terça-feira, 28 de abril de 2009

Mais fotos da Lapinha


O post sobre a Lapinha da Serra do Cipó motivou os leitores. Acabo de receber essa belíssima foto feita pelo Gladistone Gripp  durante uma de suas andanças por lá.

Olhando a foto fico pensando: ainda há pessoas que reclamam que Minas não tem mar.

Para saber mais sobre a história de Minas Gerais e Diamantina


Texto: Bruno Taunay Gripp Mota

Aí vai uma dica para os estudiosos, curiosos, amantes de livros, de bibliotecas, ou para aqueles que simplesmente não dispensam uma boa estória.  

O Instituto Cultural Amilcar Martins, mais conhecido como ICAM, é uma sociedade civil de direito privado, de natureza cultural e sem fins lucrativos que tem como uma de suas principais funções preservar e divulgar a história e a cultura de Minas.

O Instituto mantém um acervo especializado em história e cultura de Minas (Coleção Mineiriana) que já soma cerca de 10 mil obras. Além de obras sobre os mais diversos aspectos relacionados à história do estado, a Coleção conta também com uma importante coleção de literatura produzida por autores mineiros, uma coleção sobre as artes plásticas no estado, além de uma coleção de obras raras.

Além da qualidade e da raridade de muitas dos materiais mantidos pelo Instituto, é interessante notar que a Biblioteca adotou uma esquema de classificação que procurou reunir, em espaços  reservados, as obras que tratam da história dos municípios mineiros. Desta feita, todos os livros, folhetos, e quaisquer outros tipos de materiais sobre a cidade de Diamantina ficam reunidos,  em um local específico. Temos então uma coleção de obras sobre a cidade, e posso afirmar que ali se encontram verdadeiras pérolas, publicações de pequena tiragem e de difícil acesso que contam as estórias que ajudam a contar aquilo que há de mais precioso sobre a história desse famoso arraial.

Enquanto a reforma da sua nova sede não está finalizada o ICAM está funcionando provisoriamente no endereço, anote aí: r. Bahia, 1343, Centro - Belo Horizonte/MG. O telefone é o (31) 3274-6666 ou 3274-3869.

O link para a página na qual os usuários podem fazer pesquisas no acervo do Instituto é o:

http://www.icam.org.br/colecao/index.html 

Espero que a dica seja válida e que inclusive algo das estórias guardadas nessa Coleção possam aparecer por aqui...  

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Lapinha da Serra

Texto e foto: José Alberto Duarte (Beto)

Lapinha da Serra é distrito de Santana do Riacho, que fica na Serra do Cipó a 140 km de Belo Horizonte. São 40 km de terra que valem o sacrifício pela beleza do lugar. De gente hospitaleira e simples, o povoado oferece várias opções de passeios. Não deixe de subir o Pico da Lapinha, de onde se descortina toda a beleza da região (foto). São 2h30m de caminhada, mas caso não consiga subir tudo, vá pelo menso até a metade só para ver o belíssimo visual lá de cima. Contrate um guia local. Fomos também ás pinturas rupestres que é um lindo passeio de barco a remo pelo lago. Fomos também nadar nos poços de aguas limpíssimas da Lapinha. Preserve a Lapinha, é um lugar de rara beleza. Muitos passeios não fizemos (cachoeira do Biacame, Lageado). À noite, prá esquentar, tem o famoso "batuque" na casa do S. Juquinha (80 anos). Coisa rara de se ver. E tem muito mais que aqui não cabe descrever, tem que ir e ver pessoalmente. 

Termino com um verso que escrevi, sentado à beira do lago no restaurante Moenda :

Quem já viu, já sonhou demais...

Quem já veio, não se esquece jamais!

Lapinha da Serra

João Gilberto em Diamantina

Um dos primeiros posts do Passadiço Virtual (01/02/2009) abordava a passagem de João Gilberto por Diamantina e a possível influência da cidade nos caminhos definidores da Bossa Nova.  Esse tema está sendo alvo de grande discussão  no blog do jornalista Luiz Nassif.  Talvez alguém da cidade possa ajudar nessa discussão acrescentando algum comentário. Clique aqui para acessar o blog do jornalista.

"Entre 1952 e 1955, João Gilberto estreou como compositor, com Você Esteve com Meu Bem? (uma co-parceria com Russo do Pandeiro, gravada por Marisa), e como intérprete, com o compacto Quando Ela Sai. Quem ouve este último nem reconhece João, cantando num estilo bem diferente do atual. Foi uma fase, como as de Picasso, definiria depois. E a fase terminou logo que João percebeu que não estava evoluindo. Não tinha renda fixa, morava de favor e passava as noites de bar em bar, tocando violão emprestado. Percebeu que, se quisesse mesmo uma mudança, era ele quem teria de mudar geograficamente. Caetano Veloso, afinal, estava certo: a Bossa Nova nasceu com João em Juazeiro... quando ele voltou para sua cidade natal aos 24 anos.

Antes de voltar a Juazeiro, porém, João Gilberto teve dois outros endereços. Passou sete meses em um hotel em Porto Alegre, RS, sustentado pelo amigo e cantor Luís Telles. Depois, foram mais oito meses em Diamantina, MG, na casa da irmã, Dadainha. Foi uma espécie de ano sabático que não durou um ano e não teve nada de sabático: João trabalhou como um artesão de sua música, obcecado em descobrir aquela batida do violão e aquele jeito de cantar que embalavam seus sonhos. Estava desenraizado do mundo, mas criava as raízes da personalidade profissional que o consagraria sua compulsão metódica, seu experimentalismo repetitivo, sua busca perfeccionista.

Diz-se que os moradores de Diamantina mal viam a cara de João. Ele não saía de casa. Raramente tirava o pijama, um hábito que manteve por vários anos, quando se tornou quase um eremita em seu apart-hotel no Leblon, no Rio, na década de 80. Passava o dia todo no banheiro de Dadainha, cujos ladrilhos proporcionavam uma acústica perfeita. Quando saía de lá era para serenar a sobrinha, Marta Maria, recém-nascida."

Fonte: Revista Bravo (Abril Editora)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Agenda cultural

Programação da Festa do Divino Espírito Santo



Clique na imagem para ampliar

A lenda da cruz e a gameleira

Uma lenda  muito comentada em Diamantina é sobre a gameleira que cresceu junta à cruz da Igreja do Rosário. Infelizmente a cruz já está praticamente quase toda destruída, mas seus restos permanecem lá para relembrar essa bela “história” que está no imaginário da cidade.

"Defronte à Igreja do Rosário, na parte baixa da cidade de Diamantina, bem perto do local onde hoje se ergue o belo edifício dos Correios e Telégrafos, frondeja enorme gameleira. Quem dela se aproxima vê, lá no alto, na copa escura, uma cruz de madeira toda enlaçada pelos seus ramos verdes. Nada mais curioso do que ver-se aquela cruz de paus toscos suspensa no alto da gameleira.

 Sua estória me foi contada pela irmã Maria José, freira do Colégio de Nossa Senhora das Dores.

 Um dos operários que trabalhavam na construção do cruzeiro, diante da Igreja do Rosário, sentido-se ferido de morte, pediu que chamassem um padre e suplicou-lhe que lhe absolvesse a alma, pois havia levado uma existência de perversidades.

 O  religioso aconselhou a Júlio Fonseca – assim se chamava o operário – que pedisse perdão a Deus da má vida que levara e que se o seu arrependimento fosse sincero, estaria salvo. Já na agonia, Júlio Fonseca falou ao padre que, se sua alma se salvasse, alguma coisa inesperada aconteceria ao cruzeiro. O caso foi comentado e repetido pelas pessoas que ouviram as suas últimas palavras; por isso, não eram raros os curiosos que, encontrando-se no adro da Igreja do Rosário, ali se quedavam a espiar o madeiro tosco fincado diante da Igreja.

 Decorrido pouco tempo após a morte de Júlio Fonseca, começou a brotar dos braços da cruz uma pequena planta. Provavelmente um passarinho depositara ali minúscula semente; esta nasceu, desenvolveu-se, a planta desceu até o chão e deitou raízes; o tronco cresceu, formaram-se galhos, que foram elevando o cruzeiro. Transformou-se com o passar do tempo naquela frondosa gameleira, onde se encontra, para admiração geral, a humilde cruz de madeira. 

Diante disso, muitas pessoas de Diamantina acreditam firmemente que Júlio Fonseca alcançou a salvação eterna."

 Fonte: Descubraminas

Foto: Rogerio Machado, no flickr

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O padrão idealizado de família e de mulher em Diamantina e região – 1860 a 1930

Autora: Dayse Lúcide Silva Santos

O presente artigo busca discutir o padrão idealizado de família e de mulher instituído em Diamantina de 1863 a 1933, analisando o relacionamento conjugal do ponto de vista dos papéis sociais ideais, os quais deveriam ser seguidos por homens e mulheres. As fontes utilizadas foram jornais da Biblioteca Antônio Torres/IPHAN e a documentação existente no Arquivo da Mitra Arquidiocesana de Diamantina.

Novo contador do Passadiço Virtual

O Passadiço Virtual começou como um passatempo, uma forma de comprtilhar com amigos algumas coisas que eu encontrava sobre Diamantina nos livros, conversas, "andanças" e, principalmente, na internet. O objetivo era ampliar um pouco mais a visão superficial de que a cidade se resume a igrejas, Chica da Silva e Vesperatas. A cada dia me surpreendo mais com a riqueza cultural, com história,  e com o potencial dessa cidade, mas que infelizmente ainda não é totalmente reconhecido e valorizado. 

Desde o início estava monitorando o blog internamente pelo Analytics do Google e acabo de constatar que chegamos ao númeo de 1404 visitas. Temos recebido visitas dos Estados Unidos, Portugal, Espanha, Peru e outros. Do Brasil foram pessoas  de 63 cidades que se conectaram ao blog.  

Para acompanhar um pouco mais esse aspecto, acabo de inserir no Passadiço Virtual um novo contador de visitar ao blog. O contado está no canto superior esquedo do blog.

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos aqueles que vistaram , colaboraram e deram sugestões de post. Grande abraço a todos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O apogeu e a decadência econômica de Diamantina (1870-1930)

Acabo de ler o artigo do professor Marcos Lobato Martins que aborda o desenvolvimento insdustrial de Diamantina  entre 1870 e 1930. O texto muito bem escrito retrata as diferentes fases do desenvolvimento econômico da cidade no período e relata alguns aspectos curiosos sobre a intensa agitação urbana. 

Recomendo a leitura do artigo na íntegra para aqueles que desejam conhecer um pouco mais da história da cidade e os reflexos desse passado na cidade atual. Para acessar o texto completo basta clicar aqui.

Transcrevo abaixo alguns trechos interessantes:

"Na década de 1840, uma população estimada em cerca de 150 mil habitantes vivia direta ou indiretamente da exploração de diamantes (Filho, 1957). O município de Diamantina – o Tijuco fora elevado à condição de vila em 1831 e sua primeira Câmara Municipal instalada em 1832 – consumia a produção agrícola do município do Serro e parte das exportações dos municípios de Formigas (Montes Claros), Curvelo e Minas Novas. Conforme Joaquim Felício dos Santos, o desimpedimento das lavras atraiu grande quantidade de pessoas para a região em torno de Diamantina, em razão das notícias sobre a quantidade expressiva de diamantes extraídos nas décadas de 1830 e 1840. Os dados disponíveis para a população do Distrito da Cidade de Diamantina corroboram esse ponto de vista. Em 1832-40, Diamantina contava com 12.354 moradores; em 1856, eram 17.000 moradores; em 1872, 19.910 habitantes; em 1890, a população alcançou 30.412 habitantes."

"Em decorrência das transformações econômicas que o município experimentava, Diamantina vivia na década de 1890 a euforia da “belle époque”: possuía iluminação a querosene, abastecimento de água potável, calçamento nas ruas centrais, o Teatro Santa Isabel, biblioteca pública, diversas bandas de música e grêmios literários, um parque municipal no largo da Cavalhada Velha. Eram muitos os saraus realizados nas casas das famílias de destaque e, nas primeiras décadas do século XX, a cidade chegou a ter salão de boliche, pista de patinação, dois cinemas, loja de aluguel de bicicletas, clubes recreativos."

"Os relatos de época mencionavam enfaticamente o luxo e a diversidade das casas comerciais da cidade de Diamantina. As tropas, às vezes de cem burros, chegava m quase diariamente ao Mercado Municipal trazendo mercadorias diversas, principalmente os “gêneros da terra”. Diamantina encheu-se de lojas e armazéns semelhantes, no aspecto, aos do Rio de Janeiro, a capital do Império."

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Uma nova onda na internet: twitter

Vivemos em uma sociedade informacional e globalizada onde as novidades que aparecem na internet surgem em grandes ondas. Foi assim com o yahoo, google, msn, orkut, youtube e outros. A última grande novidade é o Twitter, um site miniblogs que está crescendo de forma surpreendente em todo o mundo. Veja abaixo a reportagem sobre essa nova febre publicada no Jornal Gazeta Mercantil (15/04):

A primeira reação que muitas pessoas têm em relação ao Twitter é de confusão. Por que iriam querer ler mensagens curtas sobre o que alguém comeu no café da manhã? É uma pergunta razoável.

O Twitter tem14 milhões de usuários diários, que visitaram o site 99 milhões de vezes no mês passado para ler postagens feitas de celulares e computadores.

Individualmente, muitos dos "tweets" - como são chamadas as mensagens de até 140 caracteres enviadas por esse microblog - parecem fúteis. Mas, tomada em conjunto, a corrente de mensagens pode transformar o Twitter numa ferramenta surpreendentemente útil para resolver problemas e dar uma ideia do clima digital. Empresas como a Starbucks, a Whole Foods e a Dell podem saber o que seus clientes pensam de um produto, permitindo a adaptação rápida de campanhas de marketing. Na semana passada, na Moldávia, manifestantes usaram o Twitter como uma ferramenta de comício enquanto em outros países as pessoas olhavam seus tweets para entender o que se passava no país pouco conhecido.

E, no fim de semana, a Amazon.com entendeu a importância de responder ao público do Twitter. Depois que um escritor descobriu que a Amazon.com havia reclassificado seus livros com temas gays e lésbicos como "adultos" e os retirou dos rankings de pesquisas e vendas, irrompeu um protesto nos blogs e no Twitter. A companhia sentiu-se obrigada a responder apesar do feriado de Páscoa, primeiro informando que o problema se devia a "um defeito no nosso sistema", mas depois culpando um "erro infeliz no nosso sistema" que afetou mais de 57 mil livros sobre saúde e sexo.

Logo, as máquinas poderão entrar em contato com o mesmo número de pessoas através do Twitter. Corey Menscher, estudante formado da Universidade de Nova York, desenvolveu o Kickbee, uma faixa elástica com sensores vibratórios que sua esposa grávida usava para alertar o Twitter cada vez que o bebê chutava: "Eu chutei mamãe às 20:05 na sexta-feira, 2 de janeiro!" Menscher agora pensa em vender o produto.

Clique aqui para ler a reportagem completa

domingo, 19 de abril de 2009

São Gonçalo do Rio Preto




Texto e fotos: Tita Marçal

Os amantes da natureza e aventureiros antenados já devem ter ouvido falar da minha terrinha do coração. São Gonçalo do Rio Preto, também conhecida apenas como Rio Preto pelos já familiarizados, tem se tornado um cada vez mais requisitado roteiro possível para viajantes de plantão. Também pudera. Esta pequena cidade guarda em seu território surpresas de encher de gosto nosso gosto pela vida e pela beleza. A natureza aqui não poupou esforços para nos encantar. 

Pra quem tem veículo de transporte, a 14 km da “rua” fica a entrada do Parque Estadual do Rio Preto, reserva de uma das mais lindas áreas ambientais preservadas de Minas Geraes, na opinião de quem já rodou um bocado por aí. Fora as bênçãos divinas, a infra-estrutura que o bicho-homem criou por lá garante um descanso particularmente inusitado: acampamento rodeado por uma mata exuberante pertinho do rio, e com direito a churrasqueira, banho quente e energia elétrica.

Caminhadas com guias partem diariamente pela manhã e conferem um passeio indispensável pra todo visitante bem disposto. O objetivo é chegar à deslumbrante (realmente deslumbrante!) Cachoeira do Crioulo, a partir da qual se inicia a descida acompanhando o leito do rio. No caminho os olhos fazem a festa. Pedras, serras, mato, céu, rio pretinho, bichos e flores combinam-se de inumeráveis formas ao longo do percurso, mostrando exemplos de como a Natureza é capaz de se ajeitar pra colocar a beleza sobre o mundo. Aqui a Natureza se revela vaidosa que só ela. 

Pra não dizer que eu estou puxando muita sardinha pro meu lado, serei honesta. Apesar do bem bom, nem tudo são flores. No parque, apesar de toda boa infra-estrutura há uma dificuldade ocasional para comer. O único restaurante de lá não raramente não disponibiliza o que oferece no cardápio. Quando tem o rango custa sair, só depois de um tempo de demasiada espera, mesmo quando os clientes são poucos. Não sei se é o sossego que é tanto que acaba deixando a dinâmica culinária vagarosa. O fato é que pra não ficar de barriga vazia é bom se prevenir. 

Agora, quem está a pé também tem uma possibilidade de um roteiro recheado de atrações nos arredores próximos da cidade. Tem a Lapa de Alberto, uma gruta que a água cavou na pedra onde se reza ao pé da imagem da Nossa Senhora. A Praia do Lapeiro que corresponde à área recreativa da população, com rio raso, médio e fundo pra banhistas de todas as idades, quadras para esportes de areia, além do restaurante e temperinho de Renata de Tizinha, típica comida mineira na beirada do rio. E por aí vai: Poço da Lapa, Cachoeira do Quilombo, Ponte do Alecrim. Um roteiro que eu adoro é sair do Lapeiro subindo o rio. Cada parte é uma parte ímpar do mesmo leito, um lugar para parar um pouco.  

Não se contentando com o que tem por perto da rua, resta ao viajante não motorizado botar o dedão na estrada e arriscar uma carona. Vai pra saída do Alecrim sinalizando pros carros, motos, cavalos, jumentos e afins que sobem no sentido do Parque. Não vacilar só no básico: quanto mais ferrado o carro, mais chance dele ser do lugar, mais chances de ser alguém da roça, sem más intenções, de haver aquela conversa amigável e uma possível parada no Santo Antônio prum cafezim de rapadura. Dá mais trabalho, mas o contato com a cultura local não pode ser mais genuíno. Eu aprovo e recomendo. 

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Cinema na noite de domingo


O ponto de cultura convida: 
 
Cinema na noite de Domingo

Amostra de festival de um minuto
 
São filmes internacionais e do Brasil de um minuto de duração 
 

Apresentação Xavier Ladeira 

Produção Nylson Silva
 
 Local: Restaurante recanto do Antônio
 
Data e horário: 19 de ABRIL 19:30 hs

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sebastião Salgado: um exemplo



Sebastião Ribeiro Salgado (Aimorés-MG8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado. "Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de idéias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo".

Experimente digitar o nome do fotógrafo no google e clicar em imagens. Clique aqui para acessa algumas fotos.

Além desse curriculo profissional, o fotógrafo nos dá um outro exemplo de cidadania e comprometimento com a preservação da natureza. Salgado criou o Instituto Terra e assumiu como compromisso a recuperação de 608,69 hectares de Mata Atlântica da Fazenda Bulcão, em Aimorés, Minas Gerais, que estava totalmente degradada quando recebeu o título de Reserva Particular de Patrimônio Natural, em 1998.

Com o plantio de 250,2 mil mudas realizado na última safra (2008/2009), falta recuperar apenas 35% da área da RPPN – tarefa que deverá ser concluída até janeiro de 2012.

Ano após ano, com o apoio de importantes parceiros, foi possível viabilizar o plantio de mais de 1,5 milhão de mudas de árvores na Fazenda Bulcão, originando uma jovem floresta, que hoje abriga mais de 293 espécies florestais arbóreas e arbustivas originárias de Mata Atlântica.

Clique aqui para visitar o site do Instituto Terra para acompanhar esse processo de recuperação. 

Fonte: Wikipédia e Instituto Terra

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Octeto vocal se apresenta em diamantina

Dando continuidade ao projeto de circulação cultural promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Fundação Clóvis Salgado, com apoio das prefeituras municipais, agora em abril é a vez do Octeto Vocal viajar pelo interior de Minas. O grupo, formado por Marta Nichthauser (soprano), Melina de Lima Peixoto (soprano), Carolina Rennó (contralto), Maria Célia Oliveira (contralto), Deolinda Ribeiro Rodrigues (contralto), Marcelo Salomão (tenor), Iuri Michailowsky (baixo) e Dalton Andrade e Barros (baixo), estará em Diamantina nesta quinta-feira, em única apresentação no auditório do Conservatório Estadual de Musica Lobo de Mesquita as 19:30hs. O concerto tem entrada franca e apresentarão, no programa, obras de gênios da música erudita, como Villa Lobos, Bach e Mozart.

A iniciativa de circulação cultural contemplou, em 2008, cerca de 300 cidades, levando ao interior de Minas atrações variadas de música e dança. O objetivo deste projeto é democratizar o acesso à cultura e formar público para diversas formas de arte em todo o Estado.

Octeto Vocal

O octeto é um grupo de câmara com a particularidade de incluir, em sua formação, os quatro principais tipos de vozes coralistas: soprano, contralto (vozes femininas); tenor e baixo (vozes masculinas). Essa riqueza de timbres vocais permite que o Grupo interprete um vasto repertório e apresente um alto nível de equilíbrio sonoro. Os integrantes são músicos que atuam como solistas em concertos e óperas, e também em diversos grupos corais profissionais, contribuindo assim para divulgação da música vocal em nosso Estado.


Fonte: Prefeitura de Diamantina

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Acompanhe a programação cultural da cidade no mês de abril

16/04- Quinta-Feira

19:30 - Octeto de Vozes (Fundação Clóvis Salgado) - Auditório do Conservatório

17/04 - Sexta-Feira

18:00h - Feira de artesanato, gastronomia típica e música ao vivo. - Mercado Velho

18/04- Sábado

08:00h - Feira de Artesanato com música ao vivo - Mercado Velho  

20:00h - Serenata e Seresta - Mercado Velho

19/04- Domingo

09:00h - Café no Beco - Café com Retreta (Banda do 3º BPM) - Beco da Tecla

10:00 - Concerto “Quinteto de Metais – OSJD” - Igreja São Francisco

20/04 - Segunda - Feira 

20:00h - Concerto – Big Band do C.E.M. - Igreja do Amparo

24/04 - Sexta-Feira

18:00h - Feira de Artesanato com música ao vivo - Mercado Velho

21:00h - Seresta - Saída Praça JK

25/04- Sábado

08:00h - Feira de Artesanato com música ao vivo - Mercado Velho

21:00h - Vesperata - Rua da Quitanda

26/04- Domingo

09:00h - Café no Beco com Banda - Café com Retreta (Banda Euterpe Diamantinense) - Beco da Tecla

10:00h - Concerto - Arte Miúda - Igreja São Francisco

10:00h - Concerto – Banda Mirim - Capela do Pão de Santo Antônio


Fonte: Prefeitura de Diamantina

Obrigado, Assis Horta, pai e filho

Um dos primieros post do passadiço virtual foi sobre a exposição fotográfica da obra do Assis Horta no Museu do Diamante. Naquela época tinha acabado de visitá-la e estava impressionado com a riqueza da obra do fotógrafo. 

Para minha alegria fui convidado pelo seu filho a visitar novamente a exposição e conhecer pessoalmente o seu autor. Fui recebido de forma muito gentil e atenciosa pelo Assis Horta, o filho, que me mostrou detalhes da produção do pai e contou histórias interessantíssimas sobre a cidade. 

Por fim, tive a honra de conhecer pessoalmente o Sr. Assis Horta e cumprimentá-lo pela sua obra, que merece ser registrada e mais divulgada devido a sua importância para a memória de Diamantina.

Segundo o jornal O Tempo, Assis Horta, 90 anos, foi fotógrafo dos idos tempos em que o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) - atual IPHAN - possuía verdadeiros artistas da fotografia espalhados por todo o país. 

domingo, 12 de abril de 2009

Cruzeiro do Cula


Recentemente comentei aqui no blog sobre os cruzeiros que podemos encontar pela cidade. Com a contribuição e pesquisa do Assis Horta, o filho, encontramos na internet mais informações sobre uma dessas construções que fazem parte do cotidiano da cidade, mas que muitas vezes passam despercebidas pelas pessoas. Abaixo descrevemos um pouco da história do Cruzeiro do Cula.

"Para os cristãos, a mais venerável de todas as imagens é a Cruz do Salvador. As nossas igrejas, os nossos altares e os nossos cemitérios estão todos ornados com cruzes. As missas nunca são celebradas sem a presença da Cruz. A Cruz do Cula é a segunda que a cidade possuiu, como símbolo confortante da Igreja Católica e de proteção para a população. O idealizador deste segundo Cruzeiro foi Herculano Carlos de Magalhães e Castro, conhecido como Seu Cula, derivando daí, o nome de Cruzeiro do Cula. Seu Cula foi homem importante no final do século XIX, tendo sido eleito Conselheiro para representar os negócios da Diamantina, em reuniões na capital Ouro Preto. Quando da colocação da Cruz, no alto da Serra, em pequena cerimônia, foi o mesmo, abençoado pelo primeiro Bispo de Diamantina, D. João Antônio dos Santos."

terça-feira, 7 de abril de 2009

Cantata de Páscoa

Dentro das atividades da Semana Santa, no próximo sábado, 11/04, será apresentada em Diamantina a "Cantata de Páscoa". A peça  será executada em oito atos pela Orquestra Sinfônica Jovem de Diamantina, juntamente com o Coral Eny Assumpção Baracho do Conservatório de Música Lobo de Mesquita. O evento será na Praça do Bonfim, a partir de 22h30min.

Este gênero foi muito explorado no período Barroco, por vários compositores. A “Cantata de Páscoa” foi inspirada no programa “Deus o mundo amou” de Kirland e Tom Fettke sendo adaptada e transcrita pelo regente da orquestra Reginaldo Cruz.


Programação da Semana Santa

Fonte: Prefeitura de Diamantina

Paróquia Santo Antonio da Sé 

A Semana Santa, que inclui o Tríduo Pascal, destina-se a celebrar a Paixão e a Ressurreição de Cristo, começando com o seu ingresso messiânico em Jerusalém.

Em nossa cidade as celebrações da Semana Santa iniciam-se com o centenário das dores, na sexta feira que antecede o domingo de Ramos. Celebram-se as sete dores de Maria. São as dores que a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo vai sentido ao longo de sua vida ao ver cumprir-se o projeto do Pai. 

Dia 06/04 – Segunda-feira Santa

09:00h às 11:30h Confissões individuais na Catedral

18:00 h – Celebração Eucarística na Catedral

19:00h – Oração litúrgica do Ofício de Trevas na Catedral.

Dia 07/04– Terça- feira Santa

09:00h às 11:30h Confissões individuais na Catedral

15:00 h – Missa dos Enfermos, Catedral

18:00 h – Celebração Eucarística na Catedral

19:00h – Oração Litúrgica do Ofício de Trevas na Catedral.

20:00h – Procissão do Depósito saindo da Igreja São Francisco

Dia 08/04- Quarta-feira Santa

09:00h às 11:30h Confissões individuais na Catedral

18:00 h – Celebração Eucarística na Catedral

19:00 h – Oração Litúrgica do Ofício de Trevas na Catedral.

20:00h – Sermão do Encontro e Procissão.

      - Pregador: Dom João Bosco.

1 - Miserere Catedral

2 – Porta do Palácio Arquiepiscopal

3 - Igreja de Nossa Senhora do Carmo

4 – Igreja do Senhor do Bonfim

5 – Igreja de Nossa Senhora do Rosário

6 – Igreja de Nossa Senhora do Amparo

7 - Catedral

Dia 09/04– Quinta –feira Santa

19:00h – Celebração da Ceia do Senhor, com a cerimônia de lava pés.

      Transladação do Santíssimo para a Igreja de São Francisco.

      Vigília de adoração ao Santíssimo Sacramento: Celebrando a solidão de Jesus em Sua agonia no Horto das Oliveiras.

Não pudestes, sequer, vigiar, uma hora comigo” Mt 26,40. 

21:00h às 00:00h – Hora Santa Eucarística todos os fiéis. 

Dia 10/04– Sexta-feira Santa – Paixão do Senhor

09:00h – Via Sacra

13:00h – Sermão das Sete Palavras  na Catedral, pregado pelo Revmo. Sr Dom João Bosco.

15:00h – Solene Ação Litúrgica: Liturgia da Palavra, Oração pela Igreja, Adoração da Cruz, Comunhão. A cerimônia será presidida pelo Revmo. Sr. Dom João Bosco. A coleta que se fará nesta liturgia será remetida para a conservação dos lugares santos na Palestina que estão nas mãos de povos que não crêem em Jesus.

19:00h – Sermão do Descendimento da Cruz, pelo Revmo. Sr Cônego Paulo Franco, logo após procissão do enterro.

Após a procissão, Sermão da Soledade de Maria, às portas da Igreja do Carmo, pregado pelo Revmo. Sr. Dom João Bosco. 

Dia 11/04 – Sábado Santo - Dia de recolhimento e oração.

Como a semente confiada à terra, Cristo “repousa” no sepulcro, à espera da Ressurreição. A Igreja vela junto ao túmulo do Senhor, participando do seu ministério; de fato, ela também espera a Ressurreição no último dia, o grande “dia do Senhor”.

O Sábado Santo é tradicionalmente um dia sem assembléia eucarística, o jejum da Eucaristia prepara a festa da noite de Páscoa.

Visita a imagem do Senhor morto na Igreja do Carmo

09:00h – Confissões

15:00h - Confissões

21:00h - Solene celebração da Vigília Pascal – Catedral

      Os fiéis, trazendo na mão a vela acesa, assemelham-se aos que esperavam o Senhor ao voltar, para que, quando Ele chegar, os encontre ainda vigilantes e os faça sentar à sua mesa.

      A noite pascal é o grande sacramento da vida do cristão. Batismo e Eucaristia que são o centro da liturgia de hoje, tornam-nos presentes e contemporâneos aos acontecimentos que celebramos e nos comunicam valor de salvação.

Ofício de trevas

Por que este nome TREVAS?

      Esta parte do Ofício Divino rezado na Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado da Semana Santa, expressa de modo admirável, através das orações, salmos, lamentações, leituras e responsórios, os sentimentos que animaram Nosso Senhor Jesus Cristo na sua Paixão.

      Seguindo uma tradição dos primeiros cristãos, as 15 velas acesas no grande candelabro triangular, colocado ao lado direito do altar para o Canto do Ofício Divino, são apagadas, sucessivamente, pelo acólito no final de cada salmo, exceto a vela do véritice do triângulo.

      Estas velas que assim vão se apagando, representam a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo que também vai se apagando pela ignomínia e sofrimento de sua Paixão. 
 


Dia 12/04 – Domingo da Páscoa

9:00h – Solene Missa Pontifical

      – Procissão Eucarística

12:00h – Repique de Sinos em todas as Igrejas da Paróquia e queima de fogos.

17:00 h – Batizados

19:00h – Celebração Eucarística e Coroação da Imagem Nossa Senhora.  
 
 

Paróquia São Paulo Apóstolo  
 
 

Dia 06/04 – Ofício de Trevas às 19:00 horas- Confissões em seguida. 

Dia 07/04 – Meditação das sete dores de Maria – as 19:00 horas na praça do Pão de Santo Antônio. 

Dia 08/04- Confissões para a juventude a partir das 15:00 horas. 

Quinta-feira Santa – 15 horas terço da misericórdia em seguida confissões para os casais.

19:00 horas – Missa da instituição da Eucaristia e do sacerdócio ministerial com o Lava-Pés. 

Sexta-feira Santa – 07:30 Via Sacra na Pça do Pão de Santo Antônio

15:00 horas – Ação Litúrgica (Celebração da Morte do Senhor) 

Sábado Santo – Vigília Pascal às 19:00 horas 

Domingo de Páscoa – 08:00 – Missa de Páscoa

10:00 horas – Batizados 

Paróquia do Senhor Bom Jesus 

07/04 Terça-feira Santa: pela manhã, visita aos doentes. / Às 16 h Santa missa com sacramento da unção dos enfermos; 

08/04 Quarta-feira Santa: pela manhã visita aos doentes. / Às 18.30h celebração da Santa Missa na Matriz do Bom Jesus. / 20 h Sermão e Procissão do Encontro na praça da Catedral Metropolitana. 

09/04 Quinta-feira Santa: início do tríduo pascal. 19.30h Missa do “Lava-pés” da Ceia do Senhor seguindo a trasladação do Santíssimo Sacramento para o lugar de adoração. A adoração permanecerá até à meia noite.

10/04 Sexta-feira Santa: Às 08h Via-Sacra encenada no Bairro Bela Vista./ Às 15h Ação Litúrgica – Adoração da Santa Cruz na Matriz do Bom Jesus./ 20 h Sermão do Descendimento da Cruz e procissão do enterro na praça da Catedral Metropolitana./ Após procissão Sermão da Soledade de Maria na Igreja do Carmo. 

11/04 Sábado Santo: Das 10h às 12h confissões individuais na Matriz do Bom Jesus./ 20h Solene VIGÍLIA PASCAL na Matriz do Senhor Bom Jesus. 

12/04 DOMINGO DE PÁSCOA: 7h Missa no Bairro Cidade Nova./ 8.30h missa na Matriz do Bom Jesus./ 9.30 Batizados/ 19.30 Missa Bom Jesus/ 21.30 Primeiro “Resurréxit”. Grande Show Cristão e apresentações ao lado da Igreja do Bom Jesus organizado pelos jovens. 

Paróquia do Sagrado Coração de Jesus -   

Dia 07 - terça-feira santa – Missa dos enfermos às 15h.  

Dia 09 – quinta-feira santa – Dia da instituição da Eucaristia, do sacerdócio e do mandamento do amor. Celebração da Ceia do Senhor às 19h, seguida de adoração Eucarística.  

Dia 10 - sexta-feira santa – Paixão do Senhor

    09h - Via sacra pelas ruas, a partir da rua Getúlio Vargas/Primeiro de Maio (Vila Operária)

    15h - Ação litúrgica da morte do Senhor

    19h – Descendimento da cruz e procissão do sepultamento do Senhor, na Catedral.  

Dia 11– Sábado Santo – Dia de recolhimento e luto pela morte do Senhor.

21h – Celebração da Vigília Pascal, seguida de procissão da Ressurreição.   

Dia 12 – Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor.

09h - Batizados

Missa na Basílica às 19h. Missa na Sopa às 15h e no Guinda às 16h30