Fonte: Jornal Folha de São Paulo
Mapeamento a partir de dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) mostra que 46% dos municípios, onde vive um a cada quatro habitantes do país, têm uma frota onde as motos são majoritárias, informa Alencar Izidoro em reportagem publicada na edição deste domingo da Folha.
O índice se limitava a 26% no começo da década. Na média, a cada três dias uma nova cidade entrou na lista. Embora esse domínio esteja concentrado em municípios pequenos e médios, são claros os sinais de avanço em grandes centros urbanos.
Especialistas reconhecem a importância das motos para a mobilidade das pessoas. O resultado social, entretanto, é considerado negativo. O número de motociclistas mortos no país saltou de 725 em 1996 para estimativas acima de 8.000 no ano passado.
O aumento da frota de carros no Brasil nos últimos cinco anos foi de 40%, menos de metade do ritmo de crescimento das motos -105%. Mesmo assim, há mais carros (35,4 milhões) do que motos (15,3 milhões) no país devido às grandes capitais.
Lendo a reportagem acima, publicada hoje no Jornal Folha de São Paulo, e olhando para o futuro de Diamantina, fico me perguntando:
Quando teremos um transporte público digno e de qualidade em Diamantina?
Quando teremos um mínimo de organização e sinalização de nossas ruas?
Quando teremos as ruas próximas às escolas sinalizadas e fiscalizadas para dar segurança às crianças?
Quando o estacionamento no centro da cidade será normatizado?
Quando os motociclistas serão fiscalizados pelo excesso de velocidade em nossas ruas apertadas e cheias de pesdestres?
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