Respostas fisiológicas, fenológicas e anatômicas de Sungonanthus elegans (Bong) Ruhland e Syngonanthus elegantulus Ruhland cultivadas sob dois níveis de radiação Diamantina, MG
Autora: Nunes, Silvia Cristina Paslauski
Syngonanthus elegantulus Ruhland (vargeira) e Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland (pé-de-ouro) são as sempre-vivas mais exploradas comercialmente na região de Diamantina. O extrativismo dessas constitui importante fonte de renda para muitas famílias do Vale do Jequitinhonha. As áreas de ocorrência dessas espécies vêm diminuindo drasticamente devido à excessiva pressão de coleta e o manejo com o fogo, que é ateado após as primeiras chuvas (set/out), sendo utilizado com freqüência visando o incremento na produção de inflorescências. Segundo os coletores no ano em que não se coloca o fogo, a produção de capítulos na safra subseqüente é reduzida. A interferência da cobertura vegetal na penetração da luz é um aspecto importante no manejo das espécies. No manejo das sempre-vivas, o fogo pode atuar eliminando o sombreamento causado por outras espécies que ocorrem associadas a elas e, portanto, alterar a penetração de luz, interferindo na germinação das sementes, desenvolvimento vegetativo e na produção de inflorescências. Informações sobre as respostas das plantas a condições distintas de luz são de grande importância para determinar seu potencial de produção e entender a sua capacidade competitiva sob diferentes condições de manejo. Objetivou-se estudar o comportamento fisiológico e anatômico de S. elegans e S.elegantulus cultivadas em vasos, sob dois níveis de radiação (pleno sol e sombrite 50%).
Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação Stricto Sensu em Produção Vegetal -Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Orientadora: Profa Dra. Maria Neudes Souza de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário