Fonte: Álbano Silveira Machado, no Blog do Banu
O Vale do Jequitinhonha tem diversas reivindicações a serem feitas aos Governos Estadual e Federal, principalmente ao nacional.
Pena que poucos representantes votados na nossa região assumam estas bandeiras. As lideranças regionais são responsáveis por isso, pois fazem acordos eleitorais de apoio mútuo, em vez de compromisso de desenvolvimento sustentável.
Pelas propostas apresentadas pela presidenta eleita Dilma Roussef, creio que temos chances de emplacar alguns sonhos de todos nós.
Vou relacionar alguns mais citadas, nos últimos anos:
1 – Pavimentação da BR 367, nos trechos de Virgem da Lapa-Berilo-Chapada do Norte-Minas Novas e Almenara-Jacinto-Salto da Divisa-Itagimirim(BA). Está incluída no PAC II, sendo compromisso assumido por Dilma e Lula, em 19 de janeiro deste, na inauguração da Barragem de Setúbal em Jenipapo de Minas. Obra orçada em R$ 300 milhões. Os projetos já estão prontos. O processo de licitação começa neste mês de novembro;
2 – Criação do curso de Medicina, na UFVJM. Diamantina e Teófilo Otoni travam uma queda de braço sobre o campus a ser instalado. O importante é que saia do papel. Há aprovação técnica do MEC e recursos disponíveis. Deve sair em breve;
3 – Construção de alojamento e restaurante para 1.000 alunos da UFVJM;
4 – Construção ou credenciamento como Hospitais Regionais públicos ou conveniados com o SUS, com investimentos do Ministério da Saúde;
5 – Regularização fundiária urbana e rural dos imóveis do Vale do Jequitinhonha;
6 - Reconhecimento e investimentos na infra-estrutura e formação técnica profissional para o Complexo de Minério de Ferro, que beneficiará mais de 20 municípios diretamente ( de Grão Mogol a Rio Pardo de Minas) e toda a região indiretamente;
7- Implantar Pontos de Cultura em cada município do Vale e adotar critérios no FEC Fundo Estadual de Cultura que reconhecçam as especificidades do Vale;
8 - Criar um programa de recuperação e revitalização da Bacia do Jequitinhonha, não só através de construção de barragens, mas também de outras alternativas sócio-ambientais;
9 - Incentivar a economia solidária e o empreendedorismo individual com aportes de recursos para investimentos e disponibilidade de crédito e microcrédito;
10 – Regularização de diversos assentamentos de reforma agrária que se arrastam por mais de 10 anos;
11- Apoio à agricultura familiar na criação de oportunidades de produção, até mesmo como uma forma de alternativa aos quase 30 mil migrantes sazonais do corte de cana, que não mais serão contratados a partir de 2.012;.
12- Reconhecer e investir nos pólos moveleiros para aproveitar o maciço florestal do eucalipto já implantado na região.;
13 – Incentivar a criação de outros circuitos turísticos no Vale, procurando integrá-los em uma política de articulação que possa incrementar a indústria de turismo regional;
14 - Estabelecer uma política de mineração que favoreça os garimpeiros, micro e pequenos empresários que exploram o feldspato, granito, as pedras preciosas e semi-preciosas.
15 - Criação de redes de serviços sociais para atendimento prioritário às famílias em situação de vulnerabilidade social, principalmente no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, ao tráfico de drogas e cuidado com os usuários, mulheres e idosos
Estes são alguns pontos de reivindicações que vêm sendo debatidos na região em diversos fóruns públicos ou privados, de prefeituras ou movimentos sociais, há cerca de 20 anos.
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