Fonte: Estado de MInas (clique aqui)
No dia 29 de outubro de 1961, a jovem Maria do Carmo Figueiredo dava a luz ao seu 4° filho na cidade de Diamantina. Devido à perda de líquido amniótico no 6° mês de gestação e a falta de oxigenação no momento do parto, Humberto Luiz Figueiredo nasceu precocemente e não viveria muito tempo, segundo o médico que realizou o procedimento. O bebê não tinha reflexos, não firmava o corpo e era alimentado por conta-gotas. Preocupada com as dificuldades de Humberto e indignada pelo descaso vivenciado durante o parto, a mãe buscou um diagnóstico confiável para ele. A resposta da pediatra não deu esperança: Humberto tinha paralisia cerebral total. “Os problemas que ele tinha eram tão grandes, que certa vez um médico que o examinou me aconselhou a cuidar de meus outros filhos e deixá-lo em um orfanato. Para ele, Humberto não daria em nada e seus dias de vida seriam poucos”, lembra Maria do Carmo.
A partir de três anos de idade, o menino desenganado pelos médicos começou a andar e as convulsões, que antes preocupavam a família, diminuíram até não existirem mais. Humberto frequentou uma escola na cidade e até participou de uma seresta, tocando pandeiro. Hoje, mesmo com sequelas deixadas pela paralisia, ele tem 52 anos de idade.
O desfecho surpreendente da história de Humberto tem nome, muitos fiéis e endereço. Nascida em Diamantina, em 1907, Maria da Conceição Santos, a irmã Benigna Victima de Jesus, é responsável pelo milagre de Humberto e muitos outros. A candidata a santa brasileira é católica desde berço e foi devota de Nossa Senhora durante toda sua vida. Benigna fez seus primeiros votos em 1935, na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade. Daí em diante, ela espalhou amor e realizou grandes feitos, segundo o testemunho de seus fiéis.
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