terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Na histórica Diamantina de JK, Niemeyer é maltratado

Fonte: Brasil  247 – Clique aqui

Ironicamente, justamente na cidade natal do governante que encomendou a Niemeyer suas maiores obras, o desrespeito aos projetos é marcante. Um dos prédios passou por tantas reformas que nem mais é reconhecido pelo escritório do célebre arquiteto.

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Dimantina é a terra de Juscelino Kubitschek e, como se sabe, uma cidade histórica que conserva parte do seu patrimônio. Parte. Pois justamente imóveis projetados pelo maior arquiteto brasileiro da história, Oscar Niemeyer, estão em péssimo estado de conservação na cidade. Uma ironia que isso ocorra justamente na cidade onde nasceu JK, governante reponsável pelas encomendas públicas que originaram a Pampulha e Brasília -- duas das principais, senão principais, obras de Niemeyer, morto em 5 dezembro último, aos 104 anos.

O jornalista Ernesto Braga, do jornal Hoje em Dia, elencou os problemas com essas obras. O Clube Social, por exemplo, foi inaugurado em 1950, num projeto modernista em meio à arquitetura colonial de Diamantina. Hoje, está abandonado e é alvo constante de vândalos. A prefeitura da cidade alugou o espaço para uma academia de ginástica, mas as goteiras, nos dias de chuva, são comuns.

O problema mais sério vem de um imóvel de Niemeyer que hoje pertence à Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). O prédio passou por várias reformas e, hoje, não é reconhecido pelo escritório do famoso arquiteto brasileiro.

2 comentários:

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  2. O caso da praça de esportes ainda tem salvação. Mas a faculdade de odonto, sem chance! Lembro-me que fui parar em Dtina em junho de 2005 por ocasião de u namoro. Fiquei encantado, sobretudo pela riqueza que Niemeyer deixou. (Ressalta-se que isto, por si só já causa inveja em muitas cidades do mundo!) Ao perguntar, minha então namorada na época sobre as obras , ela se prontificou a responder que as obras dele ( Niemeyer) eram feias de doer! Adivinha qual obra ela colocou no topo da lista? Mal sabia ela que ali , pessoas com talento e sensibilidade de menos em contrapartida com soberba e burrice demais, fizeram de um patrimônio arquitetônico público um "caixote"! Mais do que certo em não reconhecer, pois por cima do traço do gênio prevaleceu a mão coronelística da reitoria da então FAFEID. Lamentável!

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