Quando a história destes tempos
atuais de Diamantina pertencer aos arquivos das bibliotecas públicas, dois
sentimentos se revelarão aos que a lerem atentamente. O primeiro deles
registrará que o legado do prefeito que não conseguiu reeleger-se no pleito de
2012 se mostrou infinitamente mais deletério e duradouro do que, na época,
grande parte dos pessimistas imaginou. O segundo, diretamente ligado ao
primeiro, desnudará a grande frustração do diamantinense com o prefeito que,
todos achavam, colocaria a cidade nos trilhos de que seu antecessor
incompetentemente descarrilou. O aprofundamento de tal leitura mostrará também
que, ao vencer duas eleições marcadas por empecilhos legais que lhe custaram
quatro meses de mandato, o nosso atual gestor talvez não tenha aquilatado que
bem maior e danoso que o rombo superior a R$ 6 milhões que herdara, era o
estado de desorganização, de falta de comprometimento e de viciado corpo mole
que se impregnara em grande parte do quadro de pessoal com que teria de contar.
Mal que até se abrandaria diante das fracas opções para ocupar relevantes
postos do governo que o jogo fisiológico da política nunca deixa de cobrar de
seus aliados. Além da descoberta de que o povo (ah... o povo!) costuma ser mais
condescendente com maus, desonestos e demagógicos políticos do que com sérios e
bem intencionados homens públicos.
Tais
digressões vêm à tona quando a gestão do prefeito Paulo Célio já passa da
metade e se aproxima de um ano eleitoral, o que lhe míngua mais ainda o tempo
útil. E também para registrar uma das mais importantes obras de sua
administração: a Farmácia Básica-SUS, inaugurada festivamente (e com justa
razão) na tarde da última terça-feira, 14 de julho. Instalada ao lado da
Hemominas, na Rua da Glória, ela representa um dos melhores aproveitamentos da
antiga Fábrica de Tortas que bem relembra a saudosa Era JK.
Parte
do editorial da Voz de Diamantina, edição 727, de 18/07/2015
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