Autor: Joaquim Ribeiro Barbosa - “Quincas”
Ainda hoje, depois de levar ao prelo 585 edições da Voz de Diamantina, me acontecem fatos bem insólitos. Sei que ocorrem com qualquer pessoa que se mete a publicar e, principalmente, a comentar notícias de sua cidade. A maioria dos homens públicos não gosta de jornais de opinião. Muitos deles preferem que o articulista narre os acontecimentos, mas sem externar qualquer juízo sobre sua natureza, suas obscuras intenções, suas consequências. Nesta semana, Godinho me criticou em seu programa radiofônico e, antes que alguém me contasse a respeito, porque não tenho costume de escutar rádio, ele me telefonou todo melífluo para explicar-me a razão de seus humores, me pondo lá nas alturas como o grande amigo, o excelente editor e o diamantinense atento aos problemas da cidade. Escutei suas loas e rapapés e me quedei a imaginar se esse instável radialista que envia cheiros e cheirinhos a torto e a direito, ora descascando cruelmente alguma personalidade para, em seguida, entronizá-la nos altares da santidade, não descobriu ainda que esse jogo de morde e assopra já está virando piada e transformando-o em figura, no mínimo, anedótica. Coincidentemente, nestes dias, João de Nico me abordou na rua e me disse encolerizado que a eleição já tinha acabado, o padre sido derrotado e que mais nada deveria ser escrito a respeito. Ora, a última vez em que esse também radialista me interpelou para enaltecer aquela revista lançada pelo padre com o dinheiro do contribuinte, ele me disse, entre outras provocações: essa Voz de Diamantina não está com nada. Já quase não tem assinantes e ninguém lê...
Hoje, respeitosamente, venho fazer algumas considerações a Godinho e João de Nico. Devo dizer-lhes que o governo do reverendo alcaide ainda não expirou. E, portanto, continua sujeito à opinião pública. Uma notícia que vocês certamente conhecem, porque notória, é o grande esforço que o pseudoreverendo vem empreendendo para anular a eleição do seu adversário. Diz-se, à boca pequena, que o Márcio Thomaz Bastos diamantinense, pretenso oráculo dos causídicos do padre, já botou seus saberes jurídicos a soldo da causa e, com seu cliente e devotados áulicos, esteve não se sabe quantas vezes em Brasília. O mesmo zunzum que circula por toda parte é que o preço inicial da empreitada é R$ 30 mil, acrescido de uma taxa de sucesso de mais R$ 100 mil. Uma bagatela, se comparado à dinheirama cotizada na campanha por empresários amigos do próprio bolso e beneficiários de uma administração omissa.
Continua na Voz de Diamantina Edição 586 de 03 de novembro de 2012
Confira nesta edição:
- Encontros e encantos da Colônia Diamantina
- 3º Festival de Gastronomia, Música e Cultura
- O 11º aniversário do Café no beco
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ANULAR PORQUE??? PENSO SER IMPORTANTE DIZER AS POSSÍVEIS CAUSAS. NINGUEM IRIA FAZER UM DESGASTE DESTE A TROCA DE SIMPLES COMENTARIOS INFUNDADOS. O POVO MERECE SABER A VERDADE QUE ESTA POR TRAZ DESTA POSSIVEL ANULAÇÃO. SE VC NÃO FALOU BOA COISA NAO DEVE SER PARA A NO VA GESTÃO. KKKKKKKKKKMANDA
ResponderExcluirAnônimo, você está precisado ler mais. Primeiramente não precisa colocar tudo em letras garrafais! Seja educado e não queira impor sua opinião ou questionamento no grito. Não há nada demais, a não ser o fato que se o vice-prefeito eleito for julgado e condenado, ou seja, indeferido, a cidade ficará sem vice-prefeito e na ausência desse, o Prefeito eleito governará e caso se ausente o Presidente em exercício na Câmara de vereadores assume o mandato, mas isso só na ausência do prefeito que não tenha vice.
ExcluirAPOSTO QUE ESTE COMENTARIO ACIMA QUE ACABEI DE COLOCAR VC NAO VAI COLOCAR. PORQUE SERA?????????? EU SEI...
ResponderExcluirPrezado (a) anônimo (a), acho que você perdeu esta aposta. Seu comentário está publicado apesar do anonimato e de não trazer novas informações sobre o assunto. Obrigado pela contribuição. Mesmo não se identificando, parece-nos que você tem muitas informações importantes para a população. O espaço no blog está totalmente aberto para que você se identifique e compartilhe conosco suas informações. Desde já, agradeço. Grande e fraterno abraço.
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