sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Capa (42)

OS DIFÍCEIS CAMINHOS DO PÃO RUMO À SUSTENTABILIDADE

A Voz da semana passada destacou o grande esforço do Pão de Santo Antônio em sua marcha rumo à sustentabilidade e republicou a elegante narrativa de Zezé Neves sobre os percalços em sua luta obstinada para criar o asilo a que dedicou a maior parte da vida. A história do Pão sempre foi marcada pela solidariedade. Intrinsecamente ligado à sua missão de origem, esse virtuoso traço de benevolência do diamantinense nunca faltou ao benemérito abrigo em toda a sua longa existência. Daí, certamente, o carinho, a forte ligação e a naturalidade com que aquela bonita fila de casinhas em torno de uma capela se incrusta na moldura de pedras da cidade.

Não me furtarei, entretanto, a afirmar que perversos obstáculos foram interpostos nesta recente, tenaz e necessária busca do equilíbrio entre receitas e despesas, baseada na autossuficiência. Apesar do amadurecido critério do Ministério Público em atenuar os rigores da lei que proíbe construções a menos de 30 metros de cursos d’água, uma vez que as margens do Córrego Quatro Vinténs, um dos limites da gleba do Pão de Santo Antônio, já terem sido inteiramente ocupadas por construções e suas águas transformadas em fétido esgoto, houve por parte do ex-prefeito não reeleito de Três Marias e de Diamantina indisfarçáveis manobras para impedir o empreendimento. Basta dizer que o projeto arquitetônico da obra perambulou pelos meandros politiqueiros da prefeitura por quase dois anos. E, mesmo com cobranças veementes e a imposição drástica do prazo de dez dias, feitas pela Promotoria Pública ao prefeito e a subordinados seus responsáveis pela aprovação de construções, mais um ano foi consumido pelo rancoroso padre na mera iniciativa de simplesmente nomear um grupo para analisar, com poder de veto ou de aprovação, projetos de há muito pendentes.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 650, 25 de janeiro de 2014

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Um comentário:

  1. Felizmente ainda ha humanidade , respeito e com certeza muita garra desses diamantinenses que com o escudo da decência conseguem fazer caridade sem nenhuma reserva, mesmo que membros ditos de autarquias de cunho politico/social travem batalhas homéricas com intuito único de proteger seus próprios interesses.
    "Diamantinense ausente de corpo".

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