Autores: Gabriela de Cássia Ribeiro, Angélica da Conceição Oliveira Coelho Fabri, Evaldo Pinheiro Amaral, Ísis Eloah Machado, Francisco Carlos Félix Lana.
Estudo com objetivo deestimar prevalência oculta de hanseníase na microrregião de Diamantina. Utilizou metodologia proposta pelas Organizações Pan-Americana e Mundial de Saúde. Características clínicas e epidemiológicas foram coletadas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, entre 2006 e 2010. Foram notificados 91 casos de hanseníase que correspondem a um coeficiente médio de detecção 11,1/100.000 habitantes. Verificou-se alta prevalência oculta (72 casos), predomínio da forma clínica dimorfa (57,1%), alto percentual de casos diagnosticados com incapacidade física (78,7%) e baixa detecção por busca ativa (16,5%). Serviços de saúde apresentam dificuldades em detectar precocemente casos de hanseníase, contribuindo para alta prevalência oculta e manutenção da cadeia epidemiológica da doença. Este estudo contribui para sensibilizar gestores a inserir a hanseníase no calendário anual de atividades prioritárias de saúde e elaborar estratégias de educação em saúde que visem à interrupção da cadeia de transmissão.
Gostaria de agradecer pela publicação do artigo que publicamos no site Passadiço Virtual. A pesquisa só tem importância se pudermos reverter em informação e ações que contemplem a sociedade. A hanseníase é uma doença contagiosa que persiste e ainda acomete muitas pessoas, mas infelizmente muitos não sabem nada sobre ela. É preciso divulgar sempre...Obrigada mais uma vez pelo olhar voltado para a Saúde Pública!
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