terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cine Mercúrio exibe filmes nacionais de terror e suspense

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No mês de dezembro o Cine Mercúrio exibe o ciclo “Medo e Suspense”, composto por filmes nacionais do acervo da Programadora Brasil, com a qual o projeto inicia uma importante parceria a partir deste mês.

As sessões, gratuitas e abertas ao público, acontecem às quartas-feiras, às 19h30, no auditório do Instituto Casa da Glória da UFMG e aos domingos na Casa de Chica da Silva, às 18h30.

A Programadora Brasil é uma ação da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura desenvolvida por meio da Cinemateca Brasileira e do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), e tem como objetivo disponibilizar filmes e vídeos para pontos de exibição audiovisual não-comerciais para promover o encontro do público com o cinema brasileiro.

O projeto de extensão Cine Mercúrio busca fomentar a atividade audiovisual e a formação de público em cinema e acontece graças a parcerias firmadas entre diferentes setores da UFVJM (Instituto de Humanidades, FCBS, Campus do Mucuri, Diretoria de Relações Internacionais, Centro de Apoio a Idiomas, PROEXC), Instituto Cervantes, AECID, Cinemateca da Embaixada da França, Instituto Casa da Glória da UFMG, IPHAN, Programadora Brasil/Minc e Federação de São Gonçalo do Rio Preto.

Confira o cartaz em anexo!

PROGRAMAÇÃO:

Tocaia no asfalto

(Brasil, 1962; 101 min.) / Direção: Roberto Pires

Sinopse: Na cidade de Salvador, um político jovem e idealista instaura um inquérito para apurar denúncias de corrupção de seus adversários, que se esforçam para eliminá-lo. Em paralelo a este contexto, um pistoleiro é contratado para assassinar o líder do grupo rival.

Quarta, 01/12, às 19h30

Local: Instituto Casa da Glória da UFMG / Classificação etária: 14 anos

Esta noite encarnarei no teu cadáver

(Brasil, 1967; 107 min.) / Direção: José Mojica Marins

Sinopse: O funerário Jozefel Zanatas (Zé do Caixão) continua sua procura pela “Mulher Superior”, com a qual espera gerar o “Filho Perfeito”. Em sua procura, tortura e mata as mulheres que julga inferiores, bem como qualquer um que se interponha em seu caminho.

Domingo, 05/12, às 18h30

Local: Casa de Chica da Silva / Classificação etária: 16 anos

Os matadores e Sinistro

(Brasil, 1997; 90 min.) / Direção: Beto Brant & (Brasil, 2001; 19 min.) / Direção: René Sampaio

Sinopse: Dois filmes que flertam com o cinema policial, marcados pelas idas e vindas no tempo cronológico da história. Em Os matadores, os criminosos Toninho e Alfredão revelam uma história em que é difícil encontrar culpados e inocentes. No curta Sinistro, um terrível acidente cria uma teia de coincidências entre todos os personagens da trama.

Quarta, 08/12, às 19h30

Local: Instituto Casa da Glória da UFMG / Classificação etária: 16 anos

Medo e suspense

Sinopse: Seis curtas-metragens nos gêneros de terror e suspense que impressionam pelo apuro estético e pelo acabamento impecável. Nada recomendado pra quem se assusta com facilidade ou perde o sono com imagens perturbadoras.

Domingo, 12/12, às 18h30

Local: Casa de Chica da Silva / Classificação etária: 16 anos

 

Posto de apoio ao viajante é inaugurado na Estrada Real

Fonte: Agência Minas

DIAMANTINA (28/11/10) - A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG)inaugurou, nesse sábado (27), no povoado do Vau, sub-distrito de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, o primeiro ponto de apoio ao viajante que percorre a Estrada Real. A Vila Real é um posto de serviços e informações turísticas à disposição de quem passa pelo trecho que liga o Serro a Diamantina.

O secretário-adjunto da Setur-MG, Maurílio Guimarães, que participou da cerimônia de inauguração, lembrou que a principal meta a ser alcançada com a implantação da Vila Real é incentivar o desenvolvimento da região. “O posto rural será um atrativo para a descoberta das riquezas do Vau, e a vinda de turistas para o local promoverá a inclusão social e melhorias na qualidade de vida dos moradores, além do bem estar e do conforto para o turista que percorre esta centenária rota”. A gestão da Vila Real será feita pela comunidade do Vau, que contará com o apoio da Prefeitura de Diamantina, da Associação do Circuito dos Diamantes e da Setur-MG.

Para a funcionária pública e moradora do Vau, Valquíria Ribeiro, a Vila Real já proporcionou a união da comunidade para buscar o desenvolvimento da região. A expectativa é de que muitos benefícios ainda sejam alcançados. “Com a chegada da Vila, tivemos o fortalecimento dos grupos de artesãos e a procura pelos nossos produtos deve aumentar, o que vai gerar oportunidades de trabalho para os moradores do povoado”, disse.

Bem-vindo viajante

O viajante que passar pela Vila Real será recepcionado no Centro de Informação e Atenção ao Turista e convidado a conhecer melhor a região, os atrativos e os produtos locais. A Vila Real ainda possui o Espaço Internet, que oferece acesso à internet banda larga.

O Café Real é ponto de parada obrigatória para recarregar as energias, saboreando os quitutes preparados pela comunidade do Vau. O visitante poderá levar uma recordação da região por meio do artesanato comercializado no Espaço Vivências. A Vila tem, ainda, sanitários públicos, masculino e feminino, adaptados para portadores de deficiência física.

São parceiros da Setur-MG na elaboração e execução da Vila Real: a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), a Prefeitura de Diamantina, por meio das Secretarias de Cultura, Turismo e Patrimônio e de Obras, a Associação Comunitária do Vau, o Sebrae de Diamantina, a Emater–MG, o Instituto Estrada Real, a Associação do Circuito Turístico dos Diamantes, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Banco do Brasil, aCopasa e a Pedra Solaris Mineração.

Povoado do Vau

Localizado às margens do rio Jequitinhonha, entre Diamantina e Serro, o Vau iniciou o desenvolvimento, ainda no século XVIII, com a atividade do garimpo de ouro e diamante à beira da Estrada Real, que levava as riquezas de Minas Gerais até Paraty (RJ). Seu nome, Vau, é uma referência ao ponto mais raso do rio, que servia de travessia para viajantes e tropeiros.

Tamanho da população de Diamantina cresce no Censo 2010

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

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Dia mundial de luta contra AIDS terá eventos e sensibilização

O Dia Mundial de Luta Conta a AIDS, foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade de prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão pelas pessoas infectadas.

A data instituída pela Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da ONU, é o dia 1º de dezembro. No Brasil a data é comemorada oficialmente desde 1988, por decisão do Ministério da Saúde. A cada ano diferentes temas são abordados, destacando questões relacionadas à epidemia.

O foco da campanha de 2010 é a população jovem, que precisa se enxergar como vulnerável e se valorizar enquanto ser humano.

Em Diamantina esta sendo preparada a sensibilização para com o tema no dia 1º/12 , quarta-feira, e um evento de grande porte no dia 3/12, sexta-feira.

Anne Margareth Batista, Coordenadora do Programa Municipal de DST-AIDS da Secretaria de Saúde informa que na sexta-feira as ações de saúde serão realizadas na Praça do Mercado a partir das 16 horas, e todos estão convidados a participar da Caminhada pela Vida, que terá concentração marcada para as 18 h, no Largo Dom João e sairá em direção ao Mercado Velho.

As atividades serão encerradas com um show da Batcaverna, que pela terceira vez realizará o "Com BAT à AIDS".

“Nosso objetivo é atrair o público jovem”, inclusive porque trabalhamos com redução de danos dos riscos do uso de álcool e drogas, que podem tornar as pessoas vulneráveis à contaminação não apenas pelo HIV, mas também a acidentes, desvios de comportamento e exposição a outras doenças, gostaríamos imensamente de contar com a presença de todos”, afirma Anne Margareth.

domingo, 28 de novembro de 2010

Iepha tomba o conjunto da Sera dos Cristais

Deu no Estado de Minas de 28/11/2010

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Família mantêm viva a arte de bonecas do Vale do Jequitinhonha

Fonte: UAI

Não é só arte: trata-se de longo processo baseado no contato direto do homem com elementos da natureza. É preciso escavar a terra, modelar o barro e assá-lo em fornos de argila beirando os 1.000 graus centígrados até obter a forma final de flores, laçarotes e cabelos penteados à perfeição, emoldurando olhar penetrante, nunca triste ou alegre. Sempre enigmático. Para dar cor, nada de produtos químicos: só pigmentos naturais.

O já reconhecido (e valorizado) trabalho de Isabel Mendes, de 84 anos, ceramista do Vale do Jequitinhonha que criou algumas das mais belas bonecas de barro de Minas Gerais, já encontrava eco nas criações de sua filha, Glória. Agora, mais do que nunca, a história se repete com a neta da mestra, Andréia Pereira de Andrade. Presente na 21ª edição da Feira Nacional de Artesanato, que termina amanhã, em Belo Horizonte, ela é a prova de que a arte de dar vida e alma ao barro ainda será perpetuada por muitos anos.

Clique aqui para ler a reportagem completa

Maria Passabom tem como lema de vida "fazer o bem sem olhar a quem"

Fonte: Estado de Minas

Nem sempre as ações de Maria Passabom foram bem interpretadas, mas ela não desiste de ajudar quem está 'caído' (Beto Novaes/EM/D.A Press)

Foi vendo a mãe fazer caridade e alimentar pessoas carentes que a menina Maria Passabom França, a Nina, determinou que o lema de sua vida seria “fazer o bem sem olhar a quem”. A morte da mãe, quando Nina tinha 13 anos, reforçou nela a vontade de seguir o exemplo. Pouco tempo depois, ela entrou para um convento, iniciando a trajetória de auxiliar o próximo que mantém até hoje.

Como irmã de caridade, Nina foi morar em Belo Horizonte, trabalhando em hospitais. Na hora de fazer os votos perpétuos, a freira decidiu deixar o hábito, sem nunca se afastar do ideal de fazer o bem. Há 51 anos, mudou-se para Diamantina, já casada com o servidor público Walter Cardoso França, com quem teve dois filhos. Aos 77 anos, viúva, Nina, que nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, declara seu amor pela cidade que ela escolheu e que a acolheu: “Sou mineira e diamantinense de coração”.

Ela conta que, ao chegar à cidade, não havia sequer um “posto de injeção”, ou seja, unidades de saúde para atender a população. Nina passou a cumprir o papel de enfermeira que atendia aos doentes em suas residências, aplicando injeção, inclusive de madrugada, tirando pressão, fazendo curativos... Os próprios médicos encaminhavam a ela quem precisava de assistência domiciliar e ela atendia. Como ministra da eucaristia e devota de São José, Nina se encarrega, também, de levar comunhão aos enfermos.

Só que Nina foi além. Passou a cuidar também dos presos da cadeia pública, levando cobertores, creme dental, sabonetes, toalhas... “Eles têm uniforme, mas não têm blusa de frio”, constata. Ela zela pela saúde e dá conselhos aos detentos no sentido da recuperação. “Eu ajudo a levantar do erro, mas não apoio o erro. Quem errar tem que assumir, pode ser até da minha família. Para mim é todo mundo igual”, avisa Nina, que enfrentou resistências da sociedade quando decidiu ajudar também os presidiários. “Há quem não goste do trabalho que eu faço. Mas eu vou ajudar quem, as beatas? Elas não precisam. Temos de dar a mão a quem está caído”, explica.

Era com essa disposição que ela tinha altivez para entrar no Beco do Mota, antiga zona boêmia de Diamantina, bem perto da catedral, para atender prostitutas, por solicitação de médicos da cidade. “Eu aconselhava as moças, todas muito jovens. Teve uma que casou e foi me agradecer depois pelos conselhos.” Ela conta que, por causa de sua forma de agir, já teve enfrentamentos até na Pastoral Carcerária. Lembra uma situação em que uma colega xingava uma presa. Nina discordou da forma. “Tomei a frente. Disse à moça para pegar um espelho e olhar o próprio rosto. E disse a ela: ‘Você é linda, tem que agradecer a Deus pela beleza e inteligência que ele te deu’. A gente tem que ser firme, mas não pode maltratar as pessoas”, ensina.

Nina lamenta pelos dramas que vê nas cadeias e fica especialmente sensibilizada com as consequências do uso de drogas em presos muito jovens. “Tinha um menino novo, dependente, que ficava tremendo sem as drogas. É muito triste”, recorda. Entrar nas cadeias, conviver com os presos, nunca foi motivo de constrangimento para ela. “Eu era jovem, cheia de vida e ninguém nunca me desrespeitou”, diz Nina, com os olhos azuis que chama de “olhos de gato”. Uma vez, recorda, um preso falou alto com ela e os outros reagiram na hora. “Eles me chamam de mãe”, orgulha-se.

“É uma missão”, define Nina, que está envolvida atualmente com o projeto de instalação de uma Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) em Diamantina. Ela sonha em ver os presos com maiores possibilidades de recuperação e de reinserção na sociedade. Em recuperação de uma pneumonia, Nina está mais quieta em casa, mas fica incomodada por isso. “Eu ando o dia inteirinho”, informa, reclamando do mau estado do calçamento nas ruas, responsável por duas quedas recentes que ela sofreu ao levar comunhão para enfermos.

Nina diz que é muito conhecida na cidade justamente porque fica muito na rua, mas não é o que dizem os outros moradores. “Dona Nina é uma celebridade para a gente. É uma pessoa muito útil para a comunidade, ela é muito caridosa”, testemunha a pedagoga Maire Ávila Medina. Cleonice de Almeida Batista, vizinha há 40 anos, faz coro: “Nina é tudo para nós. Acolhe todo mundo na hora da precisão. Tudo é ela. Carrega todos nas costas.”

Nas poucas horas vagas, Nina gosta de ler livros com conteúdo religioso, fiel ao seu perfil de caridade, fé e amor pelas pessoas e pelo lugar em que vive. Ela tira do livro Estas ruas serpeantes, do padre Celso de Carvalho, os versos com que homenageia a cidade. “Diamantina, eu te defino, por tuas ruas andejas, serpeando ao som do sino, entre capelas e igrejas”.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

1º Festival de Atletismo da Estação Conhecimento do Vale do Jequitinhonha

Cerca de mil atletas de 23 municípios são esperados no 1º Festival de Atletismo da Estação Conhecimento do Vale do Jequitinhonha (EC). O evento será realizado neste sábado, dia 27 de novembro, em Diamantina, cidade sede da Estação. As provas ocorrerão no pátio do quartel do 3º BPM, das 8h às 18h e incluem provas de força, velocidade, agilidade e resistência.

Engenhão

O Festival tem o objetivo de disseminar a cultura esportiva e a modalidade do atletismo - um dos programas estruturantes da EC junto à comunidade jovem. O evento faz parte do Programa Ação Esporte e Educação que já está sendo implantado nos municípios do Alto Jequitinhonha e que visa contribuir para o aperfeiçoamento da gestão esportiva e educacional destes municípios.

Antes do evento em Diamantina, forão realizadas etapas municipais para a escolha de participantes e a distribuição das vagas tem como critério a população de cada localidade. Todos os municípios receberam uma Cartilha de Orientação e kits de materiais esportivos como trenas, cronômetros e cones.

Durante a etapa municipal também foi realizada uma coleta de dados do desempenho esportivo de todos os participantes da cidade, o que comporá um Banco de Dados Esportivos da EC Vale Jequitinhonha.

Cidades participantes

  • 1. Alvorada de Minas
  • 2. Angelândia
  • 3. Aricanduva
  • 4. Capelinha
  • 5. Carbonita
  • 6. Coluna
  • 7. Couto de Magalhães de Minas
  • 8. Datas
  • 9. Diamantina
  • 10. Felício dos Santos
  • 11. Gouvêa
  • 12. Itamarandiba
  • 13. Leme do Prado
  • 14. Minas Novas
  • 15. Presidente Kubitschek
  • 16. Santo Antônio do Itambé
  • 17. Rio Vermelho
  • 18. São Gonçalo do Rio Preto
  • 19. Senador Modestino dos Santos
  • 20. Serra Azul de Minas
  • 21. Serro
  • 22. Turmalina
  • 23. Veredinha

Sobre a Estação Conhecimento

As Estações Conhecimento são núcleos de desenvolvimento humano e econômico que funcionam na forma de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip´s), cuja mantenedora é a Fundação Vale, administradas em parceria entre o poder público e a sociedade civil. Seu objetivo é fomentar o empreendedorismo, a criatividade, a inovação, a articulação de parcerias, a participação e o compartilhamento de ações, respeitando as características de cada região e trabalhando a partir de oportunidades e vocações já existentes nos municípios. 

Em Diamantina, a Vale investirá cerca de R$ 10 milhões na EC e oferecerá atividades educacionais com cursos em esporte, cultura, qualificação profissional e profissionalização a 1.500 crianças e jovens, de 23 cidades do Vale do Jequitinhonha. Essa é uma iniciativa da Fundação Vale e Governo do Estado de Minas Gerais.

Lei institui Fundo Municipal de Políticas Culturais

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Diamantina

Foi aprovado pela Câmara Municipal a Lei Nº. 90/2010, que criou o Fundo Municipal de Políticas Culturais -FMPC, com o objetivo de financiar as políticas públicas municipais de cultura, bem como financiar as ações de preservação, resgate, valorização, promoção e conservação do patrimônio histórico, cultural, material e imaterial protegido de Diamantina.

O Fundo Municipal de Políticas Culturais - FMPC ficará vinculado diretamente à Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, sendo o secretário da referida pasta o seu gestor. A movimentação e aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Políticas Culturais - FMPC serão deliberadas pelo Conselho Municipal de Cultura - CMC.

A supervisão da aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Políticas Culturais - FMPC e dos respectivos programas será realizada pelo Conselho Municipal de Cultura - CMC.

As receitas do Fundo Municipal de Políticas Culturais serão constituídas de dotações orçamentárias e créditos adicionais que lhe forem destinados pelo Poder executivo Municipal; contribuições e transferências de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, subvenções, repasses e donativos em bens ou em espécie; de multas aplicadas em decorrência de infrações cometidas contra o patrimônio cultural;

A Secretária Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, Márcia Betânia afirmou que a aprovação do fundo esta em sintonia com as propostas do prefeito Padre Gê para o setor cultural do município. “A aprovação do fundo foi uma grande conquista para o município e os atores envolvidos no segmento cultural e artístico,” disse a secretária.

A lei prevê que serão abertos editais anuais, facultando as pessoas físicas e jurídicas, com residência comprovada no município, por no mínimo dois anos, apresentação de projetos a serem custeados pelo Fundo Municipal de Políticas Culturais – FUMPC.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

"A Falta que me Faz" enfoca falta horizontes de jovens mineiras

Fonte: Extra On line

SÃO PAULO (Reuters) - Documentarista premiada por filmes como "Aboio" - melhor longa brasileiro do Festival É Tudo Verdade 2005 -, a diretora mineira Marília Rocha penetra o universo mínimo da juventude rural feminina em "A falta que me faz" - um dos documentários, ao lado de outro trabalho da diretora, "Acácio", a chegar simultaneamente nesta semana aos cinemas em Belo Horizonte e Salvador.

Vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, "A falta que me faz" começou, em 2008, com uma pesquisa com as coletoras de flores da região de Curralinho, distrito de Diamantina (MG). E acabou transformando-se num trabalho de observação do cotidiano das jovens do local, encontrando em quatro delas as personagens ideais para compor uma radiografia da adolescência feminina num local afastado dos grandes centros urbanos.

Alessandra e Valdênia Ribeiro e Priscila e Shirlene Rodrigues formam esse quarteto de meninas na beira da vida adulta que sonham com o casamento e uma vida familiar. Sua diversão, nos finais de semana, é um baile de forró, ponto de encontro com outras amigas e local de namoro. No mais, sua vida se resume à rotina do trabalho rural e a uma vida em família que não permite descortinar muitos horizontes novos.

Instalando-se com sua câmera na intimidade da casa das meninas, a diretora consegue quase tornar-se invisível, especialmente na primeira metade do filme, conseguindo que elas se expressem com muita naturalidade. Mais adiante, Marília começa a questioná-las sobre amizade e ciúme, permitindo levantar contradições e conflitos. Num determinado momento, é Alessandra quem começa a questionar os membros da equipe sobre assuntos familiares, invertendo a mão da relação tradicional entre personagem e cineasta - o que acrescenta interesse ao documentário.

A paisagem árida da região, fotografada com o devido despojamento por Ivo Lopes Araújo e Alexandre Baxter, entra como cenário destas vidas, a que não faltam sonho e emoção, inclusive decepções, ao envolver gravidez e abandono. Sem estereotipar, muito menos julgar suas personagens, "A falta que me faz" permite ao espectador compartilhar este universo e compreender sua grandeza humana.

 

Clique aqui para conhecer mais do trabalho de Marília Rocha.

CMN aprova lançamento de moeda comemorativa de Ouro Preto

Fonte: G1

Moeda comemorativa de Ouro PretoO Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (25) o lançamento de moeda comemorativa em homenagem aos 300 anos de fundação da Vila Rica do Pilar do Ouro Preto, informou o Banco Central. Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a ser declarada patrimônio da humanidade pela Unesco. A moeda, elaborada em prata, tem valor de face de cinco reais. O lançamento está previsto para junho do próximo ano, ao custo estimado de cerca de R$ 110.

Em um dos lados da moeda, há uma composição representando a arquitetura da cidade, com seu casario e igrejas, destacando-se a igreja de São Francisco de Assis, ao centro, e Nossa Senhora das Mercês e Perdões, à esquerda. Contorna a orla, a legenda “Patrimônio da Humanidade – Unesco”. No reverso, um conjunto de três anjos e volutas tipicamente barrocos, retirado do medalhão da fachada da igreja de São Francisco de Assis.

A tiragem inicial, segundo o Banco Central, é de duas mil peças, com tiragem máxima de 10 mil moedas. A moeda de Ouro Preto faz parte da série numismática Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil. Serão ainda contemplados as cidades e os centros históricos brasileiros que detêm o título da Unesco: centro histórico de São Luís, centro histórico de Diamantina, centro histórico de Salvador, Olinda e centro histórico da Cidade de Goiás.

Programação cultura do final de semana

Dia 26/11 - sexta-feira

- Feira de Artesanato, Comida Típica e Música ao Vivo -  Sexta Nossa

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Quarteto MPB

- Comemoração Semana do Músico "25 Anos da Banda Mirim"

  Grupo de Xorô

Local: Teatro Santa Izabel

Horário: 20 horas

Dia 27/11 - sábado

- Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo - Feira do Mercado

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 08 horas

Atração: Luiz Costa

- Comemoração Semana do Músico "25 Anos da Banda Mirim" - Encerramento

  Concerto Final da Banda Mirim

Local: Teatro Santa Izabel

  Horário: 20 horas

Dia 28/11 - domingo

- Café no Beco

Local: Beco da Tecla

Horário: A partir das 08 horas

- Feira de Artesanato da Quitanda

Local: Rua da Quitanda

  Horário: De 08 às 14 horas

Fonte: Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio
(38) 3531-9537
producaocultural@diamantina.mg.gov.br

Conjunto Paisagístico da Serra dos Cristais é oficialmente tombado

_MG_7159 Em reunião extraordinária realizada na sexta-feira (19), o Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) votou e aprovou mais dois processos de tombamento realizados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG).

Um dos bens culturais que agora conta com proteção legal do Estado é o Registro do Paraibuna, posto fiscal da época do Império, localizado no município de Simão Pereira, na Zona da Mata.

Por este mesmo processo passou o Conjunto Paisagístico da Serra dos Cristais, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, que já possuía o tombamento provisório pelo Iepha/MG desde o ano 2000 e cuja proteção definitiva foi votada e aprovada pelo Conep durante o encontro de sexta-feira passada. A área abriga nascentes, represas, mirantes, praças, cruzeiros, uma igreja e um importante trecho histórico calçado com pedras; o Caminho dos Escravos. O bem se encaixa no conceito de paisagem cultural, uma vez que desempenha grande importância na formação da identidade local e regional e na composição da paisagem de Diamantina.

O aspecto agreste da Serra dos Cristais, também conhecida como Serra do Rio Grande, foi observado no século XIX por viajantes naturalistas como Gardner, que definiu a região como uma das “mais áridas e escabrosas do Brasil”. Já Auguste de Saint-Hilaire, em sua Viagem pelo Distrito dos Diamantes e Litoral do Brasil, aponta, por outro lado, para o valor paisagístico da Serra, quando, ao descrever alguns dos “numerosos jardins das casas da cidade, destaca a beleza da perspectiva gerada pelo ‘contraste da verdura tão fresca dos jardins com a cor dos telhados das casas e mais ainda com as tintas pardacentas e austeras do vale e das montanhas circundantes’.”

Não há como não perceber a importância da Serra dos Cristais na composição da paisagem de Diamantina: a serra proporciona à cidade um horizonte mais amplo, mais arejado. Já no início de 1990, procurou-se dar à serra uma proteção oficial municipal: a Lei nº 2062, de 15 de setembro de 1993, revogada em 1996, proibia o estabelecimento de edificações sobre as paisagens naturais notáveis da cidade de Diamantina. Eram consideradas paisagens naturais notáveis “toda a extensão da Serra do Rio Grande, do sopé ao cume que dá vista para a cidade, conforme área a ser demarcada por cartografia pelo Poder Público”.

Com o tombamento estadual definitivo do Conjunto Paisagístico da Serra dos Cristais, e sua inscrição no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico do Iepha/MG, pretende-se fornecer, sobretudo por meio da definição de seus perímetros e diretrizes de proteção da área tombada e do seu entorno, mais e melhores elementos para a salvaguarda desse conjunto paisagístico, continuamente ameaçado pela ocupação irregular e desordenada.

Conep

Instalado em abril de 2008, o Conep é presidido pelo secretário de Estado de Cultura, tem como secretário-executivo o presidente do Iepha/MG e se compõe de 19 membros designados pelo governador, representantes de secretarias de Estado, Assembleia Legislativa, universidades, instituições, associações, organizações não governamentais e sociedade civil, com experiência na área de patrimônio histórico material ou imaterial.

Subordinado à Secretaria de Estado de Cultura (SEC), é a instituição que delibera sobre diretrizes, políticas e outras medidas relativas à defesa e preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais.

Fonte: Agência Minas

Vila Real do Vau da Estrada Real

Convite A Vila Real do Vau é um ponto de apoio e serviço ao viajante que passa pela Estrada Real, no trecho entre Diamantina e Serro. É um projeto piloto que atua de forma compartilhada e integrada com a população local, promove o desenvolvimento da região, preserva o patrimônio material e imaterial, estimula a conservação do meio ambiente, possibilita a inclusão social e, consequentemente, melhora a qualidade de vida dos habitantes com a geração de emprego e renda por meio da atividade turística sustentável.

A Vila Real conta com:

Informação turística - Neste espaço, você recebe as boas-vindas da própria comunidade, que o incentiva a conhecer melhor a região, os atrativos naturais e culturais e presta as informações necessárias para você fazer uma viagem inesquecível.

Café Real e Espaço Vivências - Um espaço preparado para você lanchar com tranquilidade, descansar e conhecer um pouco da culinária mineira, além de vivenciar a produção de quitutes feitos pela comunidade local.

Loja de artesanato e produção associada - O Vau se localiza em uma das regiões onde o artesanato mineiro é mais expressivo - o Vale do Jequitinhonha. Na loja da Vila Real você encontra peças artesanais e produtos gastronômicos da região.

Sanitários públicos - A Vila Real possui sanitários públicos feminino e masculino, ambos com banho e adaptados para portadores de necessidades especiais.

Espaço Internet - Dispõe de computadores conectados à internet, para acesso da comunidade e dos visitantes.

Fonte: assessoria de Comunicação da Prefeitura da Diamantina

Surge uma nova cidade dentro de Diamantina

Clique aqui para ver outras fotos aéreas do Campus II da UFVJM em Diamantina.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Garimpando em Diamantina: Terreno Extremo

Localizada  ali na Rua do Rosário, pertinho da Igreja do Amparo, a Terreno Extremo é um a boa novidade para os amantes dos esportes e atividades na natureza.  Finalmente, Diamantina tem uma loja especializada em artigos, equipamentos e roupas para atividades out door. Acreditamos que a região da Serra do Espinhaço tem um potencial muito grande para esse tipo de atividade e esperamos que o empreendimento seja um sucesso. Vida longa ao Terreno Extremo!

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Foto: André Dib, no Flickr

Uma idéia legal: roteiro fotográfico e científico

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Clique aqui para saber mais.

domingo, 21 de novembro de 2010

Capistrana no meio, capistrana no lado

Autor:  Wellington Gomes

O calçamento de Diamantina é um tema que volta e meia está nas coversas e nos pensamentos das pessoas que moram ou passeiam pela cidade, ainda mais neste tempo chuvoso; é também um assunto que deveria ser tratado de forma mais aprofundada pela sociedade antes que o rolo compressor da exclusão não deixe mais sinais da existência de algumas minorias.

Afinal, quando começa a história da nossa cidade? O que aconteceu ontem pode já ser considerado histórico?

Recentemente aconteceu um debate intenso sobre o assunto aqui em nossa cidade, que desdobrou em várias conversas, entre diversas pessoas e resultou na constatação que sabemos muito pouco sobre o tema. Somos quase alienados...

Neste ponto do texto (e do contexto) afirmo:

· Não se tem nenhum impedimento legal para que a pavimentação do centro histórico de Diamantina seja restaurada ou mesmo modificada.

· Não se tem justificativa porque a prefeitura não cumpre a legislação federal e não tem nenhum prédio da administração com as mínimas condições de acessibilidade para as pessoas com redução de mobilidade.

· Não temos em Diamantina um grau de maturidade suficiente da população para atendermos os direitos individuais de cidadania plena.

· As soluções para a sociedade Diamantinense, principalmente no que concerne à acessibilidade, são feitas sem participação dos cidadãos. Feitas para o outro na suposição do que é melhor para ele.

· É urgente a mobilização populacional, antes que seja tarde demais!

Como cheguei a estas conclusões?

No finalzinho de outubro (28 e 29) aconteceu um fantástico evento em Diamantina: Seminário de educação inclusiva da Universidade Federal. Como a educação inclusiva é um tema amplo, amplo também foi o debate. Foi simplesmente espetacular principalmente por trazer o tema à tona, numa cidade tão excludente como a nossa.

Aprendi muito!

Destaco que foi um evento gratuito e que o auditório do teatro não teve lotação máxima nenhum dia! No máximo uns 50%.

Entre fatos, versões e boatos percebi que se nós, cidadãos, não nos mobilizarmos nada mudará nas bandas do Tijuco. Como fizeram recentemente os adeptos do esporte, com uma manifestação pelas ruas da cidade. E como fazem outras cidades como Ouro Preto que realizou uma audiência pública na Câmara Municipal sobre o tema (Clique aqui).

Por aqui tivemos vários palestrantes interessantíssimos. Primeiro obviamente foi a “Sessão Solene de Abertura” (pena que o Padre Prefeito não pôde ficar para participar dos debates); depois uma excelente conferência de abertura da professora Elizabet Sá (deficiente visual e especialista nesta área); a próxima conferência (“Educação Inclusiva no Contexto Universitário”) foi harmoniosamente conduzida pela professora Rosa Maria (PUC-MG) seguida pelo didático e esclarecedor analista do Ministério Público Estadual (professor Daniel, psicólogo, advogado e especialista em educação especial) com o tema “Legislação e Inclusão”.

O segundo dia foi dedicado às mesas redondas: “Quebra de barreiras arquitetônicas para a inclusão nas IFES”, “Experiências na Educação Inclusiva” e “Patrimônio Histórico e Acessibilidade”.

E é nesta última que quero me ater, onde o debate foi mais acalorado e saímos todos da capistrana e caímos na roda!

A primeira detecção é que o tema inclusão não faz parte da prioridade, da agenda dos órgãos governamentais presentes em nossa cidade. Apesar disso vejo como um início, um sinal dos novos tempos, só pela presença de diversos representantes institucionais: da Prefeitura Municipal de Diamantina (PMD), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Ministério Público Estadual (MPE) e um professor de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Além de uma plateia bastante heterogênea e participativa!

O evento ocorreu na mais nova obra da cidade: o cine-teatro Santa Izabel. Lindo, sem dúvida o mais acessível prédio de Diamantina para as pessoas com limitação da locomoção! Quase perfeito, a não ser por ter um viés incrível de discriminação (que pode e deverá ser corrigido). O indivíduo com limitação de mobilidade poderá acessar o interior do edifício pelos fundos, até ai tudo bem, mesmo porque ficou uma área muito bem cuidada e estamos aprendendo a fazer inclusão. Mas o grave é que este indivíduo pode acessar somente como espectador, não se pensou nele como ator, artista, palestrante, agente. Pensei se recebêssemos em nossa cidade uma companhia de dança em cadeira de rodas. O camarim não é acessível! Alguém já ouviu falar em desenho universal? Procuremos saber senhores gestores, engenheiros, arquitetos,...

Vamos seguindo, pois aqueles que ainda não desistiram da leitura devem estar se perguntando: e o calçamento das ruas? Cadê a capistrana?

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Eu preveni: o tema é espinhoso.

Após as exposições dos palestrantes iniciaram-se as perguntas e o debate. O melhor da festa!

Perguntei ao arquiteto, representante da prefeitura, quantos prédios da administração municipal dão condições mínimas de acessibilidade arquitetônica? Resposta: nenhuma! Por isso lamentei anteriormente o prefeito (e também o vereador) ter permanecido somente para a abertura do evento. Mas estavam bravamente representados pelo cordial arquiteto, mesmo no dia da sua folga (dia do servidor público).

O representante do IPHAN disse coisas muito interessantes quando questionado por uma cidadã da plateia, que usa cadeira rodas para locomover-se em Diamantina (quando pode é claro!). Ela perguntou para os integrantes da mesa, mais ou menos assim: “muito bem, vocês estão debatendo sobre acessibilidade, mas gostaria de informações mais concretas como, por exemplo, quando poderei andar com minha cadeira pelas ruas de Diamantina?”. Em outras palavras: onde está enterrado o segredo (ou a cabeça de boi) que impede que o calçamento da cidade seja modificado ou reparado?

Beco sem saída!

Sinuca de bico!

Resumidamente, do IPHAN ela ouviu (e nós estatelamos as orelhas) que não existe nenhum impedimento para que intervenções no calçamento de Diamantina sejam executadas. Também e incrivelmente não existe nenhuma solicitação no órgão (desde a instalação do IPHAN na cidade!) para avaliação de projeto de intervenções no calçamento da cidade.

Já da prefeitura a tônica para ela foi que a população deve se organizar e do MPE que o órgão está à disposição da comunidade e deve ser acionado, provocado para que ações sejam encaminhadas.

Acho que foi pouco pra ela e para nós, mas será muito se usarmos sabiamente o momento para que este encontro conduza aos caminhos do debate.

“Pra mim, só comigo!”. Esta foi uma das melhores frases que ouvi neste dia. Chega de assistencialismo, de tentativas de igualdade revestida de favorecimento, esmola, privilégios.

Cabe aqui a palavra APODERAMENTO! O apoderamento do tema e das ações pelos cidadãos com necessidades especiais, idosos, crianças, deficientes físicos,...

Quem sabe podemos culminar na criação de um conselho municipal de acessibilidade e inclusão?

E a capistrana?

É mesmo!

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Mas antes disso vamos tomar, por exemplo, uma recente reforma em um banco bem central da cidade. Quem viu os funcionários trabalhando dedicadamente no período noturno pode imaginar os custos da operação. Bom, mas se sou idoso e tenho imensa dificuldade ao locomover? O banco está lindo, dizem que teremos elevador para o segundo andar e caixas acessíveis no térreo. Mas vamos lembrar que para chegar ao térreo temos dois grandes degraus. Uma rampa não daria certo, nem mesmo removível. Agressiva e ineficaz. Porque não pensamos antes (como sugerido pelo professor Marcelo) em uma alternativa de entrada para todos, pelos fundos, com rampa, corrimão. A frente, a fachada do lindo prédio histórico, não seria mais para acesso dos clientes e funcionários, seria de portas falsas somente para compor o cartão postal para as fotos dos turistas e amantes da arquitetura histórica.

Nem vou falar aqui das praças da cidade. Obras recentes e historicamente excludentes!

Ufa! Afinal a capistrana.

Uma solução para o calçamento da cidade seria uma reforma ampla e planejada do calçamento com delimitação precisa dos tipos de cobertura. No centro histórico pode-se pensar em restaurar o piso com as pedras que aí estão, reservando uma faixa lateral com piso específico para a locomoção das pessoas (a pé, em suas cadeiras de rodas, com os carrinhos de bebês,...). E vamos aproveitar que alguns hábeis calceteiros ainda estão entre nós, antes que o segredo da arte do calçamento das nossas ruas morram com eles. A capistrana que era no meio (pelo que sei, para que as moças passeassem tranquilas pelas ruas), depois virou duas (pelo que sei para melhorar o tráfego dos veículos) e passaria a ser na lateral, para que todos nós desfrutássemos mais do passeio pelas antigas e bem cuidadas ruas de Diamantina.

Antes da utopia de uma cidade totalmente inclusiva vamos para uma cidade minimamente inclusiva. Uma rota turística de acesso universal dentro da cidade de Diamantina! Comecemos por uma rua! Vamos falar de inclusão aqui e agora para que um dia faça parte naturalmente de nossa cidade e não precisemos mais tocar no assunto.

IX Cantata de Natal

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Arraial do Tejuco em música e imagens

No anao passado publicamos aqui no Passadiço dois posts sobre a músicasde Ivo Pereira:  Biribiri e a belíssima Arraial do Tejuco. Hoje, o blog Micuim compartilhou conosco  um vídeo muito interessante com a música de Ivo e belas imagens de Diamantina. Vale a pena confeir:

Clique aqui para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Ivo Pereira.

O que querem as mulheres?

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Diamantina na Desciclopédia

De acordo com a Wikipedia, a Desciclopédia (originalmente do inglês Uncyclopedia) é uma paródia da própria Wikipedia. Seu conteúdo é constituído de artigos escritos de maneira sarcástica e pejorativa, criando uma enciclopédia humorística.  A cidade de Diamantina já está descita na Desciclopédia, mas a leitura do seu verbete não é indicada para diamantinenses sem senso de humor. Veja um trecho:

"A cidade começou chamada de Arraial do Tijuco como uma pequena aldeia aonde o prefeito de Mariana gostava de ir dançar Festa Junina. No início Diamantina era apenas um palco para essa tradicional festa caipira brasileira. A situação da cidade se modificou a partir da descoberta de diamante nas suas redondezas. Rapidamente a coroa portuguesa meteu a mão na cidade sem dó nenhuma. A cidade recebeu então o nome de Diamante Tinha em homenagem ao passado glorioso, que em caipirês fica Diamantina. Hoje a prefeitura planeja modificar o nome da cidade para Borroso, já que só sobrou o barro que serviu de matéria-prima para a cidade. Para uma cidade que tinha tanto diamante, hoje sobra pobreza. Diamantina descobriu porém um negócio mais lucrativo que festas juninas; são os carnavais fora-de-época de Diamantina que ocorrem no meio do ano, proporcionando uma festa junina diferente aos mineiros das redondezas. No restante do ano todos turistas desocupados preferem ir a Ouro Preto ver as igrejas e comer pão-de-queijo de qualidade ( o que não é o caso de Diamantina )".

Caso você tenha coregem de ir em frente na leitura, clique aqui.

Comemorações da Semana do Músico e 25 anos da Banda Mirim

CONVITE 25 anos banda mirin

Vale do Jequitinhonha recebe Festival de Atletismo

Cerca de mil atletas de 23 municípios são esperados no 1º Festival de Atletismo da Estação Conhecimento do Vale do Jequitinhonha (EC). O evento será realizado no dia 27 de novembro, em Diamantina, cidade sede da Estação. As provas ocorrerão das 8h às 18h e incluem provas de força, velocidade, agilidade e resistência.

O Festival tem o objetivo de disseminar a cultura esportiva e a modalidade do atletismo - um dos programas estruturantes da EC junto à comunidade jovem. O evento faz parte do Programa Ação Esporte e Educação que já está sendo implantado nos municípios do Alto Jequitinhonha e que visa contribuir para o aperfeiçoamento da gestão esportiva e educacional destes municípios.

Antes do evento em Diamantina, estão sendo realizadas etapas municipais para a escolha de participantes, até o dia 19 de novembro. A distribuição das vagas tem como critério a população de cada localidade. Todos os municípios receberam uma Cartilha de Orientação e kits de materiais esportivos como trenas, cronômetros e cones.

Durante a etapa municipal também está sendo realizada uma coleta de dados do desempenho esportivo de todos os participantes da cidade, o que comporá um Banco de Dados Esportivos da EC Vale Jequitinhonha. Na sequência os municípios escolherão seus representantes para a Etapa Regional, no dia 27/11 em Diamantina

Cidades participantes

  • 1. Alvorada de Minas
  • 2. Angelândia
  • 3. Aricanduva
  • 4. Capelinha
  • 5. Carbonita
  • 6. Coluna
  • 7. Couto de Magalhães de Minas
  • 8. Datas
  • 9. Diamantina
  • 10. Felício dos Santos
  • 11. Gouvêa
  • 12. Itamarandiba
  • 13. Leme do Prado
  • 14. Minas Novas
  • 15. Presidente Kubitschek
  • 16. Santo Antônio do Itambé
  • 17. Rio Vermelho
  • 18. São Gonçalo do Rio Preto
  • 19. Senador Modestino dos Santos
  • 20. Serra Azul de Minas
  • 21. Serro
  • 22. Turmalina
  • 23. Veredinha

Sobre a Estação Conhecimento

As Estações Conhecimento são núcleos de desenvolvimento humano e econômico que funcionam na forma de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip´s), cuja mantenedora é a Fundação Vale, administradas em parceria entre o poder público e a sociedade civil. Seu objetivo é fomentar o empreendedorismo, a criatividade, a inovação, a articulação de parcerias, a participação e o compartilhamento de ações, respeitando as características de cada região e trabalhando a partir de oportunidades e vocações já existentes nos municípios. 

Em Diamantina, a Vale investirá cerca de R$ 10 milhões na EC e oferecerá atividades educacionais com cursos em esporte, cultura, qualificação profissional e profissionalização a 1.500 crianças e jovens, de 23 cidades do Vale do Jequitinhonha. Essa é uma iniciativa da Fundação Vale e Governo do Estado de Minas Gerais.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Natal solidário

6º Natal Solidário com renda destinada  ao Natal das crianças carentes de Diamantina

Dia 09/12/2010

Clube Acayaca

Música ao vivo: Chega Chegano e Grupo Nunsey

Ingressos à venda  no Spa Day Maria Bonita - Rua São Francisco 259 - Telefone: 3531-877

Para começar bem a semana: música e crianças

sábado, 13 de novembro de 2010

O simpático porteiro

Texto: Fernando Gripp

Maravilha !!!!!. Este é o seu bordão preferido. Não tem tempo ruim, dia da semana ou algum contratempo que lhe tira o sorriso do rosto. Sempre de bom humor, cumprimenta a todos com cordialidade, carinho e respeito. Bom dia!!! Boa tarde!!! Bom trabalho!!! Como é bom chegar ao seu local de trabalho ou estudo e ser recebido com uma energia positiva e sincera. Dia sim, dia não, lá está ele na portaria da UFVJM a nos receber com suas célebres frases. Na saída para o almoço sempre nos aconselha um bom bochecho na “marvada” para molhar a palavra e abrir o apetite. Ao entardecer, nos deseja bom descanso e um até breve. Enfim, a cada encontro nos brinda com uma aula de simpatia, alegria e bom humor.

Se você ainda não identificou o nosso personagem ou nunca teve a oportunidade de encontrá-lo na portaria superior do campus I, sugiro que você faça uma visita à comunidade do Orkut chamada "O simpático porteiro da UFVJM" . Contando atualmente com cerca de mil membros, a comunidade faz uma homenagem ao Senhor Amaro, esse homem simples e encantador. Em um dos tópicos da comunidade são registradas as famosas frases do Sr. Amaro. Generoso com todos, a cada dia somos brindados por uma peça do seu extenso repertório.

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Certa vez, ele me contou uma de suas histórias (ou estórias). Disse-me que, assim como seu pai, queria trabalhar na estação ferroviária, lá pelas bandas do Barão do Guacuí. Saudoso, vi seus olhos brilhando ao falar da profissão de seu pai. Infelizmente, esse sonho não se concretizará, já que o homem insiste na lógica dos automóveis, vendido como fonte de prazer e poder. Enquanto isso, eles nos guia pelos trilhos da humildade e da simplicidade.

Imagino um mundo cheio de pessoas assim, sempre bem humoradas e humildes. Certamente, nossas vidas seriam mais saudáveis e alegres. Um contraste com o mundo carrancudo, marcado pelo formalismo das relações superficiais, das aparências e desconfianças. Com a correria do cotidiano, esquecemos das coisas simples, de um cumprimento sincero, dado com o corpo todo, vindo de dentro da alma.

Tenho uma hipótese para explicar a origem dessa tranquilidade. Não é raro encontrá-lo sentado sob a sombra das árvores com o olhar perdido na mais bela paisagem de Diamantina. Calmamente, ele contempla os telhados do casario, as torres das igrejas, os cruzeiros da serra e, ao longe, o Pico do Itambé. Seu olhar sempre a passear por esse cenário cheio de histórias e mistérios.

Enfim, todos nós, professores, funcionários, visitantes e universitários somos bons alunos desse homem simples, que nos ensina a cada encontro a importância de um sorriso. Não importa se o interlocutor chega todo engravatado ou de chinelos de dedos; a pé ou de carro importado; gente que se acha importante ou pessoas simples. Lá está o Sr Amaro a nos brinda com sua energia positiva e o inimitável bordão:  Maravilha!!!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

IEF discute criação e ampliação de unidades de conservação

Fonte: Agência Minas

BELO HORIZONTE (12/11/10) - O Instituto Estadual de Florestas (IEF) realizará, entre os dias 16 e 18 de novembro, na região do Alto Jequitinhonha, três reuniões de esclarecimento à comunidade local sobre a proposta de criação do Monumento Natural Estadual Várzea do Lageado e Serra do Raio e da ampliação dos Parques Estaduais do Rio Preto e do Pico do Itambé. As reuniões serão promovidas nos municípios de Serro e Couto de Magalhães de Minas.

Durante os encontros, os representantes das comunidades, instituições públicas e privadas poderão conhecer os projetos e esclarecer dúvidas sobre as unidades de conservação. Os documentos técnicos que subsidiam a criação e ampliação das unidades estão disponíveis para consulta pública na página do IEF na internet. As informações também se encontram à disposição dos interessados na sede do IEF, na rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Edifício Minas, 1º andar, bairro Serra Verde, em Belo Horizonte, e nas prefeituras de São Gonçalo do Rio Preto, Santo Antônio do Itambé e Serro.

A criação do monumento natural e a ampliação dos parques permitirão a formação do sistema de áreas protegidas, que garantirá a proteção de áreas de significativa importância ecológica e paisagística. Nelas podem ser encontrados remanescentes de campos cerrado e rupestre e de Mata Atlântica. A área é também detentora de grande quantidade de nascentes que abastecem as bacias dos rios Araçuaí, Doce e Jequitinhonha.

Pelas propostas, o Monumento Natural da Várzea do Lageado e Serra do Raio terá 2.199 hectares. Já a área do Parque Estadual do Rio Preto passará dos atuais 12.185 hectares para 32.496, enquanto a do Pico do Itambé será ampliada de 6.520 para 10.834 hectares. “A ampliação dos parques também permitirá maior proteção a áreas que atualmente estão incluídas nas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Estadual das Águas Vertentes e nas municipais Felício e Rio Manso. Também permitirá a formação de um corredor ecológico entre as unidades de conservação”, afirma a gerente de Criação de Áreas Protegidas do IEF, Mariana Gontijo.

Já o local indicado para ser transformado no Monumento Natural da Serra do Raio e Várzea do Lageado, representa uma área de grande importância paisagística e ambiental para os habitantes da região. A beleza cênica do local proporciona um grande apelo turístico, além de abrigar importantes nascentes que abastecem as comunidades de Capivari, Vau e São Gonçalo do Rio das Pedras. Diversos sítios de interesse paleontológico, contendo pinturas rupestres, podem ser encontrados nas lapas da região, por onde passaram, na época colonial, os viajantes que percorriam a Estrada Real com destino ao Arraial do Tejuco, atual Diamantina.

Caso sejam efetivadas as propostas, as áreas protegidas em questão terão terrenos nos seguintes municípios: Serro, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas, São Gonçalo do Rio Preto, Couto Magalhães de Minas, Rio Vermelho, Felício dos Santos e Diamantina.

Conheça abaixo, o calendário e os locais das reuniões de esclarecimento público:

Reunião de esclarecimento sobre a criação do Monumento Natural Estadual Várzea do Lageado e Serra do Raio

Data: 16 de novembro, às 17h.

Local: Centro Cultural de Milho Verde, Serro/MG.

Reunião de esclarecimento sobre a ampliação dos parques estaduais do Pico do Itambé e do Rio Preto

Data: 17 de novembro, às 14h.

Local: Câmara Municipal do Serro.

Reunião de Esclarecimento sobre a ampliação dos parques estaduais do Pico do Itambé e do Rio Preto

Data: 18 de novembro, às 14h.

Local: Câmara Municipal de Couto de Magalhães de Minas

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Datas da Vesperata em 2011

Fonte: Prefeitura de Diamantina

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Foto: Cadu Viterbo, no flickr

A cidade de Diamantina, um dos principais municípios do circuito turístico- cultural da "Estrada Real”, no estado de Minas Gerais, já anunciou a programação de 2011 da famosa e concorrida Vesperata, que começa no dia 26 de março e vai até 15 de outubro.

A manifestação cultural possui um público fiel, de diversas partes do país e até do estrangeiro que se mantém em torno de 500 a 600 pessoas por apresentação,

A Vesperata ocorre sempre na Rua da Quitanda, centro histórico de Diamantina. Trata-se de um encontro de bandas, posicionadas nas janelas dos sobradas, regidas pelos maestros, que se revezam em um pequeno palco, postado na calçada, próximo ao público.

Recentemente a atual administração municipal criou um grupo de trabalho para promover um amplo levantamento de informações e posterior analise da Vesperata, sob a coordenação da secretária de cultura, turismo e patrimônio de Diamantina, Márcia Betânia Horta.

Para atender o aumento no fluxo de turistas, a cidade teve que se organizar e hoje já conta com mais de 40 estabelecimentos entre hotéis, pousadas e albergues, com infra-estrutura adequada para atendimento. Diamantina tem, também, vários restaurantes e uma culinária diversificada entre comidas típicas, italianas, árabes, entre outros.

Dias da Vesperata em 2011

Março 26
Abril 09 e 30
Maio 14 e 28
Junho 04 e 18
Julho 02 e 09
Agosto 06 e 20
Setembro 03 e 24
Outubro 01 e 15

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Nota de falecimento

Ainda não sabemos a  causa mortis. Alguém tem notícias?

árvores

arvores caridade

Música que vem das janelas

Fonte: Portal UAI,  Patrícia Scofield, Série Especial Mineiros de Ouro

Noitinha fria no centro de Diamantina. Nas históricas sacadas da rua Quitanda estão os músicos, e, lá de baixo, o público acompanha sentado a mais um concerto, conhecido na cidade como vesperata. Ao menos duas vezes por mês, é o maestro major Edson Soares de Oliveira quem revive essa cena. À frente da banda do município de 1997 a 2002 e retomando o comando das atividades neste ano, ele foi uma das pessoas que participou da criação desse que hoje é um dos principais atrativos da cidade. "A vesperata teve início para mobilizar Diamantina como o patrimônio da humanidade e, a partir daí, não parou mais", afirma.

Confira vídeo sobre vesperatas em Dimantina

O maestro rege de cima de um tablado no centro da rua “de acústica boa e natural”, olhando para os seus regidos ao alto, como se fosse uma “serenata invertida”. “Na hora da apresentação, tenho que estar muito atento e ter domínio da música para posicionar bem os instrumentos nas sacadas”, complementa. Além de regente, Edson tem licenciatura em trompete e toca com facilidade o contrabaixo e o bombardino - instrumento da família dos metais, de timbre suave.

Durante a infância, aos nove anos de idade, que ele se encantou com a música e devagarzinho  seguiu os passos do irmão na banda de sua cidade natal, São João da Chapada, a 27km de Diamantina. Quando moço, foi seminarista e chegou a trabalhar em uma fábrica, mas depois entrou para o corpo de oficiais do 3º batalhão da Polícia Militar do estado. “Foi na polícia que eu passei a me dedicar mesmo à carreira de músico”, destaca o maestro e major Edson.

Com a colaboração de outro colega regente, o tenente André Benedito Mantovani, Edson é o responsável pela pesquisas dos repertórios variados, escolhidos cuidadosamente para agradar turistas do mundo todo que chegam à Diamantina para conhecer o resgate cultural feito por esses músicos. Entre as músicas escolhidas, estão sempre as populares brasileiras, clássicas e as serestas. Todo o trabalho é desenvolvido com os músicos, que são jovens aprendizes com idade de 9 a 18 anos. “Eu me sinto realizado por contribuir para essa cultura quando o público canta e vibra, porque a vesperata não é só a banda”, destaca, com orgulho.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Diamantina, reduto da cultura e da boa mesa

Fonte: Assessoria de Imprensa do Diamantina Gourmet

Cidade histórica sedia evento que visa destacar suas delícias culinárias e rica programação. De 11 a 15 de novembro, será realizada a primeira edição do Diamantina Gourmet – Festival de Gastronomia e Cultura

image Todos sabem que curtir um feriado prolongado viajando para uma cidade histórica, cheia de belos monumentos, ruelas e museus é uma boa pedida. Mas, e se nesse mesmo feriado estiver acontecendo um festival que pretende demonstrar que as atrações dessa cidade vão muito além das histórias e causos ali ocorridos? A viagem torna-se ainda mais animada. Assim será o feriado de 15 de novembro em Diamantina, terra de Xica da Silva e Juscelino Kubitschek. As ruas vão ganhar um evento especial: o aroma e o sabor do Diamantina Gourmet – Festival de Gastronomia e Cultura, que começa no próximo dia 11 (quinta-feira), com encerramento dia 15 (terça-feira).

Promovido pelo Sebrae MG, Rota Estrada Real, Prefeitura Municipal e trade local, essa é a primeira edição do evento, que visa destacar a gastronomia típica da região como um importante atrativo turístico. Ao todo, 15 estabelecimentos, entre pousadas e restaurantes, participam do festival. “Muitas pessoas conhecem a cidade por sua história e pela cultura. Então, por que não apresentar a todos o melhor da culinária, inspirada na cultura da cidade, com uma pitada de ingredientes colhidos diretamente do quintal?”, diz Luciana Teixeira, técnica do Sebrae MG em Diamantina. Ela ainda conta que, além da gastronomia, os moradores e visitantes poderão aproveitar atrações artísticas e culturais nos cinco dias de realização. Para Erika Alves, técnica do Instituto Estrada Real em Diamantina, o festival é uma excelente oportunidade de consolidar Diamantina como um destino gastronômico na Estrada Real.

Para a secretária de cultura do município, Márcia Betânia Oliveira Horta, o grande diferencial do festival é a própria cidade. “Em Diamantina, os moradores são conhecidos pela hospitalidade e pelos laços culturais. Aqueles que visitarão a cidade virão em busca dos prazeres proporcionados pelo município. Para aqueles que não conhecem nossas ladeiras, apresentaremos os motivos que nos levaram a ganhar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade”, afirma. Ela acrescenta que, por meio da gastronomia, aspectos da identidade regional serão evidenciados. “O evento trará, direto dos nossos quintais, os temperos, verduras e legumes que darão um sabor especial a ser degustado”, acrescenta.

Saborosas histórias

Para participar do Diamantina Gourmet, cada estabelecimento criou um prato de acordo com um tema que remete à cultura da cidade. Entre eles estão tropeirismo, Xica da Silva, boemia, Juscelino Kubitschek, jóias em coco e ouro, cavalhada, entre outros. Os restaurantes também deverão ser decorados de acordo com os temas.

Para se ter uma idéia, a Pousada do Garimpo vai apresentar, juntamente com o Clube Gourmet de Minas Gerais, o último banquete que Xica da Silva ofereceu para o Contratador. Ele será composto por entradas, prato principal e sobremesas, harmonizado com vinhos e espumantes. O cliente será recepcionado pelo próprio casal – Xica e Contratador – e será servido por mucamas. Excepcionalmente, este jantar será servido somente no dia 12 de novembro.

Já as outras opções serão servidas todos os dias, como é o caso do restaurante Deguste Dressing, que vai trabalhar o tema boemia. O prato será o Crepe à Cecilhão, que leva iscas de filet mignon salteado no brandy, envolvido em chifonade de couve ao molho brie. O Al Árabe Café Restaurante tratará as cavalhadas em seu menu. O prato será servido de carne de cordeiro cozida na champanhe com tâmaras e arroz sírio. Já quem gosta de um belo chá à tarde, uma boa pedida é ir até o Relíquias do Tempo. Lá, uma mesa de quitandas caseiras com bolos, pães, roscas, biscoitos, patês, geleias, queijos, chocolate quente e chás, mostrará aos visitantes como eram fartas as mesas da época do Brasil Colonial.

Outros estabelecimentos participantes são a Churrascaria Casarão, a Livraria e Café Espaço B, o Restaurante Caipirão, oRestaurante Apocalipse, o Recanto do Antônio e a Athenas do Norte Delicatessen.

Diamantina

Terra de história, cultura, música e natureza, o que não falta em Diamantina são atrações para os visitantes. Localizada na borda do Espinhaço, praticamente dividindo as bacias do rio São Francisco e do rio Jequitinhonha, é uma cidade que guarda um pedaço da história do Brasil escondida em suas ruas, na arquitetura do casario e na lembrança de quem vive ali.

Além dos museus, bibliotecas e igrejas que retratam a história política, a religiosidade e a vida cotidiana de seu povo, um item que chama a atenção de quem visita Diamantina é o Passadiço da Glória. A construção, apoiada na história da cidade, atrai curiosos do mundo inteiro. Os turistas ainda podem curtir a cidade explorando as maravilhosas cachoeiras da Sentinela, das Fadas, do Mendanha e dos Cristais. A região é repleta de grutas, sendo a do Salitre a de maior destaque.

Grande reconhecimento também é dado aos artistas locais, sejam eles, artesãos, músicos, escritores ou pintores. Quando o assunto é cultura, Diamantina mostra os seus valores. Hoje a cidade é tradicionalmente palco de grandes eventos como as Vesperatas, que começam em março e vão até outubro, o Festival de Inverno da UFMG, entre outros.

Programação

11/11 - 19h - Filme Terra Deu Terra Come – Teatro Santa Izabel

12/11 - 19h - Chorinho Malandrinho – Mercado Velho

- 21h - Seresta com o grupo “Peixe Vivo” - Praça JK

- 19h e 21h - Apresentação Teatral “O Pequeno Príncipe” – Teatro Santa Izabel

13/11 - 20h - Programação Especial

- 19h e 21h - Apresentação Teatral “O Pequeno Príncipe” – Teatro Santa Izabel

14/11 - 20h - Concerto do Coral “Eny Assumpção Baracho” do Conservatório Estadual Lobo de Mesquita – Igreja São Francisco

- 16h e 20h Apresentação Teatral “O Pequeno Príncipe” – Teatro Santa Izabel

15/11 - 11h - Concerto da Banda Municipal “Prefeito Antônio de Carvalho Cruz” - Igreja do Rosário

- 10h e 16h - Apresentação Teatral “O Pequeno Príncipe” - Teatro Santa Izabel

Serviço

Diamantina Gourmet – Festival de Gastronomia e Cultura

Data: 11 a 15 de novembro

Local: restaurantes e pousadas de Diamantina

Informações e reservas:

Diamante Palace Hotel | (38) 3531 1561

Pousada Relíquias do Tempo | (38) 3531 1627

Al Árabe Café Restaurante | (38) 3531 2281

Churrascaria Casarão | (38) 3531 2877

Deguste Dressing | (38) 3531 1030

Livraria e Café Espaço B | (38) 3531 6005

Relíquias do Tempo | (38) 3531 1627

Restaurante Apocalipse | (38) 3531 3242

Restaurante Caipirão | (38) 3531 1526

Restaurante O Garimpeiro | (38) 3532 1040

Recanto do Antônio | (38) 3531 1147

Athenas do Norte Delicatessen | (38) 3531 8623

Agência Oficial do Evento

Agência de Viagens e Turismo Minhas Gerais | (38) 3531 1667

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Você não foi recenseado?

Fonte: Prefeitura de Diamantina

_MG_7424 O Censo 2010 contabilizou, até 31 de outubro deste ano. 185.712.713 residente no país, incluindo brasileiros e estrangeiros. A informação foi publicada no dia 4 de novembro, no Diário Oficial da União. Foram visitados, segundo a publicação, 67. 275,459 domicílios. O resultado, de acordo com a assessoria de imprensa do IBGE, ainda é parcial. Isso porque, apesar do término da coleta de dados recenseadores continuam em campo para tentar contabilizar moradores de domicílios que foram considerados fechados durante o levantamento.

Moradores que não foram recenseados devem ligar para o escritório do IBGE em Diamantina pelo telefone 3531- 1339, até sexta-feira, dia 12 de novembro, para solicitar a visita dos recenseadores.

A Prefeitura de Diamantina está atenta aos trabalhos do Censo 2010, que fará um retrato fiel da população e ajudará na formulação e direcionamento de ações a serem execultadas no município. Segundo Padrê Gê, “é muito importante para Diamantina ter o numero de habitantes com exatidão, os recursos para aplicação em políticas publicas podem variar de acordo com a população apontada pelo Censo 2010”, afirmou o prefeito.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cinema Falado: Encouraçado Potekim

Fonte: UFVJM

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Curso de Pintura no Museu do Diamante

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Estandartes de Marcelo Brant em exposição

Fonte: Jornal Estado de  Minas 03/11/2010

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Santos e estandartes: erudito e popular é a nova exposição organizada pela curadora Elizabeth Nasser com tema que apresenta o sincretismo popular religioso e que contará com peças e estandartes de 13 artistas plásticos.

A exposição poderá ser visitada a partir do dia 13, na Galeria Elizabeth Nasser, na Rua José Aiube, 360, no Bairro Fundinho, em Uberaba. Entre os destaques, obras de Marcelo Brant.

Informações: galeriaelizabethnasser2.blogspot.com.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A gente não quer só comida...

Recentemente os amantes do esporte de Diamantina fizeram uma importante manifesto pelas ruas da cidade denunciando o descaso da Prefeitura de Diamantina com o esporte e o lazer. Para mais detalhes veja  a reportagem do último número do jornal Voz de Diamantina. Os manifestantes reclamam da falta de projetos e de apoio para o cidadão que quer praticar esportes na cidade, seja por lazer, saúde ou competição.

Na reportagem trasncrita abaixo, publicada no Blog do Banu, os estudantes da cidade de Araçuaí também manifestam o seu descontentamento com essa mesma situação naquela cidade.

Podemos tirar boas conclusões dessas duas notícias: o povo começa a se mobilizar; as pessoas querem mais qualidade de vida; o esporte e o lazer são direitos de todos; os políticos ainda não perceberam o potencial que o esporte tem para mobilizar as pessoas. Enfim, Queremos praças bem cuidadas, queremos uma boa pista de caminhada (sem buracos e cachorros soltos),  queremos escolinhas de esportes para nossos filhos, queremos projetos de atividades físicas para  adultos, idosos e pessoas com deficiências e muito mais.

Araçuaí: Estudantes cobram investimentos no esporte

Fonte: Blog Banu

A falta de transporte para a disputa dos jogos do Médio e Baixo Jequitinhonha fez com que cerca de 40 estudantes promovessem um manifesto na porta da prefeitura de Araçuaí, no Médio Jequtinhonha.
O movimento reuniu alunos de pelo menos quatro escolas da cidade.
A possibilidade de não disputar os JEMBAJ – Jogos do Médio e Baixo Jequitinhonha para eles foi a gota d’água. Por isso, aproximadamente 40 alunos foram para a porta da prefeitura protestar e exigir que dois ônibus fossem disponibilizados para levar os atletas até a cidade de Almenara onde os jogos serão realizados.
Debaixo do sol forte do meio dia, estudantes abriram faixas e gritavam frases de ordem!
Os estudantes só se acalmaram após serem recebidos pelo diretor de esportes da prefeitura, Sebastião Romie. Ele garantiu que a prefeitura vai liberar os ônibus para transportar os atletas até o JEMBAJ.

Sobre outras reclamações dos estudantes, como a não realização dos jogos escolares de Araçuaí e a corrida rústica, Sebastião Romie também explicou.
O diretor de esportes aproveitou para citar investimentos que foram realizados e que segundo ele serão feitos na infra-estrutura esportiva de Araçuaí.
Participaram do manifesto alunos da Escola Industrial São José, Frei Rogato, Colégio Nazareth e Instituto Federal.
Os estudantes afirmaram que caso as promessas não sejam cumpridas vão organizar outro manifesto.
Fonte: Repórter Diego Souza , TV ARAÇUAÍ