Prestes a iniciar pesados investimentos na Copa do Mundo de 2014, o governo brasileiro ainda possui um orçamento incompleto para o campeonato. Sua estimativa até este momento, por exemplo, não contempla a segurança, item de despesas crescentes na África do Sul.
A atual previsão de gastos para o segundo Mundial de futebol em solo brasileiro gira em torno de R$ 17 bilhões, incluindo transporte e infraestrutura nas cidades e nos 12 estádios. Ainda há cerca de R$ 5 bilhões referentes a melhorias em aeroportos.
O valor total já é mais do que o dobro do que o governo da África do Sul afirma ter desembolsado para organizar e realizar os jogos do torneio.
Os gastos com estádios eram estimados em R$ 2 bilhões pela CBF na fase de candidatura. Já atingiram R$ 5,3 bilhões. Isso antes de serem iniciadas as obras na maioria das arenas --a maior parte delas usará financiamento do BNDES, que abriu linha de crédito de até R$ 400 milhões por estádio.
A maioria das melhorias em infraestrutura nas cidades-sedes ainda se encontra só no papel. Há apenas projetos que foram revelados pelos governos estaduais e municipais com seus valores.
Além disso, não há uma estimativa do cronograma de desembolsos a serem feitos pelas administrações federal e estadual para tais obras.
As obras de infraestrutura, assim como se haverá troca na lista das 12 cidades-sedes, terão outro tratamento após a Copa-10, quando o governo irá destacar um grupo para acompanhar de perto a execução dos projetos.
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