Na tarde de 02 de junho, membros da diretoria, funcionários e pessoas amigas do Pão de Santo Antônio receberam a comitiva capitaneada por Higino Zacarias de Souza, coordenador estadual do programa Energia Inteligente, uma parceria entre o governo de Minas Gerais, a Cemig e o Servas. Na cerimônia da entrega oficial do sistema de aquecimento solar instalado no velho asilo, Higino Zacarias descreveu sucintamente o objetivo desse programa criado pelo então governador Aécio Neves que já beneficiou anteriormente a Santa Casa de Caridade de Diamantina, o Hospital Nossa Senhora da Saúde e, ultimamente, o Pão de Santo Antônio e o Asilo Frederico Ozanam. Em sua explanação sobre o programa, principalmente quanto à redução de 40% a 50% na conta de luz que a troca de chuveiros elétricos por energia solar e a substituição de lâmpadas convencionais por similares modernas e econômicas proporcionam às Instituições de Longa Permanência Para Idosos (ILPIs), causou surpresa saber que das 503 dessas entidades existentes no estado, 300 já foram contempladas pelo programa, outras 50 estão sendo atendidas e as 153 restantes não demorarão a receber esse benefício.
Èm seu agradecimento à Cemig e ao deputado Luiz Henrique, que indicou o Pão de Santo Antônio para ser inserido no programa, Juventino Ribeiro Barbosa comentou sobre a grande economia que o aquecimento solar tem proporcionado ao velho asilo desde que foi instalado, quando ele ainda era seu presidente. Não lhe cabia, durante aquela cerimônia que se repetiria em seguida no Asilo Frederico Ozanam, revelar o alívio que a eficiente e ecológica tecnologia trouxe ao Pão de Santo Antônio. É que o grande volume de água para o banho de seus mais de 40 assistidos era esquentado através de serpentinas de um fogão de lenha, no velho sistema, aliás, genuinamente diamantinense, do jofego, trinca das sílabas iniciais do nome de José Fernandes Gomes, padre e professor de física do Seminário, que o inventou no início do século passado. Toda a lenha para o fogão era fornecida pela Estamparia S.A. Além de se constituir, na atualidade, em produto de difícil e, dentro de pouco tempo, impossível aquisição, essa antiga fonte de energia estava fadada a acabar com o encerramento das atividades daquela valorosa fábrica de tecidos de Diamantina.
Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 669, de 07 de junho de 2014
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