segunda-feira, 27 de abril de 2015

Vale do Jequitinhonha sofre com promessas de campanha que não saem do papel

Fonte: Estado de Minas (clique aqui)

Urnas fechadas, sonhos desfeitos. A cada quatro anos, a pobreza extrema, a falta de perspectiva, o desemprego e até a seca desaparecem do Vale do Jequitinhonha, e a região – uma das mais pobres do Brasil – é brindada com recursos para obras de infraestrutura, além de investimentos em saúde e educação, transformando-se, nos reiterados discursos eleitorais, na própria terra prometida. A mágica exibida nos palanques, entretanto, dura pouco. Arrebanhados os votos locais e garantida a vitória, as enfáticas promessas de mudanças evaporam. A reportagem doEstado de Minas percorreu o Jequitinhonha e constatou o esquecimento a que está relegada a população local, apesar dos afagos recebidos nas campanhas políticas. A região convive com um problema que afeta todo o país, mas que ganha ares de tragédia numa área marcada pelo martírio da seca e por baixos índices de desenvolvimento sócioeconômico: obras e projetos implementados pelo poder público que não funcionam, estão parados ou abandonados. O resultado é o desperdício de dinheiro público, enquanto os cidadãos sofrem as consequências da falta de investimentos e de compromisso dos governantes.

Cliqeu aqui para ler a reportagem completa.

Trotão solidário beneficiará instituições filantrópicas de Diamantina

Evento promovido pelo DCE da UFVJM pretende repetir o sucesso de 2014, conscientizar os estudantes e melhorar sua imagem junto à comunidade diamantinense

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) - Gestão Intervenção prepara a realização do Trotão Solidário 2015, com a realização de campanhas de doação e de grande evento musical, no dia 16 de maio, a partir das 17 horas, no Campo do Tijuco.

De acordo com os organizadores, o Trotão Solidário 2015 vem com a proposta de dar as boas-vindas aos calouros, parabenizar os formandos do semestre, além de criar uma identidade universitária na cultura local e principalmente fortalecer as bases do evento, agregando-lhe valor social através da arrecadação de fundos e produtos que beneficiarão instituições filantrópicas de Diamantina e da conscientização e estímulo à doação de sangue.

O evento está sendo organizado com o apoio e autorização da Prefeitura Municipal de Diamantina, Ministério Público, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Campanhas de doação

Para este ano, o DCE Intervenção criou a “Competição de Repúblicas”, em que as repúblicas de estudantes são pontuadas de acordo com a quantidade de produtos arrecadados, de doações de sangue e de visitas às instituições cadastradas. A gincana teve início no dia 10 de abril e ainda não se encerrou.

Os produtos a serem doados foram requisitados pelas próprias instituições que serão beneficiadas - APAE, Casa Mel e causa animal. São eles: detergente, água sanitária, sabão em barra, roupas em boas condições de uso, fralda infantil e geriátrica. Além das doações, a maior parte do lucro líquido do evento será destinada às causas já citadas. Uma porcentagem será investida nas demandas dos discentes da UFVJM.

Os organizadores informam também que a doação de sangue é voluntária e solidária. Uma campanha de conscientização está sendo feita durante a venda de ingressos, com distribuição de panfleto informativo.

A intenção de todas essas ações é repetir o sucesso do ano passado, quando foram doados R$ 15 mil em equipamentos para o Hospital de Nossa Senhora da Saúde e houve recorde de doação de sangue no Hemominas local.

Cartilha do Folião

Para melhor orientar e conscientizar os participantes do Trotão Solidário 2015, o DCE Intervenção produziu a “Cartilha do Folião”. O objetivo é consolidar uma nova imagem para o evento e para os estudantes perante a comunidade de Diamantina.

Assim, a publicação contém recomendações para o seu bom andamento e informações úteis ao cidadão, como orientações sobre concentrações em casas e repúblicas sem alvará; preservação, responsabilidade e respeito em relação à cidade, seus moradores e seu patrimônio; segurança e cuidados durante o evento, em que não será permitida a entrada de menores de 18 anos e nem a entrada com garrafas de bebidas.

SERVIÇO:

Trotão Solidário 2015

16 de maio de 2015 - A partir das 17 horas - Campo do Tijuco

INFORMAÇÕES:

Diretoria de Comunicação Social da UFVJM - (38) 3532-1276

Jornalista Flávia Cesar - Mtb 18.984/MG

domingo, 26 de abril de 2015

População cobra abertura da UPA 24 horas de Diamantina

Fonte: Aconteceu no Vale (clique aqui)

Em Diamantina, no Alto Vale do Jequitinhonha, moradores se uniram para cobrar o funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. A UPA foi pré-inaugurada no final de 2012, mas até hoje está fechada e o prédio está em situação de abandono. Representantes do “Movimento UPA Já” acreditam que a abertura da UPA beneficiará os diamantinenses e moradores de municípios circunvizinhos, que buscam atendimento em hospitais da cidade.

Diamantina conta atualmente com a Santa Casa de Caridade, onde funciona o Pronto Atendimento Santa Izabel, e o Hospital Nossa Senhora da Saúde. Os dois hospitais prestam serviços essenciais, mas a população reclama da demora no atendimento.

“As duas casas são muito valiosas e prestam serviços essenciais, mas os atendimentos de urgência e emergência precisam de mais qualidade, humanização, carinho e respeito ao cidadão. Não podemos admitir que pacientes esperem cinco, seis, sete horas por um atendimento. A UPA foi pensada para atender a população de Diamantina e região. Foi idealizada para interagir com o SAMU e resolver os casos ambulatoriais de urgência e emergência, com equipamentos de ponta, capazes de salvar vidas, além é claro, já existe toda uma estrutura, com conforto, onde os pacientes serão acolhidos.”, diz Ronaldo Lopes Guimarães, um dos líderes do Movimento.

“É importante dizer também que a UPA não vai tirar pacientes dos hospitais de Diamantina, pelo contrário, na UPA vai ser feito os primeiros atendimentos, com uma equipe de médicos especialistas, durante 24 horas. Sabemos que cabe a Prefeitura Municipal colocar ou não a UPA em funcionamento, mas isso depende de recursos de custeio dos Governos Estadual e Federal.”, completa Ronaldo.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

Perdas consentidas

Antenor José Figueiró – antenor.figueiro@ig.com.br

Sou de uma geração alucinada pelos ares da nova democracia, pelo sentimento antiamericano. Sorvíamos nas filosofias de boteco a utopia que nosso país deveria fechar suas portas ao mundo. Convencidos de que seríamos autossuficientes na garantia de sobrevivência de uma população livre da opressão, suave na fórmula de percorrer por esta trajetória terrestre. Tínhamos como lema a vã consciência de que éramos o grande celeiro do mundo, detentores do privilégio divino de termos um país sem guerras e catástrofes naturais, abençoado pelo seu clima, pela boa qualidade de suas terras e excesso de água.

Mas, nos faltou perceber a malícia do mundo capitalista, que nos personificou como país de terceiro mundo, meninos catarrentos e bichentos. Com doses homeopáticas fomos engolidos pelo mercado publicitário: “povo limpo é povo desenvolvido”, “Brasil, ame-o ou deixe-o”.

Fomos introduzidos ao mundo fantástico de seus super heróis, sutilmente nossas imagens foram tomando novas formas e cores, muitas destas nunca chegaram a serem atitudes destes heróis.

Envolvidos pela superdose de modernidade (atualidades) não percebemos o quanto uniforme e de dimensões desproporcionais o verde (eucalipto) nos sufocou, a velocidade alucinante pela qual, cores e modelos (carros) nos ultrapassou.

Transformamo-nos em seres adestrados, perdemos a capacidade de sermos, aguardo pelo estouro da boiada. Por simples comodidade, desprezamos bons projetos, pois, teremos que pensar, planejar, executar e sentir os resultados. Copiamos futilidades, estereótipos e vulgaridades. Alimentamos um abismo intransponível entre o real e o abstrato.

Não conseguimos executar a conexão entre o saber e o conhecer. Sabemos que Diamantina tem quase todos os órgãos estaduais e federais aqui instalados, mas qual ou quais as importâncias, forças e consequências políticas, sociais e econômicas regionais? Temos consciência de que Diamantina cresceu e muito, quando fomos lá para ver este tamanho? É do conhecimento que o município é enorme, que temos de atravessar quase duas cidades para chegar a povoados e distritos que nos pertencem, mas já fizemos este percurso? Cantamos pelos quatro cantos as possibilidades e oportunidades, mas quando escolhemos, defendemos e executamos uma?

Hoje temos problemas sociais graves, tanto na cidade como em povoados e distritos. Cada um de nós, que mora no município de Diamantina sabe, podemos até negar, fugir ou ignorar, mas cada um de nós ou alguém muito próximo de nós já sofreu com algum destes problemas.

Temos a possibilidade de fazer o caminho inverso, adquirirmos nossos ranchos (sítios, fazendas) bem estruturados, produtivos e com excelente qualidade de vida. Exemplo desta ousadia é Planalto de Minas e seu entorno, pois possui desativada uma fábrica de polvilho que consumiu vários anos para sua construção, em valor estimado de quase um milhão de reais e que chegou a produzir seis mil quilos de polvilho por mês. Agora, temos como alternativa o emprego direto, com carteira assinada para sua reativação, de quarenta pessoas e um sem número de pessoas envolvidas no plantio, cultivo e transporte da mandioca da propriedade rural até a fábrica. Em contraponto para obter 6000 quilos de um pó finíssimo (o polvilho), quantos mil quilos de bagaço de mandioca serão produzidos, qual área cobrirá como adubo orgânico, ou quantos animais (gado, porco ou frango) alimentarão, pois este bagaço poderá ser utilizado como o volumoso da ração? O destino de cem mil litros de água diária que tem a possibilidade de descarte na natureza ou irrigar uma razoável área?

Desperta Diamantina! A Secretaria Municipal de Agricultura em parceria com órgãos afins tem o poder de ser uma grande parteira de empresas, indutora de desenvolvimento social e construtora de autoestima.

Um espetáculo de arrepiar no Teatro Santa Izabel

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sábado, 25 de abril de 2015

Trânsito pesado em cidades históricas é alvo de investigação do Ministério Público

Fonte: Estado de Minas (clique aqui)

Conciliar mobilidade urbana e estrutura viária do século18 é um desafio histórico para cidades mineiras surgidas nos tempos coloniais: o trânsito dá nó por entre as ruas estreitas, enquanto casarões trincam, o pavimento afunda e telhados despencam. Diante da desordem nas vias públicas, principalmente com a circulação de caminhões e ônibus, da falta de fiscalização e dos danos causados ao patrimônio arquitetônico, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou no circuito e já abriu inquéritos para investigação e ações na Justiça em 12 municípios: Caeté, Sabará e Santa Luzia, na Grande BH; Diamantina, Serro e Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha; São João del-Rei e Prados, no Campo das Vertentes; São Tomé das Letras, no Sul; Pitangui, no Centro-Oeste; e Moeda e Conselheiro Lafaiete, na Região Central. O bom exemplo é dado por Tiradentes, no Campo das Vertentes, que fechou o trânsito, de sexta-feira a domingo e nos feriados, para carros e motos, abrindo espaço aos pedestres.

Clique aqui para ler a reportagem copleta.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (27)

Diferentemente do que muita gente pensa, as cidades pequenas, pobres e desprestigiadas politicamente não ficam ao largo das crises nacionais. Elas têm também de pôr as barbas de molho. Diamantina se situa nesta delicada condição: é pequena, pobre e desprestigiada politicamente. Com outro agravante: mais do que a maioria de suas coirmãs do interior, ingressou irrevogavelmente no seleto, mas hoje fragilizado grupo de cidades com economia altamente dependente de órgãos federais. De fato, como vislumbrar este Patrimônio Cultural da Humanidade sem as asas econômicas, desenvolvimentistas e culturais da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)? Não que ela vá fechar suas portas. Ou que deixará de construir seu promissor Centro Tecnológico em ampla gleba nas proximidades do aeroporto. E nas vizinhanças do Instituto Federal Norte de Minas Gerais (IFNMG) que já deu início à sua atuação em salas da antiga Faculdade de Odontologia (hoje Campus I) emprestadas pela UFVJM. Apesar de aparentemente garantidos, estes importantes projetos, assim como o bom andamento de todos os outros já implantados, se tornaram reféns da preocupante desorganização econômica, política e moral que o governo central vem construindo com rara incompetência e absoluta confiança de que nunca ruiria, pois que ardilosamente tramada e ideologicamente institucionalizada.

A fragilidade atual deste velho e sofrido burgo me remete aos anos 1980. Quando a inflação corroía o país em todos os seus quadrantes e as décadas perdidas pareciam fadadas a suceder-se até o fim dos tempos. Diamantina, naqueles longos e catastróficos idos - como um oásis de um deserto econômico - nadava de braçada. Pelo decisivo fato de que gozava do privilégio de lastrear-se na sólida riqueza dos diamantes e do ouro.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 714, de 18 de abril de 2015

Assinatura da Voz de Diamantina

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Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

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*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

Minas ao Luar Especial Diamantina apresenta Toquinho

Fonte: Prefeitura de Diamantina (clique aqui)

Show na Praça do Mercado Velho terá participação de um dos principais ícones da música popular brasileira

Show Toquinho

Toquinho vai levar toda sua arte a Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. O músico é o convidado especial do Minas ao Luar Especial Diamantina, uma nova oportunidade para o público da região acompanhar um dos principais projetos de valorização da música nacional. O show será em 24/4, a partir das 20h30, na Praça do Mercado Velho, no Centro. A entrada é gratuita.

Também haverá apresentação do Coral Colônia Diamantina, além de Sanducka e Banda. A iniciativa tem O apoio da Prefeitura Municipal e da Globo Minas.

Toquinho completou 50 anos de carreira em 2014. O músico está percorrendo o país com um show comemorativo: Toquinho, 50 anos de música. Ele apresenta canções que fazem parte da sua história artística e são verdadeiras referências na música brasileira. Ao longo de sua trajetória, teve como parceiros outros nomes de destaque, como Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Jorge Ben Jor, Paulinho da Viola e Francis Hime.

Entre suas composições mais representativas estão Aquarela, Tarde em Itapuã, Que maravilha, Regra três, Escravo da alegria, O caderno, A casa, O pato, Na tonga da mironga e Samba de Orly.

O Coral Colônia Diamantina, outra atração do evento, é um dos mais representativos grupos de Minas Gerais. Com um repertório amplo, apresenta clássicos da música de todos os tempos, valorizando a reconhecida tradição musical do município e da região.

Sanducka é outro importante músico brasileiro. O cantor e compositor apresenta em seu repertório canções de sua autoria e trabalhos de outros compositores. É reconhecido pela crítica e pelo público. Mineiro de Araguari, iniciou a carreira a partir do gosto e da sensibilidade pela música.

Durante o show serão distribuídos, gratuitamente, exemplares do DVD Minas ao Luar, ao vivo no Sesc Palladium. O produto foi gravado em 26 de março de 2014, no Grande Teatro do Sesc Palladium, em Belo Horizonte. O registro traz 16 clássicos da música brasileira, como Odeon (Ernesto Nazareth e Vinícius de Moraes), Meu Primeiro Amor (José Fortuna), Que Pena (Jorge Ben Jor) e O Mundo é um Moinho (Cartola), entre outros.

SERVIÇO
Minas ao Luar Especial Diamantina
Data: 24/4
Atrações: Toquinho; Coral Colônia Diamantina; Sanducka e Banda
Horário: 20h30
Local: Praça do Mercado Velho, Centro
Entrada Gratuita

Informações sobre o evento (público): (31) 3270-8100

Clube de leitura de espanho no Museu do Diamante

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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Blog do Banu faz análise sobre eleição na UFVJM

Fonte: Blog do Banu ( Clique aqui para saber mais)

Em maio, UFVJM elege novo Reitor. Quatro chapas disputam a nova gestão da UFVJM, com eleição marcada para o dia 11 de maio.

A UFVJM - Universidade Federal do Vales do Jequitinhonha e Mucuri eestá realizando um processo eleitoral para escolher um novo Reitor para o quadriênio 2015-2019.

A eleição será  realizada no dia 11.05.15, domingo, de 9 às 21 horas.

Participarão como eleitores os mais de 8 mil estudantes matriculados, cerca de 900 professores e 700 técnico-administrativos, com paridade entre os segmentos. Ou seja, o peso dos votos será de 33,3% para cada segmento. São cerca de 10 mil eleitores, um universo maior que a maioria dos municípios do Vale do Jequitinhonha.

A UFVJM possui 53 cursos em 4 campis em Diamantina, Teófilo Otoni, Janaúba e Unaí e diversos polos de ensino à distância em Águas Formosas, Nanuque e Teófilo Otoni (Mucuri); Almenara, Diamantina, Minas Novas, Padre Paraísp, Taiobeiras e Turmalina ( Jequitinhonha) e Januária (norte de Minas).

O orçamento da UFVJM não é muito claro,  tendo pouca transparência no seu planejamento e na sua execução. Para se ter uma idéia, em 2011, o orçamento era de cerca de R$ 170 milhões ( quase 3 vezes o orçamento da prefeitura de Diamantina), com diversas obras paralisadas.

O Ministério Público Federal , de Sete Lagoas, informou, em março de 2014, que "a UFVJM contou, nos últimos nove anos, com orçamento total superior a 800 milhões de reais, tendo liquidado cerca de R$ 640 milhões. Além do uso dos recursos em atividades de custeio e para a ampliação dos vários campi – reformas e construção de prédios, compra de equipamentos e material -, as verbas também são empregadas em atividades acadêmicas, como os projetos de pesquisa".  E constatou que não existia nenhuma estrutura de Controle Interno, ficando tudo sob controle da Reitoria.

Candidatos ligado ao reitor Pedro Ângelo, Donaldo Rosa e Alexandre Christófaro, falam em abrir a "caixa preta". Estudantes e servidores desconfiam, pois eles próprios participaram da gestão de 2007-2015. Donaldo, como vice-reitor. e Christófaro como Pró-reitor de Pesquisas e Pós-graduação.

Quatro chapas fizeram sua inscrição, todas apresentando alguma proposta de mudança em relação ao estilo de gestão centralizador e autoritário implantado pelo atual Reitor Pedro Ângelo, no período de 2007-2015.

As chapas inscritas foram as seguintes:

Chapa 1 - Reitor: Tânia Regina Riul e Vice-Reitor: Santúsia Nunes Rabelo

Chapa 2 - “UFVJM Presente: tempo de diálogo e concretização” - Reitor: Donaldo Rosa Pires Júnior e Vice-Reitor: Maria de Lourdes Santos Ferreira

Chapa 3 - “Novos tempos” - Reitor: Gilciano Saraiva Nogueira e Vice-Reitor: Cláudio Eduardo Rodrigues

Chapa 4 - “Dialogar para Integrar”- Reitor: Alexandre Christófaro Silva e Vice-Reitor: Carlos Henrique Alexandrino.

A Comissão Eleitoral de Consulta à Comunidade Universitária promoveu um debate entre os candidatos , no dia 17 de abril, no Anfiteatro do Campus I.

Duas chapas são de situação, continuidade, ou com mudanças moderadas. A chapa 2, de Donaldo, atual vice-reitor; e a 4, de Alexandre Cristhofaro, atual pró-reitor de Pesquisas e Pós-graduação. O reitor Pedro Ângelo diz não apoiar esta ou aquela chapa, mas faz articulações, nos bastidores para o candidato Alexandre Chistófaro.

Duas chapas são de oposição. A chapa 1 é ligada aos sindicalistas, coordenada por Tânia Regina Riul. A chapa 3 é comandada pelo professor Gilciano Saraiva Nogueira, Diretor da Ciências Agrárias, e Claúdio Eduardo Rodrigues, coordenador do Campus Mucuri

A chapa com uma proposta mais aberta que pretende transformar a UFVJM em uma grande universidadem voltada para incrementar o desenvolvimento sustentável  dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri é a chapa 3.  Esta chapa tem uma proposta de Planejamento Estratégico Institucional para 50 anos, procurando estruturar os campus existentes: Diamantina, Teófilo Otoni, Janaúba e Unaí, além de compromisso com a expansão universitária, dentro das condições orçamentarárias da Universidade.

A chapa 3 faz um debate qualificado, propondo uma gestão compartilhada, com os diversos setores da própria Universidade, além de estabelecer relações institucionais de parcerias com outras instituições públicas da região, empresas privadas e organizações sociais.

Pesquisa internas realizadas, sem publicação oficial, inferem que a chapa 3 terá em torno de 37%; as chapas 2 e 4, 18% cada uma; a chapa 1, 3%, e o restante do eleitorado ainda não se definiu.

Serra do Espinhaço: sertão atravessado

Fonte: National Geographic (clique aqui)

A travessia de 200 quilômetros integra diversas Unidades de Conservação e comunidades tradicionais

O carro avança pela estrada de muitas curvas. São 292 quilômetros da capital mineira a Diamantina, cidade de onde partiremos para uma jornada de oito dias. Da borda do asfalto, vê-se ao longe os primeiros sinais de que estamos chegando. Paredões rochosos se espalham pelos campos gerais, uma vastidão de terra imponente, repleta de cores e formas. A Serra do Espinhaço é reduto de nascentes d’água, árvores baixas e bichos graúdos. Onças, tatus-canastra, tamanduás-bandeira e lobos-guará são alguns dosanimais que vagueiam pelo raso de vargens. A natureza abundante revela no povo o traço forte de uma região antiga. Das Minas, histórias de combate e prosperidade embalaram gerações. Agricultores, coletores de flores, tropeiros e garimpeiros, todos trazem consigo a herança extrativista.

De Diamantina ao Serro, centro-norte do estado, cerca de 300 povoados se ajustam entre montanhas, cânions e cachoeiras. São comunidades tradicionais que viveram décadas a retirar do meio o seu sustento. A economia de subsistência é a característica predominante do chamado sertão mineiro. Grupos inteiros de trabalhadores subiam a serra à procura de frutos, madeira, raízes e todo tipo de matéria-prima disponível nas campinas. Era a coleta que abastecia as mesas das famílias residentes e o comércio local. Tempos passados. Hoje, parte considerável da extensão territorial que integra o Circuito dos Diamantesfoi transformada em área de preservação ambiental.

Só no perímetro pelo qual circularemos, foram criadas quatro unidades de conservação (UCs). Realidade que há anos gera atritos entre a população – que ficou impossibilitada de fazer uso dos recursos dentro dos limites das UCs – e o governo, cujas ações visam a regenerar inúmeras espécies da fauna e flora do Espinhaço. Foi em meio ao clima de entrave entre as partes que demos os primeiros passos de nossa viagem. Para entendermos melhor o contexto, optamos por percorrer trechos do Parque Nacional das Sempre-Vivas, da APA Rio Manso e dos Parques Estaduais do Biribiri e Rio Preto. São exemplos de reservas nas quais o imbróglio ultrapassa as fronteiras das UCs, multiplica demandas, gera crise de interesses e um desajuste econômico que restringe o desenvolvimento regional. No caminho, conheceremos algumas das vilas situadas nas cercanias das áreas protegidas.

O roteiro escolhido por nós leva o nome de Travessia dos Parques e Vilarejos da Terra dos Diamantes. Trata-se de um corredor ecológico idealizado por moradores como o turismólogo Felipe Ribeiro com a finalidade de conservar a biodiversidade e fortalecer as comunidades do entorno dos parques do Mosaico do Espinhaço: Alto Jequitinhonha – Serra do Cabral. Ribeiro comenta que o principal instrumento para a realização do projeto é a atividade turística e produção associada ao turismo, tais como o artesanato e o cultivo de hortifrutigranjeiros. “Não é a solução para todos os problemas, mas é algo que possibilita um aumento na renda mensal dos habitantes envolvidos.” É um caminho.

Desde 2006, a implantação do Turismo de Base Comunitária aliada à prática do ecoturismo na região amplia horizontes. A promoção da modalidade de receptivo de inclusão social e troca de experiências tem potencial para reverter a situação atual. O modelo de gestão se difere do convencional por incentivar a autonomia das comunidades na formulação de planos estratégicos durante a execução do projeto. Os habitantes, que abrem as suas casas para os turistas, são os responsáveis pelo sucesso do empreendimento, pautado em valores essenciais como a simplicidade e o contato direto com as pessoas e a natureza. Entre os benefícios da iniciativa estão o pagamento imediato dos proventos ao proprietário e a valorização do roteiro, destacado pela vivência mais autêntica oferecida aos viajantes.

Clique aqui e leia a reportagem completa.

Apostador de Diamantina retira prêmio de R$ 32,9 milhões da Mega-Sena

Fonte: Estado de Minas

Apesar de ter o prazo de 90 dias para retirar o prêmio, o vencedor do concurso da Mega-Sena do último sábado não perdeu tempo. Nesta segunda-feira, no primeiro dia útil após ter sido sorteado com a bolada de R$ 32,9 milhões, o sortudo já procurou uma das agências da Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento, para sacar a fortuna. O dono do bilhete premiado, vendido em uma lotérica de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, esteve no banco para fazer o saque, mas, por sigilo e segurança, não foi identificado pela Caixa. O ganhador apostou nos números 01, 12, 17, 31, 37 e 46 e acertou sozinho a sena do concurso 1696, da Mega-Sena.

Mas, até a divulgação do saque, o clima foi de curiosidade na terra dos diamantes, com especulações de todo tipo. Há quem achasse que fosse homem, mulher, morador da cidade colonial, gente de outra cidade, e até mesmo o vizinho. Independentemente de todas essas conspirações, quem acertou os seis números levou sozinho a grana toda. Funcionária da rede de loterias onde foi vendido o bilhete da sorte Raiane Costa diz que hoje foi grande o movimento de pessoas na lotérica, perguntando sobre quem seria o ganhador. E disse que as conversas sobre o assunto tomaram conta da cidade. “O clima foi de curiosidade. Está todo mundo querendo saber quem é, se é morador de Diamantina ou se é de fora. Se já sacou o prêmio”, contou.

A funcionária disse ter informação se o vencedor fez ou não mais de uma jogada, mas que não poderia passar a informação. Na Quina do concurso nº 1696, 135 apostadores acertaram os cinco números, sendo o prêmio de R$ 27.832,74, enquanto 9.824 pessoas fizeram a quadra, embolsando R$ 564,39. A estimativa da CEF é que o próximo concurso chegue a R$ 3 milhões – o sorteio será na quarta-feira.

Divulgada programação do 5º Festival de Animação e Arte em Capelinha MG

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Grupo de Teatro Anim’Art divulgou na manhã desta quarta-feira (22/04) a programação oficial do 5º Festival de Animação e Arte, evento que é realizado à 5 anos pelo Anim'Art, em Capelinha-MG, e que esse ano conta com a parceira da Aperam Bioenergia.

Nesta edição, foram montados 5 espetáculos com alunos(as) de escolas estaduais e particulares de Capelinha, que estarão participando do “Concurso Escolar de Teatro”, as apresentações terão inicio no do dia 04  e vão até o dia 08 de Maio, com entrada livre. No dia 09 será realizada a cerimônia de premiação do Festival.

Confira a programação:

CONCURSO ESCOLAR DE TEATRO

   Espetáculo

        Dia

Horário

        Local

DEVER MORAL

04/05 (segunda-feira)

19h30

Espaço Ativa Idade

QUATRO VEZES VOCÊ

05/05 (terça-feira)

19h30

Espaço Ativa Idade

UM SETE UM

06/05 (quarta-feira)

19h30

Espaço Ativa Idade

RECORDAÇÕES

07/05 (quinta-feira)

19h30

Espaço Ativa Idade

O CANTO DA SEREIA

08/05 (sexta-feira)

19h30

Espaço Ativa Idade

Os ingressos para as apresentações estarão disponíveis a partir do dia 28 de Abril  no Espaço Ativa Idade, Secretaria de Cultura e com os integrantes do Anim'Art.

Maiores informações: Clique Aqui.

Fonte: Por Reginaldo Rodrigues / Blog RegisCap1.

Diamantinense Cultural: lançamento de livro

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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Quem é o novo milionário de Diamantina? Moradores especulam sobre identidade do ganhador

Fonte: Estado de MInas (clique aqui)

A terra dos diamantes que encantaram Chica da Silva, no século 18, volta a brilhar diante da fortuna – desta vez em reais. Moradores de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, a 292 quilômetros de Belo Horizonte, especulam que pode ser “uma mulher residente na sede municipal” a feliz e única ganhadora do prêmio da Mega-Sena sorteado, sábado, em Marília (SP). O vencedor ou vencedora tem direito a R$ 32.909.935,88, por acertar as dezenas do concurso nº 1696, segundo a Caixa Econômica Federal (CEF). Os números sorteados são 01, 12, 17, 31, 37 e 46 e o ganhador tem 90 dias para retirar o dinheiro.

Desde que saiu o resultado, o povo não para de comentar e especular. Alguns citam até um nome, mas é melhor nem falar para não atrapalhar a vida das pessoas”, comentou uma moradora de Diamantina, que não quis se identificar. O assunto domina as conversas nos bares e restaurantes, deixando muita gente com água na boca só de pensar no valor do prêmio. “As pessoas comentam bastante, mas o nome do ganhador ainda é mistério”, afirma a gerente de um restaurante no Centro Histórico da cidade reconhecida como patrimônio cultural da humanidade.

O recepcionista de um hotel também fala do segredo em torno da identidade do felizardo. “Há muitos comentários sobre o prêmio de R$ 32 milhões, mas, por enquanto, ninguém deu as caras”, afirmou. Com o prêmio, o ganhador pode garantir um rendimento mensal na poupança superior a R$ 200 mil.
DESCONFIANÇA BOA “O prêmio está gerando uma desconfiança boa aqui em Diamantina”, brinca um professor de educação física de uma escola municipal. “As pessoas chegam para a gente e dizem assim: ‘Não fui eu, viu? Foi você?’. Diante na negativa, partem para cima de outro”, acrescenta o educador, certo de que, para ele, “só R$ 2 milhões bastariam para arrumar a vida”. De todo jeito, avalia: “Foi muito bom um conterrâneo ou uma conterrânea levar esta bolada”, conclui.
Na Quina do concurso nº 1696, 135 apostadores acertaram os cinco números, sendo o prêmio de R$ 27.832,74, enquanto 9.824 pessoas fizeram a quadra, embolsando R$ 564,39. A estimativa da CEF é que o próximo concurso chegue a R$ 3 milhões – o sorteio será na quarta-feira.

sábado, 18 de abril de 2015

Apostador de Diamantina acerta a Mega-Sena e leva prêmio de R$ 32 mi

Fonte: O Tempo

Um apostador mineiro foi o premiado no concurso 1696 da Mega-Sena. O apostador de Diamantina acertou as seis dezenas e levou o prêmio de R$ R$ 32.909.935,88.

As dezenas sorteadas na noite deste sábado (18), na cidade de Marília (SP), foram: 01- 12 - 17 - 31 - 37 - 46.

Serrano registra memória Catopê em livro


Catopês de Milho Verde-distrito do Serro - Ivo Silvério – Chefe do grupo-Foto Douglas Theodoro

O Serrano, Ivo Silvério da Rocha(67), está lançando o livro Memórias de um Catopê, Guarda de Congado de Nossa Senhora do Rosário. Tipo de dança do congado, anteriormente relacionada às festas religiosas que registram parte importante da cultura do Serro com legado na Festa do Rosário  e festividades populares.

Ivo é Mestre em referência aos cantos africanos, denominados vissungos,que os escravos entoavam nos garimpos entre os séculos XVII e XIX.

Hoje, na região do Alto Jequitinhonha, além dele, só mais uma pessoa conhece estes cânticos, o senhor Pedro, no Quartel do Indaiá/Diamantina. Integrante do grupo Catopê de Milho Verde há 50 anos, é Mestre desde 2001.

O livro é editado pela Sempre Viva Editorial. Será lançado no Espaço Rancho Fundo no distrito de Milho Verde/MG.

Contatos: Vitor Carvalho(38) 88113837

Ivo Rocha- (38)88116648

Matheus Medonça-  Professor DR. PUC Serro – (31)95333862

Breve Curriculum de Ivo Rocha:

Mestre dos Catopês Grupo da Guarda de Congado de Nossa Senhora do Rosário.

Trabalhou na cidade em companhia de asfalto e até em metalúrgica em São Bernardo do Campo – SP. “Mas a minha função mais foi no garimpo, na roça por vários e vários tempos de vida”, ele explica. “Escola eu frequentei pouco tempo...No mais, o melhor diploma era enxada, foice e machado”.

“Também nas décadas passadas, os velhos preservavam a cultura. Passavam uns para os outros. Assim logrei o conhecimento africano no dialeto desde idade de novo e ainda preservo até este momento”, diz o Mestre em referência aos cantos africanos, denominados vissungos, que os escravos entoavam nos garimpos entre os séculos XVII e XIX.

Hoje, na região do Alto Jequitinhonha, além dele, só mais uma pessoa conhece estes cânticos, o senhor Pedro, no Quartel do Indaiá/Diamantina. Integrante do grupo Catopê de Milho Verde há 50 anos, é Mestre desde 2001.

Preocupado com a preservação destas tradições, participou de momentos de repasse na escola local e nas comunidades vizinhas por meio do projeto “Os cantos sagrados de Milho Verde” e no Ponto de Cultura, pelo espaço das tradições locais.

Em 2008 recebeu o prêmio Nacional de Culturas Populares, como Mestre dos Catopê, promovido pelo Ministério da Cultura.


Foto: Maíra Buarque

terça-feira, 14 de abril de 2015

UFVJM participa das discussões sobre mudança climática

Mesa-redonda e exposição, com participações internacionais, abordam assunto de relevância mundial

Convite Exposição

A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em parceria com a Embaixada da França no Brasil e apoio da Caravana do Clima, realizará mesa-redonda e exposição sobre o tema “Mudança Climática”, nos próximos dias 16 e 17 de abril.

O objetivo é envolver as comunidades acadêmica e de Diamantina nessa discussão mundial, como um alerta para sensibilização, conscientização e elaboração de propostas e ações concretas.

A realização do evento está em sintonia com o trabalho ambiental desenvolvido pela UFVJM nas regiões em que está inserida, como as ações de reciclagem e compostagem do lixo, preservação das nascentes e do meio ambiente.

Mesa-redonda

O auditório da Reitoria, no Campus JK, receberá a mesa-redonda “Mudança Climática”, a partir das 15h30, com a seguinte programação:

* O Plano de Mudança Climática de Minas Gerais - Alexandre Florentin, Consultor Ambiental (França)

* Aspectos principais do Plano e participação das universidades nas ações propostas - Felipe Santos de Miranda Nunes, Gerente de Energia e Mudanças Climáticas (Governo de Minas)

* Emissão de CO2 por máquinas que utilizam combustíveis convencionais - Alan Kèromne (ISAT / Universidade de Borgonha - França)

* Atividades da UFVJM em torno de preservação ambiental - Professor Carlos Victor, Assessor de Meio Ambiente (UFVJM)

* Licenciamento ambiental e questões relativas à água em Minas Gerais - Eliana Piedade Alves Machado, Superintendente da Supram Jequitinhonha-Diamantina (Governo de Minas)

* Parques estaduais e o papel das unidades de conservação na preservação da flora de Minas Gerais - Sílvio Henrique Cruz Vilhena, Diretor do IEF em Diamantina (Governo de Minas)

Exposição

A Embaixada da França no Brasil traz para Diamantina a exposição “Rios, Climas e Homens”, com painéis sobre o tema “Mudança Climática”, que permitem o envolvimento de crianças, escolas, municípios, administradores e empresários locais na questão climática. A exposição permanecerá aberta à visitação até 12 de junho, com agendamento prévio pelo telefone (38) 3532-6002.

SERVIÇO:

Mesa-redonda “Mudança Climática”

16 de abril de 2015 - 15h30 - Auditório da Reitoria (Campus JK)

Abertura da Exposição “Rios, Climas e Homens”

17 de abril de 2015 - 10 horas - Espaço Cultural JK (Campus I)

ORGANIZAÇÃO:

Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) da UFVJM, Embaixada da França no Brasil e Caravana do Clima

INFORMAÇÕES: Diretoria de Comunicação Social da UFVJM - (38) 3532-1276

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (26)

Nunca me cansarei de repetir que a Semana Santa é a mais importante das muitas e vistosas festas diamantinenses. Além de acrescentar a tal assertiva a constatação de que a magnitude dessa piedosa e comovente manifestação religiosa se deve à autenticidade com que o diamantinense a celebra. Assim como à fidelidade com que procura revivê-la e preservar seus fundamentos. Haja vista o traje negro com que graves senhoras, de cabeças cobertas por lutuosos véus, entoam em coro os belos e lúgubres Motetos das Dores, de Lobo de Mesquita. Há mais de dois séculos as ruas do antigo Arraial do Tijuco testemunham essa enternecedora e musical peregrinação. Que, seguida pelas várias cerimônias, ritos, procissões, tornam o diamantinense virtuoso protagonista de uma tradição que atrai milhares de conterrâneos ausentes e visitantes de todo o estado, do país, do mundo.

Mais força ainda ganhou a impressionante festa diamantinense neste ano. O grande número de visitantes revelou claramente que essa poderosa atração tem luz própria. Com a colaboração ou apesar do enfoque dúbio da mídia maior do estado. Que, ordinariamente sovina para veiculações institucionais, estampou em sua edição do dia 26 de março - às vésperas do famoso evento - a seguinte manchete: Crise sobe as ladeiras das cidades históricas, destacada pelo subtítulo: Tradicionais na recepção de turistas na Semana Santa, Ouro Preto, Tiradentes, Mariana, São João del-Rei e Diamantina sofrem com a recessão e já reduzem valor de diárias. Talvez até o escopo da reportagem tenha sido influenciar turistas via preços baixos. O que, no entanto, é lamentável, diante não apenas do enfoque jornalístico, mas também e principalmente do rarefeito espaço dedicado a propagar uma das mais bonitas e tradicionais festas de Minas Gerais.

Na manhã do Sábado da Aleluia, em minha visita costumeira à Feira do Mercado Velho, escutei de um dos nossos mais destacados empresários da área gastronômica este comentário: eu trocaria, de bom grado, três carnavais por uma Semana Santa. Ele assim se expressava sem nenhuma olheira e outros sinais de cansaço, apesar de só ter conseguido fechar seu estabelecimento de manhã.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 713, de 11 de abril de 2015

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Singularidades

Antenor José Figueiró  -  antenor.figueiro@ig.com.br

Intolerância, vaidade, esperança, rancor, sonhos, arrogância, angústia, fantasias, frustrações, ódio, confiança, serenidade, desilusão, humildade, mágoa, resignação, preconceito, altivez, insolência, revolta. Adjetivos, sinônimos, pronomes que nos proporcionaram grandes evoluções, superação das fases quanto à evolução humana, adquirimos conhecimentos, evoluímos geneticamente, chegamos bem próximos da superação da imagem e semelhança ou talvez já a tenhamos alcançado?!!
Somos compulsivos no gozo quanto ao consumo da vida, somos dependentes de acessórios para modelarmos nossa casca, nossa cara pálida. O excesso no descarte e a aquisição destes acessórios é que nos conduzem pelos corredores da existência, que alimenta nossa covardia de não nos posarmos nus diante do espelho desta caminhada terrestre.
A nossa ignorância emocional é tamanha que a simples ação da perplexidade nos paralisa diante da TV, desvirtua o senso ético e moral do equilíbrio entre o falar e o fazer. Somos impotentes na tarefa de alcançar o orgasmo pela vida.
Não busco a perfeição, apenas fetiches para incorporar a esta mágica e sedutora cidade, algo para que eu seja seduzido, aspirado, violentado ao êxtase prazer de estar nos becos, ladeiras e praças de Diamantina.
Não importa qual o nome será dado, quem será o pai, vamos apagar a fogueira das vaidades, vamos entender que não há um único culpado. Se nossa cidade está sem brilho, sem vida, sem graça todos nós diamantinenses temos nossa parcela de culpa e de omissão, somos coniventes, até mesmo cúmplices pela permanência destes atores e suas atuações.  Cada um de nós tem  aptidões, habilidades e responsabilidades.
Existe crise, existe, mas o que estamos fazendo para mantê-la ou eliminá-la? A cidade é de todos nós, com suas belezas e feiuras, problemas e possibilidades.
Vamos para a rua? Vamos, para espalhar por nossas ladeiras festivais de música, quitandas e bordados, infestar nossos bairros e distritos com escolas de esportes e de musicas com o objetivo de criar e reestruturar bandas de música para que se apresentem em festas e revezem na Vesperata, contaminar nossas escolas com o espírito das fanfarras, incorporar a Troperagem à Feira do Mercado e do Largo Dom João, executar o projeto de Faraildes Miranda em São João da Chapada, Sopa, Guinda, Galheiros, Batatal, Quartéis do Indaiá e Macacos, com a criação de carneiros, que consiste na produção de carne, da lã e manufatura de tapetes Arraiolo, irrigação das áreas banhadas pelas águas do Rio Jequitinhonha (Baixadão, Pedraria, Braúnas, Riacho da Porta e Santana da Divisa), não indicadas ao consumo humano, mas próprias para o cultivo agrícola, a substituição dos caminhões pipa por redes de água, a união, o polimento e exposição de vozes mudas (Corais) em missas gregorianas, dar asas à imaginação através de nossas magníficas bibliotecas, a transformação deste perverso e maléfico modelo de carnaval por oficinas em nossos bairros de fantasias e charangas que absorvam o ano inteiro, destinadas também à confecção de roupas para a Festa do Divino, do Rosário, Marujada, Caboclinhos, Guarda Romana e Pastorinhas, induzirmos os passos de nossos caminhantes para desbravarem nossos túneis do Centro Histórico, incentivar uma sólida e crescente produção agrícola e pecuária, agregar a produção de mel ao mar regional de eucaliptos, contagiar corações inquietos em todo o distrito diamantino para a arte de atuar para fazer pulsar nosso teatro Santa Izabel.
Desperta Diamantina! O famigerado saudosismo que você evita e abomina, o Rio de Janeiro, cidade maravilhosa com todos os seus encantos e trejeitos fará realizar no dia 12 de abril um julgamento simbólico a fim de dar perdão ao mártir Tiradentes, assim como na Serra do Mar no município de Piraquara, Paraná um túnel desativado da Estrada de Ferro com toda a originalidade (até mesmo o Picumã no teto) do século XIX, passou a ser um local de visitação por abrigar uma adega adaptada ao envelhecimento de vinho espumante.
O que te faltas Diamantina é a magia da alma e a essência nos corações de seu povo!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

A passagem do Senhor X por Diamantina

Deixei com pesar a região de Diamantina... socialmente falando, é o lugar mais simpático do Brasil, à luz da minha experiência." 

Você conhece Senhor X? Ao ler abaixo o seu currículo,  fico me perguntando: por que não há em Diamantina nenhuma referência sobre sua passagem pela cidade?  Nada: nenhuma placa, busto, nome de rua, painel, ilustração ou qulaquer outro tipo registro ou informação sobre essa fantástica figura e o seu convívio no Arraial do Tijuco.

“Pois bem, vamos à um rápido "currículo" dos conhecimentos e aventuras deste viajante global: Senhor X foi  um escritor, tradutor, linguista, geógrafo, poeta, antropólogo, arqueólogo, sexólogo, orientalista, erudito, espadachim, explorador, agente secreto, diplomata britânico, etc, etc, e muitos etc. Ainda criança,  filho de um capitão inglês, por motivos de saúde deixou a Inglaterra e foi morar entre França e Itália. Logo cedo aprendeu a falar francês, italiano, dialetos locais, grego, latim e romeno. Posteriormente o português (sua esposa Isabel Arundel também era fluente em português). Senhor X e Isabel traduziram para o inglês várias obras brasileiras, (especialmente as de José de Alencar), além do que, Senhor X , antes mesmo de conhecer o Brasil, já tinha traduzido para o idioma de Shakespeare a obra Os Lusíadas, de Camões. Camões era sim, um dos grandes ídolos do inglês, de tanto que o admirava e pelo profundo conhecimento de toda a vida e obra do gigante português. Senhor X na juventude acabou expulso de Oxford, segundo ele, os seus professores eram todos ingleses medíocres e ignorantes. Continuando sua vida, Senhor X foi prestar serviço militar na India, lá aprendeu todos os dialetos e linguas do subcontinente que teve oportunidade. Aprendeu também o persa, o árabe e quase todas as suas variações. Ao todo, Senhor X falava fluentemente 39 linguas e dezenas de dialetos (inclusive o Tupi). Senhor X ainda tinha a capacidade de se expressar nessas línguas sem praticamente nenhum sotaque, o que ao lado de sua aparência "cigana" , foi de muita valia ao Império Britânico, já que ele podia se misturar com facilidade em qualquer grupo estrangeiro. De tanto estudar o Islamismo, o capitão que era protestante e casado em segredo com uma católica, acabou por se converter, sem assumir publicamente ou sequer à própria esposa, à religião de Maomé, (corrente sufista).  É de Senhor X , a primeira (e melhor) tradução de As mil e uma Noites diretamente para o inglês, português e outros idiomas, (ele não apenas traduziu, ele compilou as histórias árabes espalhadas em diversos escritos e transmitidas oralmente por contadores de histórias), traduziu também o Kama Sutra, e para vende-lo na Inglaterra vitoriana e escapar da censura, acabou por criar uma sociedade, onde ele vendia a "assinatura" dos capítulos traduzidos.
Além da tradução, o erudito inglês em suas "notas do tradutor" explicava e contextualizava todo o texto original para os leitores ocidentais.
Senhor X também foi fundamental no entendimento da vida sexual dos povos conquistados pelos britânicos. Sem rodeios ou pudores, o eminente orientalista descrevia as preferências e costumes sexuais dos povos do oriente para a puritana Inglaterra. Um desses relatos sobre um bordel homossexual indiano frequentado por soldados ingleses causou inumeros problemas para o explorador inglês. Foi a primeira vez que esse assunto foi tratado de forma tão precisa e detalhada. (o que era um padrão em seus escritos). Isso acabou levantando suspeitas sobre a própria sexualidade de Senhor X . O capitão costumava dizer que a melhor forma de se aprender um novo idioma era se deitando com uma mulher nativa. Não se deve duvidar pois quem disse isso foi simplesmente um dos maiores poliglotas de todos os tempos.
Foi esse mesmo capitão inglês que revelou para as pudicas mulheres européias que as indianas faziam sexo não só para procriar mas também para o prazer do orgasmo. E havia manuais para explicar como fazer isso...
Paralelamente a essa profusão de conhecimentos, (Senhor X estudava, lia e escrevia em 4 grandes mesas que ele tinha em seu escritório, fazia tudo simultâneamente, pode se dizer que ele era um homem "multi-tarefa"). Ele escreveu 43 livros,  além de incontáveis manuscritos. 
O nosso explorador foi um dos primeiros ocidentais não muçulmanos, a participar da peregrinação à Meca (e voltar vivo de lá). Foi o primeiro ocidental e branco a entrar na temida cidade proibida de Harar (e voltar vivo de lá). Foi ele que descobriu junto com seu amigo e depois rival John Speke a nascente do Rio Nilo, no lago Vitória (e voltar vivo de lá).  Todas essas histórias foram relatadas por Senhor X em livros. Bem como por outros escritores. São todas histórias fascinantes e aventuras inigualáveis.
Não vamos esquecer que naquela época tudo o que Senhor X tinha eram os relatos orais de viajantes e alguns pouco confiáveis manuscritos sobre esses lugares. Tudo era absolutamente misterioso e perigoso.
Senhor X ainda esteve em contato com povos canibais na África e com os pigmeus. Foi para os EUA onde foi pesquisar a vida dos Mórmons, comunidade recem criada naquele país e que eram perseguidos pelo governo americano. Posteriormente o capitão inglês foi servir diplomaticamente na Síria, acabou criando uma enorme intriga entre cristãos e muçulmanos e a Rainha Vitória achou por bem mandá-lo para Santos onde seria o consul inglês no Brasil . O casal X não se adaptou ao calor a aos mosquitos de Santos e subiram a serra e vieram morar em São Paulo. Isabel logo se tornou amiga da Marquesa de Santos e Senhor X acabou frequentando habitualmente o Palácio Imperial Brasileiro no Rio de Janeiro. Para não perder o costume, Senhor X navegou  todo o Rio São Francisco, de Minas Gerais até o mar e ficou impressionado com a riqueza brasileira, segundo ele, com a criação de escolas e universidades o Brasil se tornaria um grande país em pouco tempo...
Senhor X , quando em São Paulo, gostava de fazer picnics no morro de Nossa Senhora do Ó, onde avistavam toda a beleza do pico do Jaraguá e as várzeas do Rio Tietê... Nos finais de tarde Senhor X era um assíduo frequentador da biblioteca do Largo São Francisco, onde procurava se informar sobre as descobertas dos primeiros viajantes europeus no Brasil, sua vegetação e as minas de Ouro que poderia encontrar.
Ainda em viagens pelo Brasil, em Santa Catarina, o viajante inglês foi o primeiro a notar, relatar e dar importância aos sambaquis . Durante a Guerra do Paraguai, Senhor X viajou com o Duque de Caxias para acompanhar as sangrentas batalhas como observador do Império Britânico. Há que se fazer um parenteses aqui, apesar de em muitas vezes Senhor X estar a serviço do Império, ele pouquíssimas vezes colocou esse fato como prioridade, (a excessão mais famosa foi na deposição do xá persa com a ajuda dos "assassinos", quando Senhor X conspirou fortemente). O que se nota claramente na vida do inglês é que nem ele gostava do "british way of life" (ele detestava o puritanismo, a politicagem, o pedantismo e a arrogância de seus colegas e achava as mulheres inglesas feias, duras e péssimas na cama), bem como a nobreza britânica achava Senhor X  um sujeito "pavio curto", pouco britânico, grosseiro e imprevísível. Ele também era viciado em ópio, alcool e haxixe.
O capitão inglês na verdade tirava proveito do Império para investigar todas as culturas que lhe interessavam.
Senhor X viveu 69 anos. Uma viagem da Inglaterra para a India, por exemplo,  durava 4 meses. O que esse homem fez em 69 anos, trazendo ao mundo ocidental boa parte das maravilhas culturais do oriente é algo realmente impressionante. Indiana Jones, o maior aventureiro criado por Hollywood,  seria um mero escoteiro perto de Senhor X .
Tentar "resumir" a vida de Senhor X , como fiz agora, é quase um crime. Na verdade impossível. Uma boa entrada na vida deste viajante inglês pode ser feita pela biografia feita por Edward Rice: Senhor X . São Paulo: Companhia das Letras. Outra grande pedida, com uma perspectiva mais "caseira",  é a leitura da biografia feita por sua esposa Isabel. (Sensacional a descrição que ela faz de São Paulo, o Brasil e os brasileiros da época, uma visão bem diferente do que estamos acostumados a ler). Isabel desperta amor e ódio em quem acaba por conhecer a história do viajante inglês. Ela, em seu recato religioso, acabou por queimar inúmeras obras "demoníacas"e "pervertidas"  do marido após a sua morte. Foi um crime contra a humanidade, mas, por outro lado, foi ela que sempre esteve ao lado dessa figura extraordinária. Não deve ter sido fácil ser a esposa de Senhor X .
Ainda na América do Sul, Senhor X prosseguiu viagem pela Argentina (esteve na Patagônia, mas estranhamente não houve nenhum relato, mesmo quando ele ainda estava vivo e também no Peru.  Sobre o Brasil ele escreveu o livro " The Highlands of Brazil" sobre sua viagem ao interior do país.”

Clique aqui e conheça a identidade do Senhor X.

Clique aqui para ler mais.

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (5)

Não poucas vezes tenho dito que a maioria dos diamantinenses - mesmo os mais aferrados às devoções religiosas - nunca assistiu a todas as solenidades da Semana Santa deste velho e contrito burgo. A não ser na meninice, seminaristas e colegiais. E olhe lá. Muitos dirão: que isso? Já carreguei os andores da Procissão do Encontro... Bati muita matraca... Sustive uma das hastes do pálio... Segurei a alça do esquife do Senhor Morto... Fui centurião da Guarda Romana... Mas em grande parte das vezes só uma ou outra dessas nobres participações foram inteiramente levadas a cabo. Ou seja, o Setenário das Dores, a Bênção e Procissão de Ramos, as orações litúrgicas do Ofício de Trevas, a Procissão do Depósito do Senhor dos Passos, o Sermão do Encontro seguido de procissão e da execução dos Motetos das Dores, a Missa da Ceia do Senhor, a Via Sacra encenada nas ruas, o Sermão das Sete Palavras, o Descendimento da Cruz, a Procissão do Enterro, o Sermão da Soledade de Maria, as ritmadas evoluções da Guarda Romana com seus elmos e alabardas e, por fim, a Procissão da Ressurreição, forrada de belos tapetes de areia e de rica ornamentação de janelas e sacadas, encerrada pela Missa da Páscoa e Bênção ao som do Hino Nacional - vão sendo celebradas sem que muita gente tenha condições de participar. O que é muito natural, pois a Semana Santa é tempo também de rever parentes, amigos, de confraternizações e de reviver pedaços de uma cidade que ficou para trás, mas nunca ausente no coração dos que partiram para outras plagas.

Os 14 dias que, de fato, dura a Semana Santa representam um esforço da Igreja de Diamantina para restaurar plenamente um dos momentos mais fortes da cristandade e fazer com que a espiritualidade reinante em suas várias cerimônias reavive, por todo o ano, a fé, a devoção e a fidelidade aos ensinamentos evangélicos. Não por acaso, pode-se afirmar que esta é a mais grandiosa festa da cidade. A educação do público que a ela acorre, o nível cultural e de poder aquisitivo dos visitantes e o clima de respeito que exala das igrejas, das procissões e de outras solenidades revelam claramente a imersão mística que todos os ambientes propiciam.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 712, de 04 de abril de 2015

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*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B