domingo, 3 de maio de 2015

Dragão corrói bolsa família e acorda fantasma da fome no Jequitinhonha

Fonte: Estado de Minas (clique aqui)

om 13,97 milhões de cadastrados, o Bolsa Família – que envolve hoje a cifra de R$ 2,3 bilhões mensais e ajudou a retirar da linha de pobreza 36 milhões de brasileiros entre 2003 e 2013, como propaga o governo federal – começa a sofrer os efeitos negativos da política econômica do próprio Planalto. Os ataques do dragão da inflação já fazem estragos nos orçamentos de famílias que precisam da ajuda do governo para sobreviver, especialmente daquelas que vivem em áreas mais carentes, como o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, onde a falta de oportunidades para melhorar de vida amplia a dependência e reduz os índices de saída do programa, constatou a reportagem do Estado de Minas, que percorreu 10 cidades na região. Em boa parte das casas, o cartão do programa é guardado como o maior patrimônio familiar, mas, com o aumento do custo de vida – especialmente da conta de luz –, o sagrado dinheirinho recebido do governo já não dá mais para comprar comida para o mês inteiro.

Pelo Vale afora, beneficiários do programa repetem a mesma história: mesmo com o auxílio do governo, precisam agora recorrer à ajuda de parentes e conhecidos para não passar fome. É o caso de Teresa Fernandes Pessoa, de 59 anos, moradora de Itinga – um dos berços do programa de transferência de renda implantado ainda na primeira gestão do PT na Presidência da República. O município, que Luiz Inácio Lula da Silva visitou em 1993 – 10 anos antes de ser eleito – e onde conheceu Teresa, que dividia um cubículo com oito filhos – foi escolhido pelo ex-presidente como uma das plataformas de lançamento do Programa Fome Zero ao assumir seu primeiro mandato , em janeiro de 2003.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

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