A virada da noite de 16 para 17 de janeiro deste iniciante ano de 2014 quase se transformou em uma data fatídica para Diamantina. Não fosse um motociclista que passava pela Rua São Francisco pouco antes da meia-noite, este velho e histórico burgo teria perdido um de seus maiores patrimônios. Fumaça e fogo saíam por debaixo da porta e pelas frestas dos caixilhos daquela pequena e modesta casa em que o menino Nonô passou grande parte da infância. Felizmente, o atento motoqueiro não titubeou um minuto: seguiu em direção ao Quartel do Corpo de Bombeiros, não deixando de ver, pelo caminho, os dois bandidos que escapavam sorrateiramente da cena do crime. Um deles era velho conhecido seu. E, mais ainda, da polícia, em cujo extenso prontuário as infrações cresciam em número e gravidade. Ainda bem que, em poucos instantes o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar chegaram ao local e debelaram o incêndio. As chamas derreteram parte da pintura da porta e de duas janelas, além de chamuscarem a parede frontal do imóvel. Uma perícia investigará as causas do fogo, mas os bombeiros comentaram que sentiram cheiro semelhante ao de querosene e encontraram palitos de fósforo em frente à porta incendiada.
Quase imediatamente, a polícia se pôs no encalço do incendiário reconhecido pelo motociclista. Encontrado, detido e levado a interrogatório, o escolado malfeitor procedeu como grande parte dos políticos brasileiros pegos em flagrante: negou que tivesse passado naquela noite pela Rua São Francisco e nada mais disse, mesmo sem ter conseguido explicar onde se encontrava na hora do grave atentado ao patrimônio público e ainda caindo em contradição em suas respostas.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 651, 1º de fevereiro de 2014
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