terça-feira, 10 de maio de 2011

Manifesto acerta pedra

Autor: Ricardo Lopes Rocha

Parte I

imageTranscrevo hoje neste blog do Fernando um resumo do Manifesto Acerta Pedra que tem sido publicado na “Voz de Diamantina” em fascículos desde fevereiro deste ano. Para quem ainda não me conhece, apresento-me como colaborador do referido jornal, desde a campanha Diamantina Patrimônio da Humanidade, época que coincidiu com a minha volta à esta maravilhosa terra (minha terra natal), quando tornei-me professor da FAFEOD. Esta colaboração tem sido uma simbiose interessante, que me fez criar uma disciplina de escrever como também desenvolver algo que eu poderia até chamar rudemente de estilo. Já mandei algumas matérias para o “Passadiço Virtual”, mas foram esporádicas e agora pretendo colaborar de maneira mais constante. Entendo que os públicos-alvo são bastante diferentes e isso é importante quando se quer chacoalhar as idéias para fazê-las acontecer. A tônica dos artigos que escrevo, vão desde a defesa da natureza a comentários sobre o trânsito de Diamantina e muitos em relação ao calçamento, que desde criança me fascina e ao mesmo tempo me chateia de vê-lo cada vez mais degradado. Penso que poderei ter, neste novo veículo, uma perspectiva de diálogo com os leitores, já que, além de leitores são também navegadores da internet e tendem a interagir. Feitas as devidas apresentações, vamos ao Manifesto Acerta Pedra: desde os anos 50, o calçamento de Diamantina que era feito da escória de garimpo de pedras roliças (pé-de-moleque) foi sendo substituído aos por poucos por uma imitação do calçamento usado pelos romanos na antiguidade. Era um serviço bastante lento, artístico até. Apelidaram-no de calçamento “recunhado”, porque as pedras são apertadas umas às outras, com cunhas feitas delas próprias. Na Gestão do Dr Sílvio Felício, eu era criança, lembro-me bem, Diamantina experimentou a passagem das ruas de terra para as ruas calçadas. Foi uma maravilha, que foi possível graças ao uso do cimento usado como rejunte. Isso aconteceu na década dos anos 60 e grande parte da cidade teve seu calçamento feito assim. O uso do cimento acelerou o processo, poupava quase 50% a quantidade de pedras e as ruas foram calçadas rapidamente, mas foi um sonho que terminou rápido. Na próxima edição continuamos.

 

4 comentários:

  1. Alguém precisa fazer algo. Do jeito que está não pode continuar...

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  2. Não espero nada da administração da prefietura nesse sentido. A solução,talvez na próxima eleição

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  3. Acompanho o manifesto do Ricardo na Voz de Diamantina e apóio a proposta mesmo sem saber os detalhes. Parabéns pela iniciativa.

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