administração e a comunidade. Nosso lixo, ou era jogado no rio, ou se espalhava pela comunidade, até alguém por fogo nele, com todas as nefastas consequências de ambas.

Ficamos eufóricos, imaginando que não haveria maiores dificuldades para negociarmos as soluções de outros problemas: falta de calçamento nas ruas, becos e largos, vários sem iluminação; pontes sem nenhuma manutenção há vários anos, com os problemas e riscos que este desleixo acarreta; falta de segurança policial, facilitando a vida de traficantes e visitantes sem respeito pelos moradores; dificuldade de gerar de ocupações produtivas e de rendas locais; infância e juventude sem grandes perspectivas, sem grandes ocupações, convivendo com traficantes de drogas e gravidez indesejadas; reduzidas opções de instrumentos públicos de lazer – e em péssimo estado - para as diferentes faixas etárias, sendo totalmente inexistentes para os de terceira idade, entre vários outros.

Ou seja, nada muito diferente da grande maioria das comunidades rurais brasileira.

Mas, infelizmente, a realidade se mostrou menor que a esperança. O projeto político de descentralização distrital não foi à frente por absoluta miopia política da maioria dos vereadores e de partidos locais que, como sempre, colocaram seus interesses pessoais/partidários acima dos interesses das comunidades dos distritos. A elite local nunca conseguiu enxergar além de seu próprio umbigo, de seu pequeno projeto de poder, o qual é estritamente classista e urbano. Isto por um lado.

Por outro, a crescente incompetência dos gestores municipais.

No caso específico da Secretaria de Obras, por cujo setor passa a maior parte das soluções das nossas dificuldades, passados mais de dois anos após a posse, e já no terceiro Secretário, sequer conseguimos nos reunir com qualquer um deles - e não foi por falta de tentativas – para, efetivamente, discutirmos nossas propostas. Como já dissemos, nosso objetivo sempre foi transformar estas propostas em projetos e, se possível, executá-los com verbas do orçamento municipal, mesmo ao longo dos anos. Onde não fosse possível, unirmos forças para buscarmos verbas na esfera estadual e federal.

Um destes projetos era o de reformar um dos acessos à comunidade, de terra, com obras bastante simples, para que o mesmo pudesse suportar os períodos de chuva sem se deteriorar a tal ponto que praticamente inviabiliza a passagem por ele, prejudicando a maioria dos nossos moradores, que tem acesso motorizado às suas casas por intermédio deste acesso. E isto antes das chuvas de 2009. Até hoje nada, nem informando que a ponte sobre o córrego Mendanha está com sua base toda comprometida.

Por falar em ponte, temos uma passarela sobre o Rio Jequitinhonha, que liga os dois lados da comunidade. É isto mesmo, uma ponte sobre o córrego e uma passarela sobre o rio. Esta, feita de pranchões de madeira, o ano passado estava com vários deles quase caindo, com risco extremo às pessoas, que são obrigadas a atravessarem-na várias vezes ao dia. Risco maior ainda à noite, pois a mesma, com mais cem metros de comprimento, não tem nenhuma iluminação .

Após reiteradas solicitações para que a Prefeitura recuperasse pelo menos os pranchões deteriorados, o mesmo foi, finalmente conseguido, depois de mais de um mês solicitando. Acho que foi apenas coincidência este fato ter acontecido depois de dizer à assessora do Prefeito que, já que eles não fariam a obrigação deles, iríamos chamar os bombeiros para interditar a passarela. Mas, enfim ...

No caso da Secretária de Promoção Social, mesmo após várias tentativas, também não conseguimos sequer marcar uma data para trazê-la até nossa comunidade, reuní-la com o grupo temático, e proceder à nossa prática: transformar coletivamente propostas em projetos e negociar sua execução ao longo do tempo. Neste tema entravam a questão da juventude, dos idosos e, entre outros, mas não menos importante, buscar uma solução para os nossos estudantes que frequentam escolas à noite em Diamantina, em sua maioria estudantes de cursos superiores.

Estes, obrigados a pegarem carona na estrada – e nem sempre conseguirem e, aí, perderem as aulas -, não conseguem entender porque os municípios vizinhos tem todo o apoio de suas prefeituras, inclusive com ônibus para o deslocamento dos mesmos, e assistir nossa prefeitura colocar todos os empecilhos possíveis para isto, dando todas as desculpas possíveis. Uma delas: “não se encontrou ainda uma saída jurídica para este gasto”, como dito pela assessora do Prefeito. Como dizia minha mãe, e minha vó antes dela, ”são desculpas esfarrapadas”.

Mas, como não sou especialista nesta área, acredito que deva ser porque a legislação sobre uso de verbas públicas –que é federal – tenha aplicação diferenciada em nosso município, relativamente aos milhares de outros municípios brasileiros, cujas administrações, por vontade política de possibilitar o acesso à educação, mesmo por estudantes de outros níveis que não o básico e secundário, viabilizam formas jurídicas para conseguí-lo. Vai ver que todos eles estão errados e só nossa administração esteja certa.

Mas aí, fica mais difícil de entender, pois o próprio Prefeito, em reunião na comunidade, disse que seria possível e que a Secretaria de Promoção Social teria como fazê-lo, contratando os estudantes para trabalhos sociais na própria comunidade. Com o pagamento pela prestação dos serviços e uma ajuda da Prefeitura, eles bancariam o custo da contratação do ônibus. Mais complexo ainda se torna de entender quando a nossa própria Associação recebeu uma proposta de uma instituição ligada à Prefeitura, com as mesmas restrições legais, propondo um convênio através do qual lhe seria repassada uma verba a ser utilizada para a contratação de uma pessoa específica. Pois é, se vocês não entenderam, nem eu.

Bem, pela minha experiência de vida pública, desculpas jurídicas sempre são usadas quando não há vontade política de resolver. Quando esta vontade existe, as possibilidades sempre aparecem, ainda que, para isto, tenha que trocar os jurídicos burocratizados.

Até na questão do lazer encontramos dificuldades. A nossa Associação, por seus próprios contatos, conseguiu, no ano passado, uma verba de emenda parlamentar, através de uma deputada estadual amiga do Mendanha, para ser usada na reforma de nossa quadra esportiva. Esta, a rigor, deveria até ser interditada pelos órgãos de proteção à vida humana, pela sua precariedade.

Por questões eleitoreiras, esta verba, que seria repassada diretamente à Associação, o foi através da Prefeitura. Primeiro que, para conseguir que a prefeitura enviasse o Projeto, para garantir a verba, já foi um suplício. Além de nos fazerem sentir como se nós os estivéssemos atrapalhando e, eles, nos fazendo um tremendo de um favor.

Segundo que, na urgência, o projeto foi como de construção e não de reforma de quadra. Mais uma volta no calvário, para poder mudar o objeto e viabilizar a obra. Se alguém souber quando isto vai acabar, por favor me avise, pois não tenho a menor idéia. O setor responsável trata a questão de forma absolutamente burocrática - tem sempre outras prioridades, já fazem mais de 9 meses – e já estamos temendo até pelo cancelamento da verba, pois a mesma deve ter prazo para ser utilizada.

Por estas e muitas outras é que, neste grave momento mundial, onde tantas comunidades clamam por socorro, por estarem sofrendo com desastres naturais, Mendanha, cansada de esperar, clama por socorro, por estar sofrendo com um desastre político.

Seria ótimo se o socorro viesse da nossa própria administração. Só espero que não venha em formas de “desmentidos” e desculpas do mais variado nível, e sim em formas de datas de reuniões com os responsáveis por esses setores e outros que se fizerem necessários.

Dario Magno de Miranda Maia

Morador do Mendanha e um dos que, ainda, acreditam no sonho de que um outro mundo é possível.

Voltando ao passado

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Praça do Mercado Velho – Diamantina – MG - 26 de Fevereiro 2011

Encontro sobre Gestão do Uso Público da Gruta do Salitre

Convite Encontro Gruta do Salitre

É com grande satisfação que o Instituto Biotrópicos comunica a realização do “Encontro sobre Gestão do Uso Público da Gruta do Salitre” que será realizado no próximo dia 28 de março, às 10 horas, no Teatro Santa Isabel, em Diamantina, conforme convite anexo.

O evento marcará o início da gestão do uso público da Gruta do Salitre pelo Instituto Biotrópicos, ONG de caráter científico e ambientalista, fundada em 2003 e sediada em Diamantina há pouco mais de dois anos. O interesse institucional de assumir a gestão desse importante atrativo natural vai de encontro com as expectativas de desenvolvimento das políticas socioambientais do “Mosaico de Áreas Protegidas do Espinhaço: Alto Jequitinhonha – Serra do Cabral”, outra iniciativa da Biotrópicos em parceria com o IEF-MG. O Mosaico regional foi reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente ao final de 2010, e objetiva integrar a proteção da biodiversidade com o desenvolvimento responsável, gerando oportunidades de crescimento harmonioso entre o homem e a natureza, de modo especial, das pequenas comunidades locais nele inseridas.

Durante o Encontro, será apresentado o contexto atual e o plano de trabalho para a estruturação da gestão da Gruta do Salitre, com abertura a sugestões e debate do público presente. Ao final do evento, ocorrerá a assinatura do contrato de comodato entre a empresa proprietária do imóvel onde se encontra a Gruta, Minerex Brasil - representada pelo diretor comercial Sr. Hudson Ferreira de Miranda, e o Instituto Biotrópicos - representado por seu representante legal Sr. Alexsander A. Azevedo. O compromisso do termo de comodato foi firmado no dia 15 de fevereiro de 2011, na sede da Promotoria Estadual de Defesa do Patriomônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, em Belo Horizonte, com a presença das partes, bem como do Promotor de Justiça de Diamantina, Dr. Enéias Xavier Gomes, mediador de todo o processo.

Contamos com a presença e a participação de todos que se interessam pelo tema, pois a contribuição de cada um poderá fazer toda a diferença nas discussões que definirão os rumos do uso público desse grandioso patrimônio cultural e natural, auxiliando a torná-lo uma referência de desenvolvimento turístico sustentável. Seja nosso parceiro!

Ler é 10

Clique aqui para conhecer o projeto.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Rio Jequitinhonha tem as melhores condições de qualidade de água

Fonte: Agência Minase Blog do Banu

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O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) apresentou, nesta terça-feira (22), Dia Mundial da Água, o Mapa da Qualidade das Águas de Minas Gerais de 2010. O estudo, divulgado anualmente, é feito com base na análise de amostras de água coletadas em 522 estações de monitoramento distribuídas em oito bacias mineiras.

Em 2010, o Índice de Qualidade da Água (IQA), indicador que avalia a contaminação dos corpos hídricos em decorrência de matéria orgânica e fecal, sólidos e nutrientes, apresentou melhoria na comparação com 2009. Predominou no Estado o IQA classificado como médio, que  aumentou de 51,4% para 55,4%. IQA bom permaneceu estável, com 21,2%. A análise revela, ainda, que o IQA classificado como ruim diminuiu 4%, passando de 26,1% para 22,1%.

As melhores condições de qualidade de água em 2010 foram verificadas nas bacias dos rios Itanhém, Jequitinhonha, Doce e Pardo, que apresentaram as maiores ocorrências de água de boa qualidade, sendo 75,0%, 50,0%, 35,0% e 35,0%, respectivamente. De acordo com a gerente de Monitoramento Hidrometeorológico do Igam, Wanderlene Ferreira Nacif, esses trechos dos corpos de águas sofrem menos  impactos das atividades antrópicas. “Bacias em regiões populosas, como as que estão localizadas nas regiões metropolitanas, tendem a apresentar resultados piores devido à concentração urbana”, esclarece.

Outro indicador da qualidade das águas é a Contaminação por Tóxicos (CT). A condição baixa foi predominante em 2010, representado 89% das amostras analisadas, e apresentou um aumento na frequência de ocorrência em relação ao ano de 2009, quando foram registrados CT baixa em 87% das análises. Verificou-se, ainda, que a Contaminação por Tóxicos média passou de 6% em 2009 para 4% em 2010. A ocorrência de Contaminação por Tóxicos alta se manteve estável, registrada em 7% das amostras.

A Contaminação por Tóxicos avalia a presença de 13 substâncias tóxicas nos corpos de água: arsênio total, bário total, cádmio total, chumbo total, cianeto livre, cobre dissolvido, cromo total, fenóis totais, mercúrio total, nitrito, nitrato, nitrogênio amoniacal total e zinco total.

Segundo Wanderlene, o monitoramento é base para o planejamento do uso da água no Estado. “É por meio dele que o órgão gestor poderá estabelecer metas de qualidade e orientar as ações de fiscalização em Minas”, destaca.

Cianobactérias

Desde 2007, o monitoramento da qualidade das águas no Estado é complementado com o biomonitoramento, que avalia o nível de poluição dos rios por meio de indicadores biológicos, como as cianobactérias. No ano 2010, os resultados da avaliação da densidade de cianobactérias mostraram que prevaleceram contagens menores que 10.000 células/mL, valor máximo permitido para recreação de contato primário nos corpos hídricos monitorados em Minas Gerais, condição que vem sendo observada desde 2007.

Estado Trófico

Outra análise apresentada é o Índice de Estado Trófico (IET), que tem por finalidade classificar os corpos de água em diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo de organismos aquáticos, como algas e macrófitas aquáticas. O resultado do estado trófico varia entre ultraoligotrófico, oligotrófico, mesotrófico, eutrófico, supereutrófico e hipereutrófico. Os resultados do IET em Minas Gerais em todas as campanhas de monitoramento  de 2010 foram predominantemente Mesotróficos, o que significa equilíbrio entre consumo e produtividade de nutrientes.

Projeto Águas de Minas

O Projeto Águas de Minas, que monitora a qualidade das águas do Estado, foi implementado em 1997 e, atualmente, conta com uma rede composta por 401 pontos de amostragens que compõem a rede básica. As coletas são realizadas quatro vezes ao ano, em épocas diferentes, o que dá maior consistência ao estudo.

Em 2009, os dados do monitoramento começaram a ser publicados trimestralmente por meio de relatórios para permitir aos gestores de recursos hídricos o acompanhamento mais efetivo da condição de qualidade dos corpos hídricos do Estado, permitindo assim a definição de estratégias e medidas que contribuam para a preservação e recuperação das águas.

O mapa é o resultado do programa de monitoramento das águas superficiais, realizado a partir da coleta trimestral de amostras de água nas oito principais bacias do Estado e é uma importante ferramenta para orientar investimentos públicos na gestão dos recursos hídricos.

As amostragens e análises laboratoriais são realizadas pela Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec). No caso da rede básica, as campanhas de amostragem são trimestrais, com um total anual de quatro campanhas por estação de monitoramento. Já nas redes dirigidas, a frequência de amostragem e os parâmetros analisados podem variar de acordo com a especificidade de cada uma.

terça-feira, 22 de março de 2011

Clamor de um diamantinense: jovens diamantinenses, onde estão vocês?

Autor: Sr. Jazon Nonato Caldeira Rocha.

Infelizmente estão todo este tempo apáticos. Somente vendo a “banda passar”. A maioria não está sendo capaz de enfrentar de frente como fizeram vários outros diamantinenses de antanho, que com galhardia, ergueram a bandeira de Diamantina de Minas e do Brasil. Não vou citar nomes. Vejam suas histórias. Diamantina sempre teve orgulho dos seus filhos e do seu brasão. Hoje, ambos estão jogados no esquecimento. E nós continuamos de braços cruzados . Quando os vereadores nada recebiam em troca, o legislativo funcionava com vigor, pois eram pessoas da terra e tinham total amor a ela e eram de muito conhecimento. A partir do momento em que passou a receber proventos, a coisa degenerou, tornando uma batalha ferrenha. Todos querem e: “só pensam naquilo...” Infelizmente a maioria dos eleitores ainda têm aquele velho chavão “ eu voto nele, coitado, porque ele é meu amigo e precisa. Estes outros já ganham muito e não precisam” Esquecem o mal que fazem a Diamantina, e estes bonzinhos uma vez eleitos muito pouco ou nada fazem no legislativo, maiores da vezes, por falta de conhecimento. Passam a trocar nome de ruas históricas, por nome de pessoas que nada têm a ver com a nossa cidade. A agradar o prefeito para tirar proveito, e assim vai... Desrespeitam tudo por não conhecerem a verdadeira história de Diamantina. O charme do momento é oferecer titulo de cidadão honorário. Isso jorra de montão.

DIAMANTINA HOJE, CARISSIMOS JOVENS, CLAMA POR SUA AJUDA.

Vocês, JOVENS, que hoje têm condição de continuar vivendo nesta sua terra natal, esta que lhe oferece estudo e melhor condição de vida, não podem assistir tamanho absurdo de braços cruzados. Diamantina clama por sua iniciativa. Unam-se em prol desta causa. Há muito Diamantina está praticamente nas mãos de quem, na maioria, não tem a menor identidade com ela. Poucos são os diamantinenses nesta gestão. Dê uma olhada, comprove e veja quem na atualidade dirige a nossa cidade. Tanto no executivo como no legislativo. Muitos só se lembram dela, no dia de receber os seus proventos e ou nos meses que antecedem a votação para prefeito, vice- prefeito e vereador. Vocês que têm o sangue diamantinense, nascidos e criados nesta cidade, não podem ficar de braços cruzados, repito. “A banda já passou.” A Diamantina é sua, toda sua, mais que de qualquer outro.

Por favor ouça este meu clamor. Pois, infelizmente, sou um dos responsáveis, por parte, do que hoje ocorre, porque não tive força para combater tamanho desmando. Contudo confio na JOVEM e no JOVEM com a FORÇA UNISSONO. Por favor! façam algo por sua querida terra natal para que ELA volte a ser sua, toda sua. Este é o apelo que faço com lagrimas nos olhos.

Diamantina espera e confia muito em vocês. AVANTE JOVENS!...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Estudando as “Sempre-Vivas”

Respostas fisiológicas, fenológicas e anatômicas de Sungonanthus elegans  (Bong) Ruhland e Syngonanthus elegantulus Ruhland cultivadas sob dois   níveis de radiação Diamantina, MG

Autora: Nunes, Silvia Cristina Paslauski

Syngonanthus elegantulus Ruhland (vargeira) e Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland (pé-de-ouro) são as sempre-vivas mais exploradas comercialmente na região de Diamantina. O extrativismo dessas constitui importante fonte de renda para muitas famílias do Vale do Jequitinhonha. As áreas de ocorrência dessas espécies vêm diminuindo drasticamente devido à excessiva pressão de coleta e o manejo com o fogo, que é ateado após as primeiras chuvas (set/out), sendo utilizado com freqüência visando o incremento na produção de inflorescências. Segundo os coletores no ano em que não se coloca o fogo, a produção de capítulos na safra subseqüente é reduzida. A interferência da cobertura vegetal na penetração da luz é um aspecto importante no manejo das espécies. No manejo das sempre-vivas, o fogo pode atuar eliminando o sombreamento causado por outras espécies que ocorrem associadas a elas e, portanto, alterar a penetração de luz, interferindo na germinação das sementes, desenvolvimento vegetativo e na produção de inflorescências. Informações sobre as respostas das plantas a condições distintas de luz são de grande importância para determinar seu potencial de produção e entender a sua capacidade competitiva sob diferentes condições de manejo. Objetivou-se estudar o comportamento fisiológico e anatômico de  S. elegans e S.elegantulus cultivadas em vasos, sob dois níveis de radiação (pleno sol e sombrite 50%).

Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação Stricto  Sensu em Produção Vegetal  -Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal  dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.   Orientadora: Profa Dra. Maria Neudes Souza de Oliveira

Clique aqui para acessar o trabalho completo.

Abaporu e Bonecas do Vale em exposição no Planalto

Fonte : blog.planalto.gov.br e Blog do Banu

Exposição de cerâmica do Vale foi exigência da Presidenta Dilma

O famoso quadro de Tarsila do Amaral, Abaporu, chegou na noite de 16.03, ao Palácio do Planalto, para a exposição "Mulheres, Artistas e Brasileiras", idealizada pela presidenta Dilma Rousseff em homenagem ao Mês da Mulher e que conta com parceria da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).

A obra, da coleção particular do argentino Eduardo Costantini, estava exposta no Museu de Arte Latino-Americano de Buenos Aires (Malba) e veio ao Brasil sob forte esquema de segurança. O quadro chegou sob escolta policial e será a única obra exposta em espaço coberto com vidro antirreflexo.

A própria presidenta Dilma fez questão da presença do Abaporu na mostra, que estará aberta ao público de 23 de março a 5 de maio, das 10h às 16h, inclusive sábados e domingos, no Salão Oeste.
É a primeira vez que uma exposição aberta ao público é montada no segundo andar do Palácio do Palácio do Planalto. Outras exposições já foram realizadas no primeiro andar, mas a exceção se deu devido às condições climáticas necessárias para abrigar o Abaporu.

Farão parte ainda da exposição obras selecionadas das principais pintoras e escultoras brasileiras do século XX, como Anita Malfatti, Djanira, Maria Leontina, Tomie Otake, Maria Martins, Carmela Gross, Leda Catunda, Beatriz Milhazes, Regina Silveira, Fayga Ostrower, Lygia Pape, Rosangela Rennó, Mary Vieira, Anna Bela Geiger, Yolanda Mohalyi, Maria Bonomi, Lygia Clark, entre outras.

Bonecas do Vale do Jequitinhonha

A presidenta Dilma fez ainda outro pedido especial: a exposição de bonecas de artistas populares da região do Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais.

Serão oito bonecas de barro, de 24 a 30 cm, esculpidas por artistas do Vale do Jequitinhonha.

As bonecas trazem temáticas como maternidade e amamentação, além de uma noiva. As peças devem chegar ainda hoje ao Planalto.

Abaporu

Símbolo representativo da pintura modernista brasileira, a obra foi pintada em óleo sobre tela, em 1928. O nome Abaporu significa, em Tupi, “homem que come gente”, uma referência à proposta modernista de “deglutir” a cultura estrangeira, fazendo uma releitura com base na realidade brasileira.

Rio pode se tornar Patrimônio Mundial da Humanidade em 2012

Fonte: O Globo

RIO - O Rio de Janeiro pode ser declarado, em 2012, Patrimônio Mundial da Humanidade, na categoria de paisagem cultural. A decisão será tomada na 36ª Sessão do Centro do Patrimônio Mundial da Unesco, que acontecerá ano que vem, ainda sem uma sede definida. Paisagens mundialmente famosas, como o Pão de Açúcar, o Corcovado, a Floresta da Tijuca ou a Praia de Copacabana, além da relação do homem com a natureza, serão os trunfos da candidatura da cidade, cujo dossiê foi encaminhado à Unesco no último mês de janeiro.

Até agora, os lugares reconhecidos pelo Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade se relacionam a áreas rurais, sistemas agrícolas tradicionais, jardins históricos e locais de cunho simbólico, religioso e afetivo. E se a candidatura do Rio for aprovada, será a primeira paisagem cultural urbana na lista de patrimônios mundiais, abrindo espaço para uma nova visão e abordagem sobre os bens culturais, conceito adotado pela Unesco em 1992.

A elaboração da proposta do Rio foi coordenada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com participação do Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac), da prefeitura do Rio, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação Roberto Marinho.

Atualmente, o Brasil tem 18 bens culturais e naturais na lista de 911 reconhecidos pela Unesco.

Os bens naturais são: o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná (1986); a Costa do Descobrimento, entre a Bahia e o Espírito Santo (1997); o Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí (1998); a Reserva Mata Atlântica, em São Paulo e no Paraná (1999); o Parque Nacional do Jaú, no Amazonas (2000); o Pantanal Mato-grossense, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul (2000); os parques nacionais dos Veadeiros e das Emas, em Goiás (2001); e o Parque Nacional de Fernando de Noronha (2001).

Já os bens culturais são: o Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Ouro Preto, em Minas Gerais (1980); o Centro Histórico de Olinda, em Pernambuco (1982); as Ruínas de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul (1983); o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas, em Minas (1985); o Centro Histórico de Salvador, na Bahia (1985); o Conjunto Urbanístico de Brasília, no Distrito Federal (1987); o Centro Histórico de São Luís, no Maranhão (1997); o Centro Histórico de Diamantina, em Minas (1999); e o Centro Histórico de Goiás, em Goiás (2001).

No ano passado, na 34ª Sessão do Patrimônio Mundial, realizada em Brasília, a Praça de São Francisco em São Cristovão, Sergipe, se tornou o 18º bem brasileiro reconhecido pela Unesco.

Depois do Carnaval ficam as perguntas

Por que a Prefeitura de Diamantina não usa uma pequena parte do dinheiro arrecadado com o Carnaval para tapar os imensos buracos das ruas da cidade?

Por que não aplicar uma pequena parte do dinheiro arrecadado no Carnaval para melhorar a coleta de lixo na cidade e implantar a coleta seletiva?

Por que não aplicar uma pequena parte do dinheiro arrecadado no Carnaval para recuperar e equipar as praças da cidade? Quem vai replantar os canteiros das praças destruídos pelos turistas foliões durante o carnaval?

Para que servem as placas de “Proibido Estacionar” no centro de Diamantina?

Afinal, qual o balanço final do Carnaval de Diamantina? Quando a Prefeitura vai apresenter os números oficiais? Deu lucro? Para quem?

domingo, 20 de março de 2011

Novidades no Passadiço

Por motivos técnicos, alguns comentários enviados pelo leitores não foram publicados nas últimas semanas . O problema foi resolvido e as interessantes contribuições já estão disponíveis para leitura, principalmente as questões relacionadas com o Carnaval de Diamantina. Leia os comentários na barra lateral esquerda do blog.

Informamos também que o blog também está com um novo visual e com uma página no Facebook.

sábado, 19 de março de 2011

“Lá não tem nada, só cerrado!”

Fonte: Blog Lenise Garcia

cerradoA frase, acreditem, é do Ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Destacada pela Renata lo Prete, eu vi a citação no blog do Noblat:

Nadinha
Renata Lo Prete, O Globo

Wagner Rossi (Agricultura) causou espanto em reunião do “Conselhão”, anteontem, ao dizer que a expansão da fronteira agrícola para Maranhão, Tocantins , Piauí e oeste da Bahia não tem impacto ambiental nenhum. Isso porque, segundo o ministro, “lá não tem nada, só cerrado”.

Os comentários no blog também evidenciam a pouca compreensão que muitos brasileiros tem das questões ambientais. Penso que parte da culpa é dos ambientalistas – comento abaixo – mas, se é algo compreensível em pessoas pouco informadas, acho imperdoável para um Ministro de Estado. Não por acaso a discussão sobre o Código Florestal promete esquentar.

Há alguns anos, houve um debate acalorado e muito interessante no fórum online da disciplina Educação Ambiental Sustentável, que ministro pela internet na UnB. Um estudante fez uma observação sobre a “beleza da natureza”, e eu perguntei se a natureza deveria ser preservada porque era bela, ou se um bioma menos bonito, como o cerrado, também precisava ser preservado.

O debate esquentou, inclusive, questionando a colocação de que o cerrado não seja bonito, e devo dizer que também penso que há partes lindíssimas. Mas o fato é que o “marketing ambientalista” realmente mostra as “maravilhas” visuais da Amazônia e do Pantanal, e acaba passando a impressão de que esses biomas devem ser preservados porque são bonitos.

Então, sobra para o cerrado. Ele é hoje considerado um hotspot, uma das áreas do mundo em que é mais importante a preservação da biodiversidade.

Talvez seja bom oferecermos um curso de Educação Ambiental para o Ministério da Agricultura…

TV Vale de Diamantina?

TV Vale de Diamantina: alguém tem mais informações sobre essa inciativa?

sexta-feira, 18 de março de 2011

Cine Mercúrio exibe o ciclo de filmes “Lições que a vida ensina e a arte encena”

O projeto de Extensão Cine Mercúrio apresenta, nos dias 20, 23, 27 e 30 de março, o ciclo de filmes Lições que a vida ensina e a arte encena, com títulos que tematizam diferentes dimensões da vida humana, tais como a amizade, o amor, a morte, a por vezes conflituosa relação entre pais e filhos, bem como as perdas e buscas inerentes às nossas trajetórias pessoais.

As sessões, gratuitas e abertas ao público, acontecerão no horário das 19h30, às quartas-feiras, no auditório do Instituto Casa da Glória da UFMG (Rua da Glória nº 298, Centro), e às 18h00, aos domingos, no Cine Teatro Santa Izabel (Praça Dom Joaquim nº 166, Centro).

O Cine Mercúrio busca fomentar a atividade audiovisual e a formação de público em cinema e acontece graças à parceria entre diferentes setores da UFVJM (Instituto de Humanidades, Diretoria de Relações Internacionais, Centro de Apoio a Idiomas, FCBS, PROEXC), Programadora Brasil/Minc, Cinemateca da Embaixada da França, Instituto Casa da Glória da UFMG, Cine Teatro Santa Izabel/SECTUR, IPHAN e Federação de São Gonçalo do Rio Preto.

PROGRAMAÇÃO:

Bicho de sete cabeças

(Brasil, 2000; 88 min.) / Direção: Laís Bodanzky

Sinopse: Seu Wilson (Othon Bastos) e seu filho Neto (Rodrigo Santoro) possuem um relacionamento difícil. Neto não suporta a presença do pai e este não se interessa pelo mundo do filho. A conflituosa e esvaziada relação entre os dois atingirá um ponto em que Neto será enviado para um manicômio, local onde terá que suportar as agruras de um sistema que lentamente devora suas presas.

Indicação etária: 14 anos

Domingo, 20/03 às 18h00

Local: Cine Teatro Santa Izabel

A partida

(Japão; 2008; 130 min.) / Direção: Yogiro Takita

Sinopse: Daigo Kobayashi tem o sonho de tocar violoncelo profissionalmente, porém este sonho não dá muito certo. Em busca de emprego, ele consegue, sem saber, ser assistente de um agente funerário. De início, Daigo tem nojo da situação, mas a aceita devido ao dinheiro. Este fato o levará, no entanto, a compreender melhor a importância e a dignidade da tarefa de preparação do corpo de uma pessoa para seu ritual fúnebre.

Quarta, 23/03, às 19h30

Local: Instituto Casa da Glória da UFMG

Cinema, aspirinas e urubus

(Brasil, 2005; 99 min.) / Direção: Marcelo Gomes

Sinopse: 1942. No meio do sertão nordestino, dois homens se encontram: Johann, um alemão que fugiu da Guerra, e Ranulpho, um brasileiro que quer escapar da seca que assola a região. Viajando de povoado em povoado, eles exibem filmes para pessoas que já haviam conhecido o cinema, para vender um remédio “milagroso”. Nesta jornada, os dois aprendem a respeitar as diferenças e surge entre eles uma amizade incomum.

Indicação etária: 14 anos

Domingo, 27/03, às 18h00

Local: Cine Teatro Santa Izabel

O fabuloso destino de Amélie Poulain

(França; 2001; 120 min.) / Direção: Jean-Pierre Jeunet

Sinopse: Amélie é uma jovem que se muda do subúrbio, onde morava com sua família, para Paris para trabalhar como garçonete. Ela encontra uma caixinha cheia de itens pessoais escondida no banheiro de sua casa e decide entregá-la ao seu antigo dono. Na busca por esta pessoa, Amélie revisará pequenos conceitos que mudarão sua vida.

Quarta, 30/03, às 19h30

Local: Instituto Casa da Glória da UFMG

CARTAZ MARCO3

Palestra: como planejar uma carreira de sucesso

A Pró-reitoria de Graduação da UFVJM e o Sebrae MG convidam você UNIVERSITÁRIO para participar da palestra gratuita:

"COMO PLANEJAR UMA CARREIRA DE SUCESSO"

Conheça as ferramentas que ajudam alcançar o sucesso profissional após a conclusão do seu curso, em qualquer área.

Comece hoje mesmo o seu Plano de Carreira!

Data: 22 de março

Local: Anfiteatro da UFVJM, Campus I

Horário: 19h00

OBS: O SEBRAE MG irá emitir declaração de participação contendo a carga horária

Informações: 3531 6167

Rua Campos Carvalho, 19 - Centro - Diamantina

Sobre o palestrante: Gregório Ventura é Administrador com MBA em Gestão Comercial. Especialização em empreendedorismo pela Babson College-EUA. Em 2010 foi homenageado na Revista "Guia do Palestrante" como um dos jovens palestrantes destaques do Brasil. É Master Coach e Executivo Coach formado pela Behavioral Coaching Institute-BCI. É autor dos livros "Seja um Fera em Vendas", "Ser +com Coaching", entre outros, e da série de DVD's "Atitudes que Vendem". Ministra o treinamento Liderança Coach. É Coach de diversos gestores para o desenvolvimento de carreira.

Você sobreviveria com um salários de 12 mil reais?

Deputado Camarinha desafia o povo brasileiro.

Atualidades Kardequianas

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Livro traz histórias de vida de mulheres do Vale do Jequitinhonha

Fonte: Blog Onhas

Livro Ana LuizaO Livro “Confidências de mulheres In-visíveis do Jequitinhonha”, da escritora Ana Luiza de Souza, é uma reunião de muitas histórias de vidad de mulheres do Vale do Jequitinhonha. Para a autora que viveu durante um bom período na região, mais precisamente na cidade de Jequitinhonha e Almenara, “a publicação do livro é a realização de um sonho”.

Ana trabalhou e se apaixonou pelo Vale do Jequitinhonha e lá aprendeu que a vida é muito mais complexa e muito mais bonita. Seu olhar repousou com especial carinho sobre as histórias das mulheres do sertão. Em meio ao misto de sensações, indignação com admiração. Indignação, por presenciar situações trágicas que só imaginava existir nos romances ou em filmes, e admiração, porque, apesar de tudo, ainda tinham forças para carregar o mundo em suas costas, Ana transformou tudo isso em histórias, causos contados com o coração aberto e generoso de uma legítima mineira.

O livro reúne na íntegra doze histórias e mais fragmentos de tantas outras. Reúne, sobretudo, sintetizado na sua publicação o poder dos sonhos, o valor da amizade e a garra das mulheres.

Lançamentos:

Março/2011
19 de março de 2011 às 19h
Teatro Municipal de Guaxupé

Julho/2011
29º FESTIVALE
Jequitinhonha – MG

Para adquirir o livro entre em contato pelo e-mail comunicacao.saltoalto@gmail.com

Abandono de BR prejudica turismo

Fonte: A Região

A BR-367, única rodovia federal a cruzar o Vale do Jequitinhonha e a melhor opção dos mineiros para ir ao litoral sul da Bahia, está abandonada. A estrada começa em Diamantina e termina em Santa Cruz Cabrália (BA), com 794 km, sendo 140 na Bahia. A rodovia, que também passa por Porto Seguro, é de terra nos 102,9 km entre os municípios de Jacinto e Salto da Divisa. O trecho de 49 km entre Almenara e Jacinto também está inacabado desde 1989.

Há quatro pontes de madeira na rodovia e a que passa pelo Rio Rubim, em Almenara, tem mais de 30 metros de extensão. A falta de acordo entre o DNIT e o DER/MG deixa a estrada sem finalização e obriga os turistas mineiros a fazer um caminho maior.

Muitos acabam desistindo da viagem e preferindo visitar o litoral do Espírito Santo. O resultado é a perda de turistas mineiros por parte do litoral baiano.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Está sem internet?

Workshop de Fotografia de Natureza

Diamantina, 21 a 23 de abril de 2011.

Ministrado por Edson Grandisoli (ecólogo, fotógrafo da Pulsar Imagens e da iStockphotos International)

Carga Horária: 17 horas (9 horas de teoria e 8 horas de campo).

Pré-requisitos: possuir câmeras SLR, D-SLR ou compactas avançadas, gostar de natureza e acreditar que a fotografia pode ser um ótimo instrumento para inspirar a conservação.

Opcionais desejáveis: diferentes tipos de lentes, tripé ou monopé e flash externo.

Público-alvo: iniciantes ou iniciados em fotografia que desejam aprender mais, trocar idéias e melhorar seus resultados.

Local: Campus 2 UFVJM, Diamantina.

Vagas: 20.

Valor: R$100,00 (5 vagas a R$ 80,00 para alunos do curso de biologia da UFVJM – verificar disponibilidade de vagas antes de efetuar o depósito). Conta para depósito: Banco do Brasil; Agência 0344-1; CC 27572-7

Favor enviar comprovante de depósito, nome completo e telefone para contato para: guilherme@biotropoicos.org.br e michel@biotropicos.org.br  

Informações: 38 3531-3696 (08:00 às 18:00)

Terreno Extremo Esporte e Aventura

Rua do Rosário, 85 A - Centro

Prefeitura de Diamantina abre edital para realizar a Vesperata

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Diamantina

A Prefeitura Municipal de Diamantina, por intermédio de sua Comissão Permanente de Licitação – CPL, designada pela Portaria SEMAP nº 002/2011 de 03/01/2011, torna público que, no dia 12 de abril de 2011, às 10:00horas, na sala de licitação da CPL, situada no Centro Administrativo Municipal, localizado na Rua da Glória, 394, Centro, Diamantina, Minas Gerais, realizará o recebimento de envelopes e abertura da Tomada de Preços, do tipo Melhor, sob regime de execução indireta, na forma de empreitada global, objetivando a contratação de empresa para realização do evento denominado “Vesperata”. Os serviços serão executados em conformidade com as especificações previstas no Termo de Referência – Anexo I e de acordo com as cláusulas do Contrato – Anexo III.

A presente licitação será regida pela Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações posteriores e, ainda, pelas condições contidas neste Edital.

O Edital Completo poderá ser obtido pelos interessados na CPL, em meio magnético, mediante entrega de um disquete vazio, de segunda a sexta-feira, no horário de 13:00h às 17:30h no endereço acima indicado ou pelo endereço eletrônico http://www.diamantina.mg.gov.br. É necessário que ao fazer download do Edital, seja informado à Comissão Permanente de Licitação, exclusivamente via fax n.º (38)3531- 9134, a retirada do mesmo, através do preenchimento do modelo constante do Anexo VII, para que possamos comunicar possíveis alterações que se fizerem necessárias. A Comissão Permanente de Licitação não se responsabilizará pela falta de informações relativas ao procedimento àqueles interessados que não confirmarem, pelos meios expostos, a retirada do Edital. Em caso de dúvidas, o interessado deverá entrar em contato pelo telefone (38) 3531-9151 de segunda-feira à sexta-feira, no horário de 13:00h às 17:30h.

PROCESSO LICITATÓRIO N.º 043/2011

MODALIDADE: Tomada de Preços

EDITAL N.º 001/2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Moda de Rock: o encontro de Hendrix com Tião Carreiro

Fonte: território da Música

“Moda de Rock - Viola Extrema” é o tipo de disco que, à princípio, alguns “metaleirosheadbangersmetalheads” radicais devem torcer o nariz. Azar o deles, já que se trata de um ótimo trabalho que apresenta clássicos do Rock e Metal em arranjos um tanto inusitados, mas com resultados excelentes.

O álbum é o resultado da parceria entre Ricardo Vignini e Zé Helder, ambos violeiros, músicos profissionais, com experiência em produção e integrantes da banda Matuto Moderno, ótima banda que mistura sonoridades do sertão brasileiro com o peso do Rock. Em “Moda de Rock” é basicamente a união desses dois mundos que Vignini e Helder apresentam.

O disco é composto por 11 clássicos de diferentes épocas e vertentes do Rock n’ Roll em versões instrumentais. Progressivo, Rock, Metal, Grunge, Thrash. Tem tudo isso no álbum e tudo embalado em belos arranjos na viola de 10 cordas.

Logo pra começar, um dos maiores clássicos do Led Zeppelin, “Kashmir”. Mesmo sem a pompa das orquestrações originais ou o peso das batidas de John Bonham, os violeiros conseguiram dar um novo ar à música que - obviamente - tem em sua versão original a obra-prima definitiva.

Se nos anos 90 os fãs se espantaram com o trabalho do Apocalyptica fazendo versões no cello para canções do Metallica, precisam ouvir a versão de “Master of Puppets” apresentada pela dupla. Diferente e ainda pesada.

A cítara de George Harrison em “Norwegian Wood” encontrou uma irmã nas violas dessa versão do clássico lançado pelos Beatles em 1965, no “Ruber Soul”. Já a grandiloquência de “In the Flesh”, que abre o disco “The Wall”, perdeu um pouco seu impacto original e aquele clima tenso, em compensação ganhou um ar mais suave, como uma outra faceta da mesma composição.

Há uma certa quebra na empolgação do disco nas duas seguintes. O Metal nacional está representado em uma versão de “Kaiowas”, lançada pelo Sepultura no disco “Chaos A.D.”. Na sequência Vignini presta sua homenagem a uma de suas principais influências - Jimi Hendrix - tocando a lenta “May This Be Love”.

Se a introdução de “Aces High”, do Iron Maiden, não promete muito, é na hora que a música ganha velocidade que a versão se mostra uma das mais legais do disco. A tenebrosa “Mr. Crowley” vem a seguir, um tanto lenta, triste e belíssima.

A única versão que parece não ter funcionado muito bem é “Smell Like Teen Spirits”, do Nirvana. Talvez porque a original já não ajuda...

De volta às boas e quase impensáveis surpresas temos “Hangar 18”, um dos maiores clássicos do Megadeth. “Aqualung”, do Jethro Tull, fecha o disco. Na sessão ‘Multimídia’ do site oficial, www.modaderock.com.br, é possível ouvir o disco na íntegra.

Talvez o disco cause surpresa em quem não está familiarizado com a sonoridade da viola, mas também é uma oportunidade para abrir a mente em relação à outros estilos. Achou interessante? Procure o básico: Rolando Boldrin, Almir Sater, Helena Meirelles, Tião Carreiro, Renato Teixeira e o próprio Matuto Moderno.

Clique aqui para ouvir.

Cinema Falado retoma suas atividades e lança blog

O projeto Cinema Falado retoma suas atividades e apresenta o filme No mundo de 2020(Soylent Green), de Richard Fleischer, dia 19 de março, das 14 às 18h, no Auditório do Instituto Casa da Glória. Cartaz

Uma das iniciativas do projeto é a criação de um blog, no qual  estão reunidas todas as informações sobre os filmes exibidos e programados para exibição; uma forma  de organizar o projeto no suporte digital e disponibilizá-lo a qualquer pessoa e a qualquer momento. O endereço é:http://www.ufvjm.edu.br/blogs/cinemafalado/

Fonte: UFVJM

Cultura lança visita virtual ao Museu Casa Guimarães Rosa

Fonte: Agência Minas

BELO HORIZONTE (14/03/11) - A visita virtual ao Museu Casa Guimarães Rosa e à cidade onde nasceu o escritor mineiro será lançada nesta terça-feira (15). A ação é fruto de parceria entre aSecretaria de Estado de Cultura, por intermédio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, e a empresa Era Virtual. O evento de abertura será às 19h, no museu, localizado na rua Padre João, nº 744, em Cordisburgo, região Central do Estado. Para fazer a visitar virtual, basta entrar no site www.eravirtual.org.

Se já na poética roseana o sertão era sem tamanho, agora a casa onde o escritor nasceu, o quarto de sua avó, a venda de seu pai, Sr. Fulô, a estação de trem, a capela, enfim, toda Cordisburgo ficará do tamanho do mundo. Por meio da internet, o visitante pode, gratuitamente, entrar em Cordisburgo e no Museu. Durante o passeio virtual, o internauta irá caminhar pela casa onde nasceu Guimarães Rosa e será acompanhado pelos jovens do projeto Contadores de Histórias Miguilim, que passarão informações sobre a vida e a obra do autor, além de apreciar poéticas passagens de várias obras.

Como visitar

O Museu fica aberto, de terça a domingo, das 9h às 17h. O valor do ingresso é de R$ 2,00, sendo possível agendar visitas pelo telefone (31) 3715-1425. Alunos de escolas públicas (municipais e estaduais) são isentos de pagamento da taxa de visitação.

Para conhecer o Museu Casa Guimarães Rosa pela internet, basta acessar, gratuitamente, o site www.eravirtual.org.

O interessado pode, ainda, por meio do mesmo site, conhecer virtualmente outros museus mineiros e brasileiros. De Minas, ainda podem ser visitados o Museu Casa Guignard e o Museu do Oratório, em Ouro Preto, e a Casa Fiat de Cultura e o Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. Em breve, estarão disponíveis visitas ao Museu de Ciências Naturais da PUC Minas e Museu Histórico Abílio Barreto, também em Belo Horizonte.

Sobre o Museu

Inaugurado em 1974, o espaço é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG). Construída no final do século XIX e início do XX, a casa é destinada à moradia, com sala, quartos, cozinha e com um pequeno comércio em cômodo da frente.

Em 1986, o museu passou por ampla reforma, recebendo novo projeto museográfico. Uma das novidades foi a instalação de pequeno armazém, em alusão à antiga venda do pai de Guimarães Rosa, Florduardo Pinto Rosa, conhecida como a venda do Seu Fulô.

O acervo do Museu é composto por objetos de uso pessoal, doméstico e profissional de Guimarães Rosa. Além disso, há um conjunto de fotografias, edições nacionais e estrangeiras de obras e documentação textual – originais manuscritos e datilografados, com destaque para os originais do último livro do escritor, Tatameia, e para a correspondência que manteve com seu pai e também com um amigo, Pedro Barbosa. Tudo isso poderá ser visto pela internet.

Concebido pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, a missão do Museu Casa Guimarães Rosa é preservar, pesquisar e difundir a obra do poeta, desenvolvendo projetos de atuação na comunidade e no conjunto de bens culturais e naturais de Cordisburgo e cidades vizinhas. O projeto tem ainda parceria com a Associação de Amigos do Museu, que se envolve diretamente nas ações educativas.

O Museu desempenha papel de destaque na dinâmica cultural do Circuito Guimarães Rosa, formado pelos municípios de Araçaí, Curvelo, Inimutaba, Presidente Juscelino, Corinto, Morro da Garça, Felixlândia, Lassance, Várzea da Palma, Três Marias, Pirapora e Buritizeiro, região que foi percorrida por Rosa durante o ano de 1952.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ainda discutindo o Carnaval

Seguno o site da Prefeitura de DiamantinaA cobertura do carnaval de Diamantina este ano foi destaque nos principais veículos de comunicação do país todos os dias da folia. Emissoras de TVs, rádio, jornais, sites e revistas deslocaram suas equipes ate (sic) a cidade para a cobertura do evento. Como em anos anteriores a Prefeitura ofereceu toda a infra-estrutura necessária e ate(sic) uma casa foi disponibilizada para hospedar as equipes que cobriram o carnaval.”  Para ilustrar o texto o site cita alguma notícias publicadas sobre o carnaval de Diamantina (clique aqui)

Fica a pergunta: Estado de Minas, Hoje em Dia e o blog “SobreIsso” representam os principais veículos de comunicação do país ? Use o Google para tirar suas conlusões:

1- Abra o Google

2- Digite na caixa de busca “Carnaval Diamantina”

3-Clique em “Notícias”

4- Clique em “Última Semana”

5- Veja as manchetes que a  grande mídia publicou sobre o Carnaval de Diamantina e tire suas conclusões.

Plano de ação vai pôr ordem nas ruas de Sabará

Fonte: UAI

No aniversário de 300 anos de elevação à vila, Sabará, na Grande BH, tem a oportunidade de planejar seu futuro para preservar um passado valioso. Em parceria com o Grupo de Revitalização Urbana e Arquitetônica da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a prefeitura elaborou um plano de ação para revitalizar seu patrimônio histórico. Além de levantar todos os bens culturais da cidade, o documento aponta os principais problemas e as soluções para a antiga vila do ouro. Disputam lugar no topo das dificuldades o crescimento desordenado – com excesso de carros, pichações, placas e faixas sem critério – e a falta de reconhecimento do patrimônio pelos moradores.

A concorrência pelas verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, que destinará R$ 30,4 milhões para Sabará, deu pontapé para elaboração do plano, que, antes das ações, se propôs a diagnosticar a situação da cidade. “Identificamos sério problema em relação ao estacionamento, principalmente no Centro Histórico, pois a cidade não foi feita para receber tantos carros”, destaca o pesquisador Guilherme Maciel Araújo. A falta de ligação da população com a cidade também foi constatada, além da infraestrutura turística precária.

Os moradores não têm o sentimento de pertencimento, eles não reconheciam este rico patrimônio. Isso está associado a uma população que mora ali recentemente”, afirma Araújo. A realização de consultas públicas, em que os moradores falaram sobre a sua percepção da cidade e as melhorias desejadas, foi a primeira iniciativa para que a comunidade passe a valorizar o patrimônio. Além das obras do PAC, Araújo afirma que haverá um trabalho de educação patrimonial. “O objetivo é criar laços de identidade e mostrar que aquilo tem um valor”, afirma.

Comentário: . Afinal, alguém saberia informar o valor destinado para Diamantina  pelo PAC das Cidades Históricas?