domingo, 17 de março de 2013

Livro de fotografias traz a visão de 9 bens culturais brasileiros registrados pela UNESCO

Fonte: Megaphone – Clique aqui para ler reportagem completa.

imageUm grande passeio através de 180 páginas de fotos e textos que percorrem nove bens brasileiros registrados como Patrimônio da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Assim é o livro Patrimônio Material – Centros Históricos, Conjunto Arquitetônico, Santuário e Ruínas, com fotos de César Duarte e textos de Guilherme Aragão, que será lançado nas cidade do Rio de Janeiro, dia 13 de março, e em Belo Horizonte, no dia 16.

Os dois autores percorreram o Brasil de Sul ao Norte, num percurso de mais de 4 mil quilômetros, partindo das ruínas de São Miguel (RS) a São Luís (MA), para realizar o trabalho. Levaram nove meses viajando. O resultado é um livro de fotografias repleto de memórias da história do país que está exposta nas imagens das cidades de Ouro Preto (MG), Olinda (PE), Ruínas de São Miguel (RS), Salvador (BA), Santuário de Bom Jesus de Matosinho, na cidade Congonhas (MG ), Brasília (DF), São Luís (MA), Diamantina (MG) e Goiás Velho (GO). O trabalho recebeu o apoio do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).

A viagem por todos estes locais trouxe ao autor, Guilherme Aragão, a compreensão da importância do tombamento, tanto para criar salvaguardas a estes bens, como para a melhora da autoestima da população. “O tombamento traz impactos importantes, aumenta a autoestima dos moradores, que reconhecem viver em um “lugar especial”. Vi muito isso em Diamantina, Olinda e Goiás Velho, onde as pessoas têm orgulho de morar ali”, comentou.

Entre os bens pesquisados e registrados, Guilherme Aragão avalia a cidade de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, como uma das mais interessantes. “É um lugar encantador. Deveria figurar no roteiro de todas as visitas a Minas Gerais. A gente anda ali e sente que a cidade é daquele jeito mesmo. É uma expressão muito viva e sincera do jeito mineiro de ser. Tem comida, serenata, estudantes, cachoeiras e beatas, tudo misturado”.

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