Eleitores de Diamantina, na Região do Vale do Jequitinhonha de Minas Gerais, escolheram o novo prefeito neste domingo (7). Paulo Célio, do PSDB, foi eleito com 14.706 votos, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). O resultado foi divulgado às 19h52, após o término da contagem das urnas.
A nova votação foi determinada porque o candidato a vice da chapa vencedora em outubro passado, Gustavo Botelho Júnior (PP), teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (com base na rejeição pela Câmara Municipal das contas do candidato quando foi prefeito no município). Segundo o TRE-MG, com o indeferimento, a chapa, composta também pelo candidato a prefeito, Dr. Paulo Célio (PSDB), ficou impossibilitada de assumir o Executivo Municipal.
Três candidatos concorreram neste domingo (7): Marcos Roberto Tibães (PT), da Coligação "Acorda Diamantina" (PRB/ PT/ PSL/ PR/ PMN/ PCdoB); Paulo Célio de Almeida Hugo (PSDB), da "Diamantina Unida Mais Ainda" (PSDB/ PPS/ PV/ PHS/ PSC/ DEM/ PP/ PSB/ PSD/ PMDB/ PDT/ PTB) e Ragosino Ferreira de Araújo (PTC), da "União Participativa em Defesa da Dignidade do Povo Diamantinense" (PTC/PTN).
Os candidatos Ragosino Araújo, e Marcos Tibães, obtiveram 4.561 e 3.786 votos respectivamente. A cidade tem 35.527 eleitores.
Três pessoas presas em Diamantina
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), três pessoas foram presas em Diamantina durante o pleito. A primeira prisão ocorreu ainda de madrugada, quando a Polícia Militar compareceu a um comitê eleitoral. De acordo com o tribunal, uma denúncia anônima informou sobre a distribuição de folhetos com propaganda não autêntica contra o candidato do PSDB. Além do material, a polícia apreendeu um cheque no valor de R$ 250.
Ainda segundo o TRE-MG, um boletim de ocorrência foi registrado por propaganda eleitoral irregular e compra de votos. O tribunal informou também que o caso levou à abertura de uma representação pela Promotoria de Justiça local contra o candidato do PT para apurar as suspeitas.
As outras duas pessoas foram detidas se passando por fiscais da coligação “Acorda, Diamantina”. De acordo com o TRE-MG, a dupla usava um crachá não reconhecido pela Justiça Eleitoral e não estava credenciada para a função. Além disso, os dois detidos também teriam praticado o crime de boca de urna.
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