De acordo com o Instituto Brasileiro de Museus, as chuvas no Sudeste já danificaram mais de 30 museus, muitos acervos estão ameaçados por causa das infiltrações, goteiras, queda de muros, umidade e deslizamentos de encostas. Em Minas Gerais, o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, está ameaçado por estar em área de risco de deslizamento. O edifício foi construído no século XVIII e abriga obras de Manuel da Costa Ataíde e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Outros prédios mineiros também correm perigo, como os dos Museus Regional de Caeté, e do Diamante, em Diamantina. Nos dois casos, muros já desabaram e há infiltrações no telhado e no piso. O Museu do Ouro, em Sabará, a Casa dos Ottoni, no Serro, e Arquidiocesano de Mariana também tiveram prejuízos.
Em Belo Horizonte, a chuva causou danos ao Museu de Arte da Pampulha, parte do conjunto arquitetônico elaborado por Oscar Niemeyer, e ao Museu de Artes e Ofícios. O Rio de Janeiro também sofre com os estragos nas construções históricas. Em Petrópolis, o Museu Imperial e o Palácio Rio Negro estão ameaçados pelos temporais com infiltração e além destes os Museus de Arte Religiosa e Tradicional, em Cabo Frio, Casa da Hera, em Vassouras, e da República e Villa-Lobos, na capital fluminense, entre outros também enfrentam problemas estruturais.
No Espírito Santo, sete dos 16 municípios em situação de emergência têm museus, mas apesar disso, a maioria dos problemas são relacionados a goteiras, o museu com problema maior está na capital capixaba, o Museu Solar Monjardim está com um muro com risco de desabar. Além disso, a chuva deixou alguns alagados e houve infiltração de água. São Paulo não registrou danos em museus.
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