Fonte: Agência Minas
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta quarta-feira (16), em Brasília, os números de empregos formais relativos a novembro, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Durante os 11 primeiros meses deste ano foram criados 140.370 empregos formais em Minas Gerais, o que significa uma variação positiva de 4,11%. O resultado, em valores absolutos, foi o segundo melhor do país, superado apenas pelo estado de São Paulo. O levantamento revela que, em novembro, o Estado também registrou saldo positivo de 24.979 vagas contra 15.898 vagas em outubro.
Até o mês de novembro, o maior percentual de contrações foi da construção civil com uma variação de 10,04%, ou seja, foram criados 27.038 empregos no setor. Em números absolutos, no entanto, o setor de serviços liderou as contratações, com um saldo de 55.594 e percentual de 4,49%, seguido pelo comércio, que em novembro foi o setor que mais contratou, empregando 13.838 pessoas, com alta de 1,83%, enquanto no ano o setor comercial foi responsável pelo emprego de 31.663 pessoas e um crescimento de 4,31%. Mais uma vez, em novembro, a agropecuária apresentou queda de 1,01, com a demissão de 2.978 trabalhadores. No ano, no entanto, sua variação foi positiva com crescimento de 2,14% e contratação de 5.968 pessoas.
Os números do Caged indicam que em 12 meses a variação foi de 1,54%, com a criação de 52.308 empregos. Neste período, o principal setor responsável pelo crescimento foi o comércio, que contratou 30.839 pessoas, representando uma alta de 4,27%. O segundo setor que mais contratou de novembro de 2008 a novembro de 2009 foi o de serviços. A variação foi de mais 3,51%, com a admissão de 42.091 trabalhadores. A construção civil ocupa o terceiro lugar, com variação de 2,45%, e geração de 6.790 empregos.
O ritmo de crescimento da economia mineira em 12 meses não foi melhor, porque uma atividade importante como a agropecuária sofreu queda de 3,47%, ou seja, demitiu 10.548 pessoas. A segunda maior baixa foi registrada pela indústria de transformação, com a variação negativa de 2,25%, ou seja, 17.422 pessoas ficaram desempregadas no período. O subsetor que mais caiu foi o metalúrgico, com um índice de menos 6,03%.
Regiões
Das 27 Unidades da Federação, 25 apresentaram crescimento no nível de emprego, com resultados recordes em 17 delas. As Regiões Sudeste (124.362), Sul (59.601), Nordeste (55.134) e Norte (8.589) registraram desempenho recorde para o período. Na Região Centro-Oeste registrou-se recuo de 991 postos, por motivos sazonais negativos relacionados ao agronegócio, inclusive Agricultura, que fechou 6.994 postos.
O conjunto das nove áreas metropolitanas registrou desempenho recorde de empregos, com 125.355 postos, resultante da geração recorde em todos os aglomerados urbanos. A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) acusou acréscimo de 10.591 empregos formais, crescimento de 0,78%, sendo o melhor desempenho de toda a série histórica do Caged para o período.
No interior de Minas Gerais foram gerados 76.645 postos de trabalho. Entre os dez primeiros municípios com maior taxa de expansão do nível de emprego no ano estão Brasília de Minas (25,73%), Nova Serrana (21,83%), Salinas (21,29%), Minas Novas (18,14%), Diamantina (11,77%), Formiga (9,97%) Espinosa (9,96%) João Pinheiro (9,93%), Caeté (9,05%) e Bom Despacho (8,15%).
No mês de novembro foram criados 246.695 mil novos empregos no Brasil, recorde histórico para o período, segundo dados do Caged. O número é o dobro do recorde anterior, de novembro de 2007, quando foram abertos 124.554 postos de trabalho formal no país. Ao longo do ano, foram gerados 1.410.302 empregos. Cinco dos oito grandes setores de atividade econômica apresentaram saldo recorde, incluindo seis subsetores da indústria de transformação.