Original de São Paulo, está radicado em Belo Horizonte desde 1984. A carreira deste bailarino intérprete e coreógrafo tem inicio em 1979 e é fortemente marcada por sua participação no Grupo Corpo, de Minas Gerais, nas companhias paulistanas Cisne Negro e Balé da Cidade de São Paulo e também por ser co-fundador da Cia. SeráQuê?. Dedica-se atualmente à desenvolver criações a partir de pesquisas de linguagens cênicas tendo como mote principal as culturas brasileiras. Construindo repertório como coreógrafo e como intérprete criador interage com atores, músicos, bailarinos, dançarinos populares, de street dance, poetas, vídeo makers, Djs, materializando uma linguagem gestual contemporânea. A formação artística de Rui Moreira mescla a formação de dança acadêmica (dança clássica e moderna) com o interesse pelas manifestações populares; trabalhou com representativos elencos e criadores no Brasil e em outros países, seja com as companhias e os agrupamentos artísticos do qual fez parte ou como resultado de pesquisas e encontros sazonais com mestres populares.
Além da bem sucedida e premiada trajetória como artista intérprete criador, fez a curadoria da Mostra de Dança Contemporânea Telemig Celular Arte em Movimento (2004) e do FAN - Festival Internacional de Arte Negra (2003, 2005/2006, 2007 e 2009), promovido pela prefeitura de Belo Horizonte. Participou do grupo de trabalho que redigiu a CBO - Classificação Brasileira de Ocupações da dança realizada pela faculdade de educação de Campinas – UNICAMP, foi escolhido em assembleias setorial de dança para representar Minas Gerais na composição da Câmara Setorial de Dança proposta pelo MinC/ Funarte para levantar dados para a implantação de um Plano Nacional de Cultura. Integra a Associação SeráQuê Cultural da qual é um dos fundadores. Entre as atividades da instituição está a concepção e execução de projetos de sensibilização e formação artística direcionados a todas as idades e a implantação de um Ponto de Cultura no bairro Lagoinha, ação desenvolvida com a parceria do MinC através do programa Cultura Viva.
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