terça-feira, 30 de junho de 2015

Exposição fotográfica no Teatro Santa Izabel

Documentação histórica da Santa Casa de Diamantina – MG: conteúdo e estado de conservação

Clique aqui para ler o artigo completo (inglês)

Introdução: os documentos históricos encontrados nos arquivos contribuem sobremaneira para a preservação da memória histórica e para a produção de conhecimentos. Objetivo: descrever a documentação histórica da área da saúde da Santa Casa do município de Diamantina-MG, em relação ao conteúdo e estado de conservação. Métodos: trata-se de estudo descritivo, histórico-social, realizado no arquivo da Santa Casa de Diamantina-MG. Após autorização do hospital em estudo, procedeu-se à análise da documentação, no período de março a agosto de 2013. Analisou-se a ata da fundação, datada de 1790, e os livros de registro de pacientes nos anos de 1875 e 1904. Resultados: destacou-se, em relação à documentação da ata de 1790, o conteúdo que diz respeito à fundação da instituição hospitalar e sua má-conservação. Quanto à documentação referente a 1875, destacou-se o tipo de registro dos pacientes, incluindo cor, temperamento, condição, diagnóstico e tratamento, apresentando bom estado de conservação. A documentação do ano de 1904 refere dados como estado civil e moléstias, além daqueles registrados em 1875, e apresenta-se extremamente bem conservada. Conclusão: o conteúdo dessa documentação é de interesse histórico para a área da saúde e necessita de restauração. 

Conselho Cultural convida para eleição de novos membros


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Conheça os cursos técnicos e superiores para o Câmpus Diamantina apresentados na 2ª Audiência Pública

Fonte: IFNMG (clique aqui)
A comunidade de Diamantina e região conheceu na noite desta sexta-feira (26/06) durante a 2a audiência pública do IFNMG - Câmpus Diamantina os cursos técnicos e superiores que estão previstos para serem ofertados na nova unidade do Instituto. Moradores da cidade e representantes de prefeituras da região, de movimentos sociais e culturais e de instituições diversas participaram do evento e expressaram satisfação e agradecimento com os cursos escolhidos e com a maneira aberta e democrática em que o Câmpus realizou a escolha.
Durante a abertura da solenidade, realizada no Anfiteatro do Câmpus I da UFVJM, o reitor substituto do IFNMG, professor Edmilson Tadeu Cassani parabenizou a equipe do Câmpus e o envolvimento da comunidade e salientou que a reitoria continuará a dar todo apoio às ações e propostas da unidade e está se empenhando ao máximo com os procedimentos legais para o início da construção do câmpus.
Também fizeram parte da mesa de abertura da solenidade o diretor-geral do IFNMG – Câmpus Diamantina, professor Júnio Jáber, a secretária municipal de educação, Márcia Claudino, o reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Pedro Ângelo Almeida Abreu, o superintendente regional de ensino de Diamantina, Leonardo Soares e o prefeito de Itamarandiba e vice-presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Jequitinhonha (AMAJE), Erildo Gomes. Todos ressaltaram a importância do Câmpus Diamantina para o desenvolvimento da região.
Cursos escolhidos
Os cursos que deverão ser ofertados pelo Câmpus Diamantina foram escolhidos a partir de visitas técnicas e reuniões setorias realizadas pela equipe do Câmpus e, principalmente, do questionário online que ficou disponível durante cinco meses e recebeu mais de 3 mil participações. Os cursos que irão fazer parte do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFNMG e o Plano de Desenvolvimento do Câmpus Diamantina 2015-2020 são os técnicos em Informática, Biotecnologia, Meio Ambiente, Artes Dramáticas, Eletromecânica e Edificações. Os cursos superiores são Gastronomia e Arquitetura e Urbanismo. A apresentação dos Planos, dos critérios e dos cursos foi realizada pelo diretor-geral do Câmpus Diamantina, professor Júnio Jáber.
Os cursos estão previstos para serem iniciados entre 2016 e 2018. O curso técnico em Informática já começará a primeira turma em agosto deste ano, e inclusive alguns alunos aprovados no processo seletivo compareceram à audiência pública.
Para escolha dos cursos nesses eixos foram aplicados uma série de critérios como:
1. Colaborar com o fortalecimento/desenvolvimento dos arranjos produtivos sociais, econômicos e culturais, locais e regionais, consolidados ou em vias de consolidação;
2. Preferencialmente não ser um curso que poderia ser ofertado por outras instituições de ensino ou outras modalidades de ensino, como a educação a distância ou Pronatec;
3. Estar de acordo com o perfil e porte do câmpus;
4. Evitar cursos ofertados no município ou regiões circunvizinhas;
5. Cursos alinhados com a parceria estabelecida entre o IFNMG e o ParTec/UFVJM;
6. Evitar cursos ofertados no município por outras instituições de ensino;
7. Cursos alinhados com as reuniões setoriais;
8. Estar entre os cursos mais votados no questionário on-line.

Cursos indicados para serem ofertados presencialmente no Câmpus Diamantina
Cursos Técnicos
Informática
Biotecnologia
Meio Ambiente
Artes Dramáticas
Eletromecânica
Edificações
Eixos Tecnológicos: Informação e Comunicação; Ambiente e Saúde; Produção Cultural e Design; Controle e Processos Industriais e Infraestrutura.
Cursos Superiores
Gastronomia
Arquitetura e Urbanismo
Eixos Tecnológicos: Hospitalidade e Lazer; Ciências Socialmente Aplicáveis.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Iniciada operação de resgate da região do Rio Jequitinhonha

Fonte: Semad (clique aqui)
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Polícia Ambiental realizaram ontem (22/06) operação de fiscalização da região conhecida como Garimpo da Areinha, próximo à cidade de Diamantina.

Um total de 12 pessoas, que faziam o garimpo ilegal de diamantes, foram presas. Esse foi apenas o início do processo que visa à solução da degradação do Rio Jequitinhonha, que se estende há anos, devido à exploração desenfreada da área. 

Desde 2012, a Semad vem recebendo denúncias da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) sobre crimes e atividades minerárias irregulares na região denominada. 

A partir das denúncias, a Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito da Polícia Militar (DMAT/PMMG) levantou uma série de informações sobre a real situação do Garimpo da Areinha.

O primeiro dado, e também o mais preocupante, é que hoje existem cerca de 1.500 pessoas exercendo, ilegalmente, a atividade de garimpo, gerando uma situação de grave degradação ambiental, entre elas, a abertura de vias de acesso às margens do Rio Jequitinhonha. 

O Rio Jequitinhonha é de grande importância para a região, além de ser de preservação permanente, conforme inciso IV, art. 5º da Lei 15.082/04: “são rios de preservação permanente: o rio Jequitinhonha e seus afluentes, no trecho entre a nascente e a confluência com o rio Tabatinga”.


Arquivo Sisema
Jequitinhonha
Rio Jequitinhonha sofre com a atividade garimpeira descontrolada 

Atividades antrópicas desenvolvidas - mineração, garimpo e desmatamento para fins agropastoris - no alto curso do Jequitinhonha e em alguns de seus afluentes, têm causado, ao longo dos anos, consequências danosas ao meio ambiente, com alteração no ciclo hidrológico da região, além do assoreamento do curso de água. 

Isso vem prejudicando as atividades econômicas desenvolvidas na região, como agricultura - com destaque para a cafeicultura; a pecuária de corte e de leite; o garimpo de pedras coradas e cristal e o reflorestamento com eucalipto para produção de madeira e carvão, causando sérios problemas socioeconômicos para a população. 

Outro fator que desperta ainda mais a preocupação da Semad é a existência de equipamentos e maquinários, que sugerem a ampliação da atividade. 

Por se tratar de uma atividade irregular e envolver crimes de responsabilidades variadas, federal e estadual, a Subsecretaria de Controle e Fiscalização Ambiental Integrada (SUCFIS) pretende se reunir, nas próximas semanas, com diversos órgãos estaduais e federais, para desenvolver projetos de fiscalização e regularização da atividade garimpeira, sendo que esta poderá ser desenvolvida somente na área do Jequitinhonha não considerada de preservação permanente. 

Entre os órgãos convocados estão o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Ministério Público Federal (MPF), o Exército Brasileiro, a Polícia Federal (PF), a Receita Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Agência Nacional de Águas (ANA), o Ministério Público Estadual (MPE), o Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF). 

A intenção é coibir a degradação ambiental do Jequitinhonha; identificar os infratores ambientais e aplicar as penalidades administrativas e criminais cabíveis e mitigar as atividades de mineração irregular. 

É importante destacar que existe um plano de recuperação da região, desenvolvido pela Mineração Rio Novo, empresa titular do direito minerário, que já iniciou o plantio de mudas nas áreas degradadas. 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O gênero Paepalanthus Mart. (Eriocaulaceae) no Parque Estadual do Biribiri, Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Clique aqui para ler o artigo completo,

Paepalanthus Mart. (Eriocaulaceae) conta atualmente com cerca de 400 espécies, distribuídas principalmente nas Américas Central e do Sul, com centro de diversidade localizado na Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais e Bahia. É o gênero de Eriocaulaceae mais complexo do ponto de vista taxonômico e a carência de estudos florísticos dificulta o aprimoramento de sua circunscrição. Nesse contexto, foi efetuado o levantamento de Paepalanthus do Parque Estadual do Biribiri, que está inserido no Planalto de Diamantina, Minas Gerais. O gênero está representado no Parque por 33 espécies. É apresentada uma chave de identificação, descrições e ilustrações, bem como comentários sobre morfologia, habitat, distribuição geográfica e fenologia.



terça-feira, 23 de junho de 2015

Pelotão do Corpo de Bombeiros de Diamantina agora é Companhia


Fonte: Prefeitura de Diamantina (clique aqui)
Atendendo pedido do Prefeito Paulo Célio feito pelo ofício PMD/GAB 136, em 22 de julho 2013, para que fosse criado um Batalhão do Corpo de Bombeiros em Diamantina, ou, se não fosse possível, a elevação de categoria do pelotão existente, o Comando Corpo de Bombeiros elevou o pelotão de Diamantina à condição de Companhia. A mudança passou a vigorar no dia primeiro de junho.

Com a elevação de categoria o 3º Pelotão de Diamantina que era subordinado à 2ª Companhia de Montes Claros passou à condição de 1º Pelotão da 3ª Companhia de Diamantina, que também será responsável pelos pelotões de Pirapora, Curvelo e futuramente Capelinha. Isso significa que a unidade coordenará questões administrativas e relatórios que serão encaminhados para o Batalhão em Montes Claros.

A 3ª Companhia contará com uma área de atuação em 46 municípios, sendo 28 municípios na área de atuação do 1º Pelotão em Diamantina; 07 municípios na área de atuação do 2º Pelotão em Pirapora e 11 municípios da área de atuação do 3º Pelotão em Curvelo.

“Essa é uma grande conquista para Diamantina, que ganha mais autonomia e efetivo para cuidar do seu patrimônio arquitetônico e reservas ambientais”, comemora o prefeito Paulo Célio.

Operação da PM encontra 12 suspeitos em garimpo ilegal em Diamantina

Fonte: R7 (clique aqui)
Doze pessoas foram detidas por extração ilegal de diamantes em Areinha, uma área conhecida pelo garimpo ilegal perto de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. A Polícia Militar chegou aos suspeitos na tarde desta terça-feira (23). 
Além da extração ilegal de pedras preciosas, os suspeitos devem ser autuados por desmatamento, já que foi constatada a destruição de trecho de mata na cabeceira do rio Jequitinhonha. 
Segundo o comando da Companhia de Meio Ambiente e Trânsito de Diamantina, a relação dos materiais apreendidos será divulgada na noite desta terça-feira (23).
Área de proteção
Areinha é uma área de proteção ambiental que foi fechada por uma mineradora e invadida por garimpeiros há quase dez anos. O trecho é difícil acesso e os trabalhadores ilegais desenvolveram uma rede de comunicação para acelerar a retirada dos materiais de sucção do rio quando policiais se aproximam.  

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Leia nesta semana na Voz de Diamantina



Não poucas vezes, este editor tem posto em relevo o notável número de instituições centenárias que este velho e associativo burgo tem o privilégio de sediar. Muito orgulhoso, é claro, de o Pão de Santo Antônio figurar - há quase 114 anos - neste longevo e raro grupo. Ao qual pertence também, e com pouca diferença de idade, o jornalzinho criado pelo benemérito José Neves com o nome de Pão de Santo Antônio e, anos depois, rebatizado de Voz de Diamantina. Neste momento magno para a imprensa diamantinense, quando a velha oficina tipográfica em que rodou, sob dois títulos, um só e inconfundível jornal - de 1906 a 1990 - é inaugurada como o museu tipográfico único do gênero no Brasil e dos poucos existentes no mundo, me vêm à lembrança trechos de homilias que algumas vezes escutei em missas na pequena e despojada capela cuja torre se alevanta graciosamente em meio às treze casinhas que compõem o mais antigo asilo de Diamantina. Filantropia - esta era a palavra, ou melhor, a virtude, que o pregador enaltecia em suas prédicas em épocas marcantes da velha instituição. Com que simplicidade ele explicava que o pomposo termo era muito pobre para exprimir o amor e a dedicação ao próximo, como grande parte das pessoas entende ou dele se apossa imodestamente. Para ser virtude, ele deveria entrelaçar-se, confundir-se, encarnar a prática da caridade, da misericórdia, do altruísmo em favor dos mais necessitados, pregava o celebrante.

Por que trazer à baila uma palavra tão propalada e, quanta vez, desacompanhada dos atributos que não lhe poderiam faltar? Primeiramente, pela simples razão de que o Museu Tipografia Pão de Santo Antônio só existe por ter sido criado umbilicalmente ligado à caridade e à misericórdia, uma vez que profundamente irmanado à missão de manter um asilo de pobres e desamparados. O acervo de milhares de edições, agora organizadas e digitalizadas, conta esta bela história a quem desejar conhecê-la no recém-inaugurado museu; basta compulsar eletronicamente seu restaurado arquivo. Quando também se tomará consciência das dificuldades da instituição para manter o asilo e o jornal sem nenhuma ajuda oficial. Não contasse com a generosidade do diamantinense - articulistas, leitores, assinantes e anunciantes - o jornalzinho do Pão de Santo Antônio não teria ultrapassado um século de circulação e de defesa da cidade e de sua gente. Mais reconhecimento, pois, se deve ao valente, abnegado e benemérito Zezé Neves e a todos os que ombrearam com ele e deram sequência à sua missão filantrópica.


Parte do editorial da Voz de Diamantina, edição 723, de 20/06/2015


Assinatura da Voz de Diamantina

Um presente que todo mundo gosta de ganhar

Por apenas R$ 200,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano

Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

Aline: (38) 8811-5707


*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

Memórias que não devem ser esquecidas

PAPÉIS DE FOGUETES, FORNO DE CALDEIRA, FERRO VELHO, 
OCULTAÇÃO DE JUSTOS FATOS, ETC...


Fundado pelos Padres Lazaristas de Diamantina, iniciado no século XIX, o acervo Bibliográfico da Biblioteca da Chácara das Missões, uma das mais antigas e valorizadas do Brasil, foi queimado como papel de foguete (fogos de artifício)...

Felizmente, com o envolvimento de pessoas e profissionais que se dedicaram ao assunto, os Jornais antigos da “Voz de Diamantina”, foram salvos, não virando papéis para o forno da caldeira da fábrica de tecidos “Antonina Duarte” e o maquinário da tipografia que seria entregue para ferro velho, como foi anunciado por um vigário daquela época, hoje, tornaram-se a “Memória do Pão de Santo Antônio”.
Naqueles dias, providencialmente, dois Guias das “Oficinas de Oração e Vida” chegaram ofegantes até a casa da Coordenadora das Oficinas, Escritora e Pesquisadora, D. Conceição Duarte, após a missa da Capela do Pão de Santo Antônio, onde escutaram o anúncio do que se planejava fazer com o material bibliográfico e maquinário do Jornal da “Voz de Diamantina”...
A minha pessoa, sensibilizada contactou - se imediatamente com o professor de História Antônio Carlos Fernandes (In memoriam) e a Diretora, Silvia Regina Porto da Rocha, da FAFIDIA, e lhes anunciou o provável desfazimento. Por quê?...

    Os Fatos se desenrolaram da seguinte maneira:

1 – A FAFÍDIA fez uma parceria com o Pão de Santo Antônio, presidido na época pelo senhor Walter Alves Baracho.
2 – O Projeto para salvar o acervo antigo foi apenas iniciado, sendo elaborado um pequeno museu de História do Jornal.
3 – Em novembro de 2.004, a Diretora da FAFEID procurou os historiadores, Antônio Carlos Fernandes (In Memoriam) e Wander Conceição, para confeccionar o livro da História da Universidade.
4 – Naquele momento, a professora Mireile, da FAFEID procurou a direção do Pão de Santo Antônio para saber da possibilidade do jornal ser utilizado como fonte de pesquisa. Recebeu, porém, a notícia de que o acervo estava deteriorando e todo embolado nos móveis e  prateleiras, já em estado quase falimentar.
5 – Terminando o livro, ao final de 2006, a Diretora solicitou ao Wander que ficasse mais um tempo, contratado pela Universidade, porque havia adquirido material específico para ajudar a salvar aquele conjunto de bens patrimoniais do Pão de Santo Antônio.  Foi feito outro Projeto na gestão de Jason Nonato Caldeira Rocha.
6 – A senhora Mireile contratou a  estagiária bolsista Alcione da Espírito Santo  Machado Tibães, que, juntamente com Wander Conceição, iniciaram o trabalho de salvar o acervo a partir de janeiro de 2006.
]
7 – Foram manuseados em torno de 6.000 exemplares, que estavam impregnados de terra vermelha, pois ainda, no tempo do Monsenhor Walter Almeida, caiu o telhado e paredes do cômodo que abrigava as obras, tudo foi molhado pela chuva.
8 – Os periódicos  estavam em péssimo estado, todo mofado, envolto em teias de aranha, bosta de rato, cheio de traças e com baratas nos móveis. 
9 – Durante um ano e meio, os dois profissionais separaram os jornais, sanearam exemplar por exemplar e os acondicionaram em ordem cronológica.
10 – Ao final do trabalho, a Direção da Universidade foi trocada e não houve condições de finalizar os serviços de digitação.
11 – Somente por ter sido realizado este trabalho minucioso é que hoje, a UFMG reuniu condições de realizar a tarefa atual  de “Memória do Pão de Santo Antônio, por sinal Maravilhoso.
O U T R O S :
- Também, alguns documentos, fotos, equipamentos, etc. desapareceram da “Santa Casa de Caridade”, de Diamantina MG e dizem não saber para  onde  foram... 
Será que foram para o “ferro velho”?... Tivemos notícias de que pias foram transformadas em coxos para alimento de animais... Será?...
Porque querem acabar com o passado?... “O Antigo se harmoniza com o Moderno e o Moderno se abraça fraternamente com o Antigo”! (Lahma/Doutor).
E o que dizer da Essência dos Estatutos dessa “Casa Santa”, Relíquia de Diamantina, Patrimônio de nossa Comunidade, que é bi – secular? 
E outras alterações,... os outros desaparecimentos, que não dão para escrever no momento...! 
Precisa-se de Respeito e a Genuína Transparência nos assuntos e nas ações! E as Verdadeiras MEMÓRIAS, perduram para sempre, nas mentes Esclarecidas...!

Autora: Maria da Conceição Duarte Tibães. Pesquisadora, Escritora, Historiadora de Diamantina  e Divulgadora da Ciência Médica  Quântica Milenar,  que deseja ver, como muitas outras pessoas dignas, sua Terra Natal Suave, Produtiva e Feliz!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

UFVJM sediará Simpósio Mineiro de Fisioterapia Aquática

A UFVJM sediará o “III Simpósio Mineiro de Fisioterapia Aquática”, que acontecerá nos dia 25 e 26 de Setembro de 2015, na cidade de Diamantina-MG.

O Departamento de Fisioterapia e a Comissão Organizadora do evento informam que os interessados já podem ter acesso ao site do evento (http://sgea.ufvjm.edu.br/fisioterapiaaquatica) e fazer o cadastro inicial.

O Simpósio já desponta como o maior evento da Fisioterapia Aquática ocorrido em MG e tem como missão propiciar aos participantes o contato direto com produções científicas e práticas objetivas na piscina com profissionais experientes além de congregar a comunidade acadêmica (discentes e docentes) para uma evolução sustentável desta especialidade da Fisioterapia e do ensino da Fisioterapia Aquática nas universidades. Já temos confirmação da participação de representantes docentes de várias universidades federais do estado: UFJF, UFTM, UFU e UNIFAL.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Livraria Diamantinense Cultural promove debate sobre política



Debate sobre o livro "Revolucionários" e a atual conjuntura política no Brasil com a participação de:

Marquinhos Lemos = Prefeito de Carbonita-MG
Marconi Vianna = Jornalista e apresentador Painel Livre
Geraldo Dias = Jornalista e Editor Portal do Vale
Emerson César = Escritor e autor do blog Dragão Urbano

Entrada franca com direito a sorteio de livros e certificado!

Stopcenter: novo centro comercial em Diamantina



Marc Ferrez registrou antigo garimpo em Diamantina (1888)


Saiba mais clicando aqui,

Alguém consegue identificar o local da foto?

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Marionetes a fio na Praça Doutor Prado

Serra dos Cristais, em Diamantina, fica livre de postes

Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) desde 19 de novembro de 2010, o Conjunto Paisagístico Serra dos Cristais, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, é reconhecido pelas belezas naturais, culturais e históricas. A fim de garantir a preservação da região, o Ministério Público entrou com ação na Justiça para que a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) retirasse 46 postes instalados em 2012.

Segundo o promotor Felipe Faria de Oliveira, os postes foram instalados de forma irregular, descumprindo determinações dos órgãos de defesa do patrimônio histórico, como a licença.

“Quando a companhia elétrica fez a instalação, em janeiro de 2012, não existia autorização prévia do Iepha. A situação foi objeto de embargo no município e, ainda assim, os postes foram instalados”, disse Oliveira.

Os postes foram colocados ao longo do conjunto, entre o acesso à Pousada Real e a torre de transmissão da Serra dos Cristais, e podiam ser vistos da área urbana de Diamantina. 

O principal impacto da instalação está relacionado à paisagem, causado por equipamentos estranhos ao ambiente e à importância da serra para a identidade local. “Diamantina foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1999, e o conjunto arquitetônico e paisagístico contribuiu de maneira determinante para o reconhecimento”, explicou o promotor.

O gerente de gestão ambiental da distribuição da Cemig, Paulo Clebicar Nogueira, informou que, depois de reuniões com o MP e o Iepha, a companhia entendeu que se tratava de uma área de conservação ambiental e a presença dos postes contrastava com a paisagem da serra. Segundo ele, a retirada dos postes foi concluída em 27 de maio.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Audiência pública do IFNMG.

Enquanto isso, em Diamantina...

Justiça determina interdição total no trânsito em rua de Ouro Preto

O abatimento da rua e o crescente risco de desabamento e destruição de imóveis tombados, além do perigo à vida da população, deverá implicar no fechamento de uma importante via da cidade histórica de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerias. Parte da Rua Getúlio Vargas, principalmente no trecho próximo à ponte seca, no Bairro Rosário, deverá ter o tráfego e o estacionamento de veículos bloqueado por determinação da Justiça.

A medida, requerida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio de Ação Civil Pública (ACP), valerá até que o município tome as providências necessárias à estabilização da área. Na decisão, a juíza Letícia Drumond estabeleceu o prazo de 30 dias para que a prefeitura apresente projeto de regulação do local. Em caso de descumprimento, foi estipulada multa diária de R$ 20 mil.

O MPMG apontou que o levantamento geofísico realizado pela Fundação Gorceix, a pedido do município de Ouro Preto, constatou que o abatimento da rua pode estar relacionado ao sobrepeso causado pela movimentação de veículos. Com o resultado, o órgão recomendou o fechamento do fluxo e de vagas de estacionamento valerá para veículos leves e pesados. Apesar da recomendação, o município, segundo o MPMG, procedeu apenas à interdição parcial da via.

“O Instituto Geotécnico de Ouro Preto relatou ao MPMG que a interdição parcial é insuficiente para a contenção do risco de arruinamento. Além disso, a entidade levantou que, em dois locais em situação de iminente risco, poderão ser atingidas 11 moradias e 12 doze pessoas”, afirmam os promotores de Justiça Domingos Ventura Miranda Júnior e Marcos Paulo de Souza Miranda, que assinam a ACP.



terça-feira, 9 de junho de 2015

Cemitério do Peixe: comunidade de nove habitantes é invadida por artistas do Brasil e do mundo

Fonte: Jornal Estado de Minas

Dona Lotinha, que só prendia suas galinhas e seus oito cães duas vezes por ano, em setembro, para a festa de São Miguel Arcanjo, e em novembro, para o Jubileu de São Miguel Arcanjo e Almas, precisou colocar toda a bicharada na tranca. É que o lugarejo onde ela mora, Cemitério do Peixe, no município de Conceição do Mato Dentro, no Alto Jequitinhonha, de um dia para outro aumentou sua população de nove habitantes para mais de 30. E sabe lá quantas dezenas mais de visitantes deverão aparecer a partir de hoje.


É que o lugarejo, que parecia deserto, vai abrigar a Ocupação Cemitério do Peixe: Morte e magia nas artes visuais, evento que, de hoje a domingo, reúne vários artistas do Brasil e do mundo. Além da exposição de obras de arte, o grupo vai investigar e estimular reflexões sobre a relação da magia e morte nas artes.


São cerca de 200 casinhas de adobe e pau a pique em Cemitério do Peixe, distante 60 quilômetros de Diamantina, mas apenas três delas são ocupadas por moradores durante todo o ano. Na casa de Carlota de Oliveira Brandão, a Dona Lotinha, de 63 anos, moram ela e dois filhos. Mais adiante, outra família com cinco pessoas. Perto do cemitério, que deu nome ao lugarejo, no século 19, mora um primo da dona de casa.


Dona Lotinha é uma espécie de “prefeita” do lugar, a sentinela da tradição, e não gosta nem um pouco de quando chamam o lugar de arraial fantasma. “Não estou morta. Eu e meus filhos estamos muito vivos”, responde. São tantas histórias para explicar o surgimento de Cemitério do Peixe que Dona Lotinha prefere não bancar nenhuma delas. Mas que tudo começou com os seus antepassados, isso ela diz ter certeza.
Clique aqui para ler a reportagem completa.

domingo, 7 de junho de 2015

Do Mota ou das motos?

Beco famoso de Diamantina vira estacionamento de moto

Moradores da cidade reclamam do intenso movimento de veículos e temem ser atropelados


O famoso Beco do Mota, que inspirou versos para poetas e música para o cantor Milton Nascimento, na histórica Diamantina, no Alto Jequitinhonha, agora virou “Beco das Motos”. A via, com seu casario antigo e calçamento de pedras, foi transformada em estacionamento para motocicletas. “Acabaram com o beco. Mas ninguém lá vai morar. Cheio de lembranças que vem o povo. Do fundo escuro do beco. Nessa clara praça se dissolver...”, diz a composição de Fernando Brant, cantada por "Bituca", em 1969. 


Uma placa no beco, ao lado de outra que fala da música, avisa que o trânsito e estacionamento de motocicletas são permitidos. Os mais prejudicados são os pedestres, que têm pouco espaço para circular e ainda correm o risco de serem atropelados.


A cidade de Chica da Silva, escrava alforriada que teve vida de rainha no antigo Arraial do Tijuco, atual Diamantina, agora é dominada pelas motocicletas. Os pilotos andam em alta velocidade pelas ruas estreitas para entregar lanches e pizzas, até altas horas da madrugada, fazendo barulho.


No Beco do Mota não é diferente. “Infelizmente, o beco virou isso. É um dos pontos turísticos mais visitados de Diamantina. Quando o turista faz uma foto, só aparecem as motos. O trânsito é constante, o beco é estreito e a gente só falta ser atropelada”, reclamou uma moradora. Na Praça Corrêa Rabelo, ao lado, foi implantado estacionamento rotativo e guardas municipais ficam o tempo todo a postos, multando os carros.

Fonte: Jornal Estado de Minas (clique aqui)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Publicada a programação cultural da IV Semana da Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão

A comissão organizadora da IV Semana da Integração: Ensino, Pesquisa, Extensão (Sintegra), que será realizada no período de 10 a 12 de junho, divulga a programação cultural do evento. Entre as atrações, destacam-se as oficinas culturais que serão ministradas no período da manhã, antes do início da programação de temas, palestras e apresentação de trabalhos.

Oficinas (Abertas à comunidade universitária e ao público externo à UFVJM)

Para se inscrever, os interessados devem enviar e-mail para o endereço  sintegra.cultura@gmail.com e informar nome completo, e-mail e contato telefônico.
A programação cultural contempla, ainda, intervalos culturais (com artistas e grupos locais), lançamentos de livros, exposição de objetos astronômicos, performances e apresentações na abertura do evento (projetos Encontros Literários e Grupo Ginástica de Diamantina) e no encerramento (Núcleo Pé de Zamba).

Prefeito Paulo Célio anuncia medidas de Contenção de Despesas

Diante da crise econômica brasileira de 2015 e os planos de ajustes fiscais federal e estadual, que refletem diretamente nos municípios, que vem tendo quedas exponenciais de receita, a Prefeitura de Diamantina irá aplicar, a partir da próxima segunda-feira (08/06), uma série de medidas de redução de despesas, definidas pelo Decreto nº 0176/2015, com a finalidade de dar fiel cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Dentre as séries de medidas adotadas, ocorrerá a restrição do horário de funcionamento das Unidades Administrativas da sede do Município, temporariamente, que a partir do dia 08 de junho irão funcionar de 12h às 18h, tendo como exceção a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural que terá um horário diferenciado, estando aberta ao público, no período da manhã de 07 às 13h.
Já os departamentos que prestam serviços essenciais e direto ao público, como unidades de saúde, escolas, creches, responsáveis pela segurança dos prédios públicos, fiscais sanitários, plantonistas em geral e demais servidores que cumprem jornada de trabalho diferenciada manterão os horários de trabalho normais, oferecendo os mesmos serviços à comunidade, observada a escala de horário estabelecida pela chefia imediata.
Ressalta-se que as unidades administrativas deverão manter, durante todo o seu período de funcionamento, servidores para a garantia da prestação dos serviços que lhe são afetos, para que não ocorra prejuízo ao público.
A nova jornada seguirá até o dia 10 de agosto, quando, então, será concluída a avaliação da economia gerada pela medida e verificada a necessidade da sua manutenção.
O anúncio foi feito na manhã, de ontem (02/06), pelo Prefeito Paulo Célio em reunião no auditório do Centro Administrativo com os servidores municipais e o Decreto foi publicado no dia de hoje (03/06). Na oportunidade também foi exposto ao público presente uma apresentação em 3D da conclusão dos projetos das obras previstas para o antigo Hotel Roberto, onde funcionará uma biblioteca com um café e da Casa dos Orlandi, que irá abrigar a Orquestra Sinfônica.

Diamantina recebe espetáculo de Marionetes

O Instituto Brasileiro de Museus/MinC através do Museu do Diamante, em parceria com a Companhia de Inventos de Tiradentes/MG e com o apoio da Prefeitura de Diamantina apresentam o espetáculo: “Marionetes a Fio”. A exibição será no dia 16 de junho, às 15h, na Praça Doutor Prado
“Marionetes a Fio” é o título do espetáculo que a Companhia de Inventos apresenta desde a sua fundação, composto por quadros independentes, que exploram temas diversos, enfatizando o caráter cômico, que se desenvolve através do movimento e ritmo das próprias marionetes. Inventando e recriando situações do dia a dia das pessoas, brincadeiras da nossa infância, lembranças de um circo, cenas que às vezes nos remetem um sonho ou algo fantástico e inusitado, a Companhia de Inventos cria seus espetáculos. À medida que novos quadros são criados o espetáculo vai se renovando, o que possibilita a abordagem de novos temas e faz de “Marionetes a Fio” um espetáculo para todas as idades.

Programação Oficial da Festa de Santo Antônio da Sé / Diamantina-MG


Participe do Projeto Acervo JK

Digitalização das Revistas Manchete e os Anos de Ouro.



Me chamo André Müller, e tenho realizado um trabalho, junto ao acervo de periódicos da biblioteca Florestan Fernandes, da FFLCH-USP, de digitalização de reportagens da revista Manchete, pautada na trajetória do ex-presidente JK. O projeto como um todo prevê a digitalização e disponibilização para acesso ao público de 3.000 a 10.000 páginas em cerca de 200 revistas, do período de 1952 a 1976.

Todo o material gerado está sendo compilado e publicado em um site para a consulta pública, no endereço http://www.acervojk.org.br (onde já se encontram digitalizadas e disponíveis para visualização algumas edições das revistas Manchete). E também temos uma página no face-book e um projeto de arrecadação no site Catarse.

Objetivos:
  • Homenagear as pessoas que fizeram parte do nosso passado.
     
  • Dar ao brasileiro o direito de acessar e conhecer a sua história de forma fácil e prática.
     
  • Doar todo o material escaneado para bibliotecas e acervos públicos.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Ivo Pereira lança dois novos livros


Prefeitura assina contrato de cessão do antigo leito ferroviário

Fonte:Prefeitura de Diamantina
O prefeito de Diamantina, Paulo Célio, esteve na última quinta-feira (21/05), na Superintendência do Patrimônio da União de Minas Gerais (SPU/MG), em Belo Horizonte, para assinar o contrato de Cessão Provisória, de uso gratuito, do antigo leito ferroviário de Diamantina para a Prefeitura de cidade.
O terreno abrange o antigo leito da linha férrea, perfazendo uma área total de 1.658.295,00 m², situados no antigo ramal de Corinto a Diamantina, localizados no município.
A cessão é mais uma conquista da gestão Paulo Célio e Cássio Moreira, que dará mais autonomia ao Município para gerir ocupação de terrenos, promover a regularização de vias urbanas já consolidadas, resguardar o seu patrimônio cultural mediante sua destinação sociocultural e promover o turismo local visando a preservação da memória ferroviária e o desenvolvimento da cultura e do turismo regional.
“A assinatura desse contrato é de grande importância e significado para a cidade. Vai permitir que várias construções que margeiam a antiga estrada de ferro sejam finalmente regularizadas, resolvendo a questão fundiária,” comemora Paulo Célio.

Evento de inauguração – Museu Tipografia Pão de Santo Antônio


Leia nesta semana na Voz de Diamantina

DIAMANTINA EM TEMPO DE SAFRA CULTURAL

Diamantina é mesmo assim. Apesar de atravessar longa fase de apatia desenvolvimentista, assistir passivamente à degradação do seu centro histórico e sofrer a consequente abulia empreendedora na área do turismo, eventos importantes e de alto nível cultural lhe vêm caindo dos céus como bênçãos divinas. É cada vez mais animador descobrir, por exemplo, que pinturas das mitológicas sibilas só existam na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em Diamantina, em alguns templos do Velho Mundo e em nenhuma outra parte da extensa colonização portuguesa. E o que pensar de um órgão setecentista que, mudo por quase um século e caindo aos pedaços, ao ser restaurado, revelou-se uma singularidade de conceito construtivo entre seus requintados congêneres não só das históricas Gerais como também de milenares países de além-mar? E mais ainda, quem imaginaria que o dedilhar virtuoso de Lobo de Mesquita, o maior compositor de partituras sacras das Américas, inspiraria organistas do país e do mundo inteiro a criar o 1º Festival de Músicas Antigas de Diamantina, arrancadas com elevo do órgão construído artesanalmente pelo padre Manoel Almeida e Silva na Igreja do Carmo?
É interessante registrar que cada uma descoberta deste quilate empolga e enche de orgulho os moradores deste velho e imprevisível burgo, ao mesmo tempo em que é recebida como a última das muitas preciosidades que os tempos preservaram em seus recônditos escaninhos. Quando, pois, alguma dessas revelações vem à tona dos tempos presentes contamina toda a cidade com o bálsamo da autoestima e enriquece, mais ainda, sua saga cultural. Que perdoem os caros leitores esta mania do editor de dar notícias como se estivesse a contar casos. Que, fiéis à pachorra da mineiridade, devem ser narrados devagarzinho, aos poucos, como se não tivessem fim. Pois que, de fato, nunca parecem acabar os tesouros escondidos nestes vetustos casarões do antigo Arraial do Tijuco. E o mais recente deles, (quem diria?), começou a ser construído ali no pé da serra, “num terreno pedregoso, sáfaro e agreste, bem em frente onde outrora eram solenemente supliciados os condenados à morte”, na descrição elegante de Zezé Neves, o fundador do Pão de Santo Antônio.

Parte do editorial da Voz de Diamantina, edição 720, de 30/05/2015

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