A Santa Casa de Caridade de Diamantina, como forma de reconhecimento ao trabalho prestado por seus colaboradores, com muita alegria, vem apresentar à sociedade de Diamantina um de seus notórios funcionários, o Sr. Agostinho de Jesus Rocha (foto).
Começou a trabalhar nesta instituição ainda na época das Irmãs de Caridade, quando foi convidado a vir prestar seus serviços juntamente ao Dr. José Aristeu de Andrade, pessoa a quem o Sr. Agostinho se refere com muita estima. Ele conta que naquela ocasião não se faziam contratos como nos dias atuais, pois normalmente, usava-se a velha e boa conversa. Daí em diante, prestava-se o serviço que a instituição necessitava no momento.
Saudoso, o Sr. Agostinho guarda na lembrança muitas transformações que aconteceram nesta casa de saúde ao longo do tempo, como por exemplo, a inauguração da Maternidade Santa Mônica. Relata sobre os armários instalados naquela unidade, os quais foram construídos por ele mesmo, no ano de 1975. Em vista disso, sente-se orgulhoso de seu trabalho estar, agora, fazendo parte da história da instituição.
Recorda-se ele que naquela época não havia televisão e acrescenta: “De vez em quando a gente ouvia uma Folia de Reis, então o que nos restava era mesmo trabalhar. Como a distração era pouca, o trabalho era feito com mais empenho do que nos dias de hoje. Muitas vezes eu estava em casa e era chamado a comparecer na Santa Casa, então eu largava o serviço de casa e vinha rapidamente”.
Para o Sr. Agostinho, de uma forma geral, as coisas melhoraram muito atualmente. Assim, diz ele: “Antigamente pagamento era só na hora que desse, hoje não, tem que respeitar a legislação e as administrações se empenham para isso. Juscelino, por exemplo, devemos tirar o chapéu pra ele, porque muitos já passaram por aqui e não se empenharam tanto como ele. O prédio do hospício estava caindo, e foi ele quem concertou. Eu tinha muita pena de ver o prédio daquele jeito, porque me lembro da época que ainda tinham pacientes lá.”
Hoje, o Sr. Agostinho já é aposentado e tem uma oficina em casa, mas ainda assim, tem a satisfação de trabalhar seis horas diárias na Santa Casa. Ele diz ser “franco na prestação de serviços”, o que significa que acredita piamente que é seu dever ajudar. Assim, vai ele sendo chamado aqui e acolá, sempre realizando reparos em camas, cadeiras, móveis e tudo o mais que for trabalho de marceneiro...
Queremos prestar nossa homenagem a esse colaborador de alma simples, mas de grande valor! Estamos certos de que a realização do seu trabalho é fundamental, nos garantindo prestar, tal como outros profissionais, assistência de qualidade.
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