Fonte: G1 (clique aqui)
Foto: José Geraldo Lisboa de Matos.
De origem italiana, o Cáccio Cavalo era feito inicialmente com leite de jumenta e consistia em um dos principais alimentos para o povo nômade. O nome "Caccio Cavallo" é resultado do processo de secagem: os queijos são amarrados aos pares por um barbante e pendurados numa vara de madeira "a cavallo" para secar. No Vale do Jequitinhonha o queijo recebeu o nome de cabacinha (por ter o formato de uma cabaça) e virou fonte de renda, gerando trabalho para os moradores da região.
Recentemente o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) reconheceu, oficialmente, o Vale do Jequitinhonha para produção do queijo Artesanal Cabacinha, por meio da Portaria nº 1403, publicada no Diário Oficial, no dia 10 de maio de 2014. O objetivo deste reconhecimento é padronizar os processos, incentivar e legalizar, medidas fundamentais para agregar valor e gerar renda.
Há pouco mais de dois anos, a produtora rural Maria José Torres Coelho participou de um curso de Derivados do Leite, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Minas) e aprendeu as técnicas de produção do queijo cabacinha.
“Foi um curso excelente onde a gente agregou valor ao produto, aprendeu a fazer os derivados do leite, entre eles o queijo cabacinha. Para quem já sabia fazer, o curso ensinou técnicas novas e mais simples de se fazer os produtos. Desde de 2011 que eu faço queijos cabacinha para vender lá na minha comunidade”, afirma Maria José.
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