Fonte: Hoje em Dia
Marcelo Gomes exibe uma voz rouca, quase inaudível. Desde quando a organização do Festival de Berlim anunciou “Joaquim” entre os filmes concorrentes de sua 67º edição, na terça passada, o cineasta pernambucano não parou mais de dar entrevista.
“Uma das grandes maravilhas é ser convidado para um festival desse tamanho e importância, o que traz uma visibilidade grande para um filme de orçamento pequeno. Essa divulgação é fundamental para a gente”, observa Marcelo.
Para os mineiros em especial, há um outro motivo para comemorar: na telona da Berlinale estará a história não de um Joaquim qualquer, mas a de Joaquim Silvério dos Reis, que entrou para a história como Tiradentes.
“Meu objetivo foi fazer uma crônica social do Brasil colônia e não uma novela. Interessava-me mais o cotidiano desse relato histórico (sobre a Inconfidência Mineira)”, que levou nove anos para tirar o longa-metragem do papel.
Os atrasos de cronograma ocorreram principalmente pela saída de um investidor espanhol. “Foi bom para ganhar um tempo de leitura, instrumentalizando o roteiro para o lugar que queria chegar”, destaca
Nenhum comentário:
Postar um comentário