Pouco depois de instituído o Estacionamento Rotativo em Diamantina - a primeira e por enquanto única iniciativa de impacto do novo prefeito - um jovem empresário tentou convencer-me de que tal medida teria de ser antecedida de adequada preparação, além de me perguntar como iria a bancos e outras repartições que funcionam no centro histórico. Sugeri-lhe vir a pé, de bicicleta, de motocicleta ou de táxi, enquanto não surgir uma linha circular que leve as pessoas até algum ponto central de Diamantina. Ou o mais fácil: pagar para estacionar, adaptando-se à cidade, e não o contrário.
Diferentemente do arcebispo de Diamantina, deve-se desculpar o comum dos mortais por questionar essa inteligente medida para desafogar o trânsito no centro histórico. Sua insatisfação nada acrescentará ou diminuirá na cultura, na hospitalidade e na valorização do inestimável legado místico, artístico e arquitetônico da Igreja Católica. Mas vamos ao fato, por mais inacreditável que pareça. Antes do rotativo, existia uma vaga para o vigário ao lado da catedral. Antigo e descabido privilégio de que gozavam drogarias, juízes, promotores e outros afortunados. Esse favorecimento foi eliminado. E com razão, pois ele é o germe da corrupção. O Brasil não estaria chafurdando na imoralidade se pequenos e injustificáveis benefícios não existissem. Mas que fez o nosso prelado? Em represália à atitude correta e isenta do prefeito, mandou fechar as igrejas de Diamantina à visitação pública.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 640, 16 de novembro de 2013
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