Brasil começou a utilizar a água dos rios para gerar energia elétrica em 1883, quando entrou em operação a usina hidrelétrica de Ribeirão do Inferno, em Diamantina (MG). Tratava-se de uma usina de pequeno porte, destinada ao abastecimento exclusivo de uma mineradora de diamantes.
Tudo começou na cidade mineira de Diamantina. Foi lá que em 1883 entrou em operação a primeira usina hidrelétrica do Brasil, situada no Ribeirão do Inferno, um afluente do rio Jequitinhonha. A usina, do tipo fio d’agua, foi instalada em uma queda bruta 5 m e possuía apenas dois dínamos Gramme, com 4 e 8 HP, que geravam energia capaz de movimentar bombas d’água para desmonte das formações nas minas de diamante.
Para entender a importância de um projeto deste tipo no Brasil, vale lembrar que o francês Aristides Berges aproveitou pela primeira vez a força hidráulica para gerar energia elétrica apenas 16 anos antes (...) a pequena Ribeirão do Inferno detinha outro grande feito para a época: possuía a maior linha de transmissão do mundo, com 2 km de extensão.
Favor efetuar correção na matéria.
ResponderExcluirA foto da usina acima postada, refere-se à Usina de Marmelos Zero, situada na Cachoeira de Marmelos, Rio Paraibuna em Juiz de Fora.
Favor efetuar correção na matéria.
ResponderExcluirA foto da usina acima postada, refere-se à Usina de Marmelos Zero, situada na Cachoeira de Marmelos, Rio Paraibuna em Juiz de Fora.
Obrigado Marco Antônio,
ExcluirFoto excluída. Grato
Do Livro "O Artífice John Rose, um Inglês em Diamantina", escrito por Maria da Conceição Duarte Tibães (página 50): - Foi JOHN ROSE quem colaborou, avalizou e construiu a primeira Usina Hidroelétrica no Brasil, no Ribeirão do Inferno, afluente do Rio Jequitinhonha, situada no Município de Diamantina, Província de Minas Gerais, a mais extensa linha de transmissão do mundo, como também uma das mais antigas.
ResponderExcluirA Revista Mundo Elétrico (1964) em seu artigo "Primórdios da Geração Hidroelétrica" nos oferece o seguinte: - Um Ofício, datado de 17 de junho de 1883, do Professor Claude Henri Gorceix, Emérito Diretor da Escola de Minas de Ouro Preto MG,diz: (...) " Daqui a alguns dias estarei no Ribeirão do Inferno, onde o senhor Armand de Bovet serve-se de eletricidade em grande escala
para manobra de suas máquinas de extração de cascalho"...
O senhor Armand de Bovet integrou, contratado pelo Governo Imperial o magnífico Corpo Docente da Escola de Minas, de Ouro Preto.
A Usina era integrada por uma barragem, que criara um desnível de 5 m, e a caixa de força dotada de duas máquinas Gramme de 8 c.v. cada uma, 1500 rpm, corrente contínua, acionadas por roda d` água de madeira com 3,25 m de diâmetro.
A energia era utilizada a 2 km de distância , a mais extensa linha de transmissão o mundo, pois a de Niagara Falls /EUA) tinha apenas 1,5 km.
Tal energia, produzida inicialmente, movimentava duas bombas de desmanche a jato do terreno diamantífero e, após poucos meses passou a ser utilizada para fins de iluminação".
Gostaria de saber mais detalhes oficiais sobre a Hidrelétrica Ribeirão do Inferno.
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