BELO HORIZONTE (14/03/11) - A visita virtual ao Museu Casa Guimarães Rosa e à cidade onde nasceu o escritor mineiro será lançada nesta terça-feira (15). A ação é fruto de parceria entre aSecretaria de Estado de Cultura, por intermédio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, e a empresa Era Virtual. O evento de abertura será às 19h, no museu, localizado na rua Padre João, nº 744, em Cordisburgo, região Central do Estado. Para fazer a visitar virtual, basta entrar no site www.eravirtual.org.
Se já na poética roseana o sertão era sem tamanho, agora a casa onde o escritor nasceu, o quarto de sua avó, a venda de seu pai, Sr. Fulô, a estação de trem, a capela, enfim, toda Cordisburgo ficará do tamanho do mundo. Por meio da internet, o visitante pode, gratuitamente, entrar em Cordisburgo e no Museu. Durante o passeio virtual, o internauta irá caminhar pela casa onde nasceu Guimarães Rosa e será acompanhado pelos jovens do projeto Contadores de Histórias Miguilim, que passarão informações sobre a vida e a obra do autor, além de apreciar poéticas passagens de várias obras.
Como visitar
O Museu fica aberto, de terça a domingo, das 9h às 17h. O valor do ingresso é de R$ 2,00, sendo possível agendar visitas pelo telefone (31) 3715-1425. Alunos de escolas públicas (municipais e estaduais) são isentos de pagamento da taxa de visitação.
Para conhecer o Museu Casa Guimarães Rosa pela internet, basta acessar, gratuitamente, o site www.eravirtual.org.
O interessado pode, ainda, por meio do mesmo site, conhecer virtualmente outros museus mineiros e brasileiros. De Minas, ainda podem ser visitados o Museu Casa Guignard e o Museu do Oratório, em Ouro Preto, e a Casa Fiat de Cultura e o Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. Em breve, estarão disponíveis visitas ao Museu de Ciências Naturais da PUC Minas e Museu Histórico Abílio Barreto, também em Belo Horizonte.
Sobre o Museu
Inaugurado em 1974, o espaço é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG). Construída no final do século XIX e início do XX, a casa é destinada à moradia, com sala, quartos, cozinha e com um pequeno comércio em cômodo da frente.
Em 1986, o museu passou por ampla reforma, recebendo novo projeto museográfico. Uma das novidades foi a instalação de pequeno armazém, em alusão à antiga venda do pai de Guimarães Rosa, Florduardo Pinto Rosa, conhecida como a venda do Seu Fulô.
O acervo do Museu é composto por objetos de uso pessoal, doméstico e profissional de Guimarães Rosa. Além disso, há um conjunto de fotografias, edições nacionais e estrangeiras de obras e documentação textual – originais manuscritos e datilografados, com destaque para os originais do último livro do escritor, Tatameia, e para a correspondência que manteve com seu pai e também com um amigo, Pedro Barbosa. Tudo isso poderá ser visto pela internet.
Concebido pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, a missão do Museu Casa Guimarães Rosa é preservar, pesquisar e difundir a obra do poeta, desenvolvendo projetos de atuação na comunidade e no conjunto de bens culturais e naturais de Cordisburgo e cidades vizinhas. O projeto tem ainda parceria com a Associação de Amigos do Museu, que se envolve diretamente nas ações educativas.
O Museu desempenha papel de destaque na dinâmica cultural do Circuito Guimarães Rosa, formado pelos municípios de Araçaí, Curvelo, Inimutaba, Presidente Juscelino, Corinto, Morro da Garça, Felixlândia, Lassance, Várzea da Palma, Três Marias, Pirapora e Buritizeiro, região que foi percorrida por Rosa durante o ano de 1952.
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