segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Diamantina, de notável protagonista a mero cenário de grandes acontecimentos

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Na tarde da última sexta-feira, 29 de agosto, a enorme área em frente à Churrascaria Pau de Fruta, no Alto do Guinda, transformou-se em movimentado ponto de convergência do 22º Rally dos Sertões. Centenas de vans, caminhões e carretas compunham uma formidável estrutura logística de manutenção, reparo e substituição de peças das quase duas centenas de carros, motos, quadriciclos, UTVs e caminhões que participavam da mais importante prova off roads do país e da que mais tem chamado a atenção e atraído o interesse de pilotos de todo o mundo. Percorrer os labirintos formados entre os enormes e bem equipados veículos de apoio à 6ª etapa da concorrida competição-aventura era conviver com logomarcas internacionais de combustíveis, lubrificantes, aditivos, pneus, amortecedores, velocímetros e todo o diversificado universo de peças e produtos da crescente e sofisticada indústria automobilística e suas ramificações complementares. É realmente notável o crescimento e o grau de referência de um evento que, poucos anos atrás, atraía número infinitamente menor de participantes, tinha pouca projeção nacional e quase nenhuma internacional. Basta lembrar que em outras vezes que passou por Diamantina, era comum ver seus veículos estacionados nas ruas centrais da cidade, alguns deles até em manutenção. Houve um ano em que a concentração para chegada e partida de pilotos se deu no Largo Dom João, algo impensável na atualidade.

Enquanto me empolgava com a evolução e a importância global que o Rally dos Sertões vem ganhando e tinha notícia do incremento ao turismo de aventuras que ele proporcionou à cidade ao incluí-la novamente como uma de suas sete etapas, punha-me a relembrar dos tempos inesquecíveis em que Diamantina deu a maior virada em seus destinos econômicos, culturais e de cidade polo de uma vasta região. Uma das épocas mais decisivas para o futuro deste velho e então desesperançado burgo, quando o garimpo se exauria no mesmo compasso em que germinava a esperança de uma Diamantina universitária, brindada pelas benesses da Sudene e com as potencialidades turísticas turbinadas pelo honroso e disputado título de patrimônio cultural da humanidade. Hotéis, pousadas, bares restaurantes, lojas de artesanato, receptivos surgiram na mesma proporção da fé e da confiança dos muitos empreendedores. Acompanhando essa animação empresarial, casas do centro histórico se transformaram em lojas, vetustos casarões abriram suas portas para agências bancárias e órgãos federais, e os preços de imóveis e de aluguel subiram como nunca.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 682, de 06 de setembro de 2014

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