Fonte: Redação e fotos: Assessoria de Comunicação do 3º Pel BM
Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, capturou uma jiboia encontrada no quintal de uma casa na manhã desta segunda (03/12), no Bairro Cazuza.
O réptil, com mais de 2 metros de comprimento, estava no alto de uma laranjeira. Os militares usaram equipamentos de proteção individual e retiraram o animal, sendo entregue á Polícia Ambiental local.
A jibóia - cujo nome científico é Boa constrictor - não é venenosa e não costuma atacar o homem. Suas principais presas são aves, mamíferos pequenos e grandes lagartos. Ela espreita suas vítimas silenciosamente, enrola o corpo em torno delas e o contrai, matando a presa por sufocamento. Os hábitos alimentares da espécie ajudam a controlar pragas no meio ambiente, como camundongos.
A incidência de ocorrências de capturas de répteis nos meses do período chuvoso se torna crescente e o Corpo de Bombeiros orienta a população quanto ao risco e algumas medidas de segurança para evitar acidentes:
- Ser especialmente vigilante sobre possibilidade de picadas de cobras, após as chuvas, durante inundações, na colheita e a noite.
- Evite as serpentes, tanto quanto possível. Nunca manipular, ameaçar ou atacar uma cobra e nunca encurralá-la intencionalmente em um canto ou espaço fechado.
- Se for possível, tentar evitar dormir no chão. Você pode rolar em uma cobra durante o sono, ou uma cobra pode se aninhar ao seu lado para se aquecer.
- Mantenha as crianças longe das áreas conhecidas como infestadas de cobras.
- Tome muito cuidado quando manusear cobras mortas ou que parecem estar mortas Algumas cobras fingem estar mortas para evitar ataques.
- Nunca andar descalço. O uso dos sapatos, botinas sem elásticos, botas ou perneiras, deve ser obrigatório. Dependendo da altura do calçado, os acidentes podem ser evitados na ordem de 50 até 70%. Olhar sempre com atenção o local de trabalho e os caminhos a percorrer.
- Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem. Nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras.
- Não colocar as mãos em tocas para pegar pelo rabo o tatu que é visto ao entrar; esta é a melhor maneira de ser picado por cascavéis que se abrigam nesses locais.
- Não utilizar diretamente as mãos ao tocar em sapé, capim, mato baixo, montes de folhas secas; usar sempre antes um pedaço de pau, enxada ou foice, se for o caso. Esse tipo de cuidado pode evitar até 20% dos acidentes que acontecem nas mãos e no antebraço.
- Não depositar ou acumular material inútil junto à habitação rural, como lixo, entulhos e materiais de construção. Manter sempre uma calçada limpa ao redor da casa. Essa faixa pavimentada junto às paredes tem várias utilidades: evita penetração de umidade nos alicerces impede o contato com capim ou grama dos jardins e principalmente portas, que normalmente devem estar fechadas e ter um mínimo de vão no solo. Lembrar os casos de acidentes ofídicos dentro de casa.
- O manuseio de serpentes vivas deve ser feito com laço de Lutz ou com ganchos apropriados, por pessoas treinadas e com aptidão para o ofício.
Não tocar nas serpentes, mesmo mortas, pois por descuido ou inabilidade há o risco de ferimento por esbarro nas presas venenosas. Nos Institutos de pesquisa dedicados também ao trabalho com serpentes venenosas vivas, os acidentes ocorrem em laboratórios ou em serpentários com técnicos especializados com extração de veneno na ordem de 1:10.000 extrações. Este risco é inerente ao trabalho e pode ser evitado pelo uso de gás carbônico, que tem a dupla finalidade de provocar a anoxia da serpente e deixá-la inerte alguns segundos, tempo suficiente para extrair o veneno e não traumatizá-la com contenção mais violenta.
- Animais domésticos como galinhas e gansos, em geral, afastam as serpentes das áreas mais próximas as habitações.
nossa só de lá de diamantina
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