Fonte: Ocê no Samba (clique aqui para saber mais)
Diamantina tem história por si só. De todos os tipos. Política, riquezas do passado e uma outra que poucos devem conhecer: tem Samba feito por gente que ama os bambas e não abre mão de exaltar sua arte e ainda buscar seu próprio caminho. Estamos falando do Samba de Uma Moça Só. O quinteto é formado por Aninha Sá no vocal, a rainha dos marmanjos da banda, Luiz Carlos Rocha no violõ; Felipe Leonardo com o cavaquinho e na percussão Geral Gleydson Lenner e Cristiano Ribeiro. O trabalho do Samba de Uma Moça Só tem a releitura dos clássicos como uma das bases do grupo. Cartola, Clara Nunes Nelson Cavaquinho, Benito de Paula, Martinho da Vila compõem o repertório. Mas, o que faz desse grupo diferente é seu trabalho autoral.
Eles estão classificados para a grande final do Prêmio de Música das Minas Gerais com a canção “Samba à Mineira”- ouça abaixo. O festival viaja pelo interior do Estado dando a chance para novos artistas mostrarem seu trabalho autoral. A final será no dia 21 de setembro, em Sete Lagoas, uma boa chance de conhecer o quinteto e ver o que o Samba do interior tem a oferecer. Certamente é um Samba bem à mineira.
O bacana do Prêmio é que ele valoriza a boa música, sem distinção de estilos. Entre os finalistas, há bandas de outras vertentes musicais, o que reforça o bom trabalho feito pelo Samba de Uma Moça Só. Conhecer iniciativas como o Prêmio de Música das Minas Gerais abre um leque interessante de achar novos talentos e sair um pouco da nossa esfera que se concentra muito em BH e região. Há sempre uma boa possibilidade de parcerias com artistas como o Samba de Uma Moça Só e fazer um intercâmbio. O Cachaça com Arnica foi participante do evento e hoje está entre grandes bandas de Samba de Minas. Quem viu e curtiu, poderá conferir os meninos em setembro e ver o Samba brilhar mais uma vez.
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