O discurso do homem
Na leitura da finitude,
Interpreta o calendário
Da civilização Maia
Vítima de maus-tratos
O mundo geme de dor,
E num ataque de fúria
A natureza se revolta
Na esquina da violência
Vidas murcham sem cor,
Como pétalas queimadas
Na aridez do insensível
A humanidade acordou
E teme o fim do cosmo,
No diálogo com a perda
Dói a saudade do existido
Pensativo o universo
Tão distante do original,
Teme o fim do homem
E a vida filosofa o tempo
Todo dia o mundo acaba
Quando o ódio cheio de ódio,
Mata a essência do amor
No coração planeta da vida.
Beth Guedes - (21.12.12)
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