sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Caravana percorre trajeto de Saint-Hilaire em Minas Geais

Fonte: Portugal Digital

A partir deste sábado, 17, a caravana Plantas medicinais da Estrada Real - seguindo as pegadas de Auguste Saint-Hilaire - visitará lugares percorridos no início do século 19 pelo botânico francês. Ao longo do trajeto, que partirá de Juiz de Fora e se encerrará no dia 25, em Belo Horizonte, haverá atividades culturais, lançamento de livros, oficinas de remédios caseiros, exposições e distribuição de materiais didáticos, entre outras atividades.

O evento, organizada pelo projeto Banco de dados e amostras de plantas aromáticas, medicinais e tóxicas (Dataplamt) do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, integra a programação do Ano da França no Brasil.

Segundo a coordenadora do evento, professora do Departamento de Produtos Farmacêuticos da Faculdade de Farmácia da UFMG, Maria das Graças Lins Brandão, a caravana partirá de Juiz de Fora, no dia 17, e se encerrará em Belo Horizonte.

No caminho, visitará locais por onde passou o naturalista francês, com a realização de eventos em Conceição do Ibitipoca, Andrelândia, São João del-Rei, Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Morro da Água Quente, Reserva Natural do Caraça, Brumal, Santa Bárbara, Ipoema, Conceição do Mato Dentro, Itapanhoacanga, Serro e Diamantina, informa a Agência de Notícias UFMG.

Na segunda-feira, 19, às 19 horas, será lançada, no Espaço Fiemg da Praça Tiradentes, em Ouro Preto, a tradução da obra Plantes Usuelles dês Brésiliens, de Auguste de Saint-Hilaire.

Já no sábado, 24, às 15 horas, no Espaço das plantas aromáticas e medicinais do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, será inaugurado o Laboratório de Ensino e Pesquisas de Plantas Medicinais Auguste de Saint-Hilaire.

Legado de Saint-Hilaire
A professora Maria das Graças Lins Brandão explica que Saint-Hilaire “deixou uma imensa obra sobre o Brasil e informações preciosas sobre o uso das plantas medicinais nativas pelos brasileiros”. A pesquisadora acrescenta que o naturalista “já se preocupava com a destruição das florestas e recomendava que o uso das plantas medicinais fossem confirmados por meio de métodos científicos”.

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