Ainda bem que, em meio à correria do cotidiano acadêmico, o universo acaba conspirando a favor do nosso trabalho nos presenteando com cenas como a que foi desenhada, ontem, nas poltronas do Cine Teatro Santa Izabel.
Mais de 120 dos 128 lugares disponíveis estavam ocupados. E, em sua maior parte, por pessoas da comunidade de Diamantina.
O filme: “O homem nu”, do diretor Hugo Carvana.
A atmosfera: risadas gostosas da platéia e quase a totalidade do público presente no debate que aconteceu após a exibição do filme.
Daí, a descoberta: entre carinhas curiosas e tímidas, 5 ou 6 professores, entre eles a de Língua Portuguesa, Marta Souza e a diretora da E. E. Gabriela Neves do bairro da Palha, Nilma Moraes.
Vieram todos, assim, voluntariamente, e a pé mesmo, porque gostam de cinema, porque gostam de literatura, porque acreditam nessas artes como mediadores pedagógicos e porque creem que seus alunos têm o direito de se apropriarem dos espaços públicos da cidade e de terem acesso aos bens artísticos e culturais produzidos pela sociedade.
Voltei pra casa ontem convicta de que trabalhar na extensão universitária não é só gratificante, mas é uma forma real e poderosa de construir sentido para a vida e para o trabalho. Uma forma de se enxergar, olhando para o outro.
Juliana Helena Gomes Leal
Professora de Língua Espanhola e Literatura Hispânica
Instituto de Humanidades - UFVJM - Campus de Diamantina
Aleluias! Parafraseando dois baianos, o Teatro é do povo como o céu é do condor ou do avião...
ResponderExcluirOlha só eu tmbm tava lá!! *-* Foi muito bom o filme, o bate-papo depois... Pretendo voltar sempre agora *-*
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