segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Trekking no Parque Parque Sempre-Vivas é destaque em revista

Fonte: REvista Go Outside

Descubra o Brasil em cinco trekkings imperdíveis que passam por alguns dos vales mais bonitos do país

Lugar quase intocado e ainda pouco explorado, este vale é repleto de paisagens dramáticas da serra do Espinhaço e de muita água, que juntas proporcionam cenários incríveis. O Rio Preto, que leva esse nome por causa de suas águas límpidas, porém escuras, fica entre os municípios mineiros de Diamantina e Buenópolis. Quase todos os trekkings por lá começam no pequenino e hospitaleiro vilarejo de Macacos. Para se chegar até a comunidade, o ideal é fretar um carro com motorista em Diamantina, já que o ônibus só vai até o distrito de São João da Chapada, distante 22 quilômetros do início da caminhada. Logo nos primeiros quilômetros já começa o verdadeiro desafio: a trilha em si. Falta de sinalização, nenhuma ponte e muito carrasco, nome local da vegetação espinhenta que cresce em meio às rochas, aguardam os mais corajosos. Mas não demora para que o passeio comece a valer a pena – quando se avista o conjunto de formações rochosas da serra do Galho, que atinge mais de 1.500 metros de altitude. O primeiro pernoite, em acampamento, é feito nas proximidades do Ranchão do Rio Preto, uma encruzilhada que serve de apoio para cavalgadas vindas do sertão em direção a Diamantina.

O segundo trecho é bastante remoto, daí a importância de se estar com alguém que realmente domine o trajeto, como o turismólogo e guia Felipe Ribeiro (serrasertao.com.br; tel. 38-3531-9726). A serra do Rio Preto segue o vale e se estende até uma área alta e plana, os campos da Santa Rita, onde é montado o segundo acampamento. Próximo à comunidade está a cachoeira de Santa Rita, uma das mais bonitas. Nesse ponto podem ficar aqueles que não quiserem percorrer a parte mais difícil da trilha, pois existem estradas para veículos 4x4 que dão acesso à Diamantina e às cidades de Augusto de Lima e Buenópolis. De Santa Rita em diante, o vale do Rio Preto forma um cânion. A melhor alternativa é descer pela estrada jipeira da serra de Minas, que, apesar de se distanciar do Rio Preto em alguns momentos, atravessa campos e veredas de extrema beleza. Tente incluir em seu roteiro um mergulho no poço da cachoeira do Brejinho, no próprio Rio Preto. De lá, se pode partir para uma das comunidades turísticas da região: a Vila de Águas de Santa Bárbara ou o Arraial de Curimataí.

Clique aqui e conheço os demais trekkings citados pela revista.

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