Fonte: Revista Istoé (Clique aqui)
Templos interditados há mais de dez anos revelam descaso do poder público e má gestão da igreja com bens culturais.
Ela deve constar em todo bom guia turístico de Salvador. Erguida em 1737 em estilo barroco, a Igreja do Santíssimo Sacramento do Passo, localizada no centro histórico da capital baiana, ostenta, entre outras preciosidades, um forro pintado em perspectiva ilusionista. Seu valor histórico foi reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já em 1938. Mas quem se arrisca a subir os 55 degraus que levam à porta da edificação sem antes consultar algum morador pode se frustrar. O templo, que há meio século serviu de locação para o filme “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte, única produção nacional a conquistar a Palma de Ouro, em Cannes, não pode ser frequentado pelo público há mais de uma década. Transformou-se em cenário de uma triste história que se repete em várias cidades do País, em que igrejas históricas estão de portas fechadas há anos para missas, casamentos, batizados ou simples visitação.
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