PAPÉIS DE FOGUETES, FORNO DE CALDEIRA, FERRO VELHO,
OCULTAÇÃO DE JUSTOS FATOS, ETC...
Fundado pelos Padres Lazaristas de Diamantina, iniciado no século XIX, o acervo Bibliográfico da Biblioteca da Chácara das Missões, uma das mais antigas e valorizadas do Brasil, foi queimado como papel de foguete (fogos de artifício)...
Felizmente, com o envolvimento de pessoas e profissionais que se dedicaram ao assunto, os Jornais antigos da “Voz de Diamantina”, foram salvos, não virando papéis para o forno da caldeira da fábrica de tecidos “Antonina Duarte” e o maquinário da tipografia que seria entregue para ferro velho, como foi anunciado por um vigário daquela época, hoje, tornaram-se a “Memória do Pão de Santo Antônio”.
Naqueles dias, providencialmente, dois Guias das “Oficinas de Oração e Vida” chegaram ofegantes até a casa da Coordenadora das Oficinas, Escritora e Pesquisadora, D. Conceição Duarte, após a missa da Capela do Pão de Santo Antônio, onde escutaram o anúncio do que se planejava fazer com o material bibliográfico e maquinário do Jornal da “Voz de Diamantina”...
A minha pessoa, sensibilizada contactou - se imediatamente com o professor de História Antônio Carlos Fernandes (In memoriam) e a Diretora, Silvia Regina Porto da Rocha, da FAFIDIA, e lhes anunciou o provável desfazimento. Por quê?...
Os Fatos se desenrolaram da seguinte maneira:
1 – A FAFÍDIA fez uma parceria com o Pão de Santo Antônio, presidido na época pelo senhor Walter Alves Baracho.
2 – O Projeto para salvar o acervo antigo foi apenas iniciado, sendo elaborado um pequeno museu de História do Jornal.
3 – Em novembro de 2.004, a Diretora da FAFEID procurou os historiadores, Antônio Carlos Fernandes (In Memoriam) e Wander Conceição, para confeccionar o livro da História da Universidade.
4 – Naquele momento, a professora Mireile, da FAFEID procurou a direção do Pão de Santo Antônio para saber da possibilidade do jornal ser utilizado como fonte de pesquisa. Recebeu, porém, a notícia de que o acervo estava deteriorando e todo embolado nos móveis e prateleiras, já em estado quase falimentar.
5 – Terminando o livro, ao final de 2006, a Diretora solicitou ao Wander que ficasse mais um tempo, contratado pela Universidade, porque havia adquirido material específico para ajudar a salvar aquele conjunto de bens patrimoniais do Pão de Santo Antônio. Foi feito outro Projeto na gestão de Jason Nonato Caldeira Rocha.
6 – A senhora Mireile contratou a estagiária bolsista Alcione da Espírito Santo Machado Tibães, que, juntamente com Wander Conceição, iniciaram o trabalho de salvar o acervo a partir de janeiro de 2006.
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7 – Foram manuseados em torno de 6.000 exemplares, que estavam impregnados de terra vermelha, pois ainda, no tempo do Monsenhor Walter Almeida, caiu o telhado e paredes do cômodo que abrigava as obras, tudo foi molhado pela chuva.
8 – Os periódicos estavam em péssimo estado, todo mofado, envolto em teias de aranha, bosta de rato, cheio de traças e com baratas nos móveis.
9 – Durante um ano e meio, os dois profissionais separaram os jornais, sanearam exemplar por exemplar e os acondicionaram em ordem cronológica.
10 – Ao final do trabalho, a Direção da Universidade foi trocada e não houve condições de finalizar os serviços de digitação.
11 – Somente por ter sido realizado este trabalho minucioso é que hoje, a UFMG reuniu condições de realizar a tarefa atual de “Memória do Pão de Santo Antônio, por sinal Maravilhoso.
O U T R O S :
- Também, alguns documentos, fotos, equipamentos, etc. desapareceram da “Santa Casa de Caridade”, de Diamantina MG e dizem não saber para onde foram...
Será que foram para o “ferro velho”?... Tivemos notícias de que pias foram transformadas em coxos para alimento de animais... Será?...
Porque querem acabar com o passado?... “O Antigo se harmoniza com o Moderno e o Moderno se abraça fraternamente com o Antigo”! (Lahma/Doutor).
E o que dizer da Essência dos Estatutos dessa “Casa Santa”, Relíquia de Diamantina, Patrimônio de nossa Comunidade, que é bi – secular?
E outras alterações,... os outros desaparecimentos, que não dão para escrever no momento...!
Precisa-se de Respeito e a Genuína Transparência nos assuntos e nas ações! E as Verdadeiras MEMÓRIAS, perduram para sempre, nas mentes Esclarecidas...!
Autora: Maria da Conceição Duarte Tibães. Pesquisadora, Escritora, Historiadora de Diamantina e Divulgadora da Ciência Médica Quântica Milenar, que deseja ver, como muitas outras pessoas dignas, sua Terra Natal Suave, Produtiva e Feliz!
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