Fonte: Revista Exame (clique aqui)
Quando apenas a nota dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) entra em cena, universidades brasileiras desconhecidas do grande público sobem para as melhores colocações. É o que revela levantamento feito pelo economista Claudio de Moura Castro, Aldo Giuntini e Luciana Lima com base nos dados do Ministério da Educação (MEC).
Para se ter uma ideia, a Faculdade Arquidiocesana de Mariana, em Minas Gerais, é a instituição campeã de acordo com novo ranking presente no artigo “Avaliação no ensino superior: acertos e derrapagens”.
Diferentemente do MEC que avalia a qualidade através do Índice Geral de Cursos (IGC), entre outros critérios, como a a opinião dos alunos sobre a faculdade, o estudo coordenado pelo economista Claudio de Moura Castro chega a um ranking em que o desempenho na sala de aula – as notas do ENADE- é o principal critério.
Para chegar aos 100 nomes que compõem a lista, Castro e equipe calcularam a média aritmética de notas de estudantes de uma mesma instituição.
Como os dados utilizados para a análise foram as notas do ENADE, parte do Sistema Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) do MEC de 2008, que dependendo da área de conhecimento só acontece uma vez a cada quatro anos, o ranking não inclui as 2.377 unidades de ensino superior do país (número de 2010). Apenas 1.682 participam da pesquisa.
Curiosamente, 65% das melhores instituições, segundo esse critério, são privadas. Detalhe, muitas são afastadas dos grandes centros. Por outro lado, entre as 100 piores, a participação de faculdades públicas é bem menor.
Para Castro, que coordenou o estudo, o estudante deve buscar uma instituição que esteja bem posicionada em rankings, mas este não deve ser o único critério. “Um indicador muito importante é a nota do ENADE do curso, é decisivo na hora da escolha”, explica.
Clique aqui e confira as 100 melhores e piores instituiçõesde acordo com o estudo.
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