segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Projeto "Livro Pra Que Te Quero" abre temporada 2016


Edição de 17 de março de 2016
  • Escambo de livros
  • Gibiteca
  • Oficina Criativa-Tema: Páscoa

Tudo isso com música , arte e sabor, realizado num dos cenários mais belos de Diamantina-O mercado velho.

O participante receberá uma identificação e com ela algumas vantagens:
1-Fazer o escambo
2-Ter descontos em todos os stands do evento
3-Participar da Oficina Criativa

Programação Musical:

19 às 21 h
Cassilda Ribeiro (piano) e Advaldo Cardoso (flauta transversal)
21 às 22:30 hs
Ziran de Gran-Solo com Marcelo Vieira – Jazz, MPB e Samba

Gourmets:
Chopp Ashby
Brigaderiè- doces e salgados finos
Café A Baiuca- Cerveja artesanal
Grupiara-petiscos e porções
Deguste-Massas e crepes
Han Hay-comida Japonesa
Café Gema de Minas
Athenas do Norte-Vinhos e Champagne

Espaço Cult:
Café e Livraria Espaço B

Oficina Criativa:
Ludoteca
Cenasr

Patrocinadores:
Pousada Vila do Imperador
Pouso da Chica
Diamante Palace Hotel
Pousada Ouro de Minas

Apoiadores Culturais:
A Loja de Pianos
Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita
Restaurante Fino Trato
Prefeitura Municipal de Diamantina
Salão de beleza Essencial

Cobertura Wi fi: FXnet

Som e Iluminação: Pro Audio
Há uma estrutura básica da programação cultural de cada edição :

Escambos diversos: Livros, vinil, CD, DVD, brinquedos e outros: realizados cerca de uma hora depois do início do evento por conta da organização dos livros em seções a fim de facilitar a visualização e o interesse do leitor.

Oificina Criativa : um espaço infantil onde temos atividades voltadas à literatura, brinquedos e brincadeiras para conforto dos pais e crianças com profissionais especializados.

Atrações culturais: uma programação cultural diversificada: Em cada edição há no mínimo três apresentações artísticas como dança, música, exposições, dentre outros.

Lançamentos de Livros de autores locais e regionais.

Concurso de desenhos voltado aos adolescentes e jovens

Espaço gourmet: restaurantes temáticos, bebidas variadas, café, sobremesas, acesso à internet.

Espaço cult: venda de livros novos e artigos relacionados a livros.

Diamantina Harmoniza: encontro de cultura e gstronomia





Programação Aniversário de Diamantina

Diamantina 303 Anos de História e 178 de Emancipação Política

DIA 4 Sexta feira
8h00 às 22h00 Abertura Exposição de orquídeas
Local: Mercado Velho


16h30 Inauguração do novo Laboratório de Análise Clinicas
Local: Rua da Glória 469

20h00 às 23h00 Feira de artesanato e gastronomias típicas
20h00 Show Trio And Sax
Local: Mercado Velho


Dia 5 Sábado
8h00 às 22h00 Exposição de orquídeas
Local: Mercado Velho

8h00 às 14h00 Feira de artesanato e gastronomias típicas
11h00 Show Lainor e Banda
Local: Mercado Velho

Dia 6 Domingo
8h00 as 12h00 Exposição de orquídeas
Local: Mercado Velho

11h00 Coral Meninos de Mendanha
Local : Beco da Tecla ( Realização Café no beco)

15h00 às 20h:00 Feira de artesanato e gastronomias típicas
17h30Show Orquestra Ouro Preto - lança CD The Beatles
Local: Mercado Velho

18 a 26 de Maço
DIAMANTINA HARMONIZA
MINAS EXPO Encontro de Cultura e gastronomia

Reunir a rica cultura mineira, através da realização de um "caldeirão"cultural onde teremos feira, música, teatro, Exposição, gastronomia e muito mais.
Local: Praça do Mercado Velho

*Programação sujeito a alteração

2º Encontro de Imagens de Diamantina

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Fiscalização apreende 119 aves ameaçadas de extinção em Diamantina e região

Publicado no Jornal Hoje em Dia (clique aqui)

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que apreendeu, em um período de cinco dias, 119 aves, sendo várias de espécies ameaçadas de extinção, que estavam em situação irregular.


Os animais foram localizados nos municípios de Couto de Magalhães de Minas, Serro, Datas, Diamantina e Gouveia, todos na região Central do Estado, durante a operação "Chica da Silva".


As aves foram encontradas em 20 residências que funcionavam como criadouros amadores. As multas aplicadas pela Semad totalizam R$ 197 mil.


“As aves foram encontradas em casas distintas. Não foi possível caracterizar movimentações financeiras de animais pelos autuados. As principais infrações cometidas pelos autuados foram adulterações e falsificações de anilhas, extravio e manutenção de espécimes em locais adversos, endereços desatualizados e cativeiro irregular”, contou o superintendente de Fiscalização Ambiental Integrada, Heitor Soares Moreira.


Aves


De acordo com a Semad, o trinca-ferro foi a ave mais apreendida. O bicudo, pichochó e curió, ameaçados de extinção, também foram encontrados em situação irregular.


Também foram resgatados canário-da-terra,azulão, papa-capins, pintassilgo, sabiá-laranjeira, pássaro-preto, bico-de-pimenta, sofrê, bico-de-veludo, guaxe, bicudo e periquito-do-encontro-amarelo.


Tráfico de animais


Denúncias sobre o tráfico e guarda ilegal de animais silvestres podem ser feita pelo telefone 155 (Lig Minas), pelo e-mail denuncia@meioambiente.mg.gov.br, presencialmente, em qualquer unidade do Sisema no Estado, ou encaminhando a denúncia, pelos Correios, para o endereço Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves - Sisema - Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº, Edifício Minas -1º andar – Serra Verde – CEP 31.630-900 - Belo Horizonte/MG.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Projeto de lei de inciativa popular pretende regular salários de Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários



A Câmara de Vereadores de Diamantina aprovou no dia 03/08/2015 o incremento do 13º salário à sua folha de pagamento. O salário de um vereador no município é de R$ 6.391,00, trabalham meio período, durante apenas 02 (dois) dias na semana.


A partir da indignação da população frente à este verdadeiro atentado aos cofres públicos do município, propomos um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que pretende estabelecer um teto para os subsídios mensais de Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários, bem como instituir ferramentas democráticas de participação popular para não permitir que novos abusos sejam cometidos por esses servidores quando legislarem sobre sua própria remuneração. 

Segue Projeto:

Fixa o teto e os critérios para alteração no subsídio mensal dos Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários do município de Diamantina-MG

Art. 1º: O teto para o subsídio mensal dos Vereadores para as próximas legislaturas fica estabelecido em 02 (dois) salários mínimos, nos valores de hoje, somando R$ 1.576,00 (um mil quinhentos e setenta e seis reais) . 



Par. 1º: O subsídio mensal do Presidente da Câmara será rigorosamente igual ao dos outros vereadores, sendo vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória que diferencie dos demais. 




Art. 2º: O teto para o subsídio mensal do Prefeito Municipal para as próximas investiduras fica estabelecido em 13 (treze) salários mínimos, nos valores de hoje, somando R$ 10.244,00 (dez mil duzentos e quarenta e quatro reais). 




Art. 3º: O teto para o subsídio mensal do Vice-Prefeito e dos Secretários de Governo do município para as próximas investiduras fica estabelecido em 07 (sete) salários mínimos, nos valores de hoje, somando R$ 5.516,00 (cinco mil quinhentos e dezesseis reais). 

Art. 4º: Fica assim determinado que o Presidente da Câmara dos Vereadores somente poderá levar toda e qualquer nova proposta de aumento de quaisquer dos itens que compreendem o subsídio mensal dos membros desta casa ou dos cargos de Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais, mediante a consulta e aprovação prévia do referido projeto por parte da população da cidade e seus distritos. 




Par 1º: A consulta popular se realizará mediante plebiscito, organizado pela Câmara de Vereadores e contemplará a população de Diamantina e seus distritos, em dia, hora e local amplamente divulgados pelos principais veículos de comunicação do município, como rádio, TV e jornais locais. 




Par. 2º: A equipe responsável pela aplicação, controle e contagem dos votos coletados no plebiscito deverá ser composta por membros dos Conselhos Municipais de Diamantina, indicados mediante sorteio público, sob a supervisão do poder judiciário. 




Par. 3º: Fica a cargo da Câmara de Vereadores garantir a segurança e a idoneidade do processo de consulta popular, devendo esta buscar apoio junto a órgãos e instituições públicas como a Polícia Militar de Minas Gerais e a Ordem dos Advogados do Brasil, em suas representações municipais. 




Art. 5º: O salário mínimo de referência é o vigente na data de 10 de agosto de 2015, no valor de R$ 788,00 (setecentos e oitenta e oito reais), sendo que, ainda que este venha a sofrer alterações no futuro, qualquer reajuste na remuneração dos Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais só poderá ser realizada mediante aprovação popular indicada em plebiscito, conforme artigo 4º desta lei. 

Art. 6º: Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017. 




Art. 7º: São revogadas todas as disposições em contrário. 



Diamantina (MG), em 10 de agosto de 2015.

Diamantina celebra a partir de hoje a segunda edição do Festival Internacional de Música Histórica

Fonte: Segs
A cidade se mobiliza e prepara para promover um dos maiores festivais dedicados a celebrar a riqueza da música tradicional. O evento reunirá em sua programação concertos, aulas-espetáculos, mini-cursos, palestras e saraus, proporcionando ao público uma experiência além da música em si, trabalhando, também, o pensamento e o estudo acerca da música histórica - seu percurso, suas vertentes, compositores - possibilitando, assim, a formação e maior participação do público.
O turista que for conferir a programação do Festival Internacional de Música Histórica - De la Mancha ao Sertão: o Ibérico na tradição musical do Brasil terá uma vivência que extrapola barreiras. Além de poder desfrutar das atividades gratuitas da programação do evento, ele será convidado a conhecer e vivenciar a cidade a partir de uma nova perspectiva por meio do programa de hospedagem solidária, incentivado pelo festival. Entre os dias 19 e 28 de fevereiro, diversos os moradores de Diamantina abrirão as portas de suas casas para abrigar músicos, estudiosos e interessados em participar/apreciar a programação do festival. A proposta é acolher pessoas que não teriam condições de arcar com os custos de sua permanência em Diamantina em hotéis ou pousada durante os dias de atividades. Para conseguir atender todas as demandas, que continuam chegando, a equipe do festival está cadastrando casas residenciais que tenham interesse em abrigar esses alunos.
De acordo com a diretora executiva do Festival, Marcela Bertelli, a iniciativa não só possibilita a formação do aluno que não teria condições de participar da atividade, como também permite que pessoas sem condições para fazer turismo, possam conhecer lugares novos, por intermédio de alguém da cidade, criando laços afetivos com o município e seus moradores. “É uma forma de fazer turismo contemporânea, recuperando vínculos afetivos e relações comunitárias.”, resume.
Residentes em Diamantina que tenham interesse e recursos para receber gratuitamente os alunos que não têm condições de pagar hospedagens tradicionais em hotéis/pousadas podem se cadastrar via formulário disponível no site: http://www.musicahistoricadiamantina.com/. No mesmo endereço podem se cadastrar, também, os alunos inscritos e aceitos para os minicursos e oficinas que precisem de hospedagem solidária.
Serão dez dias de intensa programação, incluindo concertos, cursos, oficinas, sarau, debates e aulas-espetáculos em vários cantos da cidade: mercado, museu, teatro, igreja, rua. O Festival contará com importantes nomes locais, nacionais e internacionais, que permitirão ao público uma oportunidade singular de encontro com a música histórica, de descobrir as ricas influências das culturas ibéricas na tradição musical do Brasil. Todas as atividades são gratuitas.
Em sua segunda edição, o Festival adota o termo "Música Histórica", substituindo a expressão "Música Antiga" utilizada na edição anterior, como forma de integrar, para além da música erudita, registrada em partituras, os saberes passados de geração a geração pela tradição oral, o conhecimento popular, as ricas experiências culturais dos processos históricos. Para o diretor artístico do Festival, Marco Brescia, a mudança visa, nesta edição, "abarcar o fazer musical ibérico disseminado pela tradição oral, ancestral, vernacular, custodiada pelas gentes dos Sertões do Brasil, que juntos conformam o riquíssimo arcabouço da cultura brasileira mais autêntica".
A cidade não é utilizada como mero palco/cenário para o festival. Ela também é proponente/executora do evento, participando ativamente de todos os processos. A preparação de cada edição começa há muitos meses do festival e envolve estudos e análises dos bens e riquezas patrimoniais, vocações e sobre a contribuição deixada para a cidade a partir de cada edição do evento. Estreitando os laços com a comunidade de Diamantina, o evento abre espaço para manifestações musicais que estão inseridas dentro do contexto histórico e social local.
Com o objetivo de preservar um bem material com função imaterial e divulgar um importante patrimônio brasileiro, o órgão Almeida e Silva/Lobo de Mesquita, localizado no interior da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, o festival se volta para a valorização musical e histórica e também para a relação com a população da cidade. Com um precioso acervo de partituras, toques de sinos, bandas musicais, toques de tambores, tradição das serestas, instrumentos musicais, conservatório e artistas, a cidade, também abriga o órgão Almeida e Silva/Lobo de Mesquita, instrumento montado integralmente no Brasil no século XVIII, e que teve sua restauração concluída em 2014. O processo de restauração levou 8 anos e foi realizado em três etapas. A equipe de restauro contou com a direção do mestre organeiro Frédéric Desmottes, que desmontou o instrumento e inventariou cada parte. ​O organista Marco Brescia e o mestre organeiro Frédéric Desmottes identificou todas as inscrições originais de Almeida e Silva para reconstituir o plano sonoro original do instrumento. O órgão Almeida e Silva/Lobo de Mesquita foi devolvido para a comunidade de Diamantina, após um hiato de 70 anos sem atividades.
Serviço
2º Festival Internacional de Música Histórica - De la Mancha ao Sertão: o Ibérico na tradição musical do Brasil.
19 a 28 de fevereiro de 2016
Diamantina - Minas Gerais
Informações e Programação: www.musicahistoricadiamantina.com

Fernando Pimentel recebe Toninho Horta: Músico apresentou ao governador o projeto de realização do 1º Festival de Jazz em Diamantina

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, recebeu nesta sexta-feira (5/2) no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o músico Toninho Horta, que o apresentou ao governador o projeto de realização do 1º Festival de Jazz de Diamantina. O músico é curador do evento internacional, que deve acontecer em junho, na cidade do Vale do Jequitinhonha.
Segundo o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que participou do encontro, o Festival “está dentro do pensamento estratégico do governador Fernando Pimentel, de descentralizarmos grandes eventos e contemplarmos regiões como a de Diamantina, o grande portal do Jequitinhonha, que nunca teve um festival dessa dimensão”.
Toninho Horta, por sua vez, destacou a importância de um festival internacional para a divulgação de Minas Gerais no exterior. “Antes de tudo, o evento é para divulgar a música de Minas Gerais para todo o Brasil e todo o mundo. É oportunidade para trazer esse lado internacional e um público de fora para conhecer as riquezas culturais locais, o artesanato, a gastronomia, a junção de todas essas artes com a música”, comentou.
Fonte: Agência Minas

"Arranha-céu" histórico em risco ameaça desabar no Vale do Jequitinhonha

O primeiro “arranha-céu” do Brasil corre o risco de cair por terra e levar junto parte da história mineira. A Justiça determinou a interdição do prédio conhecido como Sobradão da Vila do Fanado ou simplesmente Sobradão, em Minas Novas, na Região do Vale do Jequitinhonha, a 520 quilômetros de Belo Horizonte. Na ação proposta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foi pedida a recuperação, pela prefeitura local, do imóvel de quatro pavimentos datado do início do século 19, que abrigava setores administrativos, escola de música, museu e loja de artesanato até pouco tempo. “A situação é deplorável. Trata-se de uma edificação histórica, do período colonial, sofrendo com a falta de cuidados” disse o promotor de Justiça da comarca de Minas Novas, Daniel Lessa Costa.
Clique aqui para ler a reportagem completa no Estado de Minas. 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Pintura colonial retorna ao acervo de Diamantina

Fonte: Prefeitura de Diamantina
O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, entrega à cidade de Diamantina, para guarda do escritório local do IPHAN, uma pintura sobre pano representando a Sibila Tiburtina, de 4.80 metros por 3.20, que servia para cobrir um retábulo de altar da Igreja do Amparo, durante o período da quaresma. A cerimônia acontece às 17h de sábado, dia 20, na Casa de Chica da Silva, sede local do IPHAN. Movimento apoiado pela Secretaria de Estado de Cultura promove a identificação e visa o restauro e a proteção dos panos sibilísticos, seis deles ainda existentes na cidade. A especialista em história da arte, Maria Cláudia Magnani, de Diamantina, desenvolve ampla pesquisa historiográfica sobre o conjunto colonial, já tendo identificado mais três imagens dessa família, na Igreja de São Gonçalo do Rio das Pedras.
Imagem parcial da Sibila Ciméria guardada na Sé Catedral de Diamantina
Imagem parcial da Sibila Ciméria guardada na Sé Catedral de Diamantina
Ao tomar conhecimento da campanha, o colecionador Márcio Ferreira de Carvalho entregou ao secretário de Estado a imagem da Sibila Tiburtina, encontrada por ele em Belo Horizonte e incorporada a sua coleção particular. Elogiando a atitude do colecionador, Angelo Oswaldo solicitou ao IEPHA/MG o estudo e inventariação da peça, a fim de passá-la à guarda do IPHAN, em cujo escritório diamantinense já se encontra depositada uma outra Sibila. O importante, diz o secretário, é reunir e proteger essas curiosas figuras mitológicas, incorporadas por um sincretismo muito original como objeto litúrgico no antigo Tejuco dos diamantes. As Sibilas, nessas imagens, aparecem como vestais representativas das virtudes teologais cristãs. O fotógrafo Bernardo Magalhães realizou o registro das peças e fotografou, em detalhes, outras Sibilas pintadas sobre madeira, no forro da capela-mor da Igreja do Bonfim.
Toda a comunidade diamantinense esta convidada a participar da cerimonia de entrega.
Data:  20/02/2016 (sábado)
Horário: 17h00
Local: Escritório Técnico do IPHAN / Casa de Chica da Silva

Realização: Secretaria de Estado de Cultura / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN / Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA
Apoio: Prefeitura de Diamantina / Secretaria de Cultura Turismo e Patrimônio – SECTUR / Instituto de Arte e Cultura de Diamantina – DIARTE

Fonte: Secretaria de Estado de Cultura

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Termos indígenas no léxico toponímico de Diamantina

Autora: Tatiana Martins Mendes

Patrimônio vocabular de uma comunidade linguística, o léxico se constitui de termos que nomeiam a realidade representativa de um povo no seu contexto social e cultural. A lexicografia permite a organização e categorização desses termos e a toponímia, por sua vez, reforça seus traços geográficos, históricos e etnográficos. Diamantina, localizada na Serra do Espinhaço ou Serra dos Cristais, como também é conhecida, teve no seu entorno tribos indígenas falantes do macro-jê, como os puris que desapareceram após a chegada dos bandeirantes1 e dos índios falantes do tupi. A classificação das estruturas linguísticas indígenas realizadas por Seki (1999, p. 259) traz uma ideia das línguas usadas.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Projeto Caminhado Juntos

Festival Internacional de Música Histórica de Diamantina chega à sua segunda edição

Fonte: Segs (clique aqui)

Concertos, cursos, oficinas e aulas-espetáculos convidam o público a descobrir o as ricas influências das culturas ibéricas na tradição musical do Brasil.
De 19 a 28 de fevereiro, a riqueza da música tradicional de origens ibéricas no Brasil ganha lugar de destaque na cidade de Diamantina, no interior de Minas Gerais, com a realização da segunda edição do Festival Internacional de Música Histórica - De la Mancha ao Sertão: o Ibérico na tradição musical do Brasil. O evento reunirá em sua programação concertos, aulas-espetáculos, mini-cursos, palestras e saraus, proporcionando ao público uma experiência além da música em si, trabalhando, também, o pensamento e o estudo acerca da música histórica - seu percurso, suas vertentes, seus compositores - possibilitando, assim, a formação e maior participação do público. Toda a programação tem entrada gratuita.
Em sua segunda edição, o Festival adota o termo "Música Histórica", substituindo a expressão "Música Antiga" utilizada na edição anterior, como forma de integrar, para além da música erudita, registrada em partituras, os saberes passados de geração a geração pela tradição oral, o conhecimento popular, as ricas experiências culturais dos processos históricos. Para o diretor artístico do Festival, Marco Brescia, a mudança visa, nesta edição, "abarcar o fazer musical ibérico disseminado pela tradição oral, ancestral, vernacular, custodiada pelas gentes dos Sertões do Brasil, que juntos conformam o riquíssimo arcabouço da cultura brasileira mais autêntica".
O Festival contará com importantes nomes locais, nacionais e internacionais, que permitirão ao público uma oportunidade singular de encontro com a música histórica, por meio de concertos e do diálogo nos mini-cursos, aulas-espetáculos e debates. "A presença de especialistas nas mais diversas disciplinas conformam uma oferta de programação ampla e coerente, que busca entender o Brasil e suas raízes históricas", complementa Marco Brescia.
Nove concertos e apresentações integram a programação do Festival, que recebe os convidados Favola d’Argo (Portugal/Brasil/Espanha), que se apresentam na abertura do evento, Rosa Armorial (Curitiba, Brasil), Capella de Ministrers (Espanha), Edite Rocha (Portugal/Belo Horizonte, Brasil), Quarteto Diamantino (Diamantina, Brasil), Cristina García Banegas (Uruguai), Banda de pífanos do Serro e Daniel Magalhães (Serro, Brasil) e Ilumiara (Belo Horizonte, Brasil), além dos alunos do curso de órgão(que será oferecido pelo Festival), que realizarão um recital, como fruto do aprendizado alcançado na atividade.
Entre os destaques internacionais, estão os espanhóis do Capella de Ministrers e a uruguaia Cristina García Banegas. O Capella de Ministrers, desde 1987, tem desenvolvido um trabalho singular de pesquisa musicólogica acerca do patrimônio musical de seu país, desde o repertório medieval até o do século 19. O resultado, transformado em testemunho musical, conjuga três fatores fundamentais: o rigor histórico, a sensibilidade musical e, especialmente, um desejo irrefreável de comunicar e nos fazer partícipes dessas experiências. Já a musicista uruguaia Cristina García Banegas é professora de Órgão na Escuela Universitaria de Música de Montevideo desde 1985. Cristina é fundadora da Ensemble Vocal e Instrumental De Profundis, grupo que atua desde 1987 na pesquisa e recriação de música barroca latino-americana. Além disso, é responsável pelo Festival Internacional de Órgãos do Uruguai.
Os brasileiros Rosa Armorial, com participação do compositor Antônio Madureira, e Quarteto Diamantino estão entre as atrações nacionais mais aguardadas. O Quarteto Diamantino é formado pelos músicos Evandro Archanjo (flauta e direção musical), Filipi Sousa (violino), Vítor de Abreu (viola) e Gláucia Furtado (violoncelo), de Diamantina, e trará à tona um repertório importante da cidade que encontrava-se adormecido no acervo de partituras históricas de compositores locais. Já o Rosa Armorial, de Curitiba está em atividade desde 2002, tocando música popular brasileira. Em 2009, a partir de seu espetáculo baseado em pesquisa sobre o Movimento Armorial, eles adotaram o atual nome e o repertório armorial em suas composições e apresentações. O grupo gravou seu primeiro CD em 2011 e posteriormente um DVD com Antônio Madureira, um dos compositores mais expressivos do Movimento Armorial, que participa do concerto em Diamantina e também fará aula-espetáculo na programação do Festival.
A programação de mini-cursos conta com atividades relacionadas a prática de orgão, canto, pífanos, cordas friccionadas, cordas dedilhadas, viola caipira (para iniciantes e avançados), construção de pandeirões e percussão. As atividades serão realizadas por convidados nacionais e internacionais, como Cristina García Banegas (Uruguai), Delia Agúndez (Espanha), Carles Magraner (Espanha), Ivan Vilela (Brasil), Carlinhos Ferreira (Brasil) e Pau Ballester (Espanha). As inscrições são gratuitas e já estão abertas no site: www.musicahistoricadiamantina.com
Já os músicos Carles Magraner, Antônio Madureira e Ivan Vilela apresentarão aulas-espetáculos, oferecendo ao público mais uma oportunidade de aproximação e descoberta acerca da música histórica. Carles Magraner é musicólogo fundador e diretor do grupo Capella de Ministrers, especialista em música ibérica. Com pesquisas voltadas para o universo da Cultura Popular e da Música Popular Brasileira, Ivan Vilela é professor na Escola de Comunicação e Artes da USP, onde leciona disciplinas ligadas à história da música e à prática musical. Já o compositor Antônio Madureira é um dos principais nomes do Movimento Armorial, criado na década de 1970. Participam do movimento artistas e intelectuais nordestinos, notadamente pernambucanos, que buscam uma valorização das artes populares brasileiras. Liderado por Antônio, O Quinteto Armorial e o Quarteto Romançal são uma das maiores referências musicais do Movimento Armorial.
Palestras e debates também fazem parte da programação. O escritor Bráulio Tavares apresenta o tema: Mar/sertão, saudade e infinito na poesia popular do Brasil. Com mais de 20 livros publicados, incluindo romance, conto, ensaio, poesia, literatura infantil e literatura de cordel, Bráulio é ganhador de importantes prêmios literários, no Brasil e em Portugal, como o Jabuti (Brasil), APCA (Brasil) e Prêmio Caminho de Ficção Científica (Portugal). Cinco grandes músicos e pesquisadores, brasileira, serão são convidados a participar de uma Conversa de instrumentos. São eles: Ivan Vilela (viola caipira), Ari Colares (pandeiro), Chico Saraiva (violão), Daniel Magalhães (pífano) e Tiago Saltarelli (rabecas). “Uma espécie de mesa de bar, onde poderemos escutar o rico diálogo entre instrumentos de herança ibérica que se caracterizam hoje como tipicamente brasileiros”, como cita Marco Brescia.
Completando a programação, o grupo de Caixa de Assovio, da cidade do Serro, se apresenta junto ao músico Daniel Magalhães, com o colorido dos pífanos e caixas típicos do Vale do Jequitinhonha e do Norte de Minas. Às noites, saraus livres com a participação de músicos e poetas da cidade, sob a coordenação do poeta, livreiro e escritor Paulo Nunes .
PROGRAMAÇÃO
19 de Fevereiro - Sexta-feira
16h00 - Abertura com apresentação da programação do Festival
Local: Casa de Chica da Silva
20h00 - Concerto: Favola d'Argo (PRT/ESP) - José Joaquim Emerico: a sua música, o seu órgão, as suas Minas
Local: Igreja N. Sra. Do Carmo
21h30 – Retreta: Banda Euterpe
Local: Mercado Velho
20 de Fevereiro – Sábado
9h00 - Mini-curso de construção de pandeirões
Local: Museu do Diamante
14h30 - Ciclo de debates
Local: Casa da Glória
20h00 - Concerto: Folia - Rosa Armorial, com participação de Antônio Madureira
Local: Teatro Santa Izabel
21 de Fevereiro – Domingo
9h00 - Mini-curso de construção de pandeirões
Local: Museu do Diamante
11h00 - Aula-espetáculo com Ivan Vilela
Local: Teatro Santa Izabel
14h30 - Ciclo de debates
18h00 - Aula-espetáculo com Carles Magraner
Local: Teatro Santa Izabel
20h00 – Sarau
Local: Recanto do Antônio
22 de Fevereiro- Segunda-Feira
9h00 - Mini-cursos de práticas interpretativas
Local: Espaços diversos
14h30 - Curso de órgão
Local: Igreja N. Sra. Do Carmo
20h00 - Aula-espetáculo com Antônio Madureira
Local: Teatro Santa Izabel
23 de Fevereiro - Terça-feira
9h00 - Mini-cursos de práticas interpretativas e Curso de órgão
Local: Espaços diversos
14h30 - Curso de órgão
Local: Igreja N. Sra. Do Carmo
20h00 - Concerto: Cervantes, Dom Quixote e a música: donde hay música no puede haber cosa mala - Capella de Ministrers (Espanha), com participação de Antonia Muñoz
Local: Igreja de São Francisco
24 de Fevereiro - Quarta-feira
9h00 - Mini-cursos de práticas interpretativas e Curso de órgão
Local: Espaços diversos
20h00 - Concerto: O órgão ibérico no tempo de Cervantes - Edite Rocha (Portugal)
Local: Igreja do Carmo
21h30 – Sarau
Local: Recanto do Antônio
25 de Fevereiro - Quinta-feira
9h00 - Mini-cursos de práticas interpretativas
Local: Espaços diversos
20h00 - Recital de alunos do curso de órgão
Local: Igreja do Carmo
26 de Fevereiro Sexta-feira
9h00 - Mini-cursos de práticas interpretativas
Local: Espaços diversos
20h00 - Concerto: Memórias de um passado presente: música de convívio na Diamantina oitocentista - Quarteto Diamantino (Brasil)
Local: Igreja do Amparo
27 de Fevereiro - Sábado
11h00 – Caixa de Assovio do Serro e Daniel Magalhães (Brasil)
Local: Mercado Velho
20h00 - Concerto: O órgão cervantino no contexto pan-hispânico - Cristina García Banegas (Uruguai)
Local: Igreja do Carmo
28 de Fevereiro - Domingo
11h00 - Concerto: Romanceiro popular brasileiro – Ilumiara (Brasil) convida Ori Harmelin (Alaúde), Hudson Lacerda (violão) e Aline Cantia (narração de textos)
Local: Igreja do Rosário
PROGRAMAÇÃO MINI-CURSOS
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site: www.musicahistoricadiamantina.com
Órgão
Local: Igreja do Carmo
Numero de alunos: 12
Data: 22 a 24/02
Horários: 14h30 às 18h, dia 22 / 9h às 12h e 14h30 às 18h, dia 23 / 9h às 12h, dia 24
Carga horária: 12h
Professoras: Edite Rocha e Cristina Banegas
Construção de pandeirões e percussão
Espaço: Museu do Diamante
Numero de alunos: 25
Datas e Horários: 20/02 - 9h00 | 13h00, 21/02 - 9h00 | 11h00, 22/02 e 23/02 - 9h00 | 12h30
Carga horária: 12h
Professores: Carlinhos Ferreira e Pablo Ignacio Ballester
Canto
Espaço: Teatro Municipal Santa Izabel
Numero de alunos: 15
Data: 22 e 23/02
Horários: 9h às 12h30
Carga horária: 7
Professora: Delia Agúndez
Observação: Fornecer uma clavinova (piano elétrico)
Cordas friccionadas
Espaço: Casa de Chica da Silva
Numero de alunos: 12
Data: 22 e 23/02
Horários: 9h às 12h30
Carga horária: 7h
Professor: Carles Magraner
Observação: Violinistas, violistas, violoncelistas, gambistas
Cordas dedilhadas
Espaço: Casa de Chica da Silva
Numero de alunos: 25
Data: 22 e 23/02
Horários: 9h às 12h30
Carga horária: 7h
Professor: Robert Cases
Observação: Violonistas e demais instrumentistas de cordas dedilhadas
Viola caipira iniciantes
Espaço: Casa da Glória
Numero de alunos: 15
Data: 22 a 26/02
Horários: 9h às 10h
Carga horária: 5h
Professor: Ivan Vilela
Observação: Viola de 10 cordas
Viola caipira músicos não iniciantes
Espaço: Casa da Glória
Numero de alunos: 15
Data: 22 a 26/02
Horários: 10h às 12h
Carga horária: 10h
Professor: Ivan Vilela
Observação: Viola de 10 cordas
Pífanos
Espaço: Casa de Chica da Silva
Numero de alunos: 25
Data: 25 e 26/02
Horários: 9h às 12h30
Carga horária: 7h
Professor: Daniel Magalhães
Observação: O mini-curso inclui a construção dos pífanos
Serviço
2º Festival Internacional de Música Histórica - De la Mancha ao Sertão: o Ibérico na tradição musical do Brasil.
19 a 28 de fevereiro de 2016
Diamantina - Minas Gerais
Informações: www.musicahistoricadiamantina.com

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Comércio, indústria e projeção regional da Diamantina oitocentista: as fragilidades do “grande empório do Norte”

Este artigo analisa o comércio atacadista e a indústria de Diamantina no período 1870-1920, enfatizando sua projeção regional e vinculações com a mineração. São discutidos os fatores que tornaram frágil e provisória a condição de Diamantina como centro polarizador do Norte de Minas. As fontes empregadas são principalmente documentação cartorária e jornais locais. 

Autor: Marcos Lobato Martins