Autor: Antenor José Figueiró – antenor.figueiro@ig.com.br
Nesses últimos três meses vivi um dos momentos mais mágicos de toda a minha vida, minha campanha a vereador. Meus setenta votos foram de qualidade incalculáveis. Fiz uma campanha com pouco dinheiro, consequentemente com pouco barulho e cores, pautada na relação humana, no bate papo ao pé do ouvido, olho no olho acompanhado de uma garrafa de café com quitandas, no confidenciar de sonhos, fantasias e desejos, mas minha arrogância e prepotência também contribuíram para podar minhas asas.
Hoje posso dizer que conheço Diamantina melhor, seus bairros e distritos. Hoje com propriedade posso dizer que até 31 de dezembro minha cidade será dente de ouro na boca de cachorro.
Agora, a partir de 1º de Janeiro o tamanho do resultado positivo que conquistaremos na cultura, religião, turismo, política, na posição de cidade polo regional, na educação, ficará muitas e muitas vezes além do que ouvimos e imaginamos. É necessário enxergar e vivenciar o dia a dia da alma humana.
A nossa zona rural contribui com sua população para o repasse de verbas estaduais e federais, assim como também de um número expressivo de votos, portanto merecem também especial atenção por serem uma potencialidade para a agricultura e pecuária. Um trabalho sério e ambicioso com parcerias governamentais e uma íntima afinação com os cursos das agrárias respeitando as devidas proporções poderia transformar nossa região em um segundo triangulo Mineiro. Fica aqui a sugestão de uma Secretaria Municipal de Agricultura.
É por tudo isso que desde 2008 acredito que Paulo Célio tem a sensibilidade necessária para manusear esses sonhos, fantasias, desejos e porque não utopias.
Falar de derrota é muito mais fácil do que vive-la, mas sem sombra de dúvidas esse resultado das urnas representa o renascimento necessário da burguesia aclamada e conquistada também pelos bairros e distritos que despertaram, foram o fiel da balança e com imensa sabedoria popular fizeram seus líderes e deram uma bela lição as Centro Histórico, financeiro e intelectual.
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