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No último sábado, 4, equipes do 4º Pelotão da 14ª Companhia de Polícia Militar de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário desencadearam uma operação em Diamantina para coibir maus-tratos contra animais e rinhas de galos. Durante patrulhamento, uma guarnição avistou diversos veículos em um sítio e decidiram verificar.
Fizeram levantamentos e apuraram que o local era ponto de briga de galos. Com um Mandado de Busca e Apreensão, entraram na propriedade, onde ocorria uma festa na casa principal. Na presença do proprietário do sítio – A.F.M.N. - e de várias pessoas, os policiais militares leram o documento e, depois, iniciaram uma busca.
MUTILADOS
Encontraram em um galpão 80 galos índios, aprisionados em espaços reduzidos com menos de um metro quadrado, contrariando a legislação vigente. As aves apresentavam mutilações, como depenagem de pernas e peitos, esporas cortadas, cristas seccionadas, olhos perfurados, cabeças feridas e bicos com pontas cortadas. As lesões são características de rinhas.
Foram apreendidos, ainda, materiais utilizados na prática de rinhas - biqueiras e protetores de esporas -, medicamentos utilizados para tratar animais após a briga e três arenas. Estavam dentro do galpão adaptado com iluminação especial, onde ocorriam as rinhas,
Um veterinário e professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM emitiu atestado ratificando as condições de maus-tratos das aves. A UFVJM ficou como depositária fiel dos animais.
Como A.F.M.N. não quis acompanhar os trabalhos, foram acionadas testemunhas, que constam da ocorrência. Devido a recusa do proprietário, houve necessidade de romper cadeados para se ter acesso às arenas.
Por contrariar a Lei dos Crimes Ambientais - Lei Federal 9605/1998, A.F.M.N. recebeu voz de prisão em flagrante por maus-tratos a animais. Ele foi conduzido para a delegacia de Diamantina, juntamente com os materiais aprendidos. (Alexandre França)
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