Parece que os destinos de Martha Moura e de Maria Lúcia sempre estiveram atrelados. Ambas apareceram em Diamantina na mesma época. Uma e outra pressentiram - com a mesma profética sensibilidade - que o momento do antigo Tijuco enfim chegara. Atraídas, sabe-se lá, pelos primeiros acordes das vesperatas ou, quem sabe, pelo saudável germinar da universidade, cá estavam elas nos marcantes tempos em que Diamantina se preparava para não ser de ninguém, mas do mundo.
Martha Moura retornava à terra natal depois de longas, proveitosas e brilhantes andanças Brasil afora. O que lhe permitira não apenas consolidar a vocação para as artes plásticas, mas sobressair-se nesse afunilado nicho profissional fazendo escola e consagrando seu talento em dezenas de exposições e criações de telas e painéis que a tornaram referência no país e no exterior. Maria Lúcia vinha para Diamantina para criar mais uma faculdade de enfermagem, sem nunca pensar que se tornaria tão ou mais diamantinense do que a maioria dos que aqui nasceram. Nenhuma delas, em suas modestas percepções, imaginava que sua presença, sua atuação e sua experiência de vida se integrariam plenamente à nova dimensão que a cidade e a região finalmente vislumbravam.
Na quinta-feira, 06 de fevereiro, depois de longa enfermidade, Martha Moura nos deixou. O belo casarão dos Cyrillo, localizado no coração de Diamantina, lhe serviu de velório. Tão logo circulou a triste notícia, o grande sobrado mal cabia a procissão de visitas que a ele acorria. Ousarei aqui dizer que nunca se viu e dificilmente se verá um ambiente mortuário tão fiel ao estilo, à personalidade, à sensibilidade de quem nele se despedia dos parentes, amigos e admiradores.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 653, 15 de fevereiro de 2014
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Parabéns pela matéria sobre Martha Moura. De fato ela foi uma grande artista, suas obras revelam a grandiosidade de sua beleza interior. Tive a oportunidade de conhecer e conviver com Martha e dentre suas qualidades destaco: a capacidade de ouvir as pessoas com o coração, a gentileza impregnada em todas as suas atitudes, a sua sabedoria que enriquecia os que estavam a sua volta e as pinturas ousadas e encantadoras. Ela pintou uma vida linda, cheia de amigo...cheia de encantos. Saudades....Muitas saudades.
ResponderExcluirCostumava chamar as pessoas de "meu anjo", seria pelo fato de ser familiar com as coisas celestes? Só quem é bom vê bondade nos outros.
Ir. Teresa Cristina Leite. E-mail : tcl2807@gmail.com
Parabéns pela matéria sobre Martha Moura. De fato ela foi uma grande artista, suas obras revelam a grandiosidade de sua beleza interior. Tive a oportunidade de conhecer e conviver com Martha e dentre suas qualidades destaco: a capacidade de ouvir as pessoas com o coração, a gentileza impregnada em todas as suas atitudes, a sua sabedoria que enriquecia os que estavam a sua volta e as pinturas ousadas e encantadoras. Ela pintou uma vida linda, cheia de amigo...cheia de encantos. Saudades....Muitas saudades.
ResponderExcluirCostumava chamar as pessoas de "meu anjo", seria pelo fato de ser familiar com as coisas celestes? Só quem é bom vê bondade nos outros.
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