A reunião extraordinária da
Câmara Municipal de Diamantina do dia 6 de agosto não foi gravada nem filmada,
como de costume. E não poderá, portanto, ser ouvida ou assistida pelos
munícipes. Este é um dos aspectos temerários da conduta da nossa vereança.
Naquela data, a maioria dos nossos diligentes edis votou pelo acréscimo do 13º
salário aos seus já polpudos subsídios. Como, além dos R$ 5.700,00 de praxe,
eles também embolsam indecorosa verba indenizatória, em torno de R$ 2 mil, por
que não descolar mais uma mixaria dos
cofres públicos? - Devem ter pensado nossos insaciáveis parlamentares,
provavelmente extenuados pela sua dura lida das tardes de segunda-feira. Só que
desta feita sua manobra bichou. Imoralmente legal, ela soou como mais uma
afronta ao distinto público que paga por esta e pelas demais mordomias
municipais.
Dois jovens moradores da cidade
enfeixaram a indignação popular numa Petição Pública que pode ser lida na
página 05 desta edição, assim como outros três artigos transcritos nas páginas
seguintes que bem descrevem como a força do povo, aliada a recursos legais,
anula o poder aparentemente irrefreável dos que legislam a favor de si
próprios. Basta que 5% do colégio eleitoral do município subscrevam a Petição
Pública para que a câmara se curve aos mais comezinhos princípios éticos. No
caso deste velho e desinformado burgo, 1800 assinaturas castigariam nossos
vereadores na parte mais sensível de seu mercenário arcabouço de homens
públicos: o bolso.
A inusitada iniciativa se espelhou
nas de outras cidades e provavelmente se espalhará por todo o país. A Petição
Pública de Diamantina reduz o subsídio dos vereadores, do prefeito, do vice e
dos secretários, veda qualquer tipo de remuneração extra e submete eventuais
tentativas de aumentar seus valores a consultas por plebiscito.
A
reação liderada por Helen Perrela e Êmerson Araújo, autores da petição, foi
aparentemente fraca. Seu convite à adesão, postado em redes sociais, atraiu
pouca gente à frente da câmara ás 3h da segunda-feira. Mas as pessoas iam
chegando, se informando, assinando a petição, algumas pressurosas em buscar
seus títulos de eleitor, uma das exigências do cartório eleitoral. Várias
listas corriam de mão em mão, muitas delas levadas espontaneamente para casas e
locais de trabalho para serem assinadas.
Parte
do editorial da Voz de Diamantina, edição 731, de 15/08/2015
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