Fonte: Álbano Silveira Machado, no Blog do Banu (clique aqui)
O povo do Vale do Jequitinhonha mostra, a cada momento, a cada prova, que mantém um jeito rebelde e questionador. Vem jogando em muitos momentos a carga no chão. Lideranças da política, travestidos em gestores adaptados aos novos tempos, são sempre testadas e cobradas.
Há um desejo latente de mudanças, correndo nas veias do povo do Vale.
Nestas eleições, as oposições ganharam na maioria dos municípios. Muitas disputas apertadas. Em alguns lugares, foi de lavada.
Começando pelo Alto Jequitinhonha. 13 municípios foram de oposição, enquanto apenas 5 mantiveram o mesmo grupo ou reelegeram seus prefeitos.
Vitórias da oposição: Serro, Diamantina, Couto Magalhães, Senador Modestino Gonçalves, São Gonçalo do Rio Preto, Felício dos Santos, Carbonita, Itamarandiba, Aricanduva, Angelândia, Veredinha, Leme do Prado e Minas Novas. Todos foram grupos de oposição política que ganharam as eleições.
Mantiveram o mesmo grupo no poder as cidades de Capelinha, Turmalina, Chapada do Norte, Gouveia e Datas.
No Médio Jequitinhonha: a oposição levou 12 prefeituras, enquanto a situação manteve apenas em 5 municípios: Virgem da Lapa, Jenipapo de Minas, Itaobim, Ponto dos Volantes e Comercinho. Mesmo assim, não houve disputa em Comercinho e Jenipapo. Lá teve candidato único a prefeito.
A oposição no Médio Jequitinhonha ganhou em Araçuaí, Berilo, Cachoeira do Pajeú, Coronel Murta, Francisco Badaró, Itinga, José Gonçalves de Minas, Medina, Padre Paraíso, Pedra Azul, além de Rubelita e Salinas. Foram 12 prefeituras conquistadas pela oposição.
No Baixo Jequitinhonha, sei das vitórias da situação em Jequitinhonha, Almenara, Divisópolis, Rubim, Jordânia e só. Tenho informações de sucesso da oposição em Palmópolis e Joaíma.
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