quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Leia nesta semana na Voz de Diamantina

Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”

Capa (25)Leis inteligentes foram sancionadas e arestas de campanhas têm sido aparadas para amortecer as passagens de governo. Houve época em que prefeitos derrotados não entregavam a chave da cidade aos seus sucessores. É muito bem-vinda, pois, a instituição das equipes de transição (leia na pág. 06 desta edição) para facilitar o trabalho dos novos prefeitos que, antes da posse, terão dados da administração. Em Diamantina essa transição tem tudo para avançar em clima de bom entendimento. Afinal de contas, o poder será entregue por um prefeito que, já por duas vezes, procede ao rito de transferir o múnus administrativo ao opositor. Sua única contrariedade talvez seja a transparência que esse procedimento poderá jogar sobre uma gestão eivada de graves suspeições e mantida hermeticamente fechada ter de abrir-se para mostrar ao distinto eleitorado a maneira como os recursos públicos foram gastos nos últimos quatro anos.

Um dado preocupante que certamente o pseudoreverendo deverá explicar à equipe de transição é a notícia corrente de que a Casa de Apoio Monsenhor Walter Almeida será fechada ainda neste mês. Apesar dos rumores de que o alvissareiro empreendimento estava sendo muito mal administrado, é surpreendente que o padre-prefeito cerre as portas de um estabelecimento de fundo social da maior importância tão poucos dias depois de sua derrota política. Quem não se lembra da festejada gabolice com que o reverendo-alcaide e seus áulicos cercaram a inauguração da Casa de Apoio, a menos de um ano e meio das eleições e, portanto, claramente eleitoreira? E o que dizer do velho e viciado discurso sobre o caráter iminentemente de políticas públicas em que se basearia o seu mandato? O que teria arruinado tão rapidamente a providencial ajuda às pessoas carentes que precisam submeter-se a consultas médicas, exames sofisticados ou internar-se em Belo Horizonte? Um bem situado imóvel na área hospitalar fora alugado, e o capitão Ribeiro, antigo colega de batina do pseudoreverendo, contratado para gerir o projeto. Desde sua fundação, a Colônia Diamantina hipotecou à iniciativa firme e confiável solidariedade, doando roupas de cama, toalhas, alimentação para lanches e, ultimamente, até uma máquina de lavar roupa. E, de repente, sem mais nem menos, os desprotegidos assistidos chegam à Casa de Apoio e têm notícia de que ela só funcionará até o fim do mês?

Continua na Voz de Diamantina Edição 583 de 20 de outubro de 2012

Confira nesta edição:

  • Balaio de Pitacos
  • Eleição cara é aquela que se perde
  • Contas abertas para os eleitos

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