quinta-feira, 30 de julho de 2015

Festival de Curtas no Teatro Santa Izabel


DOMINGO: 02 DE AGOSTO DE 2015 

CINCO SESSÕES DE CURTA METRAGEM A PARTIR DE 16HORAS NO TEATRO SANTA IZABEL
CONFIRAM OS HORÁRIOS DAS MOSTRAS INFANTIL E ADULTO
16:OO - Censura 05 anos - INFANTIL I E INFANTIL II 
A PARTIR DE 18:00 - Censura 16 anos - ANIMAÇÃO I E ANIMAÇÃO II e, na sequência, MOVIMENTOS DO MUNDO
Divulgue! Compartilhe! Participe! Compareça!

domingo, 26 de julho de 2015

Ruas do Centro Histórico de Ouro Preto são fechadas para trânsito de veículos

Iniciativa partiu de um grupo de empresários, que tem o apoio da Associação Comercial de Ouro Preto (Aceop) e autorização da prefeitura local

Quem chegar hoje a Ouro Preto, na Região Central, vai encontrar uma grande novidade na tradicional Rua São José, a principal do comércio da cidade, que ostenta, há 35 anos, o título de patrimônio cultural da humanidade. Das 8h às 18h, a via pública com piso de pedras será apenas dos moradores e visitantes, dispostos, certamente, a caminhar a pé e conhecer mais sobre os monumentos dos séculos 18 e 19. Por iniciativa de um grupo de empresários, que tem o apoio da Associação Comercial de Ouro Preto (Aceop) e autorização da prefeitura local, o trecho do Centro Histórico foi fechado aos veículos. Em Minas, Tiradentes, na Região do Campo das Vertentes, já adota medida semelhante nos fins de semana para fomentar o turismo e preservar o casario dos tempos coloniais.


Uma ideia que poderíamos experimentar aqui em Diamantina. Qual a sua opinião? Comente.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Leia nesta semana na Voz de Diamantina


              A autoestima do diamantinense é movida por acontecimentos aparentemente fortuitos. Como, por exemplo, a vesperata, nascida não por acaso no momento em que a cidade pleiteava, sem muita convicção, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. O que se deu naquela época? Juntou-se uma grande embora tênue esperança com a redescoberta da musicalidade, rico tesouro que mais parecia um dote natural que dormitava no seio de cada família tijucana. Sempre afirmei que a vesperata alçou o amor-próprio do diamantinense a píncaros nunca dantes nem imaginados. Assim como ousarei agora asseverar que este velho e misterioso burgo nunca precisou tanto de algo simples, mas surpreendentemente mágico, para revelar, mais uma vez, que a predestinação para a grandeza nunca lhe falhará, mas terá sempre de contar com a cumplicidade de seus filhos e moradores.
              Recentemente, ponderei num editorial que se algum dia surgisse um prefeito que restaurasse o nosso belo e singular calçamento de pedras, Diamantina teria de erigir-lhe uma estátua ou uma imagem. Ou ambas, se tal empreitada recuperasse não apenas este forte complemento arquitetônico da cidade, mas também uma arte que se perdeu nos tempos. A estátua premiaria a visão, a sensibilidade e a capacidade administrativa desse ainda fictício gestor público. E a imagem entronizaria no altar quem viu, sentiu e viveu sua cidade com o respeito, a liturgia e a elevação que só merecem os mais sagrados templos.
              Estes devaneios me saem da pena na manhã de quinta-feira, 23 de julho, na entrada do quarto dia em que operários da prefeitura, da Copasa, velhos e experimentados calceteiros começam a assentar as primeiras fileiras de pedras-guias num trecho-piloto em frente à catedral. Em seguida, seus vãos em quadriláteros serão preenchidos com pedras-matacão. A grande novidade na empreitada é tão velha quanto a Via Ápia romana: não entra ali nem poeira de cimento.
              Parte do editorial da Voz de Diamantina, edição 728, de 25/07/2015

Assinatura da Voz de Diamantina
Um presente que todo mundo gosta de ganhar
Por apenas R$ 200,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano
Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com
Aline: (38) 8811-5707

*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

terça-feira, 21 de julho de 2015

Respodendo às criticas ao projeto Oficina de Calceteiros - Acerta Pedra

Autor: Ricardo Lopes Rocha

Ontem, um jornal on-line publicou matéria sobre o projeto que está acontecendo em frente à Catedral.
Dentre os comentários feitos, eu li alguns de pessoas que se mostraram insatisfeitas pelo fato de não ter sido feito em seu bairro, outras ironizando o evento, relacionando-o a campanha política, outros perguntando porque não fazer em outro local, que não o centro da cidade.

Em resposta a estas críticas, advindas de leitores diversos, vou responder as que estou me lembrando:
Em relação ao local: a escolha do local demandou muito tempo e muitas opiniões. Por ser um primeiro trecho, teríamos que escolher um local que incomodasse minimamente a população, pois sabemos de antemão, que qualquer coisa que atrapalhe, mesmo que por pouco tempo, que tire um pouquinho só o conforto dos cidadãos, mesmo que seja para beneficiar mais tarde, gera muitas reclamações. Pois bem: em frente à Catedral, por ser uma praça muito grande (900 m2), coube o projeto, coube o lugar de colocar o material e ainda deu para o trânsito ocorrer sem interrupção.

O trecho teria que ser central para ser visto e CRITICADO pela população - tanto no sentido de aprovar como desaprovar. Num bairro, a circulação é só das pessoas ligadas ao bairro. Neste ponto, a SUA AVALIAÇÃO  é muito importante. Estamos bolando uma maneira da população dar opiniões.

O trecho teria que estar estragado. Quanto a isso, escutei não foram nem uma nem duas vezes: foram inúmeras vezes: "porque não fazer na Rua das Monteiras": a Rua das Monteiras (Rua do Fogo; Rua da Igreja da Luz, é a mesma rua) requer uma logística muito forte para ser refeita: desvio de trânsito, uma compra de pedras muito grande (no mínimo 2000m2), um tempo de execução muito maior. É um local que não se adequa de jeito nenhum a um projeto-piloto como o que está sendo feito em frente à Catedral, para justamente, nos informar sobre custos, tempo de execução e etc. É lógico, a Rua das Monteiras está MUITO RUIM. Ninguém nega isso, mas para intervir lá, teremos que ter todas as informações sobre tempo, custo por metro quadrado, verba para pedras, MÃO-DE-OBRA jovem e treinada (que é o que estamos providenciando agora), tudo pronto para poder enfrentar uma empreitada do porte de uma rua daquelas. Com todos os problemas que poderiam acontecer durante a obra.

Outra crítica; porque realizar no centro (privilegiado em todos os sentidos) ao invés de fazer em um bairro - Respondo: a verba doada pela COPASA ( a COPASA é que está financiando este projeto, nesta primeira fase) foi suficiente para refazer um trecho de 120m2. Sendo assim, não teria como ser feito em um bairro sem cometer injustiças com os demais.
Além disso, um dos objetivos do projeto é ser visto. No centro, certamente está sendo visto. As críticas a gente responde, pois elas são sempre benvindas e nos ajudam a pensar e agir melhor.

Quanto à questão eleitoral: peço que dêem uma olhada em uma postagem mais antiga que esta: a do dia 17 de julho (no blog diamantinacertapedra.blogspot.com.br) - uma que conta toda a história do projeto. Vocês vão perceber que lancei este projeto há oito anos, e por isso mesmo,passou por três administrações diferentes. Se o Dr. Paulo Célio, na atual administração adotou o projeto e a COPASA o financiou, isso nada tem a ver com política. Na gestão do Padre Gê, eu também fui recebido pelo Sr. Prefeito, fizemos reuniões, mas não deu certo, vários problemas, o tempo foi passando e continuamos tentando, até que surgiu uma oportunidade.

Escrevo ainda que, por ser uma técnica esquecida há mais de sessenta anos, não havia como fazer um projeto para restaurar um grande trecho ou mesmo todo o centro, ou bairros, ou o que seja, sem ter pessoal treinado e capacitado para tal. Simplesmente, todos os calceteiros que ainda se lembram, mesmo que pouco de como era a técnica, já estão aposentados, doentes, ou fracos para enfrentar um serviço destes. Esta oficina é portanto, um esforço de reunir estes antigos profissionais para ministrarem um treinamento aos que ainda estão na ativa e jovens. Assim, futuros projetos podem ser propostos e aprovados, a partir da formação de mão-de-obra treinada.

Finalmente, para os moradores de bairros que se mostram insatisfeitos, tanto pelo fato de não serem contemplados pela reforma do calçamento do seu bairro ou pelo fato de não terem um asfalto, informo que um próximo passo, já bastante comentado é que se pretende retirar pedras de ruas afastadas do centro histórico e com isso fazer um estoque de pedras para restaurar o centro. De onde for retirada estas pedras, se pretende bloquetar ou asfaltar. Isso é projeto para um futuro próximo, penso eu. E para que isso ocorra, estejam certos de que esta oficina está colaborando, e muito.

Concluindo, caros internautas, obrigado mais um vez pelas críticas, sem elas eu não estaria esclarecendo nem aos críticos e nem ao restante da população que torce para que o projeto Acerta Pedra dê certo.

Aproveito então, e agradeço a todos aqueles que foram lá (e não foram poucos!), nos levando uma palavra de apoio, de positividade, a todos que, tendo acompanhado comigo e conhecido todo o projeto, desde o início, foram lá para dizer: ATÉ QUE ENFIM!   ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA!

Pois é, caros internautas, vocês que tomaram conhecimento do projeto no jornal on-line que foi editado ontem, saibam, que tem UM MONTE DE GENTE, muita gente mesmo, daqui e de fora, que acompanha este sonho há mais de oito anos! Isso mesmo! A estes, a todos os amigos leitores, o meu muito obrigado, de coração!

E por fim, convido-os a conhecer mais, tanto por este blog, como visitando o canteiro de obras, todos serão bem vindos lá. As criticas são sempre bem vindas, todos os dias temos muito a aprender, justamente de quem vem com um olhar crítico de fora, sem ter participado de nada - estas críticas são muito importantes porque não têm o viés de alguém que participou, que torce por aquilo.

Vou postar uma foto do conteiro hoje à tarde: retiramos a terra velha, a areia preta, ressecada e colocamos um cascalho argiloso, excelente, muito bom para compactação.
Meu amigo - Norberto Hélio, escolhendo o cascalho, na fonte!

Espalhando o cascalho (direita) e retirando a terra velha - à esquerda

Amanhã: compactar e começar a assentar os traços - vale a pena ir lá - deve ficar bonito, penso eu.


Diamantina Dança em Cena

Acompanhe as obras do Projeto Acerta Pedra








Clique aqui para acompanhar as obras do Projeto Acerta Pedra.

Paisagem, viagens e imagens de Diamantina: um retrato da cidade por Lúcia Machado de Almeida e Cecília Meireles

Autoras: Camila de Souza Ramos e Ilca Vieira de Oliveira 

O presente trabalho objetiva discutir sobre os aspectos da paisagem, da imagem, da viagem real e da fictícia em ambos os textos. Sendo estes, Passeio a Diamantina, publicado em 1960 por Lúcia Machado de Almeida, e Romanceiro da Inconfidência, em 1953, de Cecília Meireles. Analisaremos, nos dois textos, a forma como esses aspectos são representados na prosa e na poesia, como também o processo memorialístico utilizado ao recuperar a paisagem geográfica e a urbana da cidade do passado para o presente da escrita. Para este estudo, usaremos dois poemas de Cecília Meireles, “Romance XI ou do Punhal e da Flor” e “Romance XVII ou das Lamentações do Tejuco”, e os dois primeiros capítulos de Passeio a Diamantina. Dessa forma, abordaremos, à primeira vista, principalmente, o encontro da autora Almeida com a cidade de Diamantina, cujas paisagens daquele lugar remetiam a imagens do passado, traçando um paralelo com a poesia de Meireles.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Leia nesta semana na Voz de Diamantina


Quando a história destes tempos atuais de Diamantina pertencer aos arquivos das bibliotecas públicas, dois sentimentos se revelarão aos que a lerem atentamente. O primeiro deles registrará que o legado do prefeito que não conseguiu reeleger-se no pleito de 2012 se mostrou infinitamente mais deletério e duradouro do que, na época, grande parte dos pessimistas imaginou. O segundo, diretamente ligado ao primeiro, desnudará a grande frustração do diamantinense com o prefeito que, todos achavam, colocaria a cidade nos trilhos de que seu antecessor incompetentemente descarrilou. O aprofundamento de tal leitura mostrará também que, ao vencer duas eleições marcadas por empecilhos legais que lhe custaram quatro meses de mandato, o nosso atual gestor talvez não tenha aquilatado que bem maior e danoso que o rombo superior a R$ 6 milhões que herdara, era o estado de desorganização, de falta de comprometimento e de viciado corpo mole que se impregnara em grande parte do quadro de pessoal com que teria de contar. Mal que até se abrandaria diante das fracas opções para ocupar relevantes postos do governo que o jogo fisiológico da política nunca deixa de cobrar de seus aliados. Além da descoberta de que o povo (ah... o povo!) costuma ser mais condescendente com maus, desonestos e demagógicos políticos do que com sérios e bem intencionados homens públicos.
              Tais digressões vêm à tona quando a gestão do prefeito Paulo Célio já passa da metade e se aproxima de um ano eleitoral, o que lhe míngua mais ainda o tempo útil. E também para registrar uma das mais importantes obras de sua administração: a Farmácia Básica-SUS, inaugurada festivamente (e com justa razão) na tarde da última terça-feira, 14 de julho. Instalada ao lado da Hemominas, na Rua da Glória, ela representa um dos melhores aproveitamentos da antiga Fábrica de Tortas que bem relembra a saudosa Era JK.
              Parte do editorial da Voz de Diamantina, edição 727, de 18/07/2015

Assinatura da Voz de Diamantina
Um presente que todo mundo gosta de ganhar
Por apenas R$ 200,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano
Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com
Aline: (38) 8811-5707


*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

Do vinho de Diamantina

Por Stefan Salej - (clique aqui)

Diamantina todo mundo conhece. Uns por causa dos tapetes arraiolos, outros pelas vesperatas, os terceiros por causa do ora pro nobis, uma comida deliciosa, e tem gente que até sabe a história da Chica da Silva, a escrava que virou senhora. Da música como Peixe Vivo, das ruas feitas de pedras centenárias. Dos diamantes que eram transportados pela Estrada Real, revivida como caminho turístico, com muito marketing e pouca cultura. E também a Diamantina, terra natal do Presidente Juscelino Kubitschek, presidente bossa nova, democrata e renovador do desenvolvimento brasileiro. Cinquenta anos em cinco era o seu lema e o do Brasil da época.

Mas, Diamantina, a 4 horas de carro de Belo Horizonte, tem outras histórias a contar, além do seu encanto turístico. Como por exemplo as dos tapetes arraiolos, feitos com lã, que passaram a ser, ao lado de outros produtos de artesanato, como as famosas bonecas, a marca da região. Com forte suporte da Igreja Católica, a Cooperativa, que cuidava do projeto em 30 localidades e chegou a ter mais de 2000 colaboradores, hoje tem um número minúsculo de gente tecendo os tapetes. Muitos explicam, mas mesmo com o esforço de reorganização liderado pelo Sebrae, ninguém diz por que caiu a produção que deu fama à cidade e emprego a tanta gente. O projeto teve apoio financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento e era ponto alto de nova uma fase, além do turismo clássico, na tentativa de desenvolver a cidade.

A chegada da Universidade Federal do Vale de Jequitinhonha e Mucuri, com seus quase mil docentes e número igual de funcionários administrativos, provocou uma nova onda de desenvolvimento. Dinheiro que chega sem precisar ser produzido localmente, novos consumidores com renda boa, e com alto nível intelectual. Surgiu uma nova classe que, se não se fechar em gueto acadêmico, liderará a inovação e a educação na região e poderá ser realmente um grande potencial de desenvolvimento.

E não por último tem algo de novo e nobre em torno da cidade. Vinhedos e oliveiras. Lindos, bem organizados, com videiras de várias espécies de uvas, como merlot, tempranillo, sauvignon, e até muscat, entre outros, dão a impressão de que estamos nos vinhedos da Toscana. O Shiraz produzido pelo Chico Meira na Quinta d’Alva se compara aos melhores produzidos no Brasil. Mas, o Dr. João Francisco Meira, diamantense ausente, empresário respeitado no Brasil inteiro, não é o único que está investindo nessa área. Há mais de 20 pioneiros e está se formando um cluster de inovação da melhor qualidade. Nada de novo, de certa maneira, porque o vinho já se produzia em Diamantina no século passado. Tinha até uma estação enológica, que foi desmontada pelos militares na década de 70,como foi também a estrada de ferro, e levada par Bento Gonçalves. Tudo para fazer esquecer de JK e da terra dele.

Não deu certo, voltou as ser o que é seu destino histórico. Tem vinho muito bom lá. Como tapete arraiolo, só é difícil de comprar.

STEFAN SALEJ consultor internacional, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e do Sebrae.

Diamantina recebe ultramaratona de mountain bike


Fonte: Jornal O Tempo (clique aqui)

Ultra Maratona Sertão Diamante

A Ultra Maratona Sertão Diamante traz um desafios daqueles para quem está acostumado a pedalar dezenas de quilômetros em cima de uma bicicleta. Neste final de semana, a competição acontece em Diamantina e promete dar muito trabalho para quem teve a coragem de se inscrever. Serão 170km em dois dias de provas pelas estradas e trilhas da região. Por mais que o organizador Alex Borges afirme que o importante é participar, o pensamento de quem estará por lá não deve ser o mesmo.
"A prova é totalmente dedicada ao incentivo de atletas experientes e atletas amadores, bem como iniciantes do esporte, onde o principal objetivo é o bem estar e a felicidade do atleta que ali está participando", indica. Apesar de iniciantes serem convidados, será necessário um bom preparo físico para cumprir o objetivo de ultrapassar a linha de chegada.
Prestígio. Até agora, a Sertão Diamante já tem 410 atletas inscritos, de oito estados (São Paulo, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Roraima, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais). O número de presentes aumenta a cada ano no evento, que chega à sua terceira edição.
"No primeiro ano, tivemos 140 atletas, na sua maioria da região. Com uma organização impecável e atenciosa com os atletas, em sua segunda edição tivemos o número de 280 atletas, já apresentado seu crescimento no âmbito nacional, com representantes de cinco estados (Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Goiás e Distrito Federal).
A experiência adquirida fez a organização alterar itens para que a questão de logística e satisfação ficasse redonda. "As edições anteriores aconteciam no formato de cidade a cidade, indo de Curvelo até Diamantina. Porém, encontramos obstáculos em relação à hospedagem dos atletas nos vilarejos onde a prova tinha que pernoitar, então tomamos a decisão de levar para Diamantina, cidade histórica e de muita importância turística, onde seria possível acomodar todos os atletas de forma tranquila", mostra Alex.
A prova acontece durante um importante evento da cidade, prometendo chamar ainda mais atenção de quem estiver por lá. "A competição acontece junto ao Festival de Inverno. Teremos na cidade muitos turistas, favorecendo a divulgação do esporte de Mountain Bike, tornando-o mais conhecido", comemora o organizador.

Alguns dos atletas que já participaram da Sertão Diamante e que estão confirmados são Raimundo Nonato, com experiência na etapa aberta da Volta da França e José Luiz de Oliveira Franco, atual campeão Brasileiro de Maratona, na categoria das idades entre 31 e 35 anos, campeão geral na 1ª edição da prova e 3º colocado na edição do ano passado da Sertão Diamante.


Informações podem ser obtidas no www.sertaodiamante.com.br

Luiz Marques lança CD no Teatro Santa Izabel

Projeto Acerta Pedra será lançado hoje no auditório do Mercado Velho





Lançamento do Projeto Acerta Pedra - 17/07/2015 - 10 horas - Mercado Velho

Esta é a Praça em frente à Catedral Metropolitana de Diamantina, Praça Conselheiro Mata, da qual foi escolhido este trecho para ser restaurado pelo projeto Acerta Pedra, que se transformou na Oficina de Calceteiros / Acerta Pedra, por meio de um projeto da Secretaria de cultura de Diamantina.
Venha visitar o canteiro de obras durante a semana que vem, de 20 a 30 de julho de 2015 e aprender um pouco desta arte dos calceteiros, uma quase exclusividade de Diamantina.

Clique aqui para conhecer o blog do Acerta Pedra.

Imagem inline 1

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Diamantina recebe Sertão Diamante neste fim de semana



Clique aqui para saber mais sobre a prova.


PROGRAMAÇÃO

Sexta-Feira (17/07/2015) - Entrega dos kits a partir das 13:00hrs na Praça do Mercado (Praça Barão de Guaicui)

Sábado (18/07/2015) - Entrega dos kits a partir das 07:00 hrs na Praça do Mercado (Praça Barão de Guaicui)

Término da entrega dos kits e abertura do bolsão de Largada as 08:20hrs

Largada as 09:00hrs pontualmente.

Atenção: O final da cronometragem do primeiro dia será no estacionamento do Hotel e Restaurante Pau de Fruta, caso o atleta prefira, poderá acabar de chegar na Praça do Mercado, mas não será mais contado tempo e nem posições, muito cuidado, pois o acesso é pela BR367, ande sempre na sua mão e pelo acostamento.

Domingo (19/07/2015) - Abertura do bolsão de largada as 08:20hrs

Largada as 09:00hrs pontualmente.

domingo, 12 de julho de 2015

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

              
Na manhã de quarta-feira, 08/07, participei mais uma vez de uma cerimônia no Presídio Regional de Diamantina. Em cujo pátio se dispunham filas de cadeiras, grande mesa de honra e púlpito para a entrega de Certificados de Pedreiro de Alvenaria e Carpinteiro de Obras a 11 reeducandos que se assentavam ao lado dos convidados. A solenidade foi aberta com a diplomação de 22 agentes de segurança prisional que passaram a compor o quadro de pessoal do presídio que hoje soma mais de 80 servidores em suas diversas funções.
              Enquanto ouvia os discursos das autoridades e de representantes dos recém-formados pedreiros e carpinteiros, vinha-me à lembrança a notável evolução por que passou o sistema prisional de Diamantina. Desde as longas e vergonhosas décadas em que a nossa cadeia era um ultraje à condição humana, tal a degradação a que sujeitava seus presos. E do brio com que, nos anos 1990, o diamantinense bancou generosamente a construção de outra casa de detenção adquirindo bilhetes de rifa. O que resultou em duas efemérides: erigiu-se se uma prisão digna e reconstruiu-se o Teatro Santa Isabel que, num tempo de indigência cultural, foi demolido para dar lugar a uma cadeia.
              Desde então a cidade pôde sentir-se aliviada do tremendo peso de sua velha, insalubre e degradante masmorra. Em 2011, este sentimento cresceu mais ainda com a transformação da nova cadeia em Presídio Regional. Ao mesmo tempo em que 50 bem treinados agentes da Suapi, assessorados por competente equipe técnica, substituíram a Polícia Militar na gestão da recém-promovida unidade prisional. Quando também era desfraldada a bandeira da construção da Apac, sistema prisional humanizado, de muito menor custo operacional e de índices infinitamente superiores de reabilitação de apenados, como providencial solução para desafogar a lotação do presídio e devolver à sociedade cidadãos reabilitados e aptos para convivência pacífica e ordeira. E o mais positivo: um detento do presídio adiantara-se à obrigação da prefeitura e doara uma gleba de cinco hectares, exigência do estado para a construção da Apac.

              Parte do editorial da Voz de Diamantina, edição 726, de 11/07/2015

Assinatura da Voz de Diamantina
Um presente que todo mundo gosta de ganhar
Por apenas R$ 200,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano
Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com
Aline: (38) 8811-5707


*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Filme Sobre o Inconfidente Tiradentes será Gravado em Diamantina

Fonte: Prefeitura de Diamantina.
Já começou a pré-produção do longa metragem de ficção “Um Certo Joaquim”, que vai mostrar quem foi Joaquim José da Silva Xavier e o que ele fez antes de ser um dos líderes da Inconfidência Mineira.
O diretor do filme será o pernambucano Marcelo Gomes, que buscará mostrar o que se passou na vida de Tiradentes para ele se transformar num rebelde naquele momento do Brasil.
Para o papel de protagonista está cotado o ator João Miguel, que esteve por aqui em 2012 como protagonista do filme “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”.
Podendo escolher entre outras cidades históricas mineiras para realizar a produção, Diamantina foi escolhida por sua vasta e preservada arquitetura colonial, pelas suas paisagens naturais e pelas facilidades oferecidas para a realização do trabalho.
Os moradores da cidade já estão sendo convidados a fazerem testes para figuração e para trabalhar em outros setores da produção.
Diamantina, que já recebeu inúmeros filmes, novelas e series agrega mais essa produção ao seu histórico.

A exumação de Chica da Silva é uma bobagem?

Roteirista planeja desvendar a imagem de Chica da Silva


Pesquisadora paranaense que vive nos Estados Unidos já tem autorização para exumar o corpo da escrava. Há, porém, quem discorde. Professora da UFMG acha o projeto "uma bobagem"

Quem realmente foi Chica da Silva, a escrava que teve um relacionamento amoroso de anos com um dos homens mais ricos do século 18, o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira? Uma sedutora, uma rainha, uma bruxa ou uma heroína? E como ela era? Bonita, alta, magra, baixa? Para tentar responder a essas e a outras questões, a roteirista paranaense Rosi Young, que vive atualmente nos Estados Unidos, desenvolve o que classifica como um “documentário científico” chamado 'A rainha das Américas: a verdadeira história de Chica da Silva'.
O projeto prevê até a exumação dos corpos da escrava e do contratador, com a participação de uma equipe de cientistas plurinacional – o antropólogo forense norte-americano Anthony Falsetti; sua mulher, a artista forense brasileira Catyana Falsetti, que ficará a cargo da reconstrução facial e crânio-facial, e a antropóloga molecular neozelandesa Ann Horsburgh.
Liderada por Rosi Young, a equipe deve ir a Diamantina em novembro próximo para o início dos trabalhos. O principal objetivo é determinar altura e peso do casal e outros dados que permitam reconstruir holograficamente suas formas. No entendimento de Rosi, como os descendentes se “perderam no tempo” e Chica e João morreram há mais de 70 anos, são personagens cuja história é de domínio público.
No entanto, para fazer a exumação do corpo de Chica foi necessário obter autorização da Prefeitura de Diamantina e da Irmandade São Francisco de Assis, já que ela teria sido enterrada na igreja de mesmo nome. No caso do contratador, que nasceu em Mariana e foi criado em Portugal, a escritora diz ter em andamento negociações para ter acesso à sua sepultura, em Lisboa. “Esse trabalho só deve ser concluído em 2017, quando vamos lançar o documentário. A pesquisa vai ser respeitosa. Queremos apenas mostrar quem realmente foi essa mulher, que é um símbolo. Vamos tentar descobrir, se possível, a causa mortis do casal. A ideia é trazer João Fernandes para ser enterrado junto com sua amada”, afirma a escritora.
1 - A exumação de Chica deve ocorrer em fevereiro de 2016 (mês do aniversário de sua morte).
2 - A autora do projeto acredita que o corpo de Chica da Silva foi enterrado junto com os de outras pessoas, incluindo uma irmã e uma filha. Todos deverão ser exumados para tentar identificar a da escrava.
3 - Os ossos masculinos serão separados dos femininos.
4 - A partir daí, será feito  exame de DNA mitocondrial. O material contido nas mitocôndrias (usinas de energia das células) é herdado apenas por via materna. Esse exame revela, portanto, a origem materna do indivíduo
5 - Se identificada Chica da Silva, será feito um trabalho para reconstruir sua face, por meio de fotografias do crânio e uma tomografia especializada. O rosto será posteriormente moldado em argila.
A professora conta que, durante sua pesquisa, encontrou um jornal do começo do século 20 em que o jornalista diamantinense Antônio Torres cita que o corpo de Chica foi encontrado muitos anos após seu falecimento, com a pele seca e negra, e atirado como resto de animal. O texto de Torres dizia: “Era como um saco de ossos que, ao menor movimento, chocalhavam sinistramente. O coveiro teve escrúpulos de guardá-lo em um lugar sagrado e atirou-o em grotas afastadas, como restos de animal selvagem. Rolado ao vento, produzia vibrações estranhas, que atemorizavam, semelhando gargalhadas de mofa. Os que passavam, mais corajosos, balbuciavam o insulto costumado: ‘Toma lá, quingongo (divindade ligada à profundeza da terra na religião banta)!’ Os demais passavam apressadamente e benziam-se ao ouvir o chocalhar dos ossos.”
“Nem dá para saber exatamente onde esses restos mortais estão. Se estiverem lá, estão junto com outros corpos. Acho tudo isso uma perda de tempo. O que posso dizer é que projetos como esses sempre encontram bobos para bancá-los e acreditar neles. Mas pesquisas históricas e científicas sérias, documentadas e que levam anos, não ganham tanto crédito. É lamentável”, afirma a pesquisadora.
Rosi Young diz que seu documentário deve contar com a participação das atrizes Ísis Valverde e Letícia Sabatella e terá Zezé Motta na direção. Zezé, que ganhou projeção quando interpretou Chica da Silva no filme de Cacá Diegues ('Xica da Silva', 1976), afirma não estar muito a par da iniciativa de Rosi. Diz apenas que recebeu o convite e que, a princípio, tudo que diz respeito à personagem lhe interessa. “Só estou um pouco preocupada com o subtítulo do projeto, 'A verdadeira história de Chica'. Pode parecer uma contradição na minha trajetória, já que fiz a Xica do Cacá e, agora, vão mostrar outra faceta dela. Até conversei com ele, e o Cacá me recomendou relaxar (risos). Ela é uma personagem tão mágica, tão fascinante que há sempre coisas a descobrir sobre essa figura.”



Passo a passo

“BOBAGEM” Apesar de Rosi dizer que a repercussão de sua ideia tem sido extremamente positiva, há quem torça o nariz para a empreitada. Considerada a maior especialista em Chica da Silva, a historiadora e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Júnia Furtado acha “uma grande bobagem” exumar o corpo da escrava. No livro 'Chica da Silva e o contratador dos diamantes: o outro lado do mito', escrito a partir de uma minuciosa pesquisa em documentos históricos, Júnia afirma que não há certeza de que o corpo de Chica esteja enterrado na Igreja de São Francisco (Diamantina), já que, àquela época, os enterros costumavam ser coletivos, com diversos corpos sendo alocados numa mesma cova.

Passeio poético por Milho Verde


Autor: Martins Morais

Ei, filhos do Massangano, que sobem o morro para chegar em Milho Verde,
Para depositar, no solo sagrado um irmão de cor, de sangue, de dor.

Subam cantando suas milongas, seus trejeitos africanos de outrora.
Todos os negros em cantoria triste a carregar o irmão, filho do tronco;

Abram as bocas e deixe sair o misterioso e agonizante canto, tal qual a mãe-da-lua o faz;
Deixe o filho de Deus subir o morro no lombo dos estimáveis, para encontrar a luz eterna.

Venham amigos, irmãos, tragam o defunto para aqui repousar tranqüilo
Ao lado de sua igreja Rosário, da Mãe dos Negros, de Nossa Senhora Pura
À sombra dos coqueiros tortos e finos, que balançam como se estivessem a cair;

Venham em paz, carreguem-no num bambu verde e amarelo,
Enrole-o em um cobertor São Vicente e o dependure neste pêndulo sagrado;

Um irmão segura de um lado, outro irmão do outro,
Outros dão no couro do morto
Para maneirar a carga, para tirar o mal
do irmão negro, do fulano de tal.

E subam cantando por entre estas trilhas do Baú e Ausente;
Atravessem o pai Massangano que está com águas no joelho,

Bebam suas pingas, a cachaça do moribundo, cantem ainda mais.
Joguem o resto do copo para batizar a terra e levar a alma do morto,
Elevar a alma deste ser sofrido, com sangue da África correndo na veia
Com suor de chibatadas correndo nos poros do tempo que não se apaga

Subam o morro da Barra da cega, depois de passar pela Cova d´anta,
Passem pelo Beco Escuro. Saiam de frente a Matriz dos Prazeres e continuem.

Continuem a cantoria. Vão passar pelo Beco do Chafariz porque corta caminho
Então subam em frente a venda do Leopoldo para sair no Largo do Rosário.

Depositem o morto no necrotério velho, na cama de cimento, até o vereador
Trazer do Serro o caixão roxo, que nem cabe direito no seu amarelo Jeep.

Tragam mais cana, amigos, tomem mais pinga em honra ao morto.
Embebedam-se, pois hoje é dia de tristeza, mas os irmãos não devem chorar.

Então cantem mais alto, dêem o último adeus ao amigo, ao descendente de sofredor,
Ao garimpeiro do Massangano, ao vizinho do Baú e Ausente, ao Catopé, ao Marujo,
Ao Vissungo, ao Filho De Nossa Senhora do Rosário, ao Senhor tocador de canjá, de caixa.

Digam adeus e deixe sua alma partir, deixe-a habitar o Reino Eterno, não lamente.

Joguem três punhadinhos de terra na cova e o restinho da cachaça do copo;

Ouçam o som oco da terra que cai ao caixão.
O som do triste e lamuriante fim que a todos chegará;
Seja branco, preto, pardo, índio, amarelo, rico, pobre, vereador, senador ou presidente.

O adeus a um ente, a um querido, a um dançante, tem que ser diferente,
E a diferença está nas mãos, olhar e amor daqueles que ao lado está para despedir,
Para ajudar a desembaraçar o caminho, a tirar a embira para amarrar a solidão fora de casa,
A entoar o banto, a fazer serenar o céu com os respingos de lágrimas tristes no dia de morte.

Desta vez é para sempre

Um último adeus.


Não ficará para semente.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Artigo resgata história da Casa da Glória

A ESCRITA DA MEMÓRIA - A CONTRIBUIÇÃO DO IMAGINÁRIO SOCIAL PARA A PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL DA CASA DA GLÓRIA (DIAMANTINA-MG) Isabella Brandão Lara Bacharel em Ecologia pelo UNIBH e Educadora do Memorial Minas Gerais Vale isabellabrandaolara@gmail.com


O presente trabalho tem como objetivo demonstrar as diversas versões que as fontes apontam para a história da Casa da Glória, localizada da cidade de Diamantina, Minas Gerais, e símbolo da campanha “Diamantina Patrimônio Cultural da Humanidade”. Pretende-se, com a diversidade de narrativas históricas , ampliar o olhar que a população e os visitantes têm sobre este imóvel e demonstrar como essa multiplicidade de vozes compõem formas coletivas e individuais de se relacionar com o patrimônio material. A metodologia utilizada para o desenvolvimento desta pesquisa foi a realização de entrevistas, levantamento de fontes documentais e referencial bibliográfico. A principal conclusão deste artigo corrobora com a ideia de que é preciso conhecer para preservar. Quando a comunidade sente-se pertencente a um patrimônio, os próprios moradores atuam como guardião do bem e colaboram para a ampliação de seus processos de conservação e relevância social.



segunda-feira, 6 de julho de 2015

Diamantina destaca-se mais uma vez: é uma das cidades selecionadas para receber a Tocha Olímpica

Fonte: Prefeitura de Diamantina (clique aqui)


Dentre os mais de cinco mil municípios brasileiros, Diamantina está entre as 230 cidades selecionadas para receber o revezamento da Tocha Olímpica em 2016. A tocha irá percorrer, preferencialmente, o centro histórico da cidade e, na sequência, passará em Datas e Serro, seguindo em direção a Governador Valadares uma das cidades dormitório. Em data ainda a ser definida a chama chegará em um comboio de 60 carros, trazendo aos diamantinenses a mensagem olímpica, de União, Paz e Amizade entre os povos.

O anúncio foi feito, na última sexta-feira (03/07) no Auditório da Fundação Habitacional do Exército, em Brasília, na cerimônia de apresentação da Tocha Rio 2016. Um dos convidados para o Evento, o prefeito Paulo Célio, ressalta a importância de estar entre as cidades selecionadas para participar desse momento único que integra o povo brasileiro ao maior e mais antigo evento esportivo do mundo.

“Além de estarmos integrados ao roteiro logístico de passagem da Tocha, fomos escolhidos devido à importância cultural de Diamantina. Fazemos parte da história do Brasil, terra de tantos nomes como Padre Rolim, Chica da Silva, JK e de tanta beleza, receber e alimentar o calor dessa chama muito nos honra e fortalece nosso espírito acolhedor e ético que tanto representa às Olimpíadas,” declara Paulo Célio.

Para receber a Tocha Olímpica será criada uma força-tarefa para planejamento do evento da passagem da Chama pelo município. A Tocha deverá ser conduzida por cerca de 12 mil pessoas por todo o Brasil e os condutores serão escolhidos pelos patrocinadores oficiais Coca-Cola Bradesco e Nissan, por critérios de seleção apartidária.

sábado, 4 de julho de 2015

Programa de Fernando Gabeira em Diamantina aborda as Sibilas

Clique aqui para ver a chamada do programa no canal Globo News.

O programa vai ao ar neste domingo (05/07), às 18h30.




Chica da Silva pode ser exumada

Fonte: O Tempo (clique aqui)
Uma equipe forense deverá fazer a exumação dos corpos de Chica da Silva – escrava alforriada que viveu em Diamantina, no Alto Jequitinhonha, no século XVIII – e do parceiro dela, o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira. O processo depende de formalização na Justiça, mas a Irmandade São Francisco de Assis, onde Chica foi sepultada, já autorizou o procedimento, que faz parte do documentário científico “A Rainha das Américas: a verdadeira história de Chica da Silva”. O objetivo é descobrir altura, peso e outros dados do histórico casal. Ambos serão reconstruídos em holograma, e Chica ganhará estátua na cidade.


O longa tem previsão de lançamento para 2017 e será dirigido por Zezé Motta, que interpretou a personalidade em filme dirigido por Cacá Diegues. “Queremos (fazer a exumação) no dia da morte de Chica, 15 de fevereiro, mas a data ainda não está certa”, informou, por e-mail, Rosi Young – roteirista brasileira radicada nos Estados Unidos e uma das produtoras do filme.

O líder do projeto, o antropólogo forense Anthony Falsetti, deve visitar Diamantina em novembro. O especialista, que trabalhou na equipe de exumação da princesa russa Anastásia Romanov, terá ao seu lado a neozelandesa Ann Horsburgh – responsável por analisar o DNA do ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln.

Expectativa. “O processo terá início, de fato, a partir da vinda da equipe (a Diamantina)”, diz o secretário municipal de Cultura, Walter Cardoso França Junior. Ele disse que alunos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri acompanharão a exumação e destacou a importância do processo para a cidade.

“Todos vão ficar muito entusiasmados com isso. Reativar a história de Chica da Silva com o documentário e a construção da estátua será mais um atrativo turístico da cidade”. 

História. Francisca da Silva de Oliveira nasceu em Serro, no Alto Jequitinhonha, em 1732. Ela viveu no Arraial do Tijuco, atual Diamantina, por quase toda a vida. Em 1754, a escrava foi alforriada pelo contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira, com quem viveu por 16 anos e teve 13 filhos. Chica morreu em 1796.

Pioneirismo. A união de Chica e João é considerada a primeira relação inter-racial aceita pela sociedade no Brasil.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Diamantina: PF tenta coibir extração ilegal de pedras preciosas

As águas escuras e o processo erosivo no curso do rio Jequitinhonha expõem um problema que há anos segue sem solução em Minas: a extração clandestina de pedras preciosas. Em Diamantina, no Alto Jequitinhonha, a atividade que deu origem ao município ainda atrai centenas de familiares de garimpeiros que herdaram a tradição, desempregados em busca de um ‘ganha-pão’ e também gente que vem de fora com o sonho de riqueza. Mas a caça ao diamante envolve um esquema muito maior, com participação de empresários e também de estrangeiros no comércio internacional de minerais.